1. Spirit Fanfics >
  2. Traga-me para a vida (HIATUS) >
  3. Capítulo 5 - Alguém em quem confiar

História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 5 - Alguém em quem confiar


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Boa tarde, gente!
Preciso dizer algo muito importante: meu pequeno coraçãozinho desmancha-se em desgosto quando disse a mim mesma que deixaria pra tentar terminar de escrever hoje pois ainda seria o ultimo dia da semana, certo? ERRADO! Hoje é o primeiro dia da semana e eu falhei miseravelmente, perdão e palmas para mim! kkkkkkkkkkk
Agradeço ao carinho de todos, pelos comentários lindo e todo o amor que ha nesse mundo e desejo tudo em dobro a todos! <3 <3 <3
Agora falando sério, gente, esse capítulo de hoje quase não sai! Pensem num capítulo sofrido? Foi este!
Demais recados:
- Se tiver brisado, uma parte foi escrita enquanto eu estava sob o efeito de um vinho maroto e tals :3
- Reparem bem no que eu não digo, há uma forte simbologia aqui e presença do inconsciente que irei pedir para que me lembrem de explicar futuramente...
Boa leitura e como sempre, tenho meus comunicados nas notas finais, ok?
Bjssss ;*

Capítulo 6 - Capítulo 5 - Alguém em quem confiar


Capítulo 5 – Alguém em quem confiar ou uma caixinha de surpresas

Por: AlimacSeug

 

“Não sabia exatamente o que fazer. Sentia-se tão aflita e angustiada... percorreu por todas aquelas salas e atravessou o que parecia ser a última porta. Estava presa, tinha certeza disso. O local era escuro e úmido, o que lhe informava que estava errada e era apenas uma das salas dentre as muitas que já tinha passado. Ao menos, poderia dizer que por cada porta que passava sentia um pouco de seu peso diminuir, o que lhe aliviava um pouco, entretanto, estar às cegas não era nem um pouco reconfortante. O único som que seus ouvidos podiam captar eram os dos seus próprios passos e quanto a iluminação, não havia nenhuma a não ser a que poderia ser vista pela fresta da porta, e, sendo assim, institivamente procurou por qualquer indício de luz por menor que fosse, mas diferente da outras vezes não pôde ver nada. Sua respiração descompassada e as batidas do coração irregulares denunciavam o quanto estava nervosa em estar ali. Onde estava, afinal? Queria simplesmente que tudo parasse. Queria estar onde sempre estava, queria poder ver de fato onde estava e simplesmente se ver livre de seu aprisionamento e de tudo que a afligia. Não era um pedido absurdo, ou era?

- A porta está há aproximadamente 2 metros de distância. – Ouviu uma voz familiar lhe informar. Sentiu um arrepio percorrer por todo o seu corpo, já que tinha a certeza de estar completamente sozinha ali e de repente ouvir alguém lhe dizer isso e tão próximo de si. O local fazia eco e se alguém realmente tivesse se aproximado ela teria ouvido os passos assim como ouvira os seus próprios. Respirou fundo e balançou inquieta os braços pelo espaço em procura de alguém que poderia estar ali e soltou o ar aliviada a constatar que não havia ninguém ali. Certamente estava delirando. – Você não está louca e apenas estou aqui para lhe ajudar, tudo bem? Vire a sua esquerda e ande. – Mais uma vez ouviu e tencionou todo o corpo em resposta. Estava sendo observada, era isso? Mesmo que no incerto, achou que por um momento teria paz... algumas coisas pareciam não ser possíveis. – Hinata, eu dei a dica, você pode confiar em mim ou simplesmente ficar aí aguardando poder decifrar algo nessa escuridão toda. Realmente não farei nada além disso, tudo depende apenas de mim. Sei que escolher não é fácil e bom, você nem mesmo sabe quem sou, mas minhas intenções são boas...

Relaxou o corpo e permitiu-se refletir sobre o que acabara de ouvir. Até então tudo o que precisara fazer era atravessar as portas e a única coisa que mudava agora era o fato de que havia um ser até então desconhecido que facilitou o processo angustiante que era o de ficar ali procurando qualquer resquício de luz por menor que fosse para se livrar enfim de tudo. Certo, não parecia ter nenhum problema em confiar, não é mesmo? Rumou para o loca indicado e esbarrou com algo maciço. Tateou toda a superfície até encontrar uma maçaneta redonda. Sorriu aliviada. Realmente fizera bem em acreditou. Surrou um “obrigada” e girou a peça que tinha em sua mão. Após empurrar a porta com força se deparou com uma claridade inesperada que se viu obrigada a fechar os olhos até que estivessem acostumados com a luz intensa do ambiente.

