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História Traga-me para a luz - Apaixonado pela luz.


Escrita por: BunnyStark

Notas do Autor


Olá, meus amores. Queria pedir desculpas pela demora em atualizar. Bem, é que estou lendo e revisando minhas fic. Inclusive, está aqui. Corrigindo uns errinhos que deixo passar na hora da pressa e afins.

Quero agradecer pelos maravilhosos comentários que vocês fizeram no ultimo capitulo. Sempre fofas! E me apoiam imensamente. Sempre fico surpresa com a aceitação dela. E obrigado pelo carinho e apoio. Vocês são leitoras incríveis!
Queria agradecer a quem favoritou também. E sejam muito bem vindas, leitoras novas.

Erros e duvidas, estou nos comentários.
Sem mais delongas. E espero que gostem!
Enjoy!!

Capítulo 5 - Apaixonado pela luz.


Fanfic / Fanfiction Traga-me para a luz - Apaixonado pela luz.

JAMES BUCHANAN BARNES (BUCKY)

 

 

Amber me enlouquecia.

E nunca em minhas décadas de vida, senti isso por alguém. E eu ficava fascinado, pelos seus olhos ambares, por sua boca e por seu perfume. Para mim, Amber é perfeita. Tudo nela me chamava, como um armadilha feita especialmente para mim. Meus sentimentos por ela eram tantos, tanto carinho, tanta possessividade, tanto afeto. Cercados por sua pureza e inocência.

Mas, eu precisava me afastar. Ir para longe. Eu havia voltado para Washington a uma semana e isso era tempo demais para uma pessoa como eu. Eu tinha governo, a hidra e Steve. Steve era a menor das minhas preocupações no momento. Sei que ele jamais faria mal a mim ou a Amber. O governo faria dezenas de questionários a Amber e quem sabe a liberaria depois. Mas, eu não poderia confiar. Já a Hidra sempre é e sempre seria a minha maior preocupação.

Não só por mim, agora. Mas, por Amber também.

E por isso, eu tinha decidido partir. Eu me encontraria com Amber e me despediria. Por mais que eu quisesse ficar com ela, tê-la em meus braços. Cuidar dela, como eu faria se estivéssemos nos anos 40. Porém, não estávamos nos anos 40. E não era mais o Sargento James Barnes, ele tinha morrido á muito tempo.

Eu sou uma sombra e um assassino. Um monstro que fazia garotas, como Amber temerem. Me preparei, colocando minha melhor roupa que não era lá essas coisas. E saí para busca-la.

Quando cheguei em seu apartamento, eu estava nervoso como jamais estive. Até que ela abrisse a porta linda em seu vestido vinho. Contive minha expressão para que não ficasse babando feito um idiota na beleza de Amber. E só pensava que não queria deixa-la. Se pudesse leva-la comigo...

Mas, isso era uma insanidade maior do que ficar aqui. Amber não me conhecia, ela não sabia quem Bucky era realmente. Não sabia minha história e eu sei que se ela soubesse, correria para longe. Longe de mim, longe do monstro que a Hidra criou. E aquilo doía em mim, mais do que poderia expressar.

Quando, ela segurou em minha mão. Senti algo bom e puro, mas uma dúvida dominou minha mente. O que eu estava fazendo? O que eu estava fazendo aqui e com ela? Eu não merecia estar aqui.

Eu iria acabar a destruindo por puro egoísmo. Amber era genuinamente boa e pura. Como, um anjo intocado. Eu não merecia estar com ela, com tanto sangue e morte em minhas mãos. Mesmo que eu não tenha culpa por ter feito o que eu fiz, mas eu havia feito.

E se tudo isso, não fosse o suficiente. Eu o sentia... O soldado Invernal. Arranhando a superfície, implorando pelo o que ele ainda sido criado para fazer. Precisava me livrar dele e deixa-lo longe de Amber.

Em nosso encontro, nunca estive tão feliz e tranquilo. E a cada momento, a ideia de deixa-la se tornava ainda mais difícil. E por momentos, desejei voltar ao tempo e encontra-la linda em alguma discoteca nos anos 40. Eu poderia cortejá-la, poderia namora-la e pedir sua mão. Nós casaríamos, teríamos nossos filhos e envelheceríamos juntos. Infelizmente, isso não era possível.

Decidi guiá-la pelo caminho. Queria que ela confiasse em mim, queria cuidar dela. Mesmo que não tivéssemos muito tempo. O encontro havia sido maravilhoso, ela era tão... Perfeita. Em todos os sentidos da palavra. Irradiava luz, mesmo vivendo nas sombras. Eu sentia que ela me consumia a cada momento que estávamos juntos. Amber era o sol! Iluminava, onde pisava. E quando saia, deixava os rastros de sua presença pelo caminho.

Eu só pedia forças para ir. Seria o melhor para mim e para ela. Quando, chegamos a frente de seu apartamento. Eu sabia que era hora de falar... Falar que eu iria embora, que eu precisava. Só que... Eu me sentia tão hipnotizado por sua presença, como se estivesse sendo dominado por um ser sobrenatural. Ela me puxava para ela, a cada minuto.

