História Tracings Destinations - 1° Capítulo: Melâncolia

   Massachusetts, Estados Unidos
Às: 09:38 da manhã
   Narrador Point Of View:
     
      Ele andava apressado pelos corredores luxuosos e bem limpos do Castelo,onde durante toda sua vida estivera feliz agora se encontrava triste, pois havia recebido o pior comunicado em todos estes anos. Seu pai seu querido pai agora estava morto prestar a ser preparado para o velório.
    
      - Senhor, Senhor!!! - Chamava afoito um dos criados do príncipe Justin, praticamente correndo atrás do mesmo que se encontra dando passadas largar e muito rápidas. Logo que o mesmo parou seu criado sem fôlego, meteu-se a falar. - Vossa majestade, o seu irmão príncipe Jaxon está a sua espero nos aposentos reais da Rainha... - Antes que o mesmo pudesse terminar de falar foi interrompido pelo príncipe Justin.
    
      - Apenas isto é o que tens a me dizer? - perguntava incrédulo e indignado - Me desculpa Afreldo, com todos estes acontecimentos eu tenho me encontrado com os ânimos a flor da pele, meu caro! - Logo tratou de se desculpar por sua falta de educação.
    
      - Não se preocupe meu Senhor, eu lhe entendo perfeitamente, vossa majestade. - Falou já se afastando, do Príncipe.
     
      Com o recado entregue o príncipe se direcionou a parte leste do Castelo, onde por fim encontraria a mãe sua irmã e Jaxon. Para que pudessem desfrutar do luto pela morte de seu amado e respeitado pai.
     
      Pensava ele - "o que há para desfrutar do luto?" - Neste momento ele sinceramente desejava que seu pai não fosse Rei e desejava muito menos que o mesmo tivesse sido assassinado por inimigos que por mais que fossem conhecidos, permaneciam agora no escuro que é o anonimato.
     
     O atual Príncipe Justin, finalmente chegou aos aposentos da mãe, onde encontrou a mesma aos prantos ensima do corpo gélido do pai. Olhando a sua volta e percebeu que sei irmão Príncipe Jaxon abraçava firme a irmã que aparentemente não tinha consolo que a fizesse sessar o pranto.

     Ele por sua vez novamente se sentiu deveras melancólico e triste, encontrava-se o pobre e imaturo Príncipe, numa imensidão marítima de sentimentos até então desconhecidos mas que o fez não querer sentí-los nunca mais em sua vida. Porém mesmo assim desde que descobrirá através do comunicado de um criado que o pai havia sido assassinado enquanto cassava. Pensou Justin - " era uma hábito cultivado por meu pai a muito e muitos anos!" - Mesmo sabendo que o pai morrerá jovem e de uma forma inimaginável, ele o filho tão amado do Rei não havia derrubado nem uma lágrima sequer.  Não porque não amava o pai, sim o amava mais que a sí próprio mesmo sendo o egocêntrico que era, ele se importava demais com o pai agora morto. Em todo este martírio mental, que estava Justin queria poder chorar pela morte do pai, desejava sentir como sua mãe e irmã, mas nada o fez. Ficou aí parado perto a porta.

     Por fim notando que esteve parado tempo demais, andou até a mãe, vendo que a mesma estava com os olhos vermelhos pelo choro e com uma aparência muito mais velha do que de fato era. Sem saber bem o que falar ele exasperado por toda aquela situação passou as mãos pelo cabelo bagunçando-o. Se aproximou mais da Rainha que estava visivelmente abalada. No mais profundo de sua mente, tinha para sí próprio um mantra de que tudo ficaria, bem.

    - Mãe! - Chamou a atenção da mesma que não parará nem um segundo se quer de olhar para o marido morto.

     - Oh, Justin meu filho... - Vendo Justin que a mãe não tinha condições de falar aproximou-se dela para lhe dar uma abraço forte e tentar consolá-la. - Venham os dois aqui! - Disse a Jaxon e Jazmym que até então estavam afastados da mãe.

     - Mamãe,... Oh mamãe,... - Chorava mais que falava a pequena menina que entendia tão pouco, quanto os irmão daquela dor que dilacerava os corações dos quatro.

     - Calma, fique calma Jazmym! - Exclamou Jaxon, percebendo que Justin não falaria nada.

     O diálogo foi praticamente inexistenge, assim como os pensamentos entre os que desfrutaram o luto pela morte precosse do Rei. Mas com o filho mais velho era totalmente diferente queria o quanto antes sair daquele local onde se encontrava. Sua mente era um furacão dos mais agitados ele não parava nem um segundo se quer para prestar a homengem para o pai, tinha por obrigação de filho prestar o desfruto do luto,mas não conseguia fazê-lo de forma alguma. Então resolveu perguntar enfim a mãe:

     - Mãe, desculpe-me por interrompe-lá mas,quando será o velório? - Ele a olho com um misto de dúvida, por qual seria sua resposta. A mesma lhe direcionou um olhar calmo e com muita tristeza.

     -  Nós entregaremos o corpo de teu pai às 14:00 horas da tarde! - Justin olhou a mãe,e chegou a conclusao de que nunca tinha a visto daquela forma.

