Os dias começaram a passar, Levy isolou-se de quase todos. Lucy mantinha-se sempre por perto e ajudava-a em tudo o que podia.
Após um mês da descoberta, os enjoos já estavam controlados e começava-se a notar um pequeno alto. Uma coisa minúscula. Levy precisava de contar a Laxus que estava á espera de um filho dele o quanto antes. Pois por um lado ele poderia duvidar se a criança era mesmo sua. Por outro a guilda iria começar a desconfiar. E isso infelizmente, já estava a acontecer. Pois, por exemplo, o Gajeel já começava a notar um certo cheiro diferente em Levy. Um cheiro esquisito. E sempre que ele a abordava em relação a isso, ela dava a volta á conversa para não ter de responder.
Fazia exactamente um mês que Levy havia descoberto que estava grávida. E nesse mesmo dia, Laxus apareceu na guilda com a Legião. Levy precisava de falar com ele. Mas não ali, no meio da confusão. Tinha de ser num sítio mais reservado. Por isso pediu ajuda a Lucy.
- Lucy? Ei, Lucy?
- Sim? Diz Levy?
- Posso pedir-te um favor?
- Claro. Do que precisas?
- Pede ao Laxus para ir a minha casa. Tenho de lhe dizer algo muito importante.
- Está bem. Deixa comigo. Vai andando, que eu trato dele.
Levy sai da guilda em direcção a casa.
Laxus decide fazer outra missão. Ele tinha visto Levy durante um minuto e havia ficado logo sem jeito. Tinha de sair de perto dela, antes que se descontrola-se. Estava em frente ao quadro de missões, para escolher uma, quando ouve uma voz:
- Laxus?
Ele vira-se, surpreendido por ver Lucy.
- Posso falar contigo?
- Diz lá.
- A Levy pediu-me para te dar um recado.
- Um recado?!
- Sim. Ela quer que vás ter com ela. Em sua casa. Tem uma coisa para te dizer.
O que Lucy dissera deixara-o preocupado. Tinha acabado de a ver e ela parecia bem. Então que raio queria ela? Laxus rezava para que ela não lhe quisesse tirar satisfações sobre aquela noite.
- Está bem. Eu depois passo por lá.
- Não.
- Desculpa?! – Exclame Laxus incrédulo.
- Tu não passas por lá. Tu vais lá agora. O que a Levy te quer dizer é muito importante para esperar. E olha que ela está há tua espera há um mês.
Nesse momento Laxus teve a certeza que ela queria falar sobre aquela noite.
- Pronto eu vou lá agora. Estás mais contente?
- Claro que sim. Agora vai lá. Tenho a certeza que vais ficar muito feliz.
- Que raio quer isso dizer?
- Em breve vais descobrir. Agora andor. Não vais querer deixa-la á espera. Pois não?
Laxus saiu da guilda e caminhou depressa para casa de Levy. Após alguns minutos, bateu á porta. Quando a porta foi aberta, Laxus viu uma Levy sorridente.
- Entra. Estava á tua espera.
- Então o que me querias dizer?
- Desculpa fazer-te vir aqui, mas queria falar contigo num sítio calmo. É um assunto delicado. – Disse Levy enquanto o conduzia até ao sofá.
- Muito bem. Estou a ouvir. – Responde ele, sentando-se ao lado de Levy.
- Bom, não sei por onde começar.
- Que tal começares pelo início.
- O início? Pois claro. Oh já me lembro, o inicio na noite em que regressamos da missão.
- Espera se queres falar sobre aquela noite, eu…
- Nem te atrevas a dizer que não significou nada. Mas não penses que quero discutir sobre isso. É…. É outra coisa. Que aconteceu nessa noite.
- Bom diz lá. Estou curioso.
Levy aproximou-se de Laxus. Levantou a blusa, revelando a pequena saliência no seu ventre. Pegou na mão grande, forte e máscula de Laxus e colocou-a sobre a saliência. Olhou-o nos olhos e disse aquilo que ansiara dizer-lhe durante um mês:
- Eu estou grávida, Laxus.
- Grávida? De um filho meu? De verdade?
- Sim. Claro que é de verdade. Pensas que inventaria algo assim?
- Não. Só quero ter a certeza de que é mesmo meu.
- Laxus. – Começou Levy, segurando a mão dele firme contra o ventre. – Tu foste o primeiro e o único homem com quem me deitei. Não estive com mais ninguém. Não á duvida. É teu. É meu. É nosso. Não importa se não o assumires. Eu só queria que tu soubesses.
- Mas é claro que eu vou assumi-lo.
- Não és obrigado a faze-lo.
- Mas eu quero.
Quando Levy contou a Laxus que estava gravida, o peito dele explodia de alegria. A mulher que amava esperava um filho dele. Por isso decidiu-se. Se ela deixa-se que ele assumisse a criança como sua, ele dir-lhe-ia tudo o que sentia.
- Porquê?
- Porque eu amo-te.
Desta vez, foi o coração de Levy que explodia de alegria. Ele tinha-o dito com todas as letras. Ele amava-a. Ela não podia estar mais feliz.
- Eu compreendo que tu… - Começou ele, mas foi interrompido pelo abraço de Levy.
- Eu também te amo. Muito.
Laxus abraçou Levy. Ele não cabia em si de contente. Agora tinha uma mulher linda e estava á espera de um filho. Que mais ele podia pedir?
- Espera. E o Gajeel?
- O Gajeel? Que queres dizer?
- Tu não sentes nada por ele?
- Para além de o ver como um irmão mais velho, não.
Laxus suspirou, mais aliviado, mas ainda assim preocupado com a reacção do amigo. Não só o tinha traído com a mulher que ele amava como também a tinha engravidado. Como reagiria Gajeel á noticia?
- O que foi? – Pergunta Levy.
- Nada. Estava só a pensar.
- Em quê?
- Qual será a reacção da guilda, quando souber.
- Decerto que ficaram muito felizes.
- Sim. De certeza que sim.
Durante o resto do dia Levy e Laxus entregaram-se um ao outro sem reservas. Fazendo promessas e juras de amor eterno.
Na manha seguinte quando Levy acordou estava sozinha. Mas ao chegar á cozinha surpreendeu-se ao ver Laxus a cozinhar.
- Bom dia. – Cumprimentou ela.
- Bom dia. – Cumprimentou ele. – Pensei que tinha tempo para te fazer uma surpresa.
- Desculpa.
- Não faz mal, posso voltar a tentar amanha.
- Cheira bem.
- Espero que gostes.
Sentaram-se os dois há mesa, a desfrutar do belo pequeno-almoço. Depois arranjaram-se para irem á guilda.
Ao chegarem lá, entraram e Laxus anunciou:
- Pessoal silêncio. Tenho algo a dizer.
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