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História Tragedies - Sucker For Pain


Escrita por: srPoisonWay

Notas do Autor


Oieee suas lindas, cheirosas, maravilhosas!!!
Descupa ae pela demora, com as festas eu tive que lidar com umas paradas, mas em fim... estou aqui por vocês😊
O capítulo tá meio pombo e pequeno, eu ia reescrever mas resolvi postar logo, espero que gostem.

Capítulo 8 - Sucker For Pain


Fanfic / Fanfiction Tragedies - Sucker For Pain

Dois dias. Exatos dois dias que Kellin estava sendo torturado por mim. Das piores formas e maneiras. 

Tenho quase certeza de que Kellin é na verdade um vampiro por que durante todo esse tempo, ele preferiu ficar de ponta cabeça e beber seu próprio sangue para não morrer de sede. O que me impressiona ainda mais é o fato de não abrir a boca para reclamar ou choramingar por misericórdia durante este tempo. Vindo dele ouço apenas urros, gritos e murmúrios quase inaldicíveis. Ele estava suportando a dor de tal maneira que parecia ser um poder como o do Deadpool.

Devo admitir, já estava cansativo, ele agora me olhava com uma expreção de: "É só isso que sabe fazer?" que me deixa muito puto.

Ele conseguia ser irritante até mesmo quando estava na pior situação inusitada.

Eu o observava de longe pela grande janela de vidro que me permitia observar quase toda a fábrica. Conor me "emprestou" alguns de seus homens para cuidar da parte cansativa de torturar Kellin. Haviam dois deles alí. Kellin os olhava com total desgosto. 

O mais alto do grupo puxou Kellin do chão onde antes repousava. No mesmo momento, o mais forte dos dois segurou o outro braço do mesmo. Ouvi os dois conversarem algo e então algo como, no três, você puxa.

POV'S Kellin

Era uma grande merda estar alí, eu só não tinha morrido ainda só para irritar Brian, o que com toda certeza eu já havia conseguido.

Mas doia. Eu queria chorar o tempo todo, pedir por pena e dizer que nunca mais voltaria a ver Vic -apenas para a sessão de tortura acabar, porque depois... lógico que eu iria correr até ele- e que nunca mais ficaria com outro cara sem pagar. 

Aquela agonia estava me dando nos nervos, eu estava fraco feito uma pena e quando aqueles dois homens me puxaram pelo braço para que eu ficasse de pé, percebi que já poderia dizer adeus aos meus braços.

-No três, nós puxamos juntos. -Um deles falou.

-E quando iremos soltar? -O outro perguntou.

-Quando ouvir um som semelhante ao de ossos se estalando inúmeras vezes. -Respondeu, engoli em seco naquele momento.

-Um. -Fechei meus olhos e mordi meus lábios no mesmo momento.

-Dois. -Eu estava com medo, aquilo iria doer pra caralho!!!

-Três! -Gritou. E eu o acompanhei naquela serenata de dor, meu grito foi estridente até para mim, eu senti como se meus ossos do braço perdecem o alinhamento de sempre. Meus poucos músculos doíam mais ainda, lágrimas insistiam em cair e escorrer por meu rosto.

Me jogaram no chão sem o menor cuidado ou preocupação. O som do baque entre meu corpo e o chão foi seco, um som ruim de se ouvir, como se eu fosse uma pedra caída.

-Não quero me meter, mas acho que seria mais divertido colocar os ossos deslocados no lugar! -Ouvi o bastardo desgraçado do Brian dizer ao longe.

Nota mental

Matar Brian da forma mais dolorosa possível.

Os dois homens voltaram a me puxar pelos braços para cima, o que doeu mais ainda.

-Pra que dure mais, não colocaremos seus ossos no lugar juntos, primeiro eu coloco o direito e o esquerdo o meu amigo faz, entendeu? -Eles estavam caçoando da humilhante situação em que eu me encontrava agora.

Ele segurou meu braço com força, primeiro no ombro foi onde ele segurou com sua mão livre. E com um rápido mover forte juntou meus ossos no mesmo momento, me trazendo mais dor, eu chorava como uma criança.

