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História Trai o meu amigo ao apaixonar-me por ti - Eu vou ser pai


Escrita por: Kalea

Notas do Autor


Para vos compensar pela espera decidi postar dois caps.

Capítulo 8 - Eu vou ser pai


Os dias começaram a passar, Levy isolou-se de quase todos. Lucy mantinha-se sempre por perto e ajudava-a em tudo o que podia.

 Após um mês da descoberta, os enjoos já estavam controlados e começava-se a notar um pequeno alto. Uma coisa minúscula. Levy precisava de contar a Laxus que estava á espera de um filho dele o quanto antes. Pois por um lado ele poderia duvidar se a criança era mesmo sua. Por outro a guilda iria começar a desconfiar. E isso infelizmente, já estava a acontecer. Pois, por exemplo, o Gajeel já começava a notar um certo cheiro diferente em Levy. Um cheiro esquisito. E sempre que ele a abordava em relação a isso, ela dava a volta á conversa para não ter de responder.

Fazia exactamente um mês que Levy havia descoberto que estava grávida. E nesse mesmo dia, Laxus apareceu na guilda com a Legião. Levy precisava de falar com ele. Mas não ali, no meio da confusão. Tinha de ser num sítio mais reservado. Por isso pediu ajuda a Lucy.

- Lucy? Ei, Lucy?

- Sim? Diz Levy?

- Posso pedir-te um favor?

- Claro. Do que precisas?

- Pede ao Laxus para ir a minha casa. Tenho de lhe dizer algo muito importante.

- Está bem. Deixa comigo. Vai andando, que eu trato dele.

Levy sai da guilda em direcção a casa.

Laxus decide fazer outra missão. Ele tinha visto Levy durante um minuto e havia ficado logo sem jeito. Tinha de sair de perto dela, antes que se descontrola-se. Estava em frente ao quadro de missões, para escolher uma, quando ouve uma voz:

- Laxus?

Ele vira-se, surpreendido por ver Lucy.

- Posso falar contigo?

- Diz lá.

- A Levy pediu-me para te dar um recado.

- Um recado?!

- Sim. Ela quer que vás ter com ela. Em sua casa. Tem uma coisa para te dizer.

O que Lucy dissera deixara-o preocupado. Tinha acabado de a ver e ela parecia bem. Então que raio queria ela? Laxus rezava para que ela não lhe quisesse tirar satisfações sobre aquela noite.

- Está bem. Eu depois passo por lá.

- Não.

- Desculpa?! – Exclame Laxus incrédulo.

- Tu não passas por lá. Tu vais lá agora. O que a Levy te quer dizer é muito importante para esperar. E olha que ela está há tua espera há um mês.

Nesse momento Laxus teve a certeza que ela queria falar sobre aquela noite.

- Pronto eu vou lá agora. Estás mais contente?

- Claro que sim. Agora vai lá. Tenho a certeza que vais ficar muito feliz.

- Que raio quer isso dizer?

- Em breve vais descobrir. Agora andor. Não vais querer deixa-la á espera. Pois não?

Laxus saiu da guilda e caminhou depressa para casa de Levy. Após alguns minutos, bateu á porta. Quando a porta foi aberta, Laxus viu uma Levy sorridente.

- Entra. Estava á tua espera.

- Então o que me querias dizer?

- Desculpa fazer-te vir aqui, mas queria falar contigo num sítio calmo. É um assunto delicado. – Disse Levy enquanto o conduzia até ao sofá.

- Muito bem. Estou a ouvir. – Responde ele, sentando-se ao lado de Levy.

- Bom, não sei por onde começar.

- Que tal começares pelo início.

- O início? Pois claro. Oh já me lembro, o inicio na noite em que regressamos da missão.

- Espera se queres falar sobre aquela noite, eu…

- Nem te atrevas a dizer que não significou nada. Mas não penses que quero discutir sobre isso. É…. É outra coisa. Que aconteceu nessa noite.

- Bom diz lá. Estou curioso.

Levy aproximou-se de Laxus. Levantou a blusa, revelando a pequena saliência no seu ventre. Pegou na mão grande, forte e máscula de Laxus e colocou-a sobre a saliência. Olhou-o nos olhos e disse aquilo que ansiara dizer-lhe durante um mês:

- Eu estou grávida, Laxus.

- Grávida? De um filho meu? De verdade?

- Sim. Claro que é de verdade. Pensas que inventaria algo assim?

- Não. Só quero ter a certeza de que é mesmo meu.

- Laxus. – Começou Levy, segurando a mão dele firme contra o ventre. – Tu foste o primeiro e o único homem com quem me deitei. Não estive com mais ninguém. Não á duvida. É teu. É meu. É nosso. Não importa se não o assumires. Eu só queria que tu soubesses.

- Mas é claro que eu vou assumi-lo.

- Não és obrigado a faze-lo.

- Mas eu quero.

Quando Levy contou a Laxus que estava gravida, o peito dele explodia de alegria. A mulher que amava esperava um filho dele. Por isso decidiu-se. Se ela deixa-se que ele assumisse a criança como sua, ele dir-lhe-ia tudo o que sentia.

- Porquê?

- Porque eu amo-te.

Desta vez, foi o coração de Levy que explodia de alegria. Ele tinha-o dito com todas as letras. Ele amava-a. Ela não podia estar mais feliz.

- Eu compreendo que tu… - Começou ele, mas foi interrompido pelo abraço de Levy.

- Eu também te amo. Muito.

Laxus abraçou Levy. Ele não cabia em si de contente. Agora tinha uma mulher linda e estava á espera de um filho. Que mais ele podia pedir?

- Espera. E o Gajeel?

- O Gajeel? Que queres dizer?

- Tu não sentes nada por ele?

- Para além de o ver como um irmão mais velho, não.

Laxus suspirou, mais aliviado, mas ainda assim preocupado com a reacção do amigo. Não só o tinha traído com a mulher que ele amava como também a tinha engravidado. Como reagiria Gajeel á noticia?

- O que foi? – Pergunta Levy.

- Nada. Estava só a pensar.

- Em quê?

- Qual será a reacção da guilda, quando souber.

- Decerto que ficaram muito felizes.

- Sim. De certeza que sim.

Durante o resto do dia Levy e Laxus entregaram-se um ao outro sem reservas. Fazendo promessas e juras de amor eterno.

Na manha seguinte quando Levy acordou estava sozinha. Mas ao chegar á cozinha surpreendeu-se ao ver Laxus a cozinhar.

- Bom dia. – Cumprimentou ela.

- Bom dia. – Cumprimentou ele. – Pensei que tinha tempo para te fazer uma surpresa.

- Desculpa.

- Não faz mal, posso voltar a tentar amanha.

- Cheira bem.

- Espero que gostes.

Sentaram-se os dois há mesa, a desfrutar do belo pequeno-almoço. Depois arranjaram-se para irem á guilda.

Ao chegarem lá, entraram e Laxus anunciou:

- Pessoal silêncio. Tenho algo a dizer.   


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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