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História Trai o meu amigo ao apaixonar-me por ti - Salve-a!


Escrita por: Kalea

Capítulo 10 - Salve-a!


Era agora. A guilda silenciou. Laxus e Levy deram as mãos apaixonados. Depois Levy, tomou as rédeas da situação.

- Eu estou grávida. E… - ela olhou para Laxus sorridente dando-lhe indicação para continuar.

- Nós estamos juntos.

Não se ouvia nada. Só silencio. Todos olhavam atónitos para o recente e improvável casal. Poucos minutos depois todos começaram a gritar de alegria. Quer dizer, quase todos. Enquanto a Mirajane pulava a imaginar como seriam os pequeninos, e todos os outros festejavam a sua maneira, como Erza que tinha desmaiado de excitação ao imaginar que poderia acontecer-lhe algo semelhante. Só Gajeel, Jet e Droy estavam no fundo da guilda com expressões no rosto nada boas. Porem, enquanto Gajeel praticamente partia a caneca que tinha na mão, Jet e Droy olharam um para o outro e depois avançaram para o jovem casal.

- Como te atreves-te a tocá-la? – Perguntou Jet fora de si.

O casal apenas olhou para os dois homens há sua frente. Depois Levy respondeu por Laxus:

- Nós amamo-nos.

- Levy, tu és feliz com ele?

- Claro que sim.

Jet observou Levy. O rosto desta transbordava de alegria, principalmente os olhos. Depois Jet dirigiu-se a Laxus, colocou-lhe a mão no ombro e disse:

- Eu conheço a Levy. Melhor que tu. Eu conheço aquele olhar. Ela ama-te de verdade. Tu vais cuidar dela. E se a fizeres sofrer eu dou cabo de ti. – Diz Jet. Depois abraça Laxus e sussurra-lhe ao ouvido: - Obrigado por a fazeres feliz.

Após o abraço Laxus responde ao aviso de Jet:

- Parece-me justo. Mas se eu fosse a ti não me preocupava.

Depois ouviu-se um estrondo. Todos os olhares direccionaram-se para o fundo da guilda. Era Gajeel. Estava com o seu dragon force ativado, movido pela Raiva e pela ira. Tudo a sua volta estava destruído. Depois ele começou a gritar.

- Eu confiei em ti. Como pudeste atraiçoar-me desta maneira. Que raio de amigo és tu? Eu fui ter contigo, e disse-te que a amava. E logo a seguir tu trais-me desta maneira. Eu odeio-te Laxus Dreyar. Como pudeste tocar na Levy? Como pudeste tirar-lhe a sua pureza? Como é que eu pude acreditar em ti e nos teus conselhos. Maldito sejas Laxus Dreyar.

Gajeel não se conteve e partiu para cima de Laxus para o atingir. E estava quase a conseguir pois Laxus deixaria Gajeel atingi-lo como forma de se redimir por ter traído a confiança de Gajeel. Então algo inesperado aconteceu. Algo que ninguém estava á espera. E a cena que se passou á frente dos olhos de Laxus fizera o seu coração para de bater, pois o ato foi tao imprevisível que era impossível de impedir que acontece-se.

No último momento, em que Gajeel estava prestes a atingi-lo, Levy pôs-se a frente de Laxus protegendo-o de Gajeel.

Gajeel tinha-a atingido com o seu punho de ferro na barriga de Levy, o impacto fez com que Levy voasse até á outra ponta da guilda. E ali caísse desacordada.

Laxus desesperado corre até ao corpo inerte de Levy e agachando-se segurou o pequeno corpo que naquele momento parecia ainda mais pequeno contra o seu, chorando e pedindo para que esta abrisse os olhos.

- Levy. Levy. Por favor acorda.

A guilda estava estática. Não acreditavam no que estava a acontecer. Tinham sido muitas revelações de seguida. Gajeel cegado pela sua raiva e ira não viu que magoou Levy. Na sua cabeça foi em Laxus que tinha batido. E sem se dar por vencido avançou e continuou a bater em Laxus que se deixava atingir em quanto chorava sobre o corpo inconsciente da sua amada.

Desesperada por ajudar os amigos, Lucy intrometeu-se e segurou Gajeel pelos braços, tentando chama-lo á razão.