O outro segurou o meu braço esquerdo da mesma forma que o outro, a única diferença era que ao invés de juntar, ele puxou com toda sua força bruta, terminando de piorar minha situação. Como aquilo doía, não tinha palavras para descrever, apenas lágrimas que insistiam em banhar meu rosto. Eu já estava me acalmando quando ele resouveu "consertar" meu braço. O que continuou a doer. Eles me jogaram no chão e saíram andando. Foi quando eu me levantei com dificuldades e andei me arrastando até Brian.

-Achou que isso iria me parar?! -Gritei. -Que merda de torturas são essas? Você não era um gângster fodão? -Brian pareceu ficar muito irritado, mas logo seu celular tocou e ele o atendeu no mesmo momento me deixando no vácuo.

POV'S Brian

Ele só poderia ser louco, só pode.

Mas não tive tempo de pensar em alguma resposta para aquele pequeno ser irritante pois meu celular começou a tocar. Quando olhei no visor e percebi que se tratava de Conor.

****

-Eae chefe! Como estão as coisas ai em Nova York?

-Pare de puxar o meu saco! -Esbravejou. -Liguei para saber de Kellin, ele já aprendeu a lição? -Perguntou com sua voz soando séria.

-Pra falar a verdade... -Gaguejei na tentativa de arrumar uma mentira.

-Porra Brian! Dois dias e nada!

-É que eu estou tentando não mata-lo.

-Faça o plano B. -Disse simplista.

-O quê?! É arriscado e...

-Não me interessa que seja arriscado. Faça umas poucas vezes e depois o jogue em qualquer lugar próximo ao hospital e vai ficar tudo bem.

-Está bem. -Desligou na minha cara, não que eu me importasse por tal ato rude.

****

-Hey! Vocês dois! Quero que arrumem uns cabos de bateria de carro, não precisam ser muito grandes. -Falei, os dois me olharam confusos. -Porra, falei russo e vocês não entenderam?! Saiam logo daqui! Agora desgraças!

Eu me sentia na obrigação de fazer aquilo, não obdecer a Conor, mas sim ver toda aquela situação.

Me fazia sentir a adrenalina correr por todo o meu corpo, talvez tenha sido por esse motivo eu ter me envolvido com o tráfigo, apenas pela adrenalina. Ao menos fazendo isso eu não teria de explicar o motivo pelo qual eu adorava torturar pessoas.

É simplesmente interessante, entrigante ver as reações das pessoas ao sentir dor, o desespero e o medo expressos no olhar. A sinceridade surgia em tal momento, seus segredos mais íntimos e suas piores mentiras eram ditas em troca da vida.

Desespero, medo e horror.

Essas três palavras eram o que eu mais gostava de ver as pessoas sentirem.

Mas eu nunca havia me sentido daquela forma, mais do que nunca, eu queria ver alguém sangrar, queria ver seu medo, esse alguém em especial era Kellin, e ele estava ali, parado à minha frente, completamente desconcertado e apesar de seu estado deplorável, ele ainda se mantinha de pé, apenas para me perturbar.

-O que foi? Conor conseguiu te castrar apenas por uma ligação? -Perguntou com um sorriso arteiro.

-Acabei de perceber, prefiro você quieto. -Respondi enquanto descia as escadas de metal. Kellin deu alguns passos para trás. -Por que está se afastando? Achei que eu não era ameaçador o suficiente... -Disse chegando perto do menor.

Ele ficou em silêncio, abaixou seu rosto e passou a fitar o chão, seus braços se dobraram a frente de sua barriga. Ele a precionava, talvez estivesse com dor. Dei apenas mais um passo e no mesmo momento ele fez o mesmo para trás. Não consegui evitar de sorrir sádico.

*************

-Kellin, está vendo isto aqui? -Perguntei ao mesmo que estava amarrado em uma cadeira, ele parecia agitado, tentava se soltar da cadeira e tinha seus inúmeros gritos abafados por uma mordaça.

Tirei de cima de uma mesa com alguns de meus "brinquedos" favoritos. -Isto é uma faca de ostra. -Falei baixo enquanto me aproximava. -É minha favorita. Sabe porquê? -Perguntei novamente e vi seus olhos se revirarem. Segurei seu rosto com minha mão desocupada. -Preste atenção nela. Ela é pequena, mas nunca subestime algo por ser pequeno. Ela faz estrago quando enfiada na pele. -Falei baixo enquanto forçava a mesma contra a lateral de seu rosto, em sua bochecha, com pouca força. -Bem devagar... -Sussurrei perto de seu pescoço, vi seu corpo estremecer.

