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História Traga-me para a luz - Me deixe ser sua.


Escrita por: BunnyStark

Notas do Autor


Hello! Mais um capitulo para vocês. Sei que demorei á atualizar e já peço desculpas. Mas, trouxe muito amor e Bucky para vocês. Tenho andado um pouco desaminada, ultimamente.

Quero agradecer aos comentários que recebi no ultimo capitulo. Tenho um carinho imenso por vocês e cada palavrinha que vocês deixam. Vocês me motivam e me alegram! Acreditem... É muito importante. Agradeço de todo o meu coração.
Leitoras novas, sejam MUITO bem vindas. Á quem favoritou, obrigado. <3

Erros e duvidas, estarei nos comentários. Enjoy!

Capítulo 7 - Me deixe ser sua.


Fanfic / Fanfiction Traga-me para a luz - Me deixe ser sua.

 

Sua narração continuou. Meu coração e corpo estavam tão pesados e angustiados. Como se, eu estivesse presa em uma caixa. Como se, nós estivéssemos presos em um caixa. Podia até sentir minha respiração ofegante e agitada, eu absorvia as emoções de Bucky como uma esponja.

- Estávamos a caminho de uma base na Alemanha. Havia um trem, montanhas e neve é tudo que eu consigo lembrar. Eu caí e por um milagre ou não, não havia morrido. O que não sabia é que eu desejaria a morte, várias vezes por longos anos. A Hidra me encontrou, a queda me fez perder o braço. Eles colocaram um de metal no lugar... Disse, aspirando meu perfume. A agonia em sua voz, sentia que ele se apegava a mim como sua porta de salvação. – As experiências e torturas continuaram, eles apagaram minha memória centenas de vezes e me congelaram. Fizeram de mim, a arma perfeita. Fiz monstruosidades. Mesmo, sem ter a culpa daquilo... Fui eu que fiz. Eu matei tantas e tantas pessoas inocentes, Amber. Mas, também matei muita gente pior do que eu. Disse, se levantando. O desespero por sua história e por ele se afastar de mim foi tão intenso que as lagrimas banharam meu rosto. Logo, meus soluços preencheram o quarto.

Bucky me envolveu nos braços. Acariciando minhas costas e tentando me consolar. Ao mesmo tempo, eu sentia tanta raiva e sede de vingança. Eu queria punir cruelmente todos os que ousaram o machucar. Bucky era meu, somente. Para que eu pudesse cuidar, proteger e amar. Sabia que tinha muitos detalhes envoltos em sua história, detalhes ainda mais obscuros e que ele ainda não se lembrava.

- Eu sinto tanto. Disse, com a cabeça apoiada em seu peito. – Sinto que você tenha passado por isso, Bucky.

- Anjo, está tudo bem agora. Estou no único lugar possível de estar... Com minha luz. Você, Amber. E quanto mais conheço você, mais tenho consciência de que não te mereço. O que um homem como eu, quero com alguém como você? Uma mulher tão doce e pura... Tem a menor ideia do quanto você é perfeita? Perguntou, me fazendo sorrir pela ironia daquilo. Perfeita? Não, eu não era. Mas, eu precisava dele.

- Eu tenho do quanto você é. Afirmei, acariciando seu rosto após tateá-lo com a mão. – Vamos recomeçar, Bucky. Vamos escrever uma nova história a partir de agora. O passado acabou e você é livre e quando estou com você... Sinto como se pudesse ver. Eu e você, me deixe ama-lo. Me deixe mostrar que a mais do que escuridão e morte no mundo. Me dê a chance de ser sua? Pedi, sentindo sua boca perto da minha. Suas mãos segurando meu rosto. – Eu estou apaixonada por você.

Seus lábios se encostaram nos meus, sentindo-os delicados sob os meus. Em um beijo tão carinhoso que meu coração se afundou em carinho. Naquele momento, eu soube que Bucky havia me escolhido. Que ele escolheu ficar comigo, que ele tinha me dado a chance de ser sua e de ser meu.

- Não quer que eu vá embora? Você sabe quem eu sou, Amber. Não sou o melhor para você. Disse, assim que nos separamos.

- Não. É tudo que eu menos, quero...E você é quem eu quero. O único! Afirmei, sentindo seu braço sob meu dedos. O metal gelado e liso, com linhas sobre ele. Senti Bucky se movimentando para tirar a jaqueta e a coloca-la ao meu lado no sofá. Tateei seu braço até seu ombro, onde ele acabava. Senti a divisão do metal e a cicatrizes de sua pele ali. Descansei, minha mão em seu peito. Ouvindo Bucky, ofegar audivelmente quando terminei de sentir seu braço. Senti sua mão acariciar meu ombro, como se reverenciasse algo sagrado. Seus lábios foram parar em meu pescoço com selinhos delicados e gemi, sendo bombardeada com sensações nunca antes sentidas.

Minha pele estava arrepiada e quente.

