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História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 7 - Uma mudança inesperada


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Yooo, minna! o/ o/ o/
Eu, demorei. Eu demorei muuuuito, e peço perdão!
Gente, é assim, após o último capítulo eu fiquei sem vontade de escrever e resolvi tirar uns dias pra mim, até porque não saberia bem o que fazer e tals, contudo, não fiquei em paz até escrever este cpítulo, então mesmo com a demora, cá estou eu neste domingo nebuloso e de feriado prolongado. Eu só posto em dias "ruins"! rsrsrsrsrs
Espero muuuuuito, muuuuuuito que gostem! <3
Aaaah, e claro, não poderiam faltar os agradecimentos pelo carinho que vocês tem comigo! Obrigada, por comentarem, lerem e favoritarem, ok? Isso já me deixa super feliz da vida! <3 <3
Beijos pra Nathy, linda e sua indicação, espero que goste deste, ok? :3
Sem mais delongas e estendendo um pouco mais para falar que vocês devem - por favor - ler as notas finais, boa leitura! o/

Capítulo 8 - Capítulo 7 - Uma mudança inesperada


Capítulo 7 – Uma mudança inesperada

Por: AlimacSeug

Frequentemente pegavam-se pensando em quão precipitados estavam sendo. Ainda que não comentassem a respeito de tal pensamento, e sem que ao menos tivessem tal ideia a respeito do outro, ambos tinham suas inseguranças acerca do encontro que fora marcado para a quarta. Hinata, algumas vezes queria que o dia chegasse logo e em outras, queria apenas que não chegasse tão já. A verdade é que estava com medo; medo do que poderia acontecer. Sentia-se tola por temer algo tão trivial como um encontro de recém amigos que iriam conversar um pouco e falar sobre si como um processo de fortalecimento para tal vínculo. Bom, seu receio estava pautado em sua crença de que parecia que era culpa dela de tudo isto estar acontecendo. A fala de “qualquer coisa, você pode entrar em contato” era tão simbólica quanto as pessoas dizerem para as outras irem a sua casa tomar um café mais tarde. Muito provavelmente, se este mesmo alguém aparecer lá como lhe fora dito, será um tanto desagradável e exatamente assim, ela fez. Não como na segunda situação e sim a primeira. Não bastando a mensagem com o pedido de desculpa, no outro dia ela insiste e lhe informa sobre o sonho. Mas porquê? Definitivamente não estava em seu estado normal, ou simplesmente não estaria sendo um fardo para ele neste momento.

Havia contado – em partes – tudo o que estava acontecendo para Kurenai e surpreendeu-se ao ser elogiada pela mesma, que falou o quão estava impressionada com a rápida mudança dela. Não que desacreditava na promessa que lhe foi feita, mas apenas reconhecida que tudo isso era muita coisa para pouco tempo e ainda chamou a atenção da jovem ao dizer para tomar cuidado com sua nova “relação”. Esta parte ficou confusa para si, entretanto não a questionou para receber explicações, apenas sorriu com o momento. A verdade era que estava se sentindo mais leve com a situação atual. Tudo parecia estar a seu favor. Naqueles mesmo sábado, seu pai informou-a que viajaria para Tóquio a negócios e que ficaria alguns dias por lá, o que – por mais que tentasse negar – a agradou muito. Tê-lo por perto, era pesado demais e isso não significava que não gostasse do pai e sim que era difícil. E com sua madrasta as coisas eram totalmente diferentes. Mesmo que não conversassem tanto assim e que nem mesmo costumavam fazer algo juntas, conseguia lidar com a mais velha sem nenhum problema. Ela foi a primeira amizade daquela semanal e Naruto a segunda. Acreditava com todas as suas forças que aquela semana tinha sido a melhor do ano, afinal, apesar das incertezas de sempre, sentia uma pessoa mais forte e decidida. De certa forma, tudo de ruim parecia um passado distante...

Estava deitada fitando o teto atentamente. Seu tédio era tanto que parecia estar enjoada. Confusão e ansiedade a resumiam bem naquela tarde. Ainda não tinham conversado com ele naquele dia e isso a entristecia um pouco. Por si, falariam por todo o tempo, contudo, compreendia que ele deveria ser alguém ocupado e que certamente tinha outras pessoas com quem dividir seu tempo e principalmente, seus pensamentos. O sonho do dia anterior ainda persistia em sua mente. Havia o informado sobre ele, mas falar pessoalmente era diferente. Tinha uma leve hipótese do que poderia ser, e ainda assim, queria ouvir dele, nem que para isso tivesse que escrever. Riu de si mesma ao imaginar isso. Coragem era o adjetivo que mais lhe estava sendo caro na ideia de quem ela gostaria de ser. Estava decidida em não deixar a resposta em branco e já que não havia uma resposta pronta, ela construiria uma aos poucos. Queria ter a ousadia de lhe dizer que gostaria de ser como ele e que pudesse sorrir mais vezes com ele e tal ideia era utopia.

