História Traficada - Foi eu com muito prazer

- PARECE QUE NA HORA DE FUDER COM MEU NAMORADO VOCÊS NÃO FICAVAM DE BOCA FECHADA E AGORA  TÃO QUIETAS!-Disse ela de bom e alto som me deixando ainda mais tensa- Ele me falou que foi no bordel mas não viu a cara dela.

- Cara é impossível que uma de nós tenha tranzado com ele Clair, afinal para que ele iria se vocês estão juntos? - disse Bruna encostando em seu ombro com cara de dúvida. 

- Nós havíamos brigado desde a festa onte a garota o beijou e ele pediu um tempo... - Ela disse cabisbaixa.  Mas logo levantou o olhar e apontou para cada uma de nós. 

- Eu quero que vocês abram a boca se não eu conto ao Leon sobre o segredinho de cada uma de vocês - Ela disse e todas arregalaram os olhos.

- Vo... Você... Não pode fazer isso. ..- disse Bruna suplicante. 

- Posso e farei. - Disse ela sorridente. - LEO...

-FUI EU- Eu disse cortando- a.

Ela me olhou incrédula e esticou a mão acertando a minha cara.

- SUA PUTA ESCROTA! - disse ela apontando para mim - EU TENTEI TE AJUDAR E TU FODE COM O MEU NAMORADO?? VAI PRO CARALHO VADIA IMUNDA. PERCEBI O POR QUE SEUS PAIS NÃO PERSISTIRAM MAIS NUMA VAGABUNDA QUE NEM VOCÊ.

- A CULPA NÃO É MINHA SE VOCÊ NÃO SATISFAZ SEU NAMORADO. E PELO QUE EU SAIBA VOCÊ NÃO SÓ O TRAI NO BORDEL MAS COM O LEON, PARABÉNS VOCÊ É UMA CÍNICA. ELE FEZ BEM EM TER ME COMIDO... E OLHA QUE ME COMEU MARAVILHOSAMENTE BEM.  - Eu digo em lágrimas - EU POSSO NÃO TER PAIS MAS EU NÃO SOU UMA PUTA QUE DÁ PARA QUEM TE VENDE TODAS AS NOITES. E ALÉM DO SEU NAMORADO TER ME COMIDO FOI EU O MOTIVo DA BRIGA DE VOCÊS! VOCÊ VAI SE ARREPENDER CLAIRE!

Digo entre lagrimas e corro para fora de casa indo em direção a uma praça a 3 quadras dali.

Chego e a praça está vazia pelo tempo fechado alertando uma possível chuva. Me sento num banco ali e me prendo as pernas voltando a o choro.

As palavras dela ficavam como um disco repetitivo na minha cabeça " Percebi por que seus pais não persistiram mais numa vagabunda que nem você". Como ela sabe?  Será que é verdade? 

Ouço um ruído do banco alertando que alguém sentou.

- Está tudo bem?- Disse o dono da voz calma e estranhamente famíliar. - Ella não é?  Me chamo...

- Guilherme - digo cortando-o e levantando o olhar.

- Dia ruim?- Ele pergunta.

-Vida ruim- respondo mantendo meu olhar ao nada.

- Ella... eu sei que foi você que me beijou naquela festa- Ele disse pondo uma de suas mãos em meu ombro. - Eu briguei com Claire por isso e depois a trai num bordel por uma garota virgem que provavelmente depois de mim tranzou com mais 20... O ponto onde quero chegar é que eu tenho um sentimento forte por você e mal sei o motivo. -Ele disse olhando fixamente nos meus olhos.

- Desculpa por eu ter te beijado. - foi a única coisa que consegui falar.

- Não se desculpe...  Foi esse beijou que despertou o que Claire nunca despertou. E eu senti o mesmo pela garota do bordel e... e os... os seus olh... - o beijei, sim. O único modo que me veio a mente para calar a boca dele, e no começo ele não correspondeu pelo susto mas depois suas mãos já passeavam por todo o meu corpo tendo uma transferência de um beijo calmo a um quente. 

O beijo dele era calmo e por milésimos segundos o Guilherme,  o meu Guilherme me veio a mente. O soltei e somente o que saiu foi desculpas e me levantei para sair tendo uma mão a segurar meu pulso.

-Não vá... Hoje está sendo um dia péssimo para mim.- Ele disse se levantando. Eu só vi um jeito dele não descobrir quem sou, o jeito que eu não gosto. 

- Gui... vai na minha casa, no quarto de Claire. Vai nela e... e pede desculpas e fala que quer voltar e que a ama. Acredite você vai ser mais feliz com ela.- eu disse largando sua mão e andando para o outro lado da praça. 

Eu sentia algo por Guilherme que eu não podia continuar, eu tinha um plano em mente que era destruir Claire e Leon. E o fato de ele ter me lembrado o Guilherme me intriga.

Olho para os prédios a minha frente e consigo ver um mural escrito " Detetive particular" e pensei, por que não? 

Fui em direção ao prédio e ao entrar uma recepcionista nada agradável me envia para a sala de um homem com aproximadamente 57 anos com acara de sério. 

- Então jovem o que quer?- disse ele sem tirar os olhos do papel. 

- Preciso que ache 2 pessoas para  mim.- Digo séria e quanto ele abre um sorriso idiota para mim

- Olha criança, saiba que vai custar car...- o corto jogando metade do bolo de dinheiro em sua mesa.

- Quer mais alguma coisa? - digo com um ar de vitoriosa. 

- os dados da pessoa, última aparição e família.  - Ele diz mais centrado pegando uma folha em branco para anotar.

- O nome do garoto é Guilherme  Donsvy, adotado por Calissa Donsvy de sá numa igreja dos EUA e a outra é Juliana Brownery Valentim, Eles eram do Canadá na parte pobre de uma vila da dona Cármen de lima sá vinda do Brasil. Essas são as únicas coisas que tenho, não tenho fotos nem nada.- Digo cabisbaixa e ele sorri 

- Já está ótimo,  tome o meu cartão e me chame quando der... Seu nome?- ele disse me entregando um cartão e eu pego.

- Me chame de Melissa - Disse rápido,  ele não podia saber meu nome real. Ninguém podia saber do que estou fazendo.

Saio de lá satisfeita.

Lista de metas mental.

• Me vingar de Claire

•Tirar dela tudo que ela ama.

• Fazer Leon ficar na minha mão

• Ser a que mais lucra do bordel e fazer-lo depender de mim.

• Achar minha mãe e Guilherme

• Contratar um detetive✔

• Resolver minha vida.

Muito feio eu querer fuder a vida deles? Nãooo óbvio que não. 

Saio de lá andando em direção a minha casa. Estranho chamar esse lugar de casa.

Entro já vendo o casal que vou destruir.  Aproveita bem Claire pois o inferno acabou de chegar e eu... sou o próprio diabo em busca de vingança.