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História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 1 - A promessa


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Boa tarde, amores :3
Muito obrigada a todos vocês que leram, e um obrigada mais que especial para a Taypipows-chan, por estar sendo mais que carinhosa comigo. Muito obrigada. <3
Pensei que demoraria mais, mas desenvolvi esse bem rápido, mas já aviso que os outros demorarão muito, pois estou quase sem tempo devido ao fim do semestre estou cheia de provas e trabalhos.
Boa leitura e espero vocês nas notas finais! ;*

Capítulo 2 - Capítulo 1 - A promessa


Capítulo 1 – A promessa

Por: AlimacSeug

Pela quarta vez naquela manhã, Hinata ouvia baterem na porta do seu quarto, todavia, recusava-se a atender alguém. Não sabia mais o que sentir ou pensar a respeito de si mesma ou sobre sua vida, apenas tinhas uma certeza: seu futuro não seria mais o mesmo. Sentia-se – mais do que habitualmente – impotente. Desde a noite anterior ainda não tinha coragem para encarar seu pai. Na verdade, sempre fora assim. A figura fria e distante de seu progenitor era tão imponente diante da sua que simplesmente parecia que seria esmagada a qualquer momento quando estavam apenas os dois em um dado ambiente/situação. Era de todas as maneiras, fraca. Sob o seu ponto de vista não havia um adjetivo melhor para classifica-la. Sorriu tristemente. Já não havia mais lágrimas a serem derramadas, restando-lhe apenas o medo e a sensação de solidão. Era apenas isto, então...? Afundou-se debaixo das cobertas, em uma tentativa frustrada de fuga da realidade na qual se encontrava.

- Hinata, querida... – Ouviu a voz de sua madrasta. Era a primeira vez que ela lhe chamava desde que que amanhecera. Não tinha ideia de que horas era, mas supunha que já não era mais tão cedo assim, para que Kurenai estive ali para ter uma palavra consigo. – Por favor, Hinata, abra. Você sabe que eu não irei brigar com você e nem nada semelhante... – Sim, de fato ela sabia que isso era verdade, pois esta era muito carinhosa para ela e sempre tentou estabelecer uma relação de amizade com a enteada. Pensou por um tempo. Não poderia ficar trancada em seu quarto o dia todo e se seu pai soubesse que não havia permitido que ela entrasse para que pudessem ter uma conversa, talvez, as coisas tendessem a se tornarem piores. Suspirou pesadamente e disse em voz alta:

- Pode entrar... – Dito e feito. A outra morena entrou em seguida e rumou até a cana, sentando-se ao lado dela, olhando-a com um sorriso gentil, mas nada disse, pois havia percebido que a jovem estava relutante com a situação. – D-desculpe-me, Kurenai-san... mais uma vez eu apenas fui um problema... – a voz saiu fraca, assim como sua dona sentia-se, mas não se esforçou em demonstrar o contrário para evitar preocupações e maiores interrogações.

- Hina-chan, você não tem porque se desculpar. Eu sei que toda essa situação foi e ainda está sendo uma droga, mas compreenda que o seu pai preocupa-se muito com você. Eu sei, não precisa me dizer nada. Eu sei que você desconfia disto, mas acredite em mim ele te ama muito e se preocupa com você... mesmo que do modo Hiashi de ser... – Riu do último comentário, sabendo que era bem verdade o que dizia. Seu marido era frio, mas isso não era sinônimo para um não amor. Já o corpo diante de si não esboçara nenhuma reação e nem aparentava a intenção de dizer algo, o que lhe angustiava. Não era a primeira vez que isso havia ocorrido. Na verdade, era a terceira, porém, esta havia um significado complemente diferente e especial, pensava se o correto não seria tê-la deixado por aí... – Talvez, eu e você devêssemos conversar com ele e quem sabe não organizar melhor toda essa situação? Creio que você já saiba, ou então se ainda não tiver percebido, que eu realmente me preocupo com você querida, e todo problema tem a sua resolução... – parou para avaliar a garota, olhando-a nos olhos, continuou: - Acredito que podemos mudar as atuais condições. Bem, você sabe, já se passou muito tempo desde o ocorrido e as coisas são diferentes agora. Ah, digo isso no bom sentido! – Levou as mãos a boca pelo último comentário, havia sido insensível mesmo que sem a intenção, culpando-se pela expressão de tristeza na face da outra.

