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História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 2 - O início de uma verdadeira amizade


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Olá, amores meus! :3
Desculpem-me a demora, mas ao menos eu tinha deixado avisado né? Estava com mil provas e agora que estou com duas semanas livre, tentarei atualizar mais rapidamente, ok?
Muito obrigada a todos vocês que leram, comentaram e favoritaram.
Um agradecimento especial para a QueenMaknengie que indiretamente me estimulou a utilizar minha tarde/noite de ócio de estar sem internet ara fazer algo útil! rsrsrsrs
Sem mais delongas, boa leitura! ;*
PS: por favor, leiam as notas finais, certo? :)

Capítulo 3 - Capítulo 2 - O início de uma verdadeira amizade


Capítulo 2 – O início de uma verdadeira amizade

Por: AlimacSeug

           

A sala de jantar estava mais silenciosa que o habitual. Ouvia-se somente o som dos talheres encostando-se nos pratos e isso vinha angustiando ainda mais a jovem. Não bastando o fato de que seu pai ainda não lhe dirigira a palavra naquele dia, ele sequer olhava para si. Era como se sua presença não fosse digna de se notar. Ele estava com raiva, e isso era quase palpável, no entanto, havia imaginado que as coisas seriam um pouco diferentes dessa vez. Não pela conversa que tivera naquela manhã com sua madrasta, mas por todo o contexto que envolvia aquele último ocorrido. Suspirou pesadamente e torceu para que ninguém notasse isto. Não tinha fome, mas se esforçava em comer, pois não queria arrumar mais problemas com seu progenitor. Olhou para Kurenai e seu sorriso terno a acalmou um pouco. Confiava na mais velha e sabia que ela manteria sua palavra, assim como tentaria seguir a diante com sua promessa.

 - Certo, tenho algo a lhe comunicar, Hinata. – A voz soara fria, fazendo o corpo da jovem se arrepiar por inteiro. – Estive pensando sobre sua última atitude e nas outras também, assim como... bem, você sabe... e considerei que o melhor a se fazer é começar a se consultar com um psicólogo. – As palavras saíram sem muita preocupação. Ao menos, era isso que pareceria a quem visse de fora, mas ela reconhecia que tinha um fundo de preocupação ali. A “maneira Hiashi de ser...” sorriu ao lembrar-se da conversa que tivera na parte da manhã. – Eu conversei com ele hoje à tarde. Creio que será ele quem mais poderá ajudar nesse momento. Não precisam se preocupar muito com isso, já que me certifiquei de procurar o melhor da cidade. – Finalizou por fim, sem dar mais nenhuma informação a respeito. Estava receosa com a ideia de ser questionada ou simplesmente se expor a alguém desconhecido. Sabia que mais cedo, ou mais tarde teria de passar por isso – e o quanto antes melhor –, no entanto, tinha dúvida sobre isso ter partido somente de seu pai, o se teria sido influenciado por sua madrasta.

- Obrigada por isso, querido. – Sorriu gentilmente para o marido e para enteada. Sabia que ele estava preocupado, mas desconfiava se Hinata tinha ideia disso, uma vez que ela sempre esperava o contrário do mais velho.

O jantar continuou em silêncio; o silencio do ambiente era preenchido pela inquietude interna que crescia em si. Por fora aparentava estar calma, mas sentia-se angustiada. De fato, um psicólogo agora, realmente era o melhor que poderia lhe ocorrer. Sorriu melancólica. Ao término, cada um encaminhou-se para seus respectivos quartos. Já em seu quarto, permitiu as lágrimas correrem livremente. Olhava-se no espelho. Quem era Hinata Hyuuga? Não sabia, mas queria poder ter essa resposta um dia... antes que desaparecesse até mesmo para si. Estava acuada e não podia negar isso. Definitivamente se tornaria alguém. E com certeza, faria com que todos reconhecessem isso.

 

(...)

 

Havia se passado dois dias desde o comunicado que seu pai lhe fizera e desde então, não tiveram nenhuma conversa, todas as vezes que se encontravam ou que simplesmente estavam no mesmo ambiente ocorriam apenas saudações e nada mais. Ao menos, ainda tinha sua madrasta, que conversava consigo sempre que a via e quando ela passava muito tempo em seu quarto, passava nele e perguntava se tudo estava bem. Não fora sempre assim, e isso não significava que elas não se davam bem, mas sim que simplesmente a mais velha respeitava muito o espaço que sua enteada lhe dava – o qual não era muito – mas com o tempo, acabou percebendo que aquilo não significava que ela não gostava dela; era somente uma autodefesa de quem não estava muito acostumada a se abrir e até mesmo, ter um contato um tanto íntimo com quem quer que fosse. Só o fato de ter tido a possibilidade de conversar com ela há alguns dias a deixou muito mais confortável em relação a elas. Agora, já não tinha mais a sensação de estar correndo atrás para tentar qualquer contato que fosse; já não precisava mais se esforçar e ainda assim, se sentir uma intrusa, ela procurava a Hyuuga, e esta, por sua vez, apenas permitia a interação, tornando a situação mais leve para ambas e aos poucos, podendo dizer, que – talvez – uma amizade se iniciaria. Ao menos, havia garantido que já tinha tido a conversa com Hiashi, como o prometido. O que este dissera? Nada de grande significância. Pediu apenas para que não falasse besteira, e isso, infelizmente era o esperado por sua filha. Mesmo com a reação negativa, abraçou-a por ter cumprido com anunciara. Acima de tudo, prevalecia a intenção, e ela reconhecia que eram as melhores possíveis. Apenas sorriram uma para a outra ao se afastarem. Pois bem, realmente era o início de uma verdadeira amizade.

 

(...)