Ligou mais uma vez o celular e ficou olhando a tela com afinco. 16:16. Ela estava pensando nele, mas seria recíproco? Largou o aparelho mais uma vez, escondendo o rosto com seu travesseiro como se quisesse evitar que fosse vista agindo como uma menininha boba. Não poderia simplesmente conseguir fazer alguma outra coisa? Arfou pesadamente, relaxando o corpo e tentando manter sua mente livre de quaisquer pensamentos que poderia lhe acometer. Fazendo exercícios de respiração, aos poucos foi se acalmando, já estava quase em paz quando sentiu a vibração de seu celular ao seu lado. Imediatamente, mandou sua paz interior para bem longe e afoitamente, foi ver do que se tratava. Sentiu-se aquecer internamente ao ver a nova mensagem.

“Boa tarde, Hinata!

Desculpe-me por isso... por não ter entrado em contato antes. Eu estive ocupado, mas espero que seu dia esteja sendo bom! Bjs! ;*”

Ele esteve ocupado? Deveria ter considerado melhor essa ideia ao invés de pensar que estava o cansando. É claro que ele estava ocupado! Não poderia ter feito algo que o tivesse irritado, ao menos, não se lembrava de nada assim. A verdade era que a conversa que mantinham, apesar de superficial, fluía muito bem. Era como se não tivesse que ter a preocupação de a todo momento ter de puxar assunto para que evitassem de nunca mais se falarem, afinal, era ele quem conduzia a conversa, o que a deixava confortável e a fazia acreditar que o interesse no diálogo não era somente dela. Leu mais uma vez e deixou passar alguns minutos, pois não queria parecer desesperada ou até mesmo desocupada. A que nível tinha chegado? Riu para não se lamuriar.

“Olá! Não se preocupe, desta vez está perdoado! Achei que algo tinha acontecido...” – Ok, era tarde demais para lamentar, uma vez que já tinha enviado a mensagem para ele. Como podia simplesmente não pensar e ser tão impulsiva assim? Seria tão inútil até mesmo nisto? Deixou o dispositivo no silencioso e tentou se acalmar novamente, entretanto, desta vez não foi tão fácil, já que manter a mente vazia era impossível para quem sentia a necessidade de punir-se mentalmente por ser tão, tão... tola.

O dia estava estranhamente calmo naquele domingo. Não que sua casa fosse movimentada, na verdade, era assim todos os dias, um silêncio quase absoluto, e isto não a desagradava, todavia, em alguns momentos era incomodo. Como o desta tarde em particular. Com o silêncio externo sua alma atormentada fazia-se ser ouvida com mais atenção, embora se pudesse escolher, esconderia isso de si mesma para sempre. Toda essa inquietude a incomodava e espera que tudo fizesse parte de uma loucura momentânea. Não reconhecia suas ações e desconhecia tais sensações. Se seu pai tivesse o conhecimento de tudo aquilo, certamente ficaria decepcionado e ela o compreenderia perfeitamente bem. Por um breve momento, permitiu sentir pena de si mesma.

 

 

(...)

 

Aquele dia estava sendo realmente pesado para si. Era o dia que primeiro ia ao encontro de seu dever e após isso, recolhia para si mesmo e ignorava qualquer coisa externa que exigisse qualquer coisa dele, mesmo que fosse o mínimo. Era seu ritual particular que realizava todos os anos naquela data. Todos que o conheciam sabiam bem sobre tal fato, logo, não o questionavam sobre e nem mesmo mencionava sobre com ele a pedido deste. Era um momento importante para reflexão e não para sofrimento como muitos imaginavam que significava. No entanto, ela, não tinha ideia sobre tal data e foi atentar-se para isto somente quando enfim pegou o celular naquele dia. Até então, estava completamente aparte da ideia de que não tinha falado com a jovem naquele dia.

Enviou a mensagem e torceu com todas as suas forças que ela não estranhasse suas palavras, ainda que desconhecesse o porquê dessa preocupação tão repentina com o que alguém acharia. A verdade é que mesmo falando como um amigo, não poderia deixar de se preocupar em como ela iria se sentir sob o efeito de suas palavras. Ou melhor dizendo, justamente por ser amigo que se preocupava tanto. Não que tivesse dito algo ruim, mas apenas tinha a ideia de que ela poderia interpretá-lo mal e acreditar que estava em segundo plano, e mais uma vez, não sabia ao certo porque pensava isso. Talvez fosse por já ter notado que ela é insegura...