- Eu sei de sua preocupação, e fico muito feliz que posso contar com você, de verdade. – Sorriu docemente para a outra – Nunca nos falamos muito, é verdade, desde que você veio para cá, sempre a evitava, mas sabe, há um tempo venho pensando sobre... eu não a odeio, nunca odiei e nem teria porquê de sentir tal sentimento por você, uma vez que você sempre se mostrou presente para mim nos momentos em que eu mais necessitava de alguém... inclusive, nas fugas de antes e na de agora. – Ambas riram, cúmplices. A mais velha sempre foi a que mediava as situações com seu pais, já que sozinha, ela não conseguiria expor seus sentimentos e o que a levou a fazer tal coisa. Sentia-se grata por tudo. – A partir de agora, eu tentarei ser mais forte, mas ainda preciso de você para me ajudar com ele... – Riu mais alto, sentindo-se uma criança amedrontada, mas infelizmente era essa a realidade. – Talvez, você tenha razão... todo problema, provavelmente deve haver uma solução, e neste caso, aceito sua iniciativa de falar com o Hiashi. Mas apenas você, não quero falar com ele por enquanto, por favor, se puder me fazer isso ficarei eternamente grata. – Sua fala havia sido em um tom casual, porém o seu olhar era de quem implorava como se a sua vida dependesse disso, o que de fato, era verdade. Precisava da ajuda dela mais que nunca e sabia que esta, estava disposta a ajudá-la.

- Pode contar comigo. Hoje e sempre. – Sua voz soou determinada o que animou a Hyuuga, fazendo-a sorrir. – Não precisa temer mais nada querida. Eu prometo fazer de tudo para que as coisas a partir de agora sejam melhores para todos nessa casa. De verdade. Eu sei que a partir de agora, tudo será mais complicado, e precisaremos estar todos juntos para que possamos superar as adversidades que hão de surgir futuramente, mas enquanto isso, não pensaremos e nem nos preocuparemos em antecipação. Iremos simplesmente fazer o que tem de ser feito e principalmente tornar-te livre. – Pronunciou animada, deixando a garota corada diante a animação da mais velha, emocionando-se pelo modo que havia dito tudo aquilo. – Seja forte, Hinata. Precisaremos disso tanto quanto você. Permita-se ser quem você sempre desejou ser. Não deixe que inseguranças tirem isso tudo de você... quem você gostaria de ser, Hinata Hyuuga? Mas não, não me responda. Essa é uma pergunta pessoal da qual quero que reflita com si mesma. Hoje à noite, falarei com seu pai e lhe comunicarei sobre o que foi decidido, mas haja conforme o que você acredita que deva ser feito. Sem mais receios a partir de agora. Faça essa promessa para mim, querida. – Hinata sentiu-se inquieta com a última parte. Não sabia se poderia prometer algo tão sério quanto aquilo. Ela sempre quis fazer o que lhe estava sendo aconselhado, e, no entanto, era demasiadamente fraca e cheia de receios. Não sabia quem era e quem queria ser e o que sabia sobre si, então? Apenas dados como, nome, idade, sexo, localização e etc., nada que realmente lhe seria útil em alguma coisa. Não no que se referia a quem ela era. Talvez, nunca teria o que responder. Não era nada. Ou era? Se sim, seria alguém que não seria lembrada pelas pessoas, não era marcante e nem nada. Como poderia arcar com aquela promessa? Sentiu uma lágrima solitária escorrer pelo rosto. Havia dito que tentaria ser mais forte, não? E esse era o momento propício para começar a mudar seu comportamento.

- Tudo bem, eu prometo. – Disse por fim, não olhando nos olhos dela, pois sabia que estes a observava atentamente. Por fim sentiu-se ser abraçada e deixou que seu corpo relaxasse com a demonstração de afeto que recebia. Sabia que aquilo simbolizava um novo começo para todos. “E que dessa vez seja melhor...”

- Certo, eu acredito em você. Pedirei para que te traguem o café da manhã, tudo bem? Sei que não irá descer e comer na mesa comigo, mas espero que descanse bem, pois não quero vê-la mal. – Sorriu e beijou a bochecha da enteada e deixou-a só. Faria tudo o que havia dito a ela.