- Pára. Pára Gajeel. Não vez o que estás a fazer. Acabas-te de magoar aquilo que tanto amavas. Para com isso. A Levy não te amava. Nunca te amou. Para ela tu eras como um irmão mais velho. Nada mais. Ela nunca olhou para ti de outra forma. Quer o Laxus se unisse a ela ou não, tu irias ser rejeitado. Por isso abre a merda dos olhos. Pára de fazer besteiras e tenta seguir em frente. Bateres no Laxus e na Levy não te vai levar a lado nenhum.

Freed ao ver a insistência de Lucy para parar Gajeel, decide ajudá-la. Por isso avança, põe-se entre Laxus e Gajeel e diz:

- Gajeel. Não estás a fazer grande figura como um Dragon Slayer. Compreendo que te sintas traído mas a Lucy tem razão. Tentares vingar-te não te vai levar a lado nenhum.

Gajeel pareceu então cair em si no que tinha feito. O seu dragon force tinha sido desativado e agora observava o corpo caído de Levy.

Laxus levantou-se, com o corpo de Levy nos braços. Dirigiu-se á enfermaria.

- Chamem a Pushluka, por favor. – Pediu Laxus.

E naquele momento o silêncio reinou sobre a guilda. Levy foi posta sobre uma das camas da enfermaria. Laxus sentou-se ao seu lado. Não permitiu que mais ninguém chegasse ao pé da sua amada. Algum tempo depois Pushluka chegou. E ao ver o terrível estado de Levy, não pode esconder a expressão de surpresa na cara.

 - Saiam. Todos. – Ordenou a médica.

Saíram todos exceto Laxus.

- Não ouviste o que eu disse? Fora.

- Por favor, deixa-me ficar. Ela precisa de mim. O meu filho precisa de mim. – Implorou Laxus já lavado em lagrimas. Pushluka suspirou e depois disse:

- Tudo bem.

Pouco depois Pushluka começou a tratar de Levy e do bebé. Tentou parar a hemorragia que jorrava sem parar. Mas foi inútil. A hemorragia continuou. O feto também tinha danos. A médica desistiu de tentar parar a hemorragia e concentrou-se no feto. Reparou todos os danos o mais depressa possível, pois Levy também precisava de cuidados. E apesar de ter tratado do feto, isso não significava que ele estivesse a salvo, muito pelo contrário.

Bom, Pushluka começou a curar as fraturas de Levy e a tentar parar novamente a hemorragia. E quando estava quase a conseguir e a salvar os dois o coração de Levy não aguenta e pára. Levy havia deixado de respirar.

- Não. – Diz Pushluka. – Vamos lá Levy, tu consegues. – Poshluka começou a passar a sua magia para a azulada e começou também a massagem cardíaca, para a reanimar.

- Por favor, salva-a. Eu não a posso perder. – Implorou Laxus.

- Tu não a vais perder. Não enquanto eu estiver aqui.

Dito isto, Poshluka recomeçou a massagem cardíaca: 30 compressões, 2 ventilações.

- E 1, e 2, e 3… 29, 30.

Ao fim de uma hora, Poshluka havia perdido a esperança.

Levy tinha morrido.

 

Laxus caiu num choro sem fim. E Poshluka tentava consola-lo. Quando se preparava para dizer á guilda o que tinha acontecido, repara numa mudança no corpo. Os lábios de Levy estavam a mexer-se. Rapidamente, a médica aproxima-se e tenta ouvir o coração da azulada.

Pouco depois começou a ouvir batimentos muito fracos e lentos.

Tum…

Tum…

Tum…

Rapidamente começou a dar mais oxigénio a Levy tentando fazer com que o coração volta-se a bater normalmente. E depois de meia hora Levy estabilizou.

- Obrigada por os salvar.

Antes de responder, Poshluka verifica o bebé, e apercebeu-se de uma coisa. Ele estava morto. Poshluka estava demasiado ocupada a tentar reanimar Levy e tinha-se esquecido do outro ser que estava dentro de Levy e que também precisava de oxigénio.

Culpando-se a si mesma pela falta de atenção, a médica permitiu-se a chorar, antes de olhar nos olhos de Laxus que estava confuso por ver a mais velha assim.

………

- Não pode ser….



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