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História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 4 - Aproximação ou uma nova amizade


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Boa tarde, minna! :D
Eu to suuuper aliviada pelo fato de que prometi a mim mesma que postaria na segunda-feira e cá estou eu muchachos! ;) <3
Vocês lembra que eu falei que provavelmente mudaria a capa e a sinopse?? Pois bem, mudei a capa, mas a sinopse ficará como está!
Os beijos lindos e maravilhosos em agradecimentos vão para: Taypipows-chan que mega me motivou sem saber (ou talvez saiba sim haha) e pra linda da QueenMaknengie que recomendou a fanfic e não apenas por isto, mas também porque me aguenta diariamente e esteve comigo no momento da bad que pensamos em chutar o baldo. Eeeee digo mais, fiquem de olho nela, é só uma dica mesmo... kkkkkk
Já notaram que falo muito, né? Mas ainda tem bem mais nas notas finais!
Beijos e boa leitura! ;*
PS: deixarei o link do album que me motivou para continuar a escrever :3

Capítulo 5 - Capítulo 4 - Aproximação ou uma nova amizade


Capítulo 4 – Aproximação ou uma nova amizade

Por: AlimacSeug

 

Já era tarde da noite e para variar, Naruto ainda estava no local de trabalho, avaliando e realizando anotações de cada paciente que havia atendido naquele dia. Seus ombros e costas o incomodavam de há tanto tempo estar na mesma posição, obrigando-o a se levantar para poder se espreguiçar em uma tentativa – falida – de relaxamento muscular. Retomou seu assento e mudou para a próxima pessoa. Hyuuga Hinata. Sorriu ao lembrar-se dela, considerando que para ele, tinha um progresso considerável, uma vez que para quem aparentava não estar disposta a informar nada, ela colaborara muito consigo. Era como fora informado: não o buscara por vontade própria, mas também não se queixava ou até mesmo era contra. Ao lembrar-se disso sorriu ainda mais. Particularmente gostava de quando não mentiam para ele e, antes de tudo, gostava quando não mentiam para si mesmos. E a Hyuuga fora sincera, e isso facilitaria todo o processo. Sabia que a figura paterna era o que movia aquele caso, mas não tinha ideia se seria bom ou não simplesmente falar isso, sem rodeios. A timidez dela poderia fazer com que toda a confiança que parecia ter com ele se dissolvesse, portanto, a palavra de ordem era calma; precisaria ser calmo assim como hoje para fazer ela se soltar aos poucos a um ponto em que simplesmente fosse dito tudo o que a incomodava e ele apontaria o caminho para que ela solucionasse, pois sua função não era a de solucionar os problemas de seus pacientes, mas sim o de conduzi-los a prováveis soluções; dar um empurrãozinho e deixar que cada um tomasse consciência do que o incomodava e dentro do que queria, achariam a solução, juntos e não como uma ordem imposta, como se o loiro fosse superior. De certa forma, simpatizara com a jovem, que aparentemente, era semelhante a si quando era mais novo.

Tinha em seu íntimo a forte sensação de a conhecer de algum lugar, mesmo que essa hipótese recebera um não como resposta. Onde e quando, ele não sabia, mas aqueles olhos não lhe passariam despercebido e ele simplesmente não se lembrava muito bem, mas faria o possível para mudar isso. Palavra de Uzumaki Naruto. Arfou profundamente e pôs-se a escrever todas as informações que coletara no papel que possuía. Ainda tinha muito há fazer.

 

(...)

 

Estava jogada em sua cama, remexendo-se de um lado para o outro. Estava profundamente inquieta e não conseguia acalmar as batidas de seu coração. Resumidamente, a ansiedade a corroía por dentro. Desde que chegara não vira Kurenai e queria muito aconselhar-se com ela. Segundo Karui, esta tinha saído um pouco antes dela chegar, pois fora visitar uma amiga. Estaria tudo bem se não estivesse tão aflita e indecisa. Provavelmente já tinha 1 hora que mantinha seu celular em mãos e uns 20 minutos que olhava a tela, já que depois de muito tempo, teve coragem para adicionar o número de Naruto em seus contatos. Repreendeu-se em deixar apenas o primeiro nome e informou também o sobrenome. Agora, tinha o segundo passo: mandar ou não uma mensagem se desculpando pelo modo que se comportara ao finalizar a consulta? Fora mal-educada? Com toda a certeza, no entanto, não era tão fácil tomar uma decisão. Não o conhecia para que trocassem mensagens, porém, ele mesmo tinha permitido isso. “Em caso de necessidade!” Reafirmou para si, se reprimindo. Se sentia mal, e era muito tímida para fazer isso. Largou o aparelho na cama e virou seu corpo para o lado oposto, pondo o travessei sobre o seu rosto, já que este parecia estar em chamas. Respirou fundo várias vezes tentando manter a mente em branco.