 

(...)

 

Naruto estava tendo um dia daqueles. Sua cabeça latejava como há muito já não sentia algo como isso ocorrer. Mas é claro, ele não tinha hábito de beber a um ponto de andar cambaleando como ocorrera na noite passada, e, ainda assim não se arrependia de ter bebido mais do que deveria sendo que sabia que no outro dia, tinha mais consultas o aguardando em seu consultório. Mesmo assim, foi bom ter tido aquele momento com seus amigos e ter se permitido relaxar um pouco e um momento raro, onde não havia preocupações e pesquisas a serem feitas. A distração havia sido boa enquanto durou.

Olhou para o relógio. Seu paciente estava atrasado há mais de meia hora, já havia perguntado para sua secretária e a mesma lhe informou que não conseguiu entrar em contato com este e que o mesmo não ligara para informar sobre qualquer imprevisto. Bufou irritado. Odiava quando isso acontecia, afinal, se a pessoa não tinha interesse em comparecer, que não tomasse a vaga de outro que poderia realmente estar precisando. Iria aguardar, mas esperava que realmente houvesse um motivo para tanta demora assim. Não demorou muito e viu seu celular vibrar sobre sua mesa. Pegou-o e atendeu a ligação.

- Sr. Uzumaki? – Sentiu um arrepio ao ouvir a voz gélida e rígida pronunciar seu sobrenome. – Foi eu quem havia marcado com o senhor, no entanto, acabou que pensei que fosse melhor contatá-lo por ligação. Não serei eu quem irá ser consultado, mas sim minha filha. Ela tem me dado alguns problemas e bem, creio que seja rebeldia por conta da idade e...

- Desculpe-me, senhor, mas creio que quem deveria estar aqui é ela, não? E seria muito bom se viesse até mim conforme o esperado. Não posso atender a quem não tiver interesse, ou então, será perda de tempo e de dinheiro. – Soou ríspido e tinha consciência disso, porém aquele homem o tirou do sério, agindo como se fosse ele quem deveria escolher o que era melhor. Ele e somente ele, sendo a opinião do loiro desnecessária.

- Eu não irei considerar o tom que usou comigo, pois sei que é melhor psicólogo de Konoha e temo que neste momento as coisas já estejam um tanto quanto perdidas. Fique quieto, e me escute um pouco. Irei ser mais detalhista e depois senhor avalia a situação. É importante e sei que minha filha precisará de um excelente profissional e com a fama que tem, não espero nada além disso; a excelência. – Respirou fundo. Aquela ligação seria longa, e aturar aquele senhor não seria uma tarefa fácil. Sua fala arrogante o incomodava, mas reconhecia que mesmo com todo esse jeito, a preocupação com a garota se evidenciava a cada detalhe que lhe era informado. Não houve nada muito descritivo, e tudo o que falara revelava o que havia dito antes. Aparentemente ela era rebelde, e segundo ele, sua rebeldia estava piorando e não chegando ao fim como o esperado. Anotou isso também, mesmo que não levaria nada tão a sério enquanto não conversasse pessoalmente com ela. Sorriu com o novo trabalho – aparentemente fácil – que havia em suas mãos.


Notas Finais


Pois bem gente, espero que tenham gostado deste e os próximos trarão um pouco mais de luz para vocês sobre o que está acontecendo. Paciência jovens gafanhotos, paciência... o/
Tinha alguns recadinho, mas estou com tanto sono que não consigo lembrar... AAAAH, sobre os prágrafos, alguns ficaram grandes, eu sei, perdão, mas gosto assim e não queria quebrar eles.
Sobre o Hiashi: chato, bem chato mesmo. Ta acando que manda no mundo ele... u.u
Sobre a Hinata: ela como o amorzinho que é superará essa barreira
Sobre a Kurenai: Bom, sempre vi ela meio que uma mãe pra Hinata, então resolvi por ela como madrasta
Sobre o Naruto: ele não está subestimando o caso ão, apenas ocorre que "quando Pedro fala sobre Paulo, eu sei mais sobre Pedro do que de Paulo" - Freud rsrsrsrs
Enfim, espero que realmente gostem, bjsss e até o próximo! <3
Ps: não se esqueçam que esse demorará muito e sintam-se livre para vir falar comigo qualquer coisa.


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