- Tenho certeza que não foi tão difícil quanto parecia inicialmente. – A voz soara séria e ela tinha certeza que a conhecia, porém não conseguia reconhecia e não estava sendo capaz de manter os olhos abertos. – Eu gostaria de ouvir isso vindo pessoalmente de você, Hinata.

O corpo da menor estremeceu ao ouvir o seu nome sendo sussurrado. Que era ele?

- Naruto? – Chamou de forma que refletia sua incerteza, todavia não poderia ser um outro alguém além dele. Ouviu uma risada gostosa e não pôde evitar o sorriso em seus lábios.

- Abra os olhos, que estou bem aqui na sua frente. – E assim o fez, constatando toda a beleza que aquele homem tinha ao sorrir. Sentiu as bochechas arderem ao pensar assim, mas estava sendo sincera. Queria ao menos ser 10% do que ele era; queria poder transmitir a luz que só ele conseguia. – Não foi difícil, não é mesmo? – Perguntou estendendo-lhe a mão para que enfim adentrasse no novo local. Ela assentiu sem saber o que ele lhe dizia e principalmente sobre o que estava falando. – Tudo depende apenas de você e sempre será assim. – Continuou sinalizando para o local que se encontravam, que era muito bonito por sinal. Não sabia bem onde estavam, mas pareciam estar num campo em aberto, com um sol forte sobre eles e com a brisa acometendo os dois corpos. Olhou para ele e se viu refletida sobre os orbes azuis. Poderia afirmar que estava feliz e ele também parecia estar. Segurando as duas pequenas mãos, aproximou-se e disse: - Eu estarei aqui sempre que precisar. – Afirmou, pressionando levemente suas mãos lhe causando a impressão que falava sério e que ele era alguém no qual poderia confiar. Sorriu carinhosamente para si e seu rosto se aproximou do dela aos poucos? Engoliu em seco, aturdida. O que ele iria fazer?”

Abriu os olhos rapidamente, completamente confusa com o que tinha acabado de acontecer, ou melhor dizendo, o que acabara de sonhar... a que ponto estava chegando? Sonhando com seu psicólogo que mal conhecia e ainda por cima... levou as mãos ao rosto como se alguém estivesse a observando e sendo assim, evitando que possivelmente alguém visse a vermelhidão que tomava conta de sua face. Arfou frustrada. Não sabia se ria ou se sentia pena de si mesma. Com os dedos alisou os lábios que ainda pareciam dormentes. Ele tinha a beijado, e por isso, acordou assim, tão inquieta e mesmo que tentasse evitar pensar sobre o ato, gostara de sua atitude. Retirou seu celular debaixo de seu travesseiro e constatou que era mais cedo do que gostaria que fosse. Institivamente, foi até sua conversa com ele e viu que ele ainda não tinha visualizado e sequer entrara depois que despedira de si. Abandonou o aparelho do seu lado. E virou-se de lado. E pensou um pouco.

O restante da sua noite tinha sido tão agitada que mal conseguiu dormir. Poucas vezes tinha passado por algo como aquilo; ficar tão ansiosa a um ponto de dormir pouquíssimo tempo. Admitia que aquilo – mesmo que pouco – mexera consigo de um modo que realmente não esperava. Apenas queria não ficar assim com tão pouco, uma vez que certamente somente ela ficara em toda essa agitação. Prova disso era esse sonho que acabara de ter. Mesmo dormindo tão pouco, seu inconsciente lhe proporcionara algo tão intenso que sentia que era real. A prova disso? Os seus lábios que ainda formigavam onde foram tocados. Queria entender o que tudo aquilo simbolizava e se questionava sobre informar ou não a ele sobre o seu sonho, contudo, como diria sobre o beijo? Ou simplesmente não diria?

 

 

(...)

