História Traiçoeiro Amor - Partida, chegada e encontro

Enfim chegou o tão esperado dia. Não foi como imaginei, queria estar livre como um pássaro pelos EUA, mas minha mãe querida fez questão de me ferrar, alias ''lascar'' como ela mesma havia dito. Ate tentei desfazer a canalhice, mais  meu pai achou melhor assim, minha mãe reforçou a ideia de que a imprensa reforçaria a ideia que eu estava na casa de uma prima em uma singela visita. Assim a minha imagem de " mulher casada e perfeita" estaria em segurança.   Mais isso não me impediria de dar minhas escapadas por lá. 

Depois de sair da casa de meus pais a noite, simplesmente fui arrasada e frustada pra casa. Descontei no coitado do Sasori. Fui dormir cedo naquele dia. Quando amanheci estava com um mal humor terrível, mesmo sendo o dia da tão aguardada viagem ( sei que so esperei dois dias , mas adoro sair da rotina). Depois de enrolar por tempos no quarto, finalmente organizei minha malas, umas 8 no total, ficaria uma semana ( tentaria estender o tempo) um verdadeiro exagero de roupas como disse Sasori, mas sou uma mulher que adora esta sempre preparada pra tudo. 

Sai de casa exatamente as 14:03 da tarde, meu voo sairia as 15:00, daria tempo. Sasori e outros empregados ajudaram a descer minha bagagens. Dispensei Rock Lee, Sasori me deixaria no aeroporto. Entramos no carro e recebi as despedidas de meus empregados:

- Ate meus queridos, vou mais volto. Qualquer problema falem com o sasori, e se ele não estiver em casa, Chiyo é a responsável. Beijos - Disse fechando a janela.

- Que papo é esse de não estarei em casa? - Sasori deu partida -Vou estar em casa sentindo sua falta.

- Cara de pau. Só não da mole com os paparazzis, fique com suas mulheres, mais tome cuidado meu amorzinho. - Revirei os olhos - você é um descarado.

- Você também tenha cuidado, na fazenda pode ter algum peão que te interesse - Sasori riu de minha cara, e admito que tive vontade de dar um murro nele. - A fazenda deve estar cheias de trabalhadores suados e cheios de amor pra te dar.

- Vai se fuder seu ruivo dos infernos - Dei um tapa no braço dele - Esta rindo de minha desgraça.

- Ai Ai sua louca estou dirigindo aqui. - ele passou a mão onde bati - desculpa flor, zuei de basico 

Nem preciso disser que passei o caminho todo em silencio. Chegando no aeroporto sai sem mesmo falar com Sasori, ele ficaria encarregado de tirar minhas malas do carro, por ser um voo particular de empresários e pessoas importantes ( eu ) já nos aguardavam com uma pessoa que levaria as malas para o avião. Provável que meu pai já estivesse nos esperando la dentro. Entrei no aeroporto e aquilo estava fervendo de gente. Passei com dificuldade pelo mar de gente. Enfim cheguei ao local de espera, e la esta o papai sentado me  aguardando.

- Pai , cheguei- Dei um abraço nele. - esta aqui a muito tempo?

- Não minha querida, cade o Sasori? - Ele alhou ao redor - Veio só?

- Não, ele ficou de ajudar com as malas. - Soltei me de meu pai. - Mamãe esta bem?

- Sim, saiu com as amigas, disse que resolveria algo, desculpa por isso.

- Voce esta aqui e é isso que importa.

Sentamos e ficamos conversando , ja eram 14:44 , faltava pouco pra meu embarque. Sasori chegou com cara de poucos amigos.

- ola kizashi, desculpa a demora. Sua filha trouxe umas 500 malas - ele passou a mao pelo cabelo - Sakura não tem limites.

- Não reclame meu filho, mulheres são assim. - Kizashi riu e ficaram conversando.
 

Finalmente meu voo foi anunciado.

- Paizinho, vou indo, mais prometo avisar assim que respirar os ares de la ok? - Levantamos e nos abraçamos - Não se preocupe que este contrato já esta fechado - dei uma piscada pra ele.

- Logico que sim, não duvido de sua capacidade meu amor. - Meu pai respondeu.

- Vai sim , mas volta pra mim minha flor. - Sasori me puxou pela cintura - Te amo sabia?

- Sei sei, mas pra voce não ligo não - Me larguei dele - Seu ruivo descarado.

Ele me abraçou de novo e me beijou de leve.

- Se comporte minha esposa - Ele disse em meu ouvido e eu so pude rir daquilo.

Me despedi e fui apresentar meu passaporte. Segui acompanhada de olhares masculinos, todos bem vestidos e galanteadores. Isso sempre acontece, sou uma mulher atraente, não faço de proposito, mais admito que uso meus poderes femininos ao meu favor de vez em quando. Não seria diferente pra firmar o contrato, usaria meu charme e seduziria o CEO rapidamente.  Entrei no avião e meu acento era o da janela. Passando por todo o processo de segurança, ja estava eu pelos ceus da Alemanha. O dia estava bastante  bonito e agradável, estava uma vista linda. Demoraria umas 14 horas, seria um voo direto. Assisti televisão, mexi em meu tablet, no celular , comi, bebi e finalmente dormir com aproximadamente 6 horas de voo. 

