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História Traga-me para a luz - Quebrados.


Escrita por: BunnyStark

Notas do Autor


Olá, amores. Queria pedir desculpas pela IMENSA DEMORA para atualizar. As coisas saíram completamente do controle aqui em casa. Primeiro, fico sem internet e assim, que a internet volta... Uma gripe que já dura mais de uma semana e não me deixa dormir veio até mim. Eu estou exausta e toda dolorida. Me perdoem! Voltarei a postar com a mesma frequência de antigamente.

ATENÇÃO/DESABAFO > Eu queria pedir um favor a vocês. Em minhas outras fics, eu realmente não tenho tanto receio quanto essa. Traga-me a luz é provavelmente a fic mais séria e representativa que tenho. E quero passar Amber e Bucky com o máximo de respeito e gentileza que tenho. Então, sempre preciso da opinião sincera de vocês. Já até pensei em coloca-la em HIATUS, por duvidar da minha capacidade de escreve-la. Preciso que vocês digam através de elogios, comentários e críticas construtivas e respeitosas. Suas opiniões em cada capitulo... Não digo que mudarei meus planos para a história. Traga-me a luz é uma fic pequena e terá poucos capítulos. E a ‘’ atmosfera em volta da vida de Bucky’’ é a mais sombria do UCM no momento. E isso afetará a vida de Amber, principalmente nos próximos capítulos. E esse é uns dos motivos para fic ser + 18! Me auxiliem, meninas. Obrigado pelo carinho e respeito de vocês com essa e outras histórias minhas. FIM!

Obrigado pelos comentários e favoritos á histórias. São todos importantes e especiais a mim. Se quiserem ouvir alguma música, lendo o capitulo recomendo Sia- Dressed in Black.
Erros e duvidas, estou nos comentários.
ENJOY!

Capítulo 9 - Quebrados.


Fanfic / Fanfiction Traga-me para a luz - Quebrados.

JAMES BUCHANAN BARNES ‘’ BUCKY’’.

 

 

O sol brilhava pela janela. Amber dormia, o rosto enterrado em meu peito. Tão bonita! Um anjo feito para mim. Mas, eu não podia toca-la. Não podia tê-la. Se eu a tivesse em meus braços por mais tempo, a destruiria. Tinha plena consciência de que ‘’ O soldado’’ decidiu fazer uma visita extraordinária. Já era a vigésima vez que eu checava Amber, nem um hematoma, nem um arranhão.

Ao que parece, tanto eu como o soldado. Sabíamos o quanto ela era preciosa. E era exatamente por isso que eu deveria partir. Sentei na poltrona e senti as lágrimas descerem por meu rosto. Todo o meu corpo protestavam contra essa decisão. Mas, era o certo a se fazer. Não tinha outro caminho.

Ela estava perto de acordar. Se remexeu, o sol batendo em seus cabelos. Que brilhavam como o fogo, me engolindo. Um canto da sereia. Eu tinha que fazer isso. Para o bem dela. Ela deslizou a mão pela cama, me procurando, tentando me sentir. Meu corpo todo protestou, nunca quis tanto estar ao seu lado.

Eu a desejava. Amber era o meu calcanhar de Aquiles. Ela se sentou e me chamou, sua voz suave enrouquecida pelo sono. Respirei fundo, fechei os olhos e me concentrei em fazer o que precisava ser feito.

- Ele veio. Murmurei, a encarando. – Ele veio por você. O soldado. Afirmei, sentindo lágrimas caírem novamente. Eu não chorava, simplesmente achava que a Hidra tinha tirado essa sensação de mim. Que tinha me transformado em um monstro, um monstro apto apenas para dor e destruição.

Amber não sobreviveria a minha paixão. E se sobrou algum sentimento bom em mim, eu deveria usá-lo e ir embora. Amber merecia um homem melhor que eu. Rangi os dentes, ao pensar em outro homem a tocando.

Tantos sentimentos conflitantes. Tanta dor... Eu nunca conheceria a felicidade?

- Bucky, por favor. Não faça isso com você. Implorou, descendo da cama e sendo guiada por minha voz, vindo em minha direção.

- Já fiz. Amber, nós não podemos continuar com isso. Foi um erro! Nunca deveríamos ter levado as coisas ao ponto que levamos. Disse, agradecendo por minha voz sair firme e fria, como planejei.

- Não... Não, Bucky. Porque, está fazendo isso comigo? Questionou, chorando. Ela tremia e suas mãos estavam em seu rosto. Voltando a sentar, como se o peso do próprio corpo fosse demais para ela.

