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História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 11 - Desejo secreto


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Yoo, amores, como vocês estão?
Puta demora essa minha, eu sei, eu olhei pro calendário e notei que estava prestes a fazer um mês que eu não postava e como hoje está chovendo, friozinho e bateu a bad reflexiva, liguei minha playlist de Lana Del Rey e Ludovido Einaudi, porque essa é a combinação perfeita para escrever! <3
Eu peço desculpa e compreensão pela demora, mas não estou em falta apenas com vocês, estou com todos e muito mais, porque olha, o negócio ta foda, nem dormir eu estava conseguindo porque tava muito estressada, mas agora que estou melhor, aproveitei para voltar com esse capítulo, que gostei bastante, a propósito.
Agradecimento a todos pelos comentários no ultimo capítulo e que me fizeram me sentir uma pessoa muito especial em cada um deles. Obrigada por serem tão amáveis comigo, de verdade. *----* <3
Como sempre, me perguntam, vou dizer outra vez: lindinhos, eu não sou psicóloga e nem estudo psicologia. Eu faço pedagogia, amorecos.
Como sempre, tenho coisas a serem ditas nas notas finais. Mais um vez agradeço e sem mais delongas: boa leituraaaa! ;*

Capítulo 12 - Capítulo 11 - Desejo secreto


Capítulo 11 – Desejo secreto

Por: AlimacSeug

 

Sim, estava certa. E foi ali, em seus braços, envolta de todo o calor que o corpo do homem de pele levemente bronzeada que foi sentindo-se, a cada instante, imensamente mais leve. Era isso. Era ele. Eram eles. Somente desejava isso, e institivamente, agarrou-se com todas as forças que possuía naquele momento para então, aspirar o perfume amadeirado deste. Estranhamente, apesar de mais calma, seu coração não a acompanhava. As batidas frenéticas e tão urgentes faziam suas bochechas corarem com medo que de repente, ele fosse capaz de sentir, e ao mesmo tempo, o sorriso não abandonava seus lábios, mas isso já não incomodava. Sentindo seu corpo relaxar aos poucos, ouviu a voz dele, tão distantes, falar consigo. De toda forma, não conseguia prestar atenção a significado daquelas palavras e nem mesmo para a repentina movimentação. Olhou em seu rosto, vendo a bela visão de seu rosto desfocar-se gradualmente, e sorriu para ele. Era um anjo e possivelmente, o seu anjo. Aquele que estaria ali para protege-la... após isso, uma súbita calmaria fez-se presente em si, onde a escuridão tomou-lhe por completo, e nem mesmo isso, parecia muito para si.

 

 

 

(...)

 

 

 

Toda a tensão presente naquele quarto era evidente para todos que ali estavam. O silêncio incômodo percorria todo o cômodo e só era interrompido com um ou outro som emitido por uma respiração mais profunda ou um bocejo. Os três presentes ali nada diziam e até mesmo evitavam olharem-se muito para evitar qualquer possível problema ou constrangimento. Entre eles, estava o homem sério e de cabelo comprido. Era notável sua preocupação acompanhada com uma certa desconfiança que tentava, ao máximo, conter para si. Normalmente, ele não faria isto, porém, aquele momento pedia um pouco de paz e era isso que ele tentaria manter ali. Todos estavam preocupados, e aquele momento conflituoso era por um bem maior. Vez ou outra, olhava para o jovem de esguelha, sem que chamasse a atenção deste para que pudesse avaliar melhor a situação na qual se encontrava. Havia acabado de chegar de viagem, tinha demorado mais que o previsto e resolveu que voltaria sem avisar para fazer uma surpresa. Sentia falta de sua família, essa era a verdade, não gostava de se afastar por muito tempo delas, entretanto, o surpreendido fora ele, e não de uma maneira positiva. Estava no mínimo, incomodado. Ter a presença do outro ali lhe era suspeita e mesmo assim, não o questionou sobre, não era o mais importante. Queria saber de sua filha. Sua única e amada filha. Sentia um imenso desejo de chorar, mas não o faria. Não quando até mesmo Kurenai e o loiro, pareciam estar sendo mais fortes que si. Não tinha nada com o que se preocupar, não é mesmo? Respirou fundo e fechou os olhos para que as lágrimas não teimassem em se derramar. Não se permitiria ser fraco. Repudiava fraquezas e todos ali eram tão fortes diante de seus olhos...

