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História Trancados no Auditório (Larry One-shot) - Fim


Escrita por: MaLuui

Notas do Autor


Olá pessoal, quanto tempo. Trouxe o final dessa historinha pra vocês, espero que gostem.

Capítulo 4 - Fim


Fanfic / Fanfiction Trancados no Auditório (Larry One-shot) - Fim

POV’S Harry

 

Meia hora depois a tempestade lá fora se transformara em uma leve garoa. Louis ressonava tranquilamente em meu colo, e eu estava extremamente satisfeito por ter feito com que ele se sentisse protegido nos meus braços. Francamente, ele é adorável demais para não se notar, e como se isso não bastasse, é um cara inteligente, altruísta, dedicado aos estudos... Um bom moço, e eu sempre tive uma queda por bons moços. Eu tinha a leve impressão de que ele não gostava de mim, podia vê-lo desviar o olhar toda vez que a gente se cruzava nos corredores ou quando percebia que eu o observava falar (coisa que ele não fazia com muita frequência, apesar de ter uma voz muito bonita e gostosa de ouvir). Mas agora acho que grande parte daquela suposta antipatia era só timidez, e eu sei que meu jeito extrovertido pode ser desconcertante para outras pessoas, então ele deve ter ficado acuado demais para conseguir demonstrar algum interesse. Pois agora, enquanto ele dormia confortavelmente em meus braços, eu tinha quase certeza que gostava de mim. Tomlinson não parecia ser do tipo que confiaria tão facilmente em outra pessoa ao ponto de estar tão próximo e relaxado da maneira que estava. Me sinto um tonto por ter interpretado mal os sinais discretos que ele me dava. Contudo, agora que sei, farei de todo para que possamos nos conhecer melhor.

– Harry? – Louis murmurou, sonolento, o rosto bonito amassado contra meu peito, sua cara demonstrando confusão.

– Hi Louis. Como se sente? – Eu perguntei afagando seus cabelos despenteados, ficava difícil agir como um “cavalheiro" enquanto ele me olhava com a cara de sono. Estava uma bagunça, e eu não pude deixar de pensar em como ficaria depois de fazer sexo.

– Acho que estou bem. – Ele levantou-se desajeitado e meu corpo imediatamente protestou pela falta do seu calor. – A chuva diminuiu lá fora? 

– Yes, ao menos todo esse aguaceiro serviu para afastar o calor aqui dentro, não acha?! – Comentei, tentando descontrai-lo, agora que havia despertado parecia envergonhado por ter dormido no meu colo.

– M-Me desculpe por isso, eu realmente não queria incomodar você com isso, eu... – Louis procurava palavras, balançando o corpo nervosamente, até suspirar frustrado: – É infantil da minha parte continuar tendo esse medo bobo e você não tem nada a ver com isso e eu acabei invadindo seu espaço pessoal e eu sei que isso é muito desconfortável, então sinto muito por ter... – E continuou se lamentando e se desculpando, o rosto cada vez mais vermelho e as mãos cada vez mais agitadas. Chegou a um ponto em que eu não conseguia prestar atenção em mais nada que não fosse sua boca pequena e rosada, abrindo e fechando rapidamente, sem esperar tomar fôlego para falar... Não pude mais me segurar, levantei e o agarrei pelos ombros, meus lábios encostando nos seus sem permissão, sua surpresa permitindo a abertura de que eu precisava para chegar até sua língua, dar voltas em torno dela com a minha. Senti algo dentro de mim estremecer e o corpo dele estremecer em resposta. Eu não podia parar, não conseguia parar, afastava brevemente meu rosto do seu apenas para retornar à sua boca com o fôlego renovado. Era molhado, mas não demais, e ele (depois de superada a surpresa inicial) me seguia prontamente, disposto a tomar qualquer caminho que eu propusesse. Nunca beijei ninguém com tanta intensidade, havia mais do que  desejo, eu gostava de Louis, e acho que ele também gostava de mim.

– O que foi isso? – Questionou ele, embasbacado, seus lábios inchados sendo um convite quase impossível de resistir, os cabelos mais bagunçados que antes, dessa vez pelas minhas mãos. – Nós estávamos... a chuva e eu não sabia que você... Que nós... – Tomlinson não falava coisa com coisa, em vão tentando entender o que havia acontecido. Nem eu mesmo entendia. Quero dizer, queria mesmo beijar ele, mas não estava preparado para sentir o que senti. 