- Porque, eu sou nocivo. E de todas as pessoas que eu matei e destruí, a única que eu não poderia viver se fizesse mal é você, Amber. Disse, pegando minha mochila. Estava tremendo e minhas pernas não queriam se mover. – Adeus. Disse, lhe dando um beijo na testa.

Não podia arriscar. Já havia destruído tantas e tantas vidas.

Ele ter a visitado foi um sinal. Um sinal de que eu precisava partir. Eu não a merecia, não merecia Amber. Meu pequeno anjo ruivo. Seus soluços eram ouvidos e usei toda a minha força para não correr para seus braços e acalenta-la. Dizer que a queria em minha vida.

- BUCKY! Meu nome ecoou em um grito em seu apartamento. Me arrepiando e me prostrando na porta do quarto. Tudo indicava que eu não seria capaz, eu não conseguia entender o poder que Amber tinha sobre mim.

- Eu liguei para sua mãe. Disse que você precisava dela. Ela já deve estar chegando. Disse, batendo a porta para que ela me ouvisse indo embora. Eu ainda podia ouvir seu choro e seu grito de dor. Ela ainda estava sentada na cama, porém encolhida como se quisesse se proteger da dor.

Não havia perdão para mim. Nem consolo, nem paz. Andei o mais rápido que consegui para longe do seu prédio. Ainda hoje, eu estava fora de Washington. Amber me superaria, ela seguiria em frente. Nossa conexão foi intensa e curta. Ela conseguia superar, conseguiria a paz e o amor.

E isso era algo que eu nunca poderia dizer de mim. 

Entrei no meu apartamento, arrumando minhas coisas. Eu estava sentindo tanta raiva, tanto ódio. De mim, da Hidra, da guerra. Em 5 minutos, todo o apartamento estava destruído. Mesas, cadeiras e camas quebradas.

- Amber... Amber... Chamei, soando feito uma prece. – Eu sinto tanto, anjo. Pedi, sabendo que ela nunca iria me ouvir. E se ouvisse, não me perdoaria. Não sei quantas horas fiquei ali, sobre os destroços do apartamento. Implorando que Deus tivesse piedade de mim e de Amber. Que em algum lugar nesta vida ou na próxima, nós conhecêssemos a felicidade. Juntos ou separados...

Respirei fundo pela segunda vez naquele dia, olhei para fora e já anoitecia. Perfeito. Andei pelas ruas escuras, desaparecendo entre elas. Como, o fantasma que era. Longe de Washington, longe da minha Amber.

 

 

***

 

 

Tentava respirar, mas não conseguia. Sentia tanta dor. Os soluços e a dor de cabeça fizeram eu me encolher na cama. Ele foi embora, foi para longe de mim. Eu podia sentir em cada fibra do meu corpo que algo estava errado naquela manhã. Meu bonito soldado nunca foi meu. Ele pertencia a dor e a escuridão de sua vida que o consumiam.

- Amber, o que aconteceu? Pediu minha mãe, me segurando em seus braços.

- Ele foi embora. Foi embora, porque quis me proteger. Balbuciei sem forças. Gemi de dor, como um animal ferido. O fato dele ter ido embora, por causa do seu soldado. Só me enchia de dor, porque pela primeira vez. Não era a minha culpa. E eu não conseguia lidar com isso. Ele me aceitava da forma que eu era. Ele me respeitava e queria me proteger. Eu o aceitava e o queria ao meu lado, mas as pessoas que destruíram Bucky... Me destruíram no processo.

Bucky estava quebrado. E me quebrou.

- Por que, por que... Por que, não podemos ficar juntos? Implorei uma resposta, enquanto minha mãe me embalava em seus braços. – Quero ele de volta. O quero comigo. Implorei novamente, pouco importando se meu estado estava deplorável. Mesmo sabendo, que ele nunca voltaria. Jamais nos encontraríamos, outra vez.

- Eu sinto tanto, meu bebê. Eu queria que você só experimentasse felicidade e amor em sua vida. Mas, eu falhei. Não consegui te proteger das dores da vida... Disse, enquanto suas lágrimas caiam em meu rosto. Eu chorava pela imensa dor que sentia com a partida de Bucky e minha mãe chorava pela minha dor. Pela minha vida.

- Quero voltar para casa. Me leve para sua casa, mamãe. Pedi, chorando. Não conseguiria passar por isso sozinha. Precisava do colo dos meus pais e da minha família. E não tinha vergonha de admitir isso. E até lá, eu pediria que Bucky voltasse para mim.

Enquanto, eu tivesse esperança. Eu chamaria por ele. Por meu Bucky.

 

 


Notas Finais


Bucky fez o certo? O que acontecerá? Deixe-me saber suas opiniões.

Até o próximo e Bucky ama vocês.


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