O mais jovem sentia-se angustiado. Todo aquele contexto e aquela sensação de estar sendo vigiado e analisado o incomodavam profundamente. Sentia-se um intruso naquele espaço. Parecia estar tentando ocupar um lugar que não era seu, afinal, não fazia parte daquela família e, certamente, deveria – educadamente – ter se retirado logo após a ida do médico, não? Todavia, sua mente também dizia-lhe que deveria permanecer até ver com seus próprios olhos, que ela estava bem. Ele não era um desconhecido, era seu psicólogo e amigo. Qual ligação a mais seria necessária para fazer válida a sua presença ali? Fora em seus braços que ela desmaiara e fora a si quem recorreu no momento de tristeza, portanto, tinha todo o direito sim, de estar ali, no quarto da jovem unto com os seus pais. Claro, era um bom discurso, com seu fundo de razão, mas ainda assim, não tão assegurado para si mesmo. Apesar do estranhamento do progenitor ao encontra-lo ali, nada disse. A mulher o agradeceu e sorriu amigavelmente, disse que poderia ficar ali, então por que suas palavras pareciam ser tão insuficientes assim, a um ponto de sentir seu corpo sendo esmagado com todo aquela turbulência interna e externa. Sabia perfeitamente que o mais velho não estava contente e dividir aquele espaço consigo, mas lhe era tão importante estar ali, que mesmo com todas as dúvidas, não ousava mover um músculo sequer para sair daquela cadeira, quanto assim como os outros dois, faziam vela para a jovem, ansiando que esta acordasse logo. Era importante para si, e inesperadamente, nutria o desejo que que fosse mais do que aquilo que sua figura representava. Possivelmente, se ele fosse ainda mais, não teria o problema que tinha em mãos agora. Estavam com dor de cabeça e algumas vezes, seu estômago parecia dar voltas. Era tarde da noite já, talvez até mesmo seria um novo dia, não tinha noção do tempo, mas aquela espera, para si, já parecia ser eterna. Vê-la assim, naquela cama, tão frágil fazia seu coração doer, e sair dali, representava uma mentira, uma vez que disse que estaria ali por ela, isso significava em todos os momentos que lhe fosse possível – até mesmo impossíveis. Definitivamente se manteria ali, por eles.

Kunrenai também estava incomodada com aquele conflito silencioso, mas decidiu que não falaria nada, assim como os outros. Temia, que a qualquer palavra, pudesse ver um rompante de seu marido, logo, se limitava a sorrir para ambos, de modo que pudesse tranquilizar a ambos e apaziguar o ambiente. Fora surpreendida também, ao ver o loiro aqui, com a jovem em seu colo, chamando por alguém desesperadamente para que chamassem um médico. Não sabia que ele estava ali e se para si já tinha sido uma surpresa e tanto, tentava imaginar o que se passava na mente de Hiashi ao chegar e encontra-lo ali também. E contrariamente ao que pensou, ele não fez e nem falara nada que fosse agressivo. Ficou aliviada ao ver que a preocupação que tinha com sua filha era maior do que qualquer pensamento bobo que poderia ter em mente. Os três estavam preocupados, e todos receberam o médico da família de forma aflita. Após uma breve consulta e a partida dele, ambos se encontravam ali, sentados no quarto da jovem, aguardando que esta abrisse seus olhos. A mulher, que nunca foi boba, tentava ligar as peças uma com as outras. Ele estar ali presente até então, para si significava muita coisa. Suspeitava que a relação dos dois não era estritamente profissional. Tudo bem, ele poderia ter ido ali por uma aparente urgência, mas isso não o obrigava a estar ali, evidentemente preocupado e tão ansioso – ou ainda mais – que os familiares, apenas aguardando pacientemente. Tentava, discretamente, analisar o jovem. Parecia ser uma boa pessoa e soube disso ao fitar diretamente os intensos olhos azuis que possuía. Vez ou outra, lançava o olhar para o Hyuuga e o Uzumaki. Se não estivessem aflitos e a situação permitisse, riria daquela pequena competição que parecia haver entre os dois. A única vez que se pronunciou, questionou se alguém desejaria algo para comer ou beber e ambos se entreolharam rapidamente e negaram veementemente. Para si, parecia apenas um querendo aparentar mais “força” que o outro. Riu internamente, mas nada disse, apenas assentiu, e voltou a fixar seu olhar para a jovem.

Sentia seu corpo pesado, remexeu-se confortavelmente em sua cama, sentindo a maciez do lençol abaixo de si e subiu um pouco mais as cobertas. Não abriu os olhos, sentia-se cansada, e estranhamente, parecia haver luz excessiva no local. Não lembrava de ter apagado a luz. Na verdade, não se lembrava de sequer ter deitado, então o que fazia ali? Não precisou de muito para lembrar-se da última coisa que tinha em mente. De estar agarrada com todo as suas forças ao corpo do psicólogo como um verdadeiro gato assustado. Seria um sonho?