Ao ler a resposta que lhe foi dada, sorriu de praxe e sentiu-se aliviado com o bom humor presente na frase. E sem que notasse, já estava evolvido mais uma vez em conversas aleatórias com ela, e diferente do que poderia esperar, n]ao sentia culpa ou frustração pela mudança de comportamento para aquela data. Sorrir ao conversar e pensar nela, estava sendo muito mais importante e interessante que se isolar do mundo. Percebia que mesmo com toda aquela conversa descompromissada e de assuntos no mínimo “sorteados” ela estava realmente diferente. Dizia o que pensava e achava e o encantava por demonstrar ser uma pessoa realmente encantadora e caridosa. Acreditava que a amizade ultrapassaria o processo de acompanhamento clínico dela que quando chegasse ao fim, não voltariam a ser estranhos e a amizade fortaleceria ainda mais. Estranhamente o sentimento de confiança surgia em seu ser antes mesmo de poder pensar a respeito. Uma coisa era ele falar que a Hyuuga poderia confiar nele e outra era ele também confiar nela. Nunca tinha de fato se questionado sobre e antecipadamente de o fazer, lá estava o sentimento de confiança que outrora fora esquecido – embora não propositalmente – de levar para si mesmo. Não foi preciso de muito, bastou a espontaneidade dela e a vontade que tinha de ajuda-la em tudo que lhe fosse possível, sem impor limites. Todavia, temia tal sensação que lhe era inédita, portanto justificava a si que ela era uma boa amiga. Ou mais que isso, que ela estava lhe sendo como uma irmã que nunca tivera e que sempre poderia contar. Tão forte era isto que cogitou a possibilidade de lhe informar sobre o que o dia de hoje representava e que estava fugindo de sua própria regra por ela. Não! Por eles! Sorriu abertamente ao pensar na palavra “eles”, mas conteve a súbita vontade de contar tudo o que sentia a necessidade. Era cedo e ainda teriam tempo para isso.

Desacreditava de si e em como aparentemente estaria sendo imprudente. Lembrava das aulas da faculdade e de muitos minicursos que participara que alertavam sobre ética profissional e como era arriscado aproximar o vínculo com o paciente. De fato, não descordava disto, mas havia estudado e se empenhado em fazer da aproximação um caminho para a técnica profissional. Era realmente próximo de todos, entretanto, as vezes julgava que, talvez – e apenas talvez mesmo – estivesse indo longe demais com Hinata. Ainda, assim, não desejava se afastar e cortar laços quando tinha plena consciência de que estava sendo bom para ambos. Sim, era isso, abandonaria seus receios de lado e se entregaria integralmente a tal relação. Um dia gostaria de dizer a ela que conversar consigo o deixava feliz e o fazia esquecer de quaisquer problemas que persistiam em si.

“Hinata, muito obrigada por isso. Por ter aceitado minha proposta de amizade, de verdade! Sei que é estranho, mas você me é muito importante, ok? :) – Enviou com seu coração super acelerado. Realmente não tinha ideia de onde retirara coragem para enviar aquilo, mas tinha que agradecer.

“Não sei porque está me agradecendo... você mesmo disse que não devemos agradecer um pedido de amizade não é mesmo? Não pense que esqueci! Hahaha

Naruto, você também me é muito caro! :3” – Após ler tal resposta, sentiu seu corpo em combustão devido a demasiada felicidade que sentia. Pois bem, ele era uma pessoa de sorte, e aquela mudança de rotina só comprovava isso.


Notas Finais


Genteeee, espero que realmente tenha agradado. O que ocorre? Ocorre que eu sou meio brisada e tals e pensei que não deveria pegar e chegar e pow, tome-lhe encontro. Não seria ruim, porém preferi dar atenção aos sentimentos deles, pra vocês saberem como está o coraçãozinho de cada um ok? Acho que o Naruto ta mais tranquilo né? rsrsrsrs
É aquilo, se acharem algum erro e tals, podem me avisar que eu arrumo e também, espero que não me matem pelo loirinho tem pensado na nossa Hina como uma irmã... acontece né? ~pensemos~
Só rezo de coração para que não tenha ficado estranho... <3
O próximo capíulo não sei quando irei postar, mas não vou forçar a escrita como fiz nesse, vou esperar um momento de inspiração porque não quero que fique estranho, sei lá, "Camila, a desesperada" ataca novamente! rsrsrsrs
Bjs, bjs, bjs e até mais! ;*


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