Três horas depois, todos se encontravam na estação. Apos comprarem as passagens entraram, procurando uma cabine que estivesse desocupada para se acomodarem à vontade. Sentaram-se. Num banco, a contar da janela para a porta sentou-se Freed a ler um livro sobre runas. Bickslow com o elmo a tapar-lhe metade da cara, não dava para perceber se estava a dormir ou não e com os braços cruzados. Evergreen adormeceu assim que se sentou. Com a cabeça encostada ao ombro de Bickslow. Levy estava sentada de frente para Freed. E Laxus sentado ao seu lado tentando reprimir os enjoos de caçador de dragão.
- Laxus, estas bem? – Pergunta Levy.
- Mas é claro que estou bem. Estou perfeitamente bem. Afinal sou um homem forte.
Levy suspirou e depois disse:
- As vezes para mostrarmos que somos mesmo fortes é necessário mostrarmos aos nossos amigos as nossas fraquezas.
Freed levantou a cabeça do livro e Laxus arqueou a sobrancelha.
- Estás a afirmar que sou fraco? Eu não tenho fraquezas.
- Não. Sabes, às vezes és mesmo idiota. – Grita ela. – Os homens e o seu maldito orgulho. Que te custa admitir que não estas bem. Que estas enjoado. Nos somos teus amigos e como tal não te vamos julgar. Todos nos temos fraquezas. Mas quem sou eu para te dizer o que deves fazer se te achas superior?
- Levy. – Chama Freed. E assim que este conseguiu a atenção de Levy abanou a cabeça negativamente.
Laxus não respondeu ao que Levy havia dito. Não sabia o que responder. Estava simplesmente surpreendido com a coragem da garota ao seu lado. Levy caiu em si, no que tinha dito e baixou a cabeça envergonhada. Laxus fechou os olhos e deu um pequeno sorriso de canto.
- Quem diria que um ser tao pequeno têm tanta coragem. A companhia do Gajeel deve estar a ser uma má influência para ti, não é? – Diz Laxus. Depois calou-se.
- Desculpa. Acho que me excedi. Perdoa-me Laxus.
E novamente Laxus surpreendeu-se com as palavras da rapariga.
- Não. Eu é que devo pedir perdão. Não tu. Não estás errada.
- O Laxus costuma deitar-se para acalmar os enjous. – Disse bickslow, revelando que tinha visto e ouvido tudo.
- Oh. Eu… eu… eu não sabia. Eu posso….
E antes de poder falar, Laxus deita-se e apoia a cabeça no colo de Levy, fazendo esta corar muito.
- Posso deitar-me no teu colo, Levy? – Pergunta Laxus.
- Não devias ter perguntado antes de te deitares?
- Mas assim onde estaria a piada de te ver corada?
Levy não respondeu. Estava envergonhada demais. Com o seu rosto tingido de vermelho e o coração a bater muito rápido. O seu embaraço era tanto que não conseguiu suster o olhar ardente de Laxus, acabando por desviar o seu olhar e dirigi-lo para a janela.
- Idiota.
Laxus ri discretamente e diz:
- Obrigado. – Sussurra ele antes de adormecer.
Levy estava totalmente bloqueada. Como podia ele ter gozado co ela tao facilmente. Sem se aperceber deixou as mãos caírem uma sobre o peitoral de Laxus, outra sobre o cabelo do mesmo, fazendo leves caricias no curto cabelo do loiro. Acabado por adormecer também.
Pouco depois Levy acordou com o apito do comboio. Laxus parecia continuar a dormir no seu colo.
- Falta meia hora para chegarmos. – Informa Freed sem desviar os olhos do livro que estava a ler.
- Obrigada.
- Aproposito, não ligues ao que o Laxus diz. Ele é orgulhoso. Mas esta sempre na brincadeira. – Continua Freed.
- Mas isso não quer dizer que devas abusar da sua paciência. – Intromete-se Bickslow.
- Sim é melhor.
Levy continua a fazer caricias no cabelo de Laxus, até que para ao perceber que o comboio começava a parar.
- Porque paraste? – Pergunta Laxus.
Levy olhou para Laxus confusa.
- Parar com o quê?
- Com o que estavas a fazer. Eu estava a gostar.
Então ela percebeu do que ele estava a falar e corou.
Assim que o comboio estava totalmente parado, desceram deste. Saindo do meio da multidão, avançaram para uma zona mais calma e com menos gente. Começaram a varrer com os olhos a estação em busca de Jura e Lyon. Apos alguns minutos os cinco olhares cruzaram-se com dois bastante conhecidos. Rapidamente dirigiram-se aos membros da Lamia Scale.
- Bem-vindos. – Saudou Jura.
- Olá. – Cumprimenta Levy.
- Estávamos á vossa espera. Bom, vamos saltar a conversa de circunstância e tratar já do assunto. Temos mais que fazer. – Diz Lyon.
- Mas qual é o problema dele? – Pergunta sussurrando Levy a Evergreen. Esta dá os ombros estando também surpreendida.
Lyon dirigia-se já para a saída da estação. Jura olha para os magos da Fairy tail.
- Longa historia. Mas basta saberem que as coisas não estão fáceis para ele.
- Uhm. – Diz Laxus.
Levy suspira:
- Mas será que tu só sabes dizer uhm. Por amor de deus. – Em seguida, virasse para Jura. – Ele está bem? É algo em que podemos ajudar?
- Não se preocupem. No caso dele, só ele poderá se ajudar a si mesmo.
- Então Jura, o que se passa com este apagão?
- Na verdade não faço a mínima ideia. Começou há uma semana. De repente ficamos sem luz. Já tentamos de tudo para a fazer voltar, mas nada parece resultar. Então lembramo-nos que talvez o Laxus nos pudesse ajudar.
- O nosso mestre disse-nos que poderia estar relacionado com as ruinas no centro da cidade.
- Acerca disso. É que nós não conseguimos aproximarmo-nos das ruinas. Um campo de energia bloqueia-nos a passagem. Não conseguimos resolver este problema. – Diz Jura enquanto encaminha o grupo até ao centro da cidade.
- Não se preocupe, vamos resolver isto. – Assegura Levy.
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