- N-Naruto-kun... – Chamou por ele, baixinho, sem ousar abrir seus olhos. Estava assustada e não sabia se sua lembrança era real ou um sonho, parecia tão mágico, mas o fato de ainda sentir o cheiro dele, a fazia acreditar que havia sido real.

- Hinata! – Exclamou alto, assustando a todos e indo diretamente até ela. Sentia-se profundamente mais leve em vê-la finalmente acordada. Sentou-se ao lado ela, no canto da cama e esperou que olhasse para si. Ao ver aquele par de pérolas em si, sorriu docemente e segurou na mão da pequena, entrelaçando seus dedos aos dela. Se por um momento, tivesse passado em sua mente que não estavam sozinhos, jamais teria feito al coisa, já que poderia ser visto com maus olhos, mas nem em um milésimo, lembrou-se de haver espectadores ali. Estava focado unicamente dela, em ter a comprovação por si mesmo que tudo de fato estava realmente bem e ao menos, tentar fazê-la sorrir. Queria vê-la feliz, a queria bem. – Como está se sentindo? – Perguntou, olhando diretamente nos olhos da jovem, que ainda parecia estar confusa. Se sua mente não estava lhe pregando peças, então realmente tivera aquele momento com o loiro. Ele sorria para si e não pode deixar de retribuir.

- Estou bem, sim... – Disse por fim, ainda sorrindo para ele. Estava confusa, isso era fato, mas estar ali, diante dele naquele momento estava sendo o suficiente até então. Queria abraça-lo mais uma vez, no entanto, faltava-lhe coragem para pedir. – Não lembro de ter vindo para o meu quarto... – Conforme sua voz soava, o sorriso do outro foi se desfazendo e automaticamente, ela também desfez o seu e novamente, viu-se tomada por uma súbita apreensão.

- Hinata, estávamos no escritório, e bem... você desmaiou... – Disse pausadamente, analisando-a atentamente. Esperava ao menos ver uma reação de surpresa, mas ela manteve-se neutra e sorriu minimamente para si. Estranhou aquela atitude, mas nada comentaria, deixaria que ela o fizesse caso tivesse algum interesse em.

Ninguém mais pronunciou nada, e notando a inquietação do marido, decidiu por sim, cessar com o silêncio que já incomodava a todos:

- Hina, querida, seu pai e eu estaremos do lado de fora, lhe daremos mais privacidade para que converse tranquilamente com seu psicólogo, certo? Assim que terminarem e se estiver disposta, peça para ele nos chamar, sim? Estamos felizes que esteja se sentindo bem! – Comentou animadamente, sorrindo para ela, enquanto puxava um Hiashi um tanto desnorteado com toda aquela situação para fora do quarto. Sequer tinha reparado que eles estavam ali e todo aquela situação que presenciaram a deixou constrangida, afinal, estava de mão dadas com um homem na frente de seu pai. O que ele pensaria de si? Sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo e uma certa tensão tomar conta do mesmo, prendendo o ar. Ao notar isso, o homem apertou sua mão, lembrando de que ele estava ali e mais uma vez, sorriu para ela. Ele também ficou apreensivo ao dar-se conta de que nem mesmo ele lembrava de ter os dois ali presentes, mas qualquer coisa, explicaria a situação.

Toda a inquietação que sentia antes, naquele longo momento de espera já não existia mais. Estava feliz em vê-la já acordada e tê-la assim, perto de si. Sua missão já estava cumprida, mas então, por que simplesmente não conseguia sair dali? Por que sentia que aquela aproximação ainda era pouca? Temia que talvez estivesse a julgando como fraca ou simplesmente, que tinha algo muito mais profundo o qual ele ainda não tinha acesso. Com a mão livre, ajeitou a franja e permitiu-se tocar na bochecha dela. Seu dedo deslizava facilmente pela pele macia que a morena possuía. Era um toque sutil, pois ela se assemelhava a uma daquelas bonecas de porcelana e que se pressionadas com demasiada força, poderiam facilmente quebrar. Notou a jovem adquirir uma tonalidade avermelhada e não pôde deixar de sorrir mais uma vez. Ela também sorria e isso o motivou a continuar com o carinho, afinal, sua intenção era fazer com que ela se animasse.