      - Eu posso me retirar mãe?... - Demorou alguns segundos para pensar em algo, bem aceitável para se dizer. - É-e-eu estou cansado, posso? - Mais uma vez retornou o olhar a mãe, porém agora com muita esperança de que ela o deixasse, sair do seus aposentos.

     - Claro, vá! - Houve uma breve pausa até que ela rertornasse a falar. - Justin eu sei,bque é tão difícil pra você, quanto é pra nós... - Pausou novamente,be gesticulou apontando para Jaxon e Jazmym que estavam ao seu lado sentados na beira da cama junto a ela. Ele pode perceber que a mãe respirou fundo e retornou a falar - Filho, eu te amo assim como eu sei que você ama muito teu pai. Não se culpe por não estar desfrutando do luto como nós, todos temos diferenças e você é deveras melancólico e triste como seu amado pai, mas sempre faz de tudo para esconder seus sentimentos, não o culpo por isso!! Eu te dou minha bênção, desfrute do teu luto na solidão dos teus pensamentos. - Após escutar as palavras sábias da mãe, ele pode se sentir um pouco melhor vendo que sabiam que ele sofria de sua forma pela morte dos pai.

     Ele então se aproximou da mãe lhe deu um beijo amado e casto na testa dela, que o retribui em um sorriso lindo, mais muito triste. Se direcionou a irmã cassula que estava envolta no abraço aconchegante de Jacob, repetiu o resto e percebeu que até o irmão chorava e lamentava na forma de soluços a morte do Rei.
  
    Sentiu-se aliviado por sair do quarto da mãe. Foi rápido em chegar ao seus aposentos, jogou-de na cama macia e confortável.

     Estava meltalmente esgotado e cançado, tentou dormir... Notando depois de alguns segundos que o sono não o encontrava levantou-se e foi ao quarto de banho tocou a campainha e esperou até que uma criada aparece para preparar seu banho. Depois de alguns minutos escutou batidas a porta e três criadas vestidas iguais com vestidos em tons marrom variando de claro pra escuro,depois de observa-las ele permitiu que as mesma entrassem em seu quarto. Mais rápido do que ele esperava elas saíram do quarto de banho e anunciaram que estava tudo pronto, ele foi até lá.

                         [...]

     O Príncipe Justin escutou batidas incessantes a sua porta, mentalmente desejou que a pessoa morresse logo então como um flash, suas memórias de todo o dia retornarão. Levantou-se pegou o roupão vermelho com o símbolo da nobreza e vestiu-o, foi até a porta destrancando a mesma e em seguida abriu. Se surpreendeu com quem era e permitiu que o último ser na Terra  com quem queria se encontrar tivesse interrompido seu descanso. Ele permitiu que ela adentrasse seu quarto e com mais cuidado que o necessário encostou a porta.

     - Está idêntico! - Ela fitou ele e chegou a conclusão, de que seu comentário havia o deixado confuso e tratou logo de se esclarecer. - Digo os seus aposentos Príncipe. Estam da mesma forma como da última vez em que estive aqui! - O Príncipe não esboçou ou se quer mostrou que estava confortável com a presença dela. Por sua vez, com muita  presssa disse:

      - Sua presença não me agrada, Taylor! - As últimas palavras saíram de seus lábios ásperas e com muita repulsa, o sentimento provocado pela mulher a sua frente era tão forte que Justin, em momento algum lembrará na vida já tê-lo sentido. A mesma estava provocando nele os piores sentimentos que uma pessoa pode sentir. Taylor por sua vez fez-se de desentendida e comentou para ele:

      - Vossa majestade eu vim lhe entregar um recado da Rainha sua mãe! Mas como não me deseja aqui e minha presença não lhe e boa, lamento muito. Posso com sua licença me retirar? - Pergunta provocando em Justin uma raiva controlada.

     - O que tu tens a me falar criatura? - Pergunta já impaciente. Observando que a mesma não lhe deu resposta, passa as mãos pelo cabelo e fala logo em seguida: - Pelo amor de todos os Santos, abra esta boca sua imunda. O QUE TENS A ME DIZER SEJA O QUE FOR ME DIGA LOGO?! - O tom da voz dele se eleva, o que faz a jovem a sua frente sobressaltar-se. Ela balança as mãos em um pedido de calma, mexe os lábios algumas vezes sem que qualquer resquício de som saia dos mesmos.

     - Perdoe-me Vossa majestade, eu não queria estressá-lo. Apenas vim lhe prestar os meus sentimentos. -  o olhar que é lançado a jovem senhorita pelo Príncipe, rapidamente faz com que ela faça uma breve reverência e dirija-se até a saída. Porém a mão grande e forte de Justin em seu ante-braço direito faz com que ela pare instantaneamente.

       - Meu nervosismo não é por sua causa. Agora saía do meu quarto imediatamente já que, posso concluir que tu não tens nada a me dizer de suma importância. SAÍA! - Antes que a porta se feche novamente, Jaxon passa por ela. Ele lança um olhar reprovador ao irmão mais velho.

      - Justin irmão,temos que nos reunir na Catedral. Vista-se que eu te espero. - Comunica e se direciona para fora dos aposentos do mais velho.