Institivamente, pegou novamente o aparelho, selecionou o destinatário e digitou:

“Boa noite, Uzimaki-san. Desculpe-me o incômodo, mas senti que é necessário pedir desculpa pelo meu comportamento ao final da consulta. Prometo que não irá se repetir, de verdade. – Hinata.”

Avaliou o que tinha dito incontáveis vezes. Seria bom o bastante? Não sabia, mas não pensava em um recado melhor que aquele e não queria que soasse estranho e, de certa forma, sabia que ele não levaria a mal, certo? Com esse pensamento, clicou em enviar. Logo se viu tensa novamente. Fora enviado e recebido. Não resistindo, abriu a foto dele. Sentiu-se quente com o enorme sorriso que parecia ser direcionado para si. Era como se sorrir fosse natural dele e não por puramente tentar agradá-la como chegara a pensar por um breve momento. Pareciam que eram opostos...

Levantou-se e encarou seu reflexo diante do espelho sorrindo como ele fazia na foto, no entanto, parecia uma careta ou até mesmo, quem visse de longe diria que ela estava sentindo dor. Permitiu rir de si mesma. Gostaria de poder sorrir como ele, pois, até onde se lembrava, seus sorrisos sempre foram mínimos sendo que a motivação da maioria era apenas a cordialidade. Talvez, falaria com ele sobre isso... sobre poder sorrir livremente questionar porque seus sorrisos mesmo quando feitos do mesmo modo, o dele era muito mais intenso que o seu.

Foi até sua escrivaninha e retomou a leitura que há muito fora deixada de lado. Seus olhos percorriam linha após linha, entretanto, não conseguia manter o foco. Estava muito agitada, tinha necessidade de ocupar seu tempo com algo que a tomasse completamente, coisa que não ocorria com a leitura. Ao menos, não naquele momento. Saiu pela sacada de seu quarto e observou o céu. A noite estava extremamente encantadora naquela noite. Assim como todos os dias, sua atenção voltou-se especialmente para a lua. Quando criança, seu pai sempre dizia que olhar a lua a fazia lembrar-se de sua mãe. O que era verdade, uma vez que os olhos de sua progenitora – assim como o seus – possuíam um tom que se assemelhava ao tom da lua, por isso, a morena a admirava como se pudesse olhar e sentir a presença da mais velha. Fazia parte do que lera em algum lugar, de olhar o que fazia parte do seu dia a dia e encantar-se com o que era corriqueiro na tentativa de fazer a vida mais leve, e bem, estava funcionando até então. Olhar o céu durante a noite e apreciar a intensidade dos tons de verdes que as plantas do seu jardim apresentavam em dias chuvosos era recompensador para si e alivia todo o peso de seu interior, apenas lamentava que não chovesse muito em Konoha, mas gostava de dias ensolarados também, tornava tudo mais alegre.

Passou um bom tem assim, apoiada na grade, apenas sentindo a brisa suave acometer seu corpo, dando a impressão de liberdade. Seus olhos estavam fechados e um sorriso fixo nos lábios. Talvez esse fosse o segredo dele... estar bem. Fora desperta de seus devaneios ao ouvir um som único. Era seu celular! Correu até o aparelho, jogando-se na cama e segurando-o desajeitadamente devido as suas mãos trêmulas. Respirou fundo e abriu a mensagem.

“Uzumaki-san? Não precisa de toda essa formalidade, Hinata. Ou então, terei de chama-la apenas por Hyuuga. Agora, sobre o seu pedido de desculpa, está aceito, mesmo que não havia necessidade, não me senti ofendido, mas aviso que da próxima vez, não terá tanta sorte... hahaha

Como você está se sentindo nesta noite? :)

Suas bochechas queimavam e seu peito subia e descia de forma veloz. Tudo bem, ele estava sendo simpático, mas seria ser simpático demais? Não. Ele tinha que se aproximar um pouco, conquistar a confiança dela. Ao menos, era isso que tinha obtido em vários sites da internet, a confiança era a chave-mestra. E como assim ela não teria tanta sorte da próxima vez? Ele não a perdoaria?

“Eu vou tentar, mas é estranho chamá-lo pelo nome apenas e nada mais... eu estou bem, obrigada por perguntar. E você?” – Respondeu, ainda que não esperasse por uma resposta de imediato pois imaginava que muito provavelmente, ele era muito atarefado, todavia, surpreendeu-se ao ouvir o som de uma nova mensagem e não poderia ser ninguém mais...

“Claro que pode me chamar apenas pelo nome. Não temos diferenças, Hinata. Apenas peço para que acredite em mim quando eu digo isso. Sei que isso simboliza o seu respeito por mim e também o fato de não nos conhecermos bem, porém, se você me chama pelo sobrenome, a chamarei assim também, o que me incomodará um pouco, uma vez que causará um certo afastamento e não é isso que precisamos agora. Ainda digo que se você usar algum sufixo, terei de usar da mesma forma. Posso opinar? :)

Tudo bem, os sons das batidas de seu coração preenchiam totalmente seus ouvidos. Ele era sempre tão direto assim? Isso não a incomodava, simplesmente não estava habituada a lidar com esse tipo de situação. Não que essa situação fosse grande coisa ou constrangedora, mas para uma garota como ela, que era reservada e tímida essa situação era no mínimo diferente, e as vezes, não sabemos reagir muito bem ao novo...

