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História Tracing Destinies (hiatus) - VIII


Escrita por: DarthVenusBae

Capítulo 8 - VIII


Fanfic / Fanfiction Tracing Destinies (hiatus) - VIII

Cheguei em casa, e Kate não estava ainda bem, nao estou com cabeça, me direcionei para o meu quarto e joguei minha mochila em cima da cama, tomei um banho e vesti uma roupa confortável, comecei a mexer no meu celular e vi as mensagens de Tony visualizadas mas não respondidas, preferi não responder mesmo, ate bloqueei o numero para que ele nao me atormentasse, coloquei "Paradise-coldplay" e comecei a e lembrar de hoje a tarde, eu nunca imaginei perder a minha virgindade com quem eu não conhecia, eu não sabia direito como me sentir, caralho eu perdi a minha virgindade com um desconhecido! Isso foi errado, eu não deveria ter feito isso, eu deveria ter negado, e oferecido dinheiro, como eu fui burra!
-Alycia? -Ambre disse tirando um dos meus fones.
-Sim…
-Porque você demorou?
-O idiota me deu um cano, ai eu passei no orfanato -Menti pra ela, pois não queria que ela me julgasse por eu ter me entregado para alguem que eu nem sei quem é direito.
-Hum, você pode me responder uma coisa?
-Claro.
-Porque você chamou a mamãe pelo nome?
-Por que ela é sua mãe, eu não quero sentir que minha mae de verdade esta morta, não quero por a sua mae no lugar. -Tentei falar menos grossa o possível.
-Sua mae de verdade? Aquela que ia te obrigar a se prostituir? Aquela que te batia? -Ela falou grossa.
-Ela pode ter feito isso, mas ela nunca deixou de ser minha mãe, não quero que a SUA mae se passe pela minha.
-Ela nunca quis se passar pela aquela prostituta, ela nunca iria me obrigar a me prostituir -Ela cuspia as palavras. -Pra depois eu virar uma drogada que transa por 10 dólares, só pra comprar maconha, mas gracas a sua nova mae você não é assim.
-Quer dizer que você acha mesmo que eu não iria ter cabeça pra ir embora daquele lugar? Você acha que eu sou burra? -Eu dizia quase chorando- Eu agradeço a sua mae por ter cuidado de mim, mas não é o sangue dela que corre pelas minhas veias, agora sai do meu quarto! -Eu gritava, e ela saiu.
Eu não sabia oque estava acontecendo comigo, mas eu sabia que não podia chamar Kate de mae, a minha mae de verdade esta se esforçando pra e ver, pra se redimir, eu chorava sem parar, oque Ambre falou me fez sentir mal toda vez que pensava em Mary eu me sentia mal, eu sei que ela daquele jeito por causa das drogas, ela era muito nova quando me teve, era muita responsabilidade para uma garota de 17 anos. Sai do prédio sem avisar Ambre, comecei a andar pelas ruas até chegar a um parquinho, me sentei em dos bancos comecei a observar as crianças brincando no escorrega, e outras brincando de pega pega, aquilo me fazia sentir se bem.
- Você de novo? -David interrompeu meus pensamentos. -Tava chorando?
-Ah, oi…-falei enxugando meus olhos.- Não, foi só um cisco.
-Por que vc estava chorando?
-Saudades da minha mãe… Mas eu não quero falar sobre isso.- Eu disse e ele olhou o parque.
-Hum… Bom então vamos mudar de assunto, oque pensa em estudar?
- Pedagogia.
-Porque?
-Eu amo crianças, e bom ve-las sorrindo é uma dádiva, é como se eu tivesse ganhado na loteria, mas eu nunca perguntei… Oque vc faz?
- Sou distribuidor, eu tenho muitos caminhões. -Ele disse simples.
-E distribui que tipo de coisas?
-Muitas coisas.
-Interessante, e onde você esta morando aqui?
-Bom, eu na verdade continuo morando em Kentucky, só vim aqui pra fechar alguns negócios.