 

 

Como de costume, havia acordado mais cedo que nos dias de semana para poder correr um pouco na esteira que possuía em sua casa. Por mais que seja pouco, tentava cuidar de si mesmo também e os finais de semana eram propícios para isso. Finalizou sua corrida na esteira, encaminhava-se para o banho quando decidiu verificar as possíveis mensagens que tinham no mesmo. Sorriu abertamente ao visualizar a de Hinata. Realmente tinha ficado muito satisfeito com o – de cera forma poderia ser considerado assim – pregresso que fizera muito rapidamente com ela. O primeiro passo dado era o mais importante, a permissão para que se aproximasse e então para criar uma amizade entre eles. Tinha sido muito feliz em não subestimar o caso, mesmo que até o momento, tudo indicava que não era nada tão complicado assim, tudo bastava dela mesma e uma conversa franca. Ainda assim, lhe parecia que também era preciso um ombro amigo e ele estava disposto a o ser.

“Boa noite, Naruto, eu que o agradeço, você tem sido muito legal comigo... Perguntarei uma coisa: por que desta vez eu tive sorte? Até mais! J– Leu mais uma vez a mensagem deixando escapar um pequeno e sincero riso. Ela parecia ser tão pura que se perguntava se sua atitude estava sendo vista com bons olhos, e já que não tinha comentado nada, evitou questionar-se sobre isso por muito tempo. Portanto respondeu:

“Bom dia, Hinata! Espero que tenha dormido bem essa noite e sobre o assunto da sorte, talvez você não receba o meu perdão tão facilmente assim... como você está?” – Enviou e rumou para o banheiro realizando a devida higiene.

Após o banho, pegou novamente o celular para responder as mensagens que ainda faltavam responder. A verdade é que mesmo ele dando a permissão de que seus pacientes falassem consigo por mensagem, poucos de fato o faziam. Ou quando faziam, era a respeito de alguma crise ou alguma urgência, logo, isso explicaria sua curiosidade pela jovem, uma vez que sempre deixava claro que poderiam falar com ele, mas ninguém levava a sério. Claro que fora ele quem conduziu o diálogo, e o que se diferenciou foi a permissão para que o mesmo continuasse; isso era novo e agradava o Uzumaki quando o inesperado acontecia, pois se tivesse que apontar alguém que permitiria uma aproximação, certamente não apontaria a Hyuuga como uma opção. Ela lhe parecia ser uma caixinha de surpresas e isso o agradava, fora, que também parecia mais necessitar de um amigo do que de um psicólogo em si.

Respondeu a todos, inclusive sua obaa-chan que lhe informara que estaria passando na sua casa por estar sentindo sua falta, o que o animou e motivou a fazer o que melhor sabia para o almoço. O som indicando que uma nova mensagem tinha chegado chamou sua atenção. Desbloqueou novamente a tela e pôs-se a ler:

“Bom dia, Naruto. Você sempre acorda cedo assim? De toda a forma, não dormi muito bem... dormi pouco e o que dormi, bem... no pouco tempo o qual consegui dormir eu sonhei com você! Não sei bem se deveria estar falando sobre o assunto ou não, mas de qualquer forma, acho que foi uma coisa boa! Senti que posso confiar plenamente em ti.” – Mais uma vez sorriu em ler uma de suas mensagens, parecia até que estava tornando-se um hábito, automaticamente sorrir ao ver que a mensagem era dela. Pois bem, tinha sonhado com ele? Isso realmente era inesperado. Ficou inquieto ao imaginar o porquê e como fora o sonho dela, porém provavelmente ela evitaria falar sobre...

“Eu realmente acordo cedo aos finais de semana, ocorre que é melhor assim, afinal tenho um pouco mais de tempo para mim mesmo, o que me falta durante os dias de semana. Agora, devo admitir que o fato de ter sonhado comigo me intrigou muito. Eu gostaria de saber como foi, no entanto, não perguntarei, deixarei ao seu critério se falará ou não, e é claro que pode confiar em mim, lhe disse isso e fico feliz em saber que no sonho isso tenha se evidenciado. E mais feliz ainda em ter me contado sobre.” – Enviou ainda sentindo o seu interior coçando de tanta curiosidade e isso era uma novidade para si mesmo. Há muito tempo não sentia isso, essa inquietação e a necessidade de ajudar, claro que sua profissão exigia isso, mas nesse caso, estava sendo no mínimo, diferente... observou a imagem do perfil dela. Não era ela em si e sim uma aquarela representando o seu rosto, sem expressão que se desfazia em borboletas. Era uma arte muito bonita, perguntaria um dia se fora ela quem a fizera.

