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História Traga-me para a luz - Escuridão se aproxima.


Escrita por: BunnyStark

Notas do Autor


Hello! Já peço desculpas pela demora. Tive vários problemas e um bloqueio.
Quero agradecer os favoritos, os comentários que venho recebido nessa e nas minhas outras fics. Obrigado de todo meu coração.

Erros e duvidas/opiniões, estou nos comentários.
Sem mais delongas. E se preparem para fortes e tensos capítulos.
Enjoy!

Capítulo 10 - Escuridão se aproxima.


Fanfic / Fanfiction Traga-me para a luz - Escuridão se aproxima.

Eu sentia que estava desabando. E tentava colher os meus pedaços no chão, a escuridão me engolia em todos os sentidos da minha vida. Me encolhi ainda mais debaixo dos cobertores, Ares choramingou ao meu lado parecendo compartilhar do meu estado de espirito. Por que, as coisas eram tão dolorosas e difíceis para mim... Desde, sempre?

Eu tinha que achar força dentro de mim. Toda a força que me fez caminhar mesmo sem poder ver por todos esses anos. Deixaria um coração partido me parar? Afinal, pessoas eram magoadas e abandonadas por seus pares o tempo todos e elas não morriam. Engoli em seco, me enrolando como uma bola. Tentando em vão, me proteger da dor.

Você vai conseguir, Amber. Lembrei a mim, derramando algumas lágrimas.

Fique firme. A vida é assim. Continuei, tentando me animar.

Suspirei, pensando em estar com Bucky. Em como ele me envolveria em seus braços, me tranquilizando. Ou como, ele acariciaria meu rosto e toda a dor sumiria nas pontas de seus dedos. Tinha plena consciência que ele havia indo embora para me proteger e isso só me deixa ainda mais louca, comigo e com ele.

Porque, eu tinha certeza que ele estava apaixonado por mim.

E que as nossas vidas é que eram loucas demais. E amar, ficar juntos era luxo que não nós era permitido. Voltei, desabando na cama. Fechando os olhos, querendo entrar em um realidade que eu era feliz e completa. E tinha Bucky ao meu lado.

Minha família tentava me tirar da escuridão que minha alma pela primeira vez, compartilhava de meus olhos.

 

5 meses. 

 

5 malditos meses! 

 

Ele tinha partido à 5 meses. E eu ainda sangrava. Saudade, dor e necessidade. De sentir seu perfume, ouvir sua voz. Sinceramente, minha memória não lhe fazia justiça. Todos os dias, eu recolhia os meus pedaços. Todos os dias, eu gritava seu nome. Mas, ninguém me ouvia. Ninguém! Eu quase não saía de casa, ficava lendo meus livros, cantando e procurando uma saída da minha dor. Quem sabe eu deveria buscar algo, um curso... Uma distração da minha vida. 

- Amber, meu anjo. A voz de minha mãe soou. Ela era o único consolo que me foi dado, o único que eu queria e merecia. Minha rotina nesse momento era assim, entre a cama, a TV e alguns livros. E meus pais implorando para que eu saísse desse estado. Meu pai passou a odiar Bucky, uma reação natural, creio eu. Minha mãe tentava entender, mas eu sentia seus sentimentos negativos para com ele.

E estava tudo bem. Ele viam apenas o meu lado, minha versão e minha dor. Ela não viam o gesto altruísta de Bucky, mas quando a dor de estar sem ele via até mim. Até eu, não conseguia ver também.

- Mamãe. Chamei, tranquila. Eu sabia que a minha inércia perante a vida a preocupava. Suspirei, chateada. Eu não queria preocupá-la assim. Não mesmo!

- Mãe. Eu sinto muito pelo o que tenho feito! Juro que eu queria ser forte. Mas, prometo que irei melhorar. Disse, minhas lágrimas descendo. Ela me abraçou, acariciando meus cabelos.

- Está tudo bem, meu amor. Tudo vai ficar bem. Essa foi sua primeira desilusão, bebê. É perfeitamente normal ficar assim. Acredite! Eu já passei por isso. Queria que você não passasse... Mas, não é algo que eu possa evitar. Você vai superar, meu anjo. E se esse rapaz não viu o quanto você é maravilhosa. Pena para ele! Disse, me abraçando. Não, a pena sempre seria minha.

 

No dia seguinte, eu havia me levantado e indo ao jardim. Eu queria voltar ao antes, queria juntar todos os meus pedaços e ser uma mulher melhor, ser uma filha melhor. Senti o calor do sol penetrar em minha pele. Ares pular em meu colo, buscando conforto. Me fazendo sorrir, com seu carinho.