“Pode opinar...” – Disse apenas... não tinha ideia do que dizer sobre tudo o que ele falara consigo até então, não tinha nada de constrangedor, mas para ela aquilo já era muito.

“Hinata, por mim, se você tivesse que utilizar algum sufixo seria o ‘kun’, mas vamos com calma, precisamos de muito mais para chegarmos a isso. Eu gostaria que fossemos amigos, e, por favor, não me compreenda mal, não quero assustá-la e nem que pense que estou flertando com você, é apenas o modo que faço as coisas. Sei que você deve ter muitas dúvidas a meu respeito e estar se questionando sobre o que lhe falo neste momento, embora ainda não tenha me questionada para além do uso do divã... hahaha

Só quero que saiba que pode confiar em mim e que se precisar, pode me contatar de imediato – mesmo que eu não a responda rapidamente – assim que o ver, o farei. E isso é amizade, não? Portanto, você aceitaria ser minha amiga?”

Naruto... Naruto estava questionando se ela aceitaria uma amizade com ela? Claro que sim! Estava emocionada só de pensar na ideia de ter um novo amigo... um novo alguém para desabafar e confiar, e bem, ainda que não o conhecesse além daquele dia, sua intuição a informava que ele era digno de sua confiança. Sorriu abertamente com essa ideia.

“Eu aceito ser sua amiga! Realmente quero te perguntar algumas coisas sim, estou pensando se te questionarei e quando também... muito obrigada, Natuto!” – Enviou, ainda sorrindo olhando diretamente como se ao realizar aquele ato ele pudesse ver como ela sorriu. O seu mais belo sorriso e que era destinado para ele.

“Fico feliz em aceitar, Hinata. Sinta-se à vontade para me questionar a respeito do que quiser, ok? Tire suas dúvidas a vontade. Afinal, sei mais coisas sobre você do que sobre mim, não é mesmo? Mas faremos tudo com calma, temos muito tempo ainda...

Agora, irei sair, preciso enfim, ir para casa! E Hinata, não se agradece por alguém querer ser seu amigo, apenas aceite ou não... hahaha

Foi ótimo conversar com você e obrigada pela oportunidade de aproximação.

Qualquer coisa, é só falar. Boa noite e até mais (?)”

O sorriso que ainda estava em seus lábios abriu-se ainda mais. Ele era divertido e espontâneo e em nenhum momento tinha se assustado com o modo que ele se comunicava, tudo fazia sentido e nenhuma vez sentira-se ofendida. Definitivamente queria a amizade dele.

“Boa noite, Naruto, eu que o agradeço, você tem sido muito legal comigo... Perguntarei uma coisa: por que desta vez eu tive sorte? Até mais! :) – Ficou olhando para ver se obtinha resposta, mas marcava que a última visualização fora há 7 minutos atrás. Tudo bem, inspirou fundo e não permitiu que isso a desanimasse.

Encaminhou-se até o espelho e analisou seu sorriso. De nada se assemelhava ao de outra hora e aprendera algo bem interessante: ninguém sorri assim, atoa, tudo tinha um porquê e o seu, era a conversa que tivera com ele. Definitivamente, aquele tinha sido o melhor dia dos últimos meses e aquela aproximação não poderia ser melhor. Levou as mãos a região do coração. Tinha um novo amigo, e ao que tudo indicava, o melhor de todos que poderia ter.


Notas Finais


Gente, pensem naquelas bads existenciais? Então, fui acometida fortemente por uma desde que postei o outro capítulo me livrando dela momento após o almoço. Bendita comida que tarda, mas não falha... kkkkkkkkkkkkkkk
Então, essa é a ultima semana de "férias", então, tentarei postar mais um capítulo ainda nessa semana, mas não prometo nada, ok? Depois disso, volta aquilo de um cap por semana, normalmente aos fins de semana podendo demorar um pouco mais conforme obrigações que forem aparecendo...
Espero que tenham curtido esse capítulo hoje eu gostei de escrever ele, apenas que tem duas energias diferentes por conta do "escrito na bad" e "escrito fora da bad", mas vida que segue né?
Achei fofa a tentativa de se aproximar e espero que não tenha parecido atirado. Bom só quis ir direto ao ponto, fim.
Muito obrigada por tudo amores, vocês são demais!
Link do álbum: https://www.youtube.com/watch?v=y2MjH4nfKUs
Acho que é tudo, então, beijos e até mais! o/
Eu amo vocês! <3
PS: Eu falo tanto que se brincar folo mais aqui do que na fic, socorro kkkkkkkkkkkkkk


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