– Que isso aconteceria, não é? Louis, eu gosto de você, estava com dúvidas antes, mas realmente gosto de você. – Resolvi ser direto e contar a verdade, o que poderia perder? Observei-o arregalar os olhos, depois desvia-los de mim e então começar a brincar nervosamente com os dedos.  – Tudo bem, Lou? – O uso do apelido  chamou sua atenção para mim novamente. – Tudo bem? – Insisti, estava com receio de ter sido evasivo demais e o assustado, ou dele estar imaginado mil coisas mirabolantes na cabeça para tentar justificar o que fizemos, ainda assim acabou assentindo. – Eu não fiquei nem um pouco desconfortável com você no meu colo, você não me causa nenhum incômodo, na verdade é  bem o contrário. – Esclareci mirando-o fixamente, queria que visse o quanto o desejava, que não estava mentindo.

– Não... não fale desse jeito, me olhando desse jeito. – Gaguejou, e seu constrangimento era adorável.

– De que jeito? – Resolvi o torturar um pouco mais.

– Assim, desse jeito... Como se quisesse me devorar, como se fosse verdade tudo que disse.

– Talvez, de certa forma, eu queira devorá-lo.  – Brinquei. – E o que eu falei é totalmente verdadeiro, estou interessado em você. E você baby, gosta de mim? – Mais uma vez fui direto, ao que Louis arregalou os olhos.

– O que?! Eu...bem...você e eu... – Ele começava  a ladainha de novo, estava começando a perceber que ele falava muito quando ficava nervoso. Então resolvi tudo como da última vez. Tirei dele um beijo rápido e profundo, suas pernas amoleceram e ele pendeu sobre mim. Respirando fundo, e num arroubo de coragem, continuou: – Eu gosto de você também. – A voz baixinha e o rosto escondido no meu peito, senti seus lábios articulando sobre a roupa em que estavam imprensados, a sensação era quase uma tortura de tão boa. 

– Levante a cabeça, baby. 

– Você vai me beijar de novo? – Sua voz soava abafada e duvidosa.

– Você não quer?

– Estou pedindo que faça isso. – Falou ele, me desafiando com o olhar, bochechas, nariz e boca avermelhados, os olhos azuis desfocados encarando minha boca. Senti uma fisgada abaixo do abdômen, não pude mais me segurar. 

Agarrei-o pelas pernas, meu cérebro processando brevemente sua firmeza, e o puxei para um beijo. Louis segurou-me pelo pescoço e eu deixei que explorasse minha boca. Seus movimentos eram suaves e tortuosos. Ele chupava meu lábio inferior como se degustasse delicadamente um doce fino, passava a língua atrevida deliciosamente sobre meu lábio superior, então estremecia e gemia manhoso, como se sentisse mais prazer do que me proporcionava.

– Lou... Querido – Interrompi sofregamente. – Aonde você aprendeu isso? – Eu estava duro sob a calça, meu amigo lá embaixo estava amando e odiando o tratamento que Tomlinson dava apenas a minha boca.

– Fiz algo de errado? – Seus olhos se arregalaram de repente e ele parecia envergonhado. Neguei com veemência.

– Estou morrendo de tesão. Você definitivamente não fez nada de errado. – Ele escondeu o rosto na curva do meu pescoço, tão envergonhado que eu achei que não falaria mais nada. Até que sussurrou baixinho: 

– Eu não aprendi em lugar nenhum, sempre quis fazer isso com você, a sua boca me deixava com vontade de...de.. –

– De quê? – Insisti.

– Por favor, não me faça falar em voz alta. – Ele suplicou, achei melhor não brincar mais com o pobrezinho. Carreguei-o até o centro do palco e o posicionei no centro. Ele me olhava com vergonha e expectativa. Percorri seu corpo com os olhos até perceber que não era o único duro por ali. Ele tentou se esconder ao perceber meu olhar sobre sua ereção.

– Não se esconda, amor. Você está tão lindo que eu poderia come-lo aqui e agora.  – Ele arfou, piscando os olhos cristalinos até fecha-los. Observei-o descer a pequena mão até o cos da calça e apertar o membro por cima do tecido.