- Quero você, Amber. De todas as formas que um homem pode querer uma mulher. Quero você como minha amiga, minha confidente, minha companheira, meu porto seguro. Seus lábios foram para meu ouvido em um sussurro cálido, seu braços de metal em minha cintura e o outro, acariciando minhas costas. – Minha amante. Minha! Sussurrou, me fazendo estremecer em seus braços. Bucky tinha um imenso poder sobre mim, não podia resistir e não queria. Queria que ele me tomasse para ele, me marcasse tão fundo como já estava marcando. Queria o que só ele poderia me dar.

Ele era mais ferido do que eu. Eu era limitada pela minha visão, tive problemas para aceitar minha condição e sofria psicológica e fisicamente, as consequências da minha deficiência todos os dias. Mas, tinha pessoas que me amavam e que eu era tudo para elas.

E Bucky, o que ele tinha? O que ele teve? Nada. Ele não teve nada além de dor, tortura e mutilações. Mas, agora ele tinha a mim e eu jamais o deixaria partir a não ser que quisesse. O abracei, o apertando em meus braços. Sentindo sua pele arrepiada contra minha, provocando meus sentidos.

As horas foram se passando e ficamos ali, apreciando a companhia um do outro. Ares parecia gostar dele e eu tampouco, queria que ele partisse.

- Preciso falar algo mais. Disse, enquanto seus braços me cercavam. Estava deitada em seu colo no sofá, apreciando seus carinhos e ouvindo sua respiração ritmada. – Eu ainda estou instável, Amber. Sou afetado por memórias, afetado por ele... Ele simplesmente não some. Desabafou, sua voz ficava mais baixa conforme ia contando. Como, se tivesse vergonha do que é.

- O soldado invernal. Afirmei, esperando que ele apenas confirmasse.

- Sim, não consigo me livrar dele. Creio que com o passar do tempo, as coisas que eles fizeram com minha cabeça... Parem de me incomodar. Disse, suas mãos passando distraídas por meu rosto.

- E como ele é? Questionei, curioso.

- Frio e letal. Disse, simplista. Bucky não o apreciava, o via apenas como uma face escura e esquecida de sua personalidade. O monstro criado pela Hidra, o fantasma atrás da porta que o assombrava e eu não podia culpa-lo.

Meu Bucky era inocente. Mais uma das vítimas da suprema maldade humana, o tinham usado, o ferido mais do que qualquer um. E eu só queria cura-lo, como ele estava me curando.

- Estou com você, amor. Você não está mais sozinho. Agora, precisamos nos concentrar em sermos felizes. Disse, acariciando sua mão com a minha. – Tenho medo que tudo tenha sido um sonho. Uma armadilha da minha cabeça, tentando me tirar da minha vida monótona e escura. Mas, sei que você é melhor do que qualquer coisa que poderia sonhar. Disse, assustada com intensidade dos meus sentimentos.

Senti sua mão deslizar por meu maxilar, o virando para ele. Seus lábios tocaram os meus, tocando... Sentindo e testando. Quase como, um carinho. Seus beijo se aprofundou, um beijo carinhoso, possessivo e cheio de desejo. Seu hálito e seu perfume me fazendo suspirar, necessitada por ele. Por qualquer coisa, que ele pudesse me dar.

- Repete para mim. Pediu, se afastando milimetricamente da minha boca. – Me chama de amor, outra vez. Implorou, acariciando minha boca. Sua voz pingando de necessidade e paixão.

- Amor... Sussurrei, passando naquela palavra. Tudo o que eu sentia por ele. – Amor... Repeti, urgente e feliz.

 

- Diz para mim, Amber. Que está sentindo toda essa paixão, essa urgência, essa necessidade, esse carinho, esse desejo que estou sentindo. Diga que quer ser minha, como quero ser seu. Pediu, outra vez. Insegurança dominava sua voz. Se ele soubesse que eu...

- Sinto tudo isso e muito mais. Por você, Bucky. Só por você. Afirmei, quase anestesiada por seus carinhos e palavras. – Estou apaixonada por você. Declarei, sentindo meus olhos se encherem de lagrimas.

- E eu estou apaixonado por você, anjo. Afirmou, voltando a me beijar.

Talvez, eu estivesse doente. Talvez, devesse mandar Bucky partir e nunca mais chegar perto de mim. Mas, não conseguia sentir medo, receio e nada que pudesse me afastar minimamente dele. Eu só conseguia imaginar o quanto nós tínhamos pela frente. O quanto queria protege-lo, amar e cuidar dele. Mesmo, sendo o ser humano mais inapto do planeta para fazê-lo.

- Já está anoitecendo. Tomei todo o seu dia. Disse, suspirando. Sorri, com aquela informação tão equivocada. Eu o queria aqui todo momento. E hoje, foi uns dos dias mais felizes em meus anos de vida. Nunca havia chegado tão perto de estar completa e plena. Precisava de Bucky e ele não parecia se dar conta disso.

- Se quiser, pode ficar... Aqui, comigo. Dormir aqui. Ofereci, prontamente. Mesmo, ficando infinitamente tímida por ter pedido para que ele ficasse aqui. 


Notas Finais


O que acharam? Bucky fica ou não? Será que estão indo rápidos demais? Ou está tudo bem? Me DIGAM. <3
Até o próximo com muitas emoções e o nosso soldado virá fazer uma visitinha para nós. HAHA <3


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