-Nossa, ser distribuidor deve ser cansativo.
-Muito. -Ele riu.
Eu e o senhor  conversamos por um bom tempo, ate que ele teve que ir embora, e eu não estava com a minima vontade de voltar pra casa, eu sei que eu estou de castigo, mas eu sou certinha demais quebrar as regras as vezes era bom, continuei a andar pelas ruas e comprei um cachorro quente e sentei na frente do carrinho de cachorro quente e comecei a conversar com a senhora que fazia os lanches, ela era muito simpática, mas a minha alegria acabou quando do nada Justin apareceu, se isso acontecer mais uma vez eu vou achar que ele é um demônio.
- Você aqui? -Perguntei supresa.
- Que foi? Só você pode comprar cachorro quente?- Ele falou grosseiramente igual sempre, então ele sentou do meu lado pra esperar os lanches. - Já são dez da noite, não ta tarde pra criança ta na rua?
-Que que você ta fazendo acordado? -Ironizei, e ele virou a cara e eu sorri.
- Vamos -Ele disse pegando o lanche
-Que? -Eu disse assustada.
- Não vou deixar você Madrugar na rua, vou te levar pra casa. -Ele disse mandão como sempre.
-Não vou ir pra minha casa.
-Pra onde vc vai?
-Dormir na rua é uma opção. -Eu disse e ele me olhou com uma cara de "que filha da puta?"
-Alycia entra no carro agora!
-Não vou pra lugar nenhum com você babaca! -Ele me puxou rigidamente pelo braço. A mulher da barraquinha olhou assustada para Justin.
-Você vai sim, eu to mandando. -Comecei a suar frio, o olhar dele me dava medo, então fiz oque ele pediu.
-Pra onde voce vai me levar?
-Pra sua casa. -Ele disse seco.
-Eu não quero ir pra lá, se você me forçar a ir eu me jogo pela janela do meu quarto.
-Va em frente, eu nao vou impedir -ele disse, e eu o olhava brava- Porque voce nao quer ir pra sua casa?
-Não te interessa!
-Não mesmo -Ele disse seco e mudando de rota.
-Pra onde é que você está me levando?
-Não te interessa! -Ele disse imitando minha voz, e eu ri discretamente.
-Okay, eu briguei com a Ambre e provavelmente iria brigar com a Kate.
-E porque vocês brigaram?
-Kate é minha mae adotiva, a minha mae mesmo esta em Kentucky tentando se consertar, ela era usuária de drogas e estava enlouquecendo a ponto de mandar me prostituir, ai eu fugi de casa e fui para a casa da Ambre, a mae dela me adotou, mas eu não me encaixo lá sabe? Me sinto desabilitada. -Eu falava enquanto ele dirigia.
-Ainda não entendi o porque eu você não quer ir para sua casa.
-É que eu liguei pra minha mãe, na verdade pra boate que ela trabalha ha uns dois dias, e eu descobri que ela se internou em uma clinica de reabilitação, por mim, e decidi que ano que vem irei visita-la -Eu dizia sorrindo- Mas Ambre não entendeu, ela acha que eu to agindo errado, oque você acha?
-Que você esta certa, e cada um com seus problemas, alias é você quem quer ve-la. -Ele falou e eu sorri, pois ele tinha completa razão.
Ele continuou a dirigir e colocou uma música do Tyga, e começou a cantar e eu a rir.
-Oque foi? Não gosta de rap?- Ele dizia sorrindo, aquele sorriso estava acabando comigo.
-Não, quer dizer sim… É que você cantando…
-Eu canto mal?
-Não, sua voz é linda. -Eu disse e ele sorriu.
Passou alguns minutos e chegamos até uma casa enorme e branca, me engano quando chamo de casa, aquilo era uma big Mansão.
-É a sua casa? -Eu disse com a boca aberta, e ele riu com o meu deslumbre quanto a casa, ele segurou minha mao me guiando até a porta e logo me levou para a sala, onde estava Chaz e mais dois garotos que eu não sabia o nome.


Notas Finais


Wow, i ts lovely


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