 

POV'S Louis

Não sei de onde tirei a coragem. Acho que perceber o quanto Harry me queria me deu coragem para fazer o que eu nem sonharia em fazer na frente dele. Minha boca salivou quando vi o volume generoso sob sua calça. Nunca achei que fosse ter a chance de ficar tão próximo de Harry, a situação toda não me deixava pensar direito, e eu estava fazendo coisas que normalmente não faria. Foi por isso que não resisti a me tocar na sua frente, não quando essa era uma das minhas maiores fantasias com ele. O rosnado de Styles me fez abrir os olhos, eu não conseguia encara-lo, mas agora que tinha feito, pude ver que seus olhos estavam escuros e ferozes ao me observar de cima. Estremeci.

– Está bravo comigo? – Questionei apreensivo, com medo de que ele estivesse com nojo de mim. 

– Estou bravo com você Lou. – Engasguei. – Não deveria ter feito isso. Não pode me provocar desse jeito e achar que vai ficar impune. – Havia uma malícia quase palpável em sua voz, seu olhar me comia e eu queria que ele me tocasse. Rápido! – De joelhos. – Era uma ordem e eu me arrepiei ao som da sua voz. – Levante os braços. – Eu o fiz, ele tirou meu suéter pela cabeça, senti meus mamilos endurecem por serem expostos ao frio. Harry passou o dedos levemente sobre eles, não consegui segurar um gemido. – Você já fez algo assim antes, querido? – Neguei sem emitir som, estava começando a perder a coragem inicial e me sentir inseguro. – Hey, tudo bem, não precisar ficar assustado. Não precisa fazer nada se não quiser. – Disse Harry, se ajoelhado na minha frente. Seus olhos verdes eram magnéticos, eu não conseguia parar de olhar para ele.

– Eu quero, por favor. 

POV’S Harry 

Empurrei seu corpo de modo que ficasse deitado sobre o chão frio de madeira, seus mamilos rosados ficaram ainda mais duros. Tirei minha própria camisa e pairei sobre seu corpo. Aquele olhar inocente e curioso prestando atenção em cada movimento meu.

– Você é lindo.  – Eu disse em seu ouvido, Louis se remexeu abaixo de mim. – Tenho uma forte impressão de que não acredita ou não sabe disso, mas você é lindo, amor. 

– Harry, pare de falar. – Implorou envergonhado, sua voz manhosa mandava mensagens diretas para minha ereção. Fiz como pediu, fiquei calado. Desci pelo seu pescoço distribuindo beijos e suaves chupões, suas reações mal contidas  demonstravam que estava gostando. Quando cobri seu mamilo com minha, Tomlison sufocou um grito, sorri satisfeito. Suguei aquela pequena parte sua delicadamente, raspando os dentes de leve. Louis gemeu e arqueou as costas em direção a minha boca, fiquei deliciado com o som e dei a mesma atenção ao outro botão, deixando ambos vermelhos e molhados.

– Por que está lambendo eles? – Louis quis saber, seu corpo agora estava relaxado ao meu toque, cuidar dos seus mamilos tinha surtido um efeito melhor  do que esperado. 

– Porque você gosta, e me deixa excitado saber o quanto você gosta. – Enquanto falava encarei-o intensamente, até que ele finalmente desviar o olhar, a timidez ameaçando restaurar o gelo que eu havia quebrado. – Não tenha vergonha Lou, não há nada para se envergonhar. – Eu disse, agora desabotoando sua calça, ele me olhava novamente, mas não fez nenhuma menção de me impedir. Suas pernas eram grossas e levemente bronzeadas. Comecei a distribuir leves beijos na parte interna das coxas, em direção a sua virilha e...

– Harry...por favor. – Sua voz sôfrega me despertou do devaneio, ele se remexia, incapaz de se manter quieto enquanto eu o mimava. 

– O  que você quer amor? – Torturei.

– Você sabe o que eu quero. 

– Sei? 

– Harry! – Não achei que pudesse ficar mais duro do que já estava, mas ouvido gemer meu nome despertou algo dentro de mim, algo perigoso. Não pude mais negar aquilo para ele nem para mim. Tirei sua box e contemplei seu membro duro, macio e vermelho.

– Você está tão molhado Lou. Olhe só quanto pré-gozo já expeliu. – Sussurrei, massageando a ponta com os meus dedos, sentido o falo estremecer em resposta.

– Faça alguma coisa! – Soltei uma risadinha ao perceber um leve tom de irritação na sua voz. 

– O que quer que eu faça? – Ele me olhou de lado, parecia considerar minhas palavras.