A ponta sa faca fez um pequeno corte em sua pele, deixando uma gota solitária de sangue escorrer.

-Fique calmo, não vou te esfaquear com isso. Demoraria muito para você morrer pela hemorragia. Eu preciso que você fique vivo.

Acariciei seu rosto com minha outra mão. Enfiei a faca em uma de suas coxas enquanto via o mesmo tentar gritar inútilmente.

Continuei forçando a faca para que a mesma ficasse bem presa em sua coxa. Vi algumas lágrimas escorrerem de seus olhos. Sequei as mesma enquanto fazia um pequeno bico em meus lábios, debochando de sua dor.

-Sabe porque essa faca é inteiramente de metal sem aquele suporte de proteção? -Perguntei, o mesmo balançou sua cabeça em negação. -Porque metal passa correntes elétricas sem problema algum. -Respondi sorrindo. Ele arregalou seus olhos e engoliu em seco. Me virei para um dos que estavam me ajudando. Estendi minha mão em sua direção e o mesmo me entregou uma das pontas de um cabo de bateria. Prendi o "pregador de metal" na ponta da faca. Kellin se debatia enquanto praticamente pedia com os olhos para que eu não fizesse isso. Sorri novamente e deixei um breve selar sobre uma de suas bochechas. Me afastei e dei um tapinha na mesma, vendo-o se assutar. Me levantei me distanciando em pequenos passos ainda olhando em seus olhos.

E eu vi alí, em sua forma mais pura, o desespero escrito em seus olhos junto de suas lágrimas. 

Olhei para trás e acenti para que o outro ligasse a outra ponta do cabo no fusível daquele lugar. Em poucos segundos ouvi os gritos aguniantes de Kellin, o mesmo se debatia freneticamente na cadeira, as luzes do lugar piscavam enquanto eu assistia a cena. Eu conseguia ver seu corpo com alguns músculos se tencionando e sentir o cheiro delicioso de carne frita.

Seus olhos pareciam estaguinados apesar de sua movimentação involuntária. Seu grito havia sessado. Mandei que desligacem a energia e desamarrei o corpo de Kellin que agora estava desmaiado, notei que ainda respirava, mesmo que pouco e que seu coração batia fortemente.

Ele ainda estava vivo.

Mandei que um dos homens ligasse o carro enquanto eu carregava seu corpo. Coloquei-o na parte de trás da caminhonete envolvido em um cobertor velho e me sentei no banco do passageiro.

Mandei que o homem dirigisse rápido, estávamos um pouco afastados de New Jersey, se demorasse demais meu plano teria sido feito atoa.

Alguns minutos depois, já nos encontrávamos no lugar onde eu queria estar. Mandei que parasse o carro, fui rápido em descer do mesmo e tirar o corpo de Kellin da parte de trás do mesmo. Arrastei-o até um beco escuro onde o deixei jogado sobre uma pilha de lixo, corri de volta para o carro.

-Anda logo! Está esperando o que? -Perguntei ao motorista.

-Deixou o cara à alguns minutos de distância do hospital! Isso é praticamente pedir para que ele continua vivo! -Gritou.

-Eu mandei você dirigir! Não pedi para que me dissesse o que fazer! -Gritei de volta, no mesmo momento ele dirigiu para longe. Liguei para Conor um pouco apreensivo.

****

-O que quer? -Perguntou ao atender.

-Eu terminei o que me pediu para fazer. -Falei breve.

-Onde o deixou? -Perguntou.

-Em um beco qualquer perto do hospital. -Respondi breve.

-Ótimo. -Disse e desligou.

****

Narração ON

Kellin se encontrava estagnado, não conseguia mover um único músculo. Foi como se tudo ao redor houvesse parado, sua visão estava turva, escurecendo a cada segundo. Sua voz estava travada em sua garganta, nenhum som.

O silêncio nunca o pertubou tanto quanto naquele momento. Lágrimas saíam por seus olhos.