Acariciei seu rosto, sentindo seu calor sob minha palma e dedos. Minha Amber! Dona dos meus pensamentos e sentimentos. As dúvidas em mim era tão profundas, que eu queria gritar. Queria que Amber me abraçasse e tirasse meus fantasmas de mim. Não quero ser um homem incompleto e destruído mais. Não quero... Queria abraçá-la e sentir o perfume dela, eu queria tantas coisas...

Balancei a cabeça, tentando afastar ilusões infantis.

 

- O que eu estou fazendo? Questionei-me, tentando pensar com clareza. Me afastando dela abruptamente, mesmo que alguns centímetros. Ainda a levaria em casa, mas naquele momento não pensava em nada que não fosse toma-la para mim. Não conseguia pensar perto dela. Eu só sentia seu poder sob mim e a desejava. Eu queria Amber para mim e com seus toques e olhares, eu não conseguiria ir embora. – Amber, eu... Senti o nó em minha garganta, a dor me dominando e minha respiração fraquejando. – Eu não posso. Estou indo embora no mês que vem, Amber. Disse, enquanto segurava sua mão. Ela ofegou, como se tivesse tomado um choque. Seus olhos brilhavam com lágrimas. Senti meus olhos lacrimejarem, não quero feri-la. Eu já havia ferido tantos, não queria machucar meu pequeno anjo ruivo.

- Não, Bucky. Sua voz saiu tão dolorida e ferida. E eu sentia, como se estivesse partindo. Nós conhecíamos apenas alguns dias, porque estávamos tão afetados um pelo outro? – Não vá, Bucky. Agora que... Disse, seu corpo tenso e aflito.

- Eu tenho que sair do país, Amber. Eu queria muito poder ficar aqui... Com você. Se você soubesse o que faz comigo. Com o meu coração. Mas, eu não tenho nada para te dar, anjo. Eu só tenho dor e não quero trazer isso para você. Disse, segurando seu rosto. Ela precisava entender. Que a única certeza que eu tinha é que eu a queria. Que eu precisava dela. Mas, seria egoísmo demais. Coloca-la nisso... Eu a destruiria.

- Eu fui apenas uma brincadeira, não? Questionou, se afastando de mim. Irada! Como, um pequeno gatinho contrariado. E ainda, linda em toda sua glória. Minha pequena ingênua. Eu queria que isso fosse um brincadeira e queria ama-la como ela merecia. Mas, minha vida impedia isso.

- Não. Não! Não diga isso. Implorei, a encarando. – Você foi a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo. Encheu minha vida de sentimentos que eu pensei que não poderia voltar a sentir. Você é como um bálsamo para mim. Minha paz... E é exatamente por isso, que eu preciso ir. Não quero coloca-la em risco. Esclareci, soltei sua mão. Tentando conter a dor que eu sentia. Quando mais eu a tocasse, mas difícil para mim seria. Isso devia ser um adeus. Eu deveria deixa-la na porta de seu apartamento e nunca mais voltar.

E eu buscava forças para isso. Forças que eu não tenho.

- Bucky, por favor. Implorou, segurando minha camisa. Sendo surpreendentemente, precisa. Ela a segurou com tanta força, que ofeguei incapaz de me mover. Suas mãos me acariciando me jogaram em um estado inerte, eu só queria senti-la. Seus polegares deslizaram por minha boca, ascendendo um desejo insano em mim.

 

Ela me beijou. E soube naquele momento que tudo estava perdido.

Para nós dois. E eu a correspondi, com toda paixão e necessidade que sentia por ela. Amber dominava minha alma com um toque. Tudo se perdeu, eu jamais poderia partir e deixa-la. Eu perderia minha mente, definitivamente. Se me separasse de Amber.

Sentir meu corpo se arrepiar e se aquecer com seu beijo. Suas mãos em meu cabelo e lágrimas por seu rosto. Ela é tão linda... A beijei carinhosamente, tentando passar tudo que eu sentia por ela. Amber parecia ofegante e necessitada. Sorri, por entre o beijo. Depositei selinhos em sua boca, não queria parar de beija-la. E o menor dos meus problemas, seria se eu quisesse apenas um beijo.

Ela ainda me segurava com força. Com medo que eu fugisse.

— Fique. Eu preciso de você. Eu quero você. Não vá. Implorou, me segurando. Ofeguei com o poder de seu pedido e seu corpo colado ao meu. Amber me enlouquecia e me dominava. A segurei em meus braços, desistindo de partir.

Porém, se eu ficasse... Amber precisava saber a verdade. Precisava saber dos riscos de estar comigo. Precisava estar ciente de quem Bucky era de verdade. Ela tinha que saber minha história. Se mesmo depois de saber quem eu era, ela ainda me escolhesse. Eu permaneceria do seu lado sob quaisquer circunstâncias.

- Tudo bem, Amber. Mas, se eu ficar você precisa saber... Quem é o verdadeiro Bucky. Disse, a olhando, sombrio e aflito. – Agora, deixe-me te levar em casa. Está muito frio para uma pequena boneca ruiva. Disse, a abraçando e a levando até seu apartamento. Temia que Amber desistisse de mim, se soubesse o monstro que havia se apaixonado por ela.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bucky é uma pessoa preciosa. Porém, muito ferida.
Uma decisão foi tomada. E eventualmente, as consequências virão.
O que acham de tudo?
Até o próximo e o Bucky ama vocês.


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