 

Enfim, o dia de sua primeira consulta chegara. Sexta-feira, às 15:30. Procurava em seu closet uma roupa que fosse no mínimo interessante para si. O porquê disto? Simples, isso fazia parte do descobrir quem ela realmente é. Possuía inúmeras peças, entretanto, achar uma que a agradece estava quase se tornando uma missão impossível. A maioria eram de cores neutras, inclusive, preferia assim, mas queria usar algo que não se sentisse como se estivesse em uma burca. Olhou pela janela do local. O sol brilhava intensamente, mirou para o lado esquerdo e viu um vestido que chamou sua atenção. Não se lembrava dele, e era compreensível, afinal, quem lembraria de todas as roupas que possui? Retirou- do cabide e sorriu satisfeita. Seria este. Vestiu-o e se olhou no espelho, sentindo-se satisfeita com o que via. Era um tecido fresco, que a deixaria mais confortável com a temperatura que estava um tanto quanto elevada aquele dia. As alças eram finas, sua cintura estava bem marcada e tinha um cumprimento razoável, ficando um palmo acima do joelho. Provavelmente – na verdade ela tinha certeza – que ao sair de casa ficaria envergonhada, uma vez que não tinha hábito de usar vestido.

Já finalizada sua arrumação – que não fora tanta assim – sentiu-se animada. Havia escovado bem os cabelos e passado um gloss em seus lábios e calçado suas sapatilhas de modo que estas combinassem com o vestido. Certo, não era algo a ser considerado relevante para muitas pessoas, todavia para ela, isso era novidade, não estava indo a nenhum evento que fosse de grande relevância e sim, para sua consulta, mas afirmava o tempo todo para si mesma que fazia parte do seu processo de autoconhecimento. Apanhou sua bolsa e rumou para a sala.

- Hina-chan, você tem certeza que não quer que eu a acompanhe? Sei que deve ser um tanto quanto nervosa, e tenho o dia livre como bem sabe, então, já sabe né? – Sorriu simpática para a outra que retribuiu timidamente. Gostava do carinho que vinha recendo da outra, sentindo-se como há muito não se sentia; sentindo-se amada.

- Não, não. – Disse segurando as mãos da mais velha, passando toda a segurança que lhe era possível. – Não precisa, Kurenai-san. Eu realmente desejo fazer isso por mim mesma. Você bem sabe que isso me é importante... – não continuou, afinal, não precisava elucidar seus motivos, eles estavam claros para as duas. Apenas recebeu um assentimento como resposta e viu o homem que a levaria e aguardaria até o momento final da consulta aproximar-se de si. Despediu-se e seguiu o homem até o carro. A caminho da clínica, fez questão de saber o nome dele, que respondeu por ser Shino Aburame. Sorriu para este e disse o seu, mesmo que não fosse necessário, queria ser educada e tornar o momento minimamente confortável, afinal, fora informada de que ele seria responsável pelas idas e vindas de suas consultas.

O trajeto fora realizado em silêncio e a postura confiante de antes ia se desfazendo aos poucos. A verdade é que estava apenas mascarando todo o seu nervosismo por estar em uma situação completamente nova para si. Tentava respirar fundo e se manter calma. Não demorou muito e percebeu que o carro fora estacionado. Olhou pela janela e percebeu que se tratava do estacionamento da clínica, sentiu imediatamente uma intensa palpitação. Saiu do carro e foi acompanhada pelo empregado.

- Não precisa me acompanhar, Aburame-san. Deixarei esse tempo como livre para fazer o que bem entender. – Sorriu minimamente, sem muita preocupação.

- Eu agradeço, mas tenho ordens claras para acompanha-la, Hinata-sama. E a senhora bem sabe o que me ocorre se o senhor seu pai imaginar que não segui uma de suas ordens. – Sim, ela sabia e se entristecera com aquilo. Não queria que ele perdesse o emprego então, simplesmente permitiu que a acompanhasse até o recinto.

Suas mãos estavam tão trêmulas que julgou não ser capaz de abrir a porta, mas com um pouco de força, conseguiu. Encaminhou-se até a secretária para se identificar e dizer que já havia chegado. Após esta ter falado que era só aguardar, sentou-se ao lado de Shino, tentando não transparecer seu nervosismo. Questionou por um momento se não teria sido melhor ter permitido que Kurenai viesse consigo. Talvez facilitaria um pouco. Ao menos era reconfortante o fato do loca de espera não estar cheio. Na verdade, tinha somente ela, não sabia se era normal ou não, mas olharia aquilo como um ponto positivo. Olhou para o relógio e constatou que faltava 10 minutos para o horário de sua consulta. Não sabia se isso era bom ou não, todavia, restava apenas aguardar.


Notas Finais


Pois bem meus amores, espero que tenha agradado.
Eu coloquei que seria uma short-fic, porém, não teho certeza disso, uma vez que estou indo bem devagar com tudo, mas peço paciência. <3
Sobre o capítulo de hoje eu quis elucidar um pouquinho mais a respeito da relação existente entre as duas, lembrando que cada detalhizinho será importante no futuro.
Mais uma vez peço paciência comigo, ok? :3
Agora, tenho um vídeo que quero compartilhar com vcs e que esqueci de deixar o link aqui. É só pra ter um maior conhecimento público do mundorsrsrs
Segue o link deste maravilhoso vídeo NaruHina: https://www.youtube.com/watch?v=Yx8PFmyakKk
Mais uma vez eu agradeço e preparem seus forninhos para o encontro deles no próximo capítulo, certo?
Beijos e até mais! ;*
Ps: qualquer coisa que eu lembrar vou adicionar aqui
Ps1: acabo de lembrar que troquei as bolas entre Konoha e Tóquio no primeiro cap, mas já foi corrigido


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