Juntou a pouca força que havia em seu corpo e tentou sair da pilha de lixo, o que conseguiu. Aos poucos conseguiu sair do beco. A faca ainda estava enfiada em sua coxa. Levou sua mão até a faca e a arrancou. Junto a faca saiu um grito de sua garganta. Um casal que passava pela calçada perto do beco ouviu ao seu grito.

A mulher que estava agarrada ao namorado o olhou assustada.

-Você ouviu isso? -Perguntou ao mesmo.

-Do jeito que foi alto acho que até a China ouviu. -Respondeu o mesmo. -Veio desse beco. -Apontou para o lugar. Sua namorada se soltou do mesmo e caminhou até o beco, olhou ao redor e não viu nada.

-Que estranho... não tem ninguém aqui. -Falou olhando para o namorado.

-Tem sim. -Respondeu baixo ao que viu o corpo em uma parte escura do beco.

-Me ajudem... -Kellin pediu baixo, sua voz saiu como um sussurro.

-Meu Deus! -A garota gritou ao ver no estado que o garoto se encontrava. Correu na direção do mesmo, se abaixando e segurou o rosto de Kellin o fazendo olhar para o alto.

Por um segundo, ele fitou o céu, ao seu olhar, estava lindo, a Lua estava cheia e as estrelas pareceram brilhar muito mais. Apontou para o céu e a garota seguiu sua mão com os olhos, vendo para o que o mesmo olhava.

-É lindo... -Falou baixo.

O casal agora tentava carregar o corpo de Kellin para fora do beco e em direção do hospital.

-Por favor, aguente firme. -A garota pediu ao notar que Kellin estava fechando seus olhos.

-Alguém nos ajuda! -Gritou o garoto ao entrar no saguão do hospital. -Ele está morrendo aqui!

Um grupo de enfermeiras veio em direção aos mesmos. Uma delas levou uma maca onde o casal colocou com dificuldade o corpo.

-Vocês o conhecem? -Perguntou uma das enfermeiras.

-Não, o encontramos caído em um beco aqui perto.

A enfermeira que percorria o caminho até a emergência junto a Kellin tentava sentir o pulso do mesmo.

-Ainda tem batimentos cardíacos, mas estão caindo. -Avisou à outra -Respiração quase nula e marcas de facadas e agreção física.

-Qual é o seu nome? -Perguntou ao garoto que com dificuldade dirigiu seu olhar à mesma.

-Kellin... -Respondeu baixo.

-Okay Kellin, quero que tente ficar acordado. -Disse para o mesmo. -Se lembra do que aconteceu? -Perguntou enquanto encaixava a maca em uma das salas de vidro da emergência.

-Eu fui... torturado. -Respondeu.

-Levou muitas facadas? -Perguntou.

-Não, só uma... -Respondeu.

-Precisamos parar o sangramento e de doses de morfina, agora! -Gritou.

-Kellin não conseguia mais se manter acordado, seus olhos se fecharam lentamente.

-Agora! Faça massagem cardíaca nele!


No dia seguinte...


Uma doutora estava monitorando Kellin durante aquele tempo já que o mesmo entrou em coma induzido, para o próprio bem do menor, para que ele não sentisse dor.

-Doutora Park! Tem um homem estranho no saguão que diz conhecer seu paciente. -Respondeu adentrando o lugar.

-Está bem, fique aqui e cuide dele por algum tempo. -Respondeu enquanto se levantava e ia em direção da porta.

-Okay... -Respondeu baixo enquanto adentrava o lugar e se sentou na cadeira que estava ao lado da cama.

A doutora Park caminhou calmamente até o saguão onde viu um homem alto com seus cabelos raspados e com inúmeras tatuagens por seu braço e pescoço.

-Olá, sou a doutora que estou cuidando de Kellin. Pode complementar a lista dele?

-Bem, o nome dele é Kellin Quinn Bostwik -Respondeu seco.

-Fizemos alguns exames nele e descobrimos que ele foi abusado sexualmente e torturado por cerca de dois dias, chamaremos a polícia para investigar e...

-Não, você não vai chamar a polícia.

-O que? Há provas de que ocorreu um crime horrível e você não quer denunciar?!

-Exatamente. E só para avisar, alguns homens vão vir aqui e fazer escolta para ele. Nada de visitas.

-E quem você acha que é para mandar assim dessa forma.

-Pra você, meu nome não interessa. Mas com quem eu trabalho sim. Eu vim aqui sobre ordens de Conor.