- Mamãe, tem negligenciado você. Sinto muito! Mas, eu vou melhorar. Disse, acariciando seu pelo. – Vou procurar um psicólogo, vou voltar à ativa. Chega de drama! Eu vou seguir em frente. Sem Bu... Disse, e me parei. Desde que ele foi embora, eu não tinha pronunciado seu nome em voz alta. Tinha medo de me despedaçar se assim o fizesse.

2 meses depois.              

Eu havia voltado. Minhas caminhadas diárias com Ares, minhas idas ao psicólogo, minha alta estima estava alta, minha família estava bem. Ainda não falava sobre Bucky, evitando a todo custo pensar nele. Aos poucos, minha vida voltada ao eixo. Mas, a ferida continuava ali. Me fazendo sangrar todo maldito dia.

Havia dias que eu poderia sentir sua presença. Como, se ele me vigiasse de longe. Será que ele sentia minha falta?

Amber, não se torture mais. Me lembrei, caminhando por entre as ruas. Indo à biblioteca de Washington. Não tinha voltado ao museu, nem pretendia na verdade. Queria esquecer, queria afastar. Não sentia raiva dele, só que não conseguia encontrar o meio termo.

Eu precisava de distância. De esquecimento.

Depois, de ter ficado algumas horas na biblioteca. Cheguei em casa com Ares, em meu encalço. Assim que meus pés estavam dentro de casa, o telefone toca. O peguei em minhas mãos.

- Alô. Disse, incerta. Ninguém respondeu! – Alô. Pedi, outra vez. A respiração profunda e sombria surgiu pelo telefone, me assombrando. Me fazendo desligar o telefone com força, imediatamente. Choraminguei com medo, me aproximando de Ares. O percebendo, se achegar a mim.

Senti um arrepio correr por meu corpo. Como, um mau presságio.

Não podia ser Bucky. Bucky não me assustaria, ele gostaria que eu me sentisse mais segura o possível. O desejei ao meu lado, seja como Bucky ou soldado. Nenhum dos dois deixaria que qualquer coisa no mundo, me machucasse. Disso eu tinha certeza. Uma das únicas que eu tinha na verdade.

- MÃE! Gritei, chamando. Ouvi o barulho da escada, passos apressados me fazendo respirar aliviada.

- O que foi, anjinho? Quem era no telefone? Questionou, segurando minhas mãos.

- Era engano. A tranquilizei, me lembrando da respiração no telefone. – Mãe, me prometa que tomara cuidado. Pedi, urgente. Não suportaria se algo os acontecesse. Que acontecesse comigo, mas jamais com eles.

- Eu sempre tomo cuidado, anjinho. Garantiu-me, mas eu não estava tranquila. 

 

***

 

 

 

Não houveram mais ligações. Mas, isso não me deixou mais tranquila. Estava paranoica, na verdade. Saia bem menos, com Ares. Sempre me preocupava com meus pais e comecei a ter pesadelos. A paz parecia cada vez mais distante para mim.

Como um sonho. Que não posso tocar. Gemi, ao acordar suando e ofegante. Eu estava com medo, quando o que mais queria era ser livre. Decidi andar com Ares, naquele dia. Um volta curta perto da rua, ir até o parque. Ou no mercado, em qualquer lugar.

Vesti um vestido simples, curto e florido. Prendi meu cabelo em um coque e andei calmamente pelas ruas, aspirando o ar puro da manhã.

Tudo ficaria bem. Pensei, sorrindo.

Ares rosnou. Um rosnado de aviso. Uma freada brusca.

Meu coração batia tão rápido e meus olhos estavam cobertos de água. Me abracei, pensando que seria somente um acidente ou alguém que estava rápido demais. Braços fortes me cercaram, gritei... Gritei o mais alto que pude. Ares rosnou e senti seu pelo passar por mim, ares estava avançando em alguém.

Ouvi o destravar da arma. Empurrei o meu atacante com toda força que tinha e soltei Ares.

Ninguém o machucaria.

- Corre, Ares. Gritei, a ordem. Ouvindo seus passos rápidos e grunhidos agoniados para longe.

- Cachorro esperto. Mais do que você, pelo visto. Disse uma voz maldosa, enquanto senti um impacto em meu rosto, apagando imediatamente.

 


Notas Finais


Problemas e sofrimento á vista.

Até mais e Bucky ama vocês.


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