– Pode...pode pôr na sua boca? – Era mais um pedido, e o fez enquanto lambia os lábios, um sinal de expectativa. Não respondi mais nada. O pus na boca de uma vez e suguei. Louis gritou.

Seus curtos gemidos eram cada vez mais ofegantes, seu gosto enchia minha boca. Não sei qual de nós dois mais aproveitava aquilo. Louis puxava meus cabelos em busca de apoio, as costas subiam e desciam de acordo com os meus movimentos, inconscientemente ele se afundava em mim, não que estivesse reclamando. Ele estava próximo, segurava meus cabelos hora  tentando me afastar hora me puxando para perto, eu me limitei a aumentar a velocidade dos movimentos, até que ele não teve alternativas, senão acabar na minha boca. – Você é maluco. – Ele disse, me observando engolir seu gozo, deixando cabeça encostar no chão, o corpo finalmente relaxando. – Completamente maluco. – Repetiu,  deixando escapar uma risada, mas parou abruptamente, ao reparar quando arranquei cueca e calça de uma vez, um soluço surpreso saiu sem permissão dos seus lábios. Sorri satisfeito, agora era a minha vez.

POV'S Louis 

Ele era grande, liso e rosado. Engoli em seco.

– Acha que vai caber? – Perguntei por impulso, o medo ameaçando tomar conta de mim. Harry soltou uma risada maliciosa, conspiratória.

– Não se preocupe amor, nós vamos fazer com que caiba.

Daí em diante tudo não passa de um borrão de suor, ofegos e gemidos. Ele se assomou sobre mim, cuidou para que eu sentisse o mínimo incômodo possível, me fez choramingar em antecipação, para então finalmente entrar no meu interior e tomar conta de tudo. A dor da invasão foi substituída pelo prazer, Styles investia em um ponto dentro de mim que me fazia revirar os olhos e retorcer os dedos dos pés. Arranhei-o em busca de apoio, de qualquer coisa que me mantivesse são. Era tão bom que meus olhos lacrimejaram, não pude segurar alguns gritos que atravessaram minha garganta. Repentinamente, saiu de dentro de mim, e antes que eu pudesse protestar em resposta, pegou-me pelos braços e me deitou de bruços, para então, muito rapidamente, erguer meu quadril até que estivesse empinado para ele, senti um misto de desejo e vergonha pela exposição.

– Sempre quis fazer isso. – Um tapa forte em uma das minhas nádegas me fez oscilar, mas Harry segurava firme minha cintura com uma das mãos.  

– Ha...Harry, por favor. – Supliquei, precisava dele de volta, dentro de mim.

– Não vou fazer nada a não ser que me peça. – Rosnou atrás de mim, virei o rosto de lado e pude deslumbrar o olhar ferino que tinha sobre mim, o que só piorou a necessidade de tê-lo. Eu hesitei, como poderia pedir aquilo?! Era tão vergonhoso, mas a possibilidade me deixava excitado. Cedi.

– Por favor, Harry. Me foda. – Mais uma tapa e ele arremeteu de uma vez, as lágrimas desceram sem permissão, e era tão bom que eu não conseguia pensar direito. 

– Mais...Mais forte...Mais rápido. – E ele obedecia prontamente, me dando tudo que eu precisava ou nem sabia precisar. Gozei no piso liso de madeira. Harry estava em seu limite. – Termine dentro de mim. – Ordenei desejoso.

– Louis, inferno! – Ele rosnou, apertando forte minha cintura, metendo com força, até eu senti-lo quente e pegajoso no meu interior. Caímos no chão, exaustos. Harry me acomodou até que eu estivesse deitado no seu peito, aos poucos nossa respiração se normalizava. 

– Temos que limpar é essa bagunça depois, mas agora eu só quero dormir um pouco. – Sua voz soava rouca. Agora que havia acabado, eu me sentia inseguro sobre o que aconteceria de agora em diante, o que faríamos, o que ele faria? Sentia interesse suficiente para continuarmos com isso? Seja lá o que “isso" significasse. – Mas amanhã não temos aula, o que acha de irmos no cinema? – Ele perguntou de forma cautelosa, como se eu talvez pudesse recusar, isso acabou aplacando um pouco dos meus medos.

– Acho ótimo. Poderíamos tomar sorvete depois? – Eu devolvi, sem conseguir afastar o sorriso que ameaçava rasgar meu rosto. Então me deu um beijo rápido antes de responder:

– Sim, baby, quantos você quiser.

 

Fim.

 



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