Depois de tanto demora e falta do que fazer pra passar o tempo, finalmente cheguei em terras americanas. Não precisava nem dizer que estava tão feliz que poderia ate sair pulando. Apresentei os documentos novamente, depois  dei uma ligada para meu pai e Sasori, os avisei que já tinha chegado e estava esperando so minhas malas serem liberadas. Ino não pode vir me receber, porem mandou um motorista vir me buscar ( não fiquei feliz, aquilo era obra de minha mae com toda certeza...). Minhas malas vieram e o chofer as levou para o carro.  Finalmente sai do aeroporto e soube que a fazenda de minha prima ficava a 55 minutos de la. Cara vou pra tão distante assim da civilização ? Minha mãe é uma megera me mandando pra longe das festas badaladas e de qualquer diversão.Passei tanto tempo perdida em devaneios que nem escutei o chofer falando comigo.

- Desculpe, poderia repetir ? - me inclinei - Não escutei.

- Senhora, estamos chegando a fazenda. Aqui ficam os belos lagos. 

- Ata. - pela primeira vez olhei pela janela e vi a vista - Fofos.

O chofer suspirou, acho que fofo não era uma palavra apropriada pra adjetivar um paraiso como aquele, mas mal sabia o motorista que eu odiava em qualquer sentido estar perto do ''mato''. 

- Bom senhora , chegamos. 

Parou o carro e pude ver a enorme mansão. Oque poderia esperar de Ino? menos ? Nunca. Sai do carro e senti um cheiro doce e suave. Nossa ate o ar daqui era diferente do da cidade grande. Eu odiava isso. Minhas belas e luxuosas botas pisando em grama e coco de cavalo ( coco de cavalo foi exagero, mais serve pra personificar o meu desagrado).

La estava em frente a porta a loira cabeluda, faziam 3 anos que não a via. Fui a seu encontro e ela me deu um abraço apertado.

- Sua louca ! Que saudades de ti ! - Ela me apertava - Ai ! Ai! Nem acredito!

- Quanto tempo Ino! - Nos separamos e pude ver a loira com lagrimas nos olhos, ela me puxou pra dentro de casa e nem disfarçava o entusiasmo enorme. Me levou a sala de estar e sentamos no sofa.

- Menina quando sua mae me ligou dizendo que viria nem pude acreditar.

- Nem eu acreditei - sorri amarelo. - Enfim, como vão as coisas por aqui?

- Estão otimas. MAG TRAS UMA LIMONADA PRA SAKURA !!! 

- Nossa Ino esta louca ? - estava abismada com o grito derrepente. - Onde estao os modos?

- Desculpa Saky - Ela riu como uma louca - voce deve estar cansada ne? tome uma limonada comigo e vou lhe mostrar seu quarto.

- Tudo bem , estou precisando tomar uma ducha e me recuperar de seu grito pavoroso.

Conversamos uns 15 minutos, tomamos limonada e finalmente me levou ao quarto que ficaria. Era lindo, em vista a mansão bem arrumada e decoração espetacular, não podia esperar um quarto menos luxuoso. Tomei meu banho, e tinha me esquecido que minhas malas não estavam aqui. Sai de toalha e abri a porta do quarto e assim como a Ino não tive outra escolha a não ser dar um berro:

- INO, MINHAS MALAS! - tossi devido ou enorme esforço vocal e logo veio a resposta 

- JA LEVO !

Fechei a porta do quarto e sentei suspirando. Não faz mais de meia hora que estou aqui e ja estou virando uma sem educação que grita como louca. Escutei as batidas na porta e esperava que fosse Ino, estava so de toalha e de cabelo molhado, abri a porta e minha surpresa foi inevitável.

- Desculpa dona, patroa pediu pra te trazer essa- ele se interrompeu e pareceu perceber que eu estava so de toalha.

Não preciso dizer que estava meia sem jeito pelo momento, mais quando vi seu rosto pela primeira vez foi como um soco no estomago. Ele era um homem sexy e charmoso. Moreno, alto, olhos profundos e estava usando um daqueles chapéis de peão. Neste momento engoli um seco.

- Pode entrar, deixe elas ali no canto. - Quebrei a infinidade de silencio. Ele pareceu estar hipinotizado olhando pros meus olhos e demorou uns segundos pra finalmente se mover.

- Sim dona. - Com movimento preciso ele passou por mim e deixou uma a uma as minha 8 malas, e em nenhum momento sequer olhou pra mim novamente.

So quando escutei a porta batendo, pude sai de meu eterno loop infinito do rosto daquele peão charmoso em minha cabeça. 

- Desse moreno pelo menos uma casquinha tenho que tirar.