História Trai o meu amigo ao apaixonar-me por ti - Estou Grávida?

Ao chegar a casa, Lucy encaminhou Levy para o quarto e deitou-a.

- Não te preocupes. Descansa que logo estarás boa.

- Obrigada Lucy.

Lucy tratava da amiga o melhor que podia. Dava-lhe bastantes líquidos e comidas leves. Porém, qualquer coisa fazia Levy vomitar. Estava também muito sensível aos cheiros. No final da semana Levy ainda não tinha melhorado. Cada vez mais preocupada, Lucy resolve chamar Pushluka.

- Levy?

- Sim?

- Eu acho que é melhor seres vista pela Pushluka.

- Talvez seja o melhor.

Lucy invocou Leo e pediu-lhe para ir buscar a curandeira o mais depressa que conseguisse. Meia hora depois Leo aparecera com Pushluka.

- Eu espero que seja importante. Não tenho tempo para humanos idiotas. Tenho mais que fazer.

- Bom dia. – Cumprimentou Lucy. – Vejo que continua a mesma velha rabugenta de sempre.

- Quem é que é a velha rabugenta? – Perguntou a curandeira com um olhar mortal.

- Ninguém. – Responde Lucy com medo.

- Bom o que se passa?

- É a Levy. Ela não está nada bem. E já está assim há uma semana.

- Deixa-me vê-la.

- Por aqui. – Lucy conduziu Pushluka pelas divisões, até chegar ao quarto de Levy. – Aqui. Levy? Estás acordada?

 - Sim.

- A Pushluka chegou.

- Que bo… - e mais uma dose de vómito veio.

- Estás bem? – Perguntou Lucy ao limpar-lhe a boca.

- Vou ficar.

Pushluka chega ao pé de Levy, senta-se na beira da cama, afasta os lençóis, concentra um pouco de poder na palma da mão e passa a mesma por todo o corpo de Levy. Da cabeça aos pés. No fim volta a cima até ao ventre onde pára. Concentrou mais a sua agia na zona do ventre. Pouco depois retirou a mão e deixou-a cair sobre as pernas.

- Então? - Perguntaram as duas amigas.

- Não é nada de grave. São boas notícias. Não tem pelo que se preocupar. Muito pelo contrário. Só com quase alegrar.

- O que tenho?

- Estás gravida.

- O quê? – Pergunta Levy.

- O quê? Como? Quando? Levy? O que raio… Como? – Interroga Lucy.

Levy suspira cansada.

- Quem é ele? – Pergunta Pushluka.

- É o Laxus.

Após a resposta de Levy, as duas outras, Pushluka e Lucy, engasgaram-se olhando uma para a outra.

- O Laxus? – Pergunta Lucy incrédula. – O Laxus da Fairy Tail? Esse Laxus?

- Tens a certeza de que é ele? – Pergunta Pushluka.

- Claro que sim. Mas que pergunta é essa. O Laxus foi o primeiro e o único homem com quem me deitei.

 - Tudo bem. Nós acreditamos. Só foi um pouco inesperado. Quer dizer, o Laxus? Logo o Laxus? Ainda pensei no Gajeel ou no Jet. Até mesmo no Droy. Mas nunca no Laxus. – Afirma Lucy.

- Vais contar-lhe? – Questiona Pushluka.

- Sim. Ele tem o direito de saber. Mesmo que não assuma, ainda é o pai desta criança. Não vou obriga-lo a nada. Somente dar-lhe a novidade.

- Muito bem. E o meu trabalho aqui está feito. Adeus. Eu sei o caminho. – Despede-se.

Após Pushluka partir:

- Muito bem, menina Levy. Tens muito para me contar.

- Ora bolas.

- Bem podes repetir. Porque eu não vou sair daqui enquanto não contares tudo. Tim tim por tim tim.

- Está bem. Está bem. Eu conto. Foi após a missão…. – Levy contou a Lucy todos os acontecimentos entre ela e Laxus, recordando a maravilhosa noite partilhada pelos amantes.

- Quando o voltares a ver vais falar com ele?

- Sim.

- Bom. Até lá eu vou cuidar de ti. – Promete Lucy.

- Obrigada.

- Deixa lá. Depois logo me compensas com sorvete de baunilha.

Levy olhou para Lucy com uma enorme gota na cabeça.