- Sabe, eu me sinto melhor agora, que você está acordada... – Segredou para ela, falando sutilmente e a observando atentamente. – Eu estive por um momento com o médico, ele quis falar pessoalmente com seu pai, mas de toda forma, ele disse que desmaiou devido ao cansaço e pediu para que tentasse relaxar um pouco mais e que se possível, tentasse não se exaltar tanto... – Comentou, agora brincando com as mãos dela – Para ele é fácil falar, sei que será difícil, mas provavelmente, se ficar deitada por um tempo, acho que ajude... – comentou pensativo, tentando achar algo que fosse mais fácil de ser feito. Como alguém deixaria de sentir, simplesmente? Podaria suas emoções? – De toda forma, sabe que não precisa carregar tudo sozinha, não é mesmo? Quando quiser e puder, estarei aqui para ouvi-la, sabe disso. Apenas acredite em si... – Parou de dizer ao ouvir um ruído sendo abafado. Olhou para o rosto dela e notou que estava rindo. Seria de si? Nem mesmo falara alguma bobagem... contudo, não demonstraria esse tipo de preocupação, pois bastava aquele lindo riso estampando aquele rosto. Se ela tivesse coragem, talvez um dia, diria o quão perfeito ele conseguia ser. Definitivamente, não poderia se afastar mais dele... como se afastar de alguém que, com tão pouco, a fazia se sentir tão bem?

- Hai, eu farei assim. – Falou simplesmente. Estranhamente, toda a dor que havia em seu ser parecia tão distante que sua memória antes de desmaiar era semelhante uma ilusão qualquer. Compartilharia com ele, o que lhe afligia, estava decidida e j[ao não temia mais nada. Estava segura de si e do que queria. Sabia de seu problema e agora dependia cela, certo? – Obrigada por tudo, como sempre, Naruto-kun... – Falou baixinho, mas o suficiente para que fosse ouvida. Ambos sorriram e impulsivamente, ele aproximou os rostos, permitindo que ambos sentissem a respiração um do outro, ambos os corações estavam frenéticos agora e antes que pudesse fazer algo impensado, afastou-se consternado com o que pensou em fazer. Por um momento, acreditou que o melhor, seria beijá-la. Seria esse o seu desejo profundo? Tão bem guardado em seu inconsciente que sequer dera conta de existir? Com o rosto corado, murmurou um pedido de desculpa e fez menção de levantar-se, porém a jovem o puxou de volta a cama. – Por favor, fique comigo... – A fala ambígua parecia passar despercebida para a Hyuuga, que somente o olhou intensamente. – Me sinto melhor com você, por perto, apenas fique por mais um tempo, ou até que eu durma, já estou cansada... por favor... – Insistiu mais uma vez, e ele apenas assentiu, não tendo coragem para se pronunciar. Ele também desejava estar ali e mesmo receoso, decidiu ficar, não por ela, mas por eles. Sorriu mais uma vez, sentou-se mais próximo e segurou a mão da jovem novamente. Era isso que ambos desejavam, estarem juntos.

 

(...)

 

Em seu escritório, o patriarca tentava se acalmar. Tinha certeza de que algo estava diferente. Sua menininha, não havia chamado por si, mas pelo loiro. Nunca imaginou por isso, mas brevemente lhe ocorreu a ideia de que, talvez, Hinata estivesse apaixonada por aquele jovem, apenas talvez...


Notas Finais


Amoreeeees, segurem esses forninhos, viu? hahaahaha
Neste capítulos tivemos, então:
- Hiashi demonstrando não ser o monstro que muitas vezes vocês pensam que ele seja;
- Kurenai, a mediadora, tentando evitar a terceira guerra mundial naquela batalha entre os dois;
- Naruto mais perdido em si mesmo que cego em tiroteio;
- Hina toda bela e desfalecida;
- Desmaio...;
- Uma paixão mútua? Será?.
Viram, eu não ia deixar você assim de mãos abanando por muito, muuuuito, muuuuuuuuuuito tempo... ao menos acho que não o fiz... de toda forma, terão de ter paciência, pois eles não estão juntos, ninguém disse nada e ainda tem o problema a ser resolvido. Apenas tenham calma.
Mais uma vez, digo para que se lembrem que não é sessão da tarde, então não fantasia muito, minha intenção não é fazer do Naruto um herói e nem nado do tipo, certo? Tenham isso em mente. :)
Eu diria que a fic não terá muito mais capítulos pela frente, mas sempre me vem um detalhe a mais, então não posso dar um número de capítulos restantes, de toda forma, vcs lembram que essa fic seria uma short-fic né? Todavia... rsrsrsrs
Talvez eu tenha dito, talvez não, mas para confirmar, eu trabalho com a subjetividade, gafanhotos, isso significa que vocês tem que reparar aquilo que eu não digo e que ficou em aberto, pode ser importante.
Obrigada por sempre estarem presente, amo vocês! <3
Provavelmente demorarei a atualizar, estou mais atolada que sei lá o que, mas quando der, volto aqui.
Bjsssss ;*


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