A doutora Park engoliu em seco ao ouvir o nome de Conor.

-E você vai fazer tudo isso o que eu mandei ou senão... -Fez uma pausa dramática -Park Yuna é o seu nome não é? Sabemos tudo sobre você. Nascida na Coréia do Sul, fez intercâmbio na faculdade de Medicina e acabou ficando por aqui depois de se apaixonar por um americano qualquer e ter uma filha, qual é o nome dela mesmo? A é... Jisoo... ela tem agora três aninhos e já é linda. -Falou sorrindo. -Uma menina como aquela quando crescer vai dar trabalho. Seria muito ruim se por algum acasso... alguém sequestrasse ela e a criasem para ser uma garota de programa. Seria terrível.

-O que? -Yuna chorava imaginando o que poderia acontecer com sua filha.

-Então pelo bem dela, acho melhor seguir as minhas ordens. Entendeu? -Perguntou seco.

-Entendi. -Respondeu arfando enquanto tentava inutilmente cesar suas lágrimas.

*************


Enquanto isso em outro lugar...


Victor estava em seu escritório olhando a vista da cidade pela enorme janela de vidro, o que o fazia lembrar vagamente de Kellin.

Já havia cerca de três dias que não o via e pensava constantemente em um encontro que os dois haviam marcado para alguns dias atrás, o mesmo em que Kellin não apareceu. 

Em preocupação pediu para que Jaime o procurasse já que o mais novo não atendia à suas ligações e nem à suas mensagens.

Pensava na possibilidade de ter acontecido algo com Kellin ou na idéia de que Kellin houvesse simplesmente resolvido iguinora-lo.

Sentia uma sensação ruim em seu peito que estava lhe preocupando mais ainda. Não conhecia Kellin à muito tempo e não sabia o que poderia ter acontecido para que o mesmo sumisse por dias.

Estava desconcentrado, naquele momento deveria estar analisando alguns relatórios e gráficos de porcentagem de lucro, mas não, sua mente fazia questão de vagar em pensamentos ruins e pessimistas sobre o recente desaparecimento de Kellin.

Levou suas mãos até sua testa e afastava os fios que insistiam em cair sobre sua face, atrapalhando sua visão. Bufou em alto e bom som enquanto se encostava em sua mesa.

Ele com toda certeza tinha motivos para quebrar toda aquela sala apenas por pirrasa, mas apenas preferiu morder o lábio inferior que com o atrito constante de seus dentes sobre o mesmo conseguiu romper a pele.

-Senhor Fuentes. -Ouviu a voz de sua secretária o chamar. -Tem um homem chamado Jaime Preciado que quer falar com o senhor. Ele não marcou hora mas diz que é urgente. Devo deixa-lo entrar?

-Claro, deixe-o. -Respondeu enquanto se virava para a mesma. -A propósito, se quiser pode tirar o resto do dia de folga, eu vou ir embora daqui a pouco, não estou me sentindo muito bem então... -Pronunciou para a mesma dando de ombros e percorrendo seus olhos pela sala.

-Está bem, obrigada e melhoras. -Respondeu sorrindo sem graça. Se retirou da sala e alguns minutos depois a porta foi novamente aberta.

-Trouxe notícias sobre Kellin? -Perguntou sabendo que se tratava de Jaime.

-Sim... -Respondeu o mesmo. -Não foi tão difícil, tenho meus contatos no bar. -Falou baixo ao que se aproximava de Victor. -Ele não dá a cara por lá já faz cinco dias. -Victor virou seu rosto em direção ao amigo ao ouvir aquilo. -Alguns dos que ficaram de guarda na casa de Conor disseram que ele esteve por lá depois de um dia inteiro fora, ameaçou os caras com uma arma e depois que entrou na casa sumiu. -Disse e parou apenas para respirar. -Aí vem a pior parte. Viram o Brian entrar e sair da casa algumas horas depois carregando um corpo nas costas junto com outros dois homens e depois ele não foi mais visto até um dia atrás.

-Quem é Brian? -Victor perguntou.

-Quando alguém fica devendo ou fala demais coisas que são "segredos", Conor manda uma pessoa ir "cuidar" desse alguém. Essa pessoa é Brian.

-Merda...


Notas Finais


Merda...


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