“Você deve estar pensando que eu sou estranha, não é mesmo? Mal nos conhecemos e falo que sonhei com você esta noite... peço que não pense mal sobre mim, estou disposta a falar mais sobre o sonho, apesar disso, não quero que o seja por aqui, sabe? Digo pessoalmente... mas claro, se você tiver disponibilidade ou interesse. Não quero conversar com o Naruto psicólogo, e sim com o amigo. Ao menos, acredito que sejam separados. Aliás, eu tenho uma dúvida: sei que ser amigo, faz parte do processo, mas o quão está disposto a ser? Porque eu estou levando muito a sério isso de sermos amigos, algo que vai além da relação psicólogo e paciente! J– Tudo bem, quem era aquela garota e o que acontecera com aquela jovem toda miúda que estava diante de si naquela sala, tão agarrada a cadeira que poderia fundir-se a mesma a qualquer momento? Ao que tudo indicava, desaparecera! Estava estarrecido, somente. Quando pensou ter premeditado todos os passos, ela o surpreende novamente. Definitivamente sorrir era automático quando se tratava dela. Não a conhecia bem, mas arriscava dizer que ela era demais! Simples assim, um palpite um tanto quanto aleatório e que mesmo assim, parecia ter sentido para si.

“Hinata, estou sem saber como reagir ao certo. Não a considero estranha, de modo algum, agora, que você me surpreende muito, não posso negar. Tens razão, aqui, neste momento, não sou seu psicólogo, e quando for necessário, o serei, ok? Serei bem sincero com você, normalmente, sou sério e concentrado, mas estou bem inquieto agora, e foi você que me deixou assim. Mas não se preocupe, é algo positivo. É como eu disse, temos muito o que conversarmos ainda, e certamente tens muitas dúvidas, daremos um jeito nisso...” – Não sabia se o que falara foi o melhor, mas estava sendo sincero e uma amizade precisava disso, não? Primeiro a confiança, e isso já conseguira e agora, com a sinceridade, criaria um determinado vínculo e, portanto, uma certa intimidade.

“É estranho dizer isso, mas estou gostando de conversar com você. Sua sinceridade me deixou inquieta também! Hahaha

Acredito que possamos ser bons amigos! E, Naruto, você aceitaria sair comigo, qualquer dia desses? Sabe, para nos conhecemos melhor...” – Certo, algo estava acontecendo e ele não sabia dizer o que. Estava boquiaberto. Essa era Hinata Hyuuga? Não sabia ao certo, mas fazia questão de descobrir.

“Com certeza iremos sair! Diga quando e onde, e eu verei a disponibilidade, ou se quiser, eu escolho, está em suas mãos...” – Não ousou dizer mais nada, ou poderia falar demais. Deixou o aparelho de lado e sentou em sua cama, tentando espairecer sobre o ocorrido. Realmente concordava com ela, sentia que se dariam bem e queria a conhecer melhor também. Tinha a sensação que seu acompanhamento não demoraria tanto assim, ela parecia diferente.


Notas Finais


Minna, é o seguinte: definitivamente não tem como essa fanfic ser uma short-fic, né? Ao todo estamos no cpítulo 6 e não rolou nem beijo! Fail em minha previsão de duração hahaha
Gente, próximo capítulo temos a ilustre presença de Tsunade, isso mesmo, palmas para ela pois gosto muito! <3
Agora, eu brisei? Sim, mas faz parte e eu gosto disso... realmente tenho coisas a serem explicadas, isso é, sobre o sonho e o desenho. Simbologia minha gente! o/
Estou feliz em estar escrevendo isso, no horário que me agrada, porém falo tanto que quando fore postar já será tarde! kkkkkkkkkkkkk
Espero que esse capítulo tenham agradado e bem, espero que os forninhos não tenham caído com a Hina o chamando para sair! To em choque até agora...
Desculpem a demora ou qualquer erro em algum momento, ok?
E já vou avisando, essa semana, voltam as "aulas", porém, estarei ocupada com a semana da pedagogia que vai ser no período da tarde e da noite, mas tentarei postar até o fim de semana, porque quero todos felizes, vocês e eu! <3
Creio que seja isso e não esqueçam de me cobrar explicações e falo sério sobre isso ok? rsrsrsrs
Bjssss, amo todos vocês! ;*
PS: Gente, tem limite para o título? :(


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...