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História Trancados para fora - Capítulo Único


Escrita por: Arisusagi

Notas do Autor


Vi a prompt num post do tumblr e resolvi escrever com esses dois.
Escrevi em mais de meia hora.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Gakupo suspirou, deitando a cabeça nos braços cruzados sobre o encosto do sofá.

Era quase meia-noite, ele acabara de chegar da faculdade e, aparentemente, seu colega de quarto estava com uma “visita” lá dentro.

Ele estava quase abrindo a porta quando ouviu um gemido agudo. Kaito devia ter colocado uma gravata, uma meia ou, sei lá, a mãe na porta para deixar bem claro que ele tinha companhia e não queria ser incomodado, que nem a pessoa do quarto da frente, que deixou um fodendo sutiã rendado pendurado na maçaneta.

Agora ele estava ali, na sala de TV da pensão, esperando seja lá quem fosse sair de seu quarto.

―Aquele virgem de merda me paga.― Ele murmurou para si mesmo. ― Tomara que não estejam transando na minha cama.

Gakupo pensou em ligar a TV, mas se lembrou de que era proibido fazer isso depois das dez da noite. Ele também podia tomar um banho, mas a sua toalha, suas roupas e todas as suas coisas estavam lá no quarto, junto com aquele filho da puta, tomara que broche.

―Caralho, Piko, desde quando você pega mulher?!― Ele ouviu um sussurro vindo do corredor.―É bom você terminar isso aí em dez minutos, senão eu vou entrar e vou bater em vocês dois!

Um rapaz de cabelos cor-de-rosa entrou na sala, falando ao telefone. Ele tinha uma mochila nas costas e parecia estar muito puto. Gakupo já o vira por aí, mas não fazia ideia de qual era o seu quarto. Deve ser o quarto do sutiã.

―Boa noite.― O rapaz disse, desligando a chamada.

―Boa noite.― Gakupo respondeu, segurando o riso.―Seu colega de quarto também tá acompanhado?

―Nem me fale.―Ele jogou a mochila no chão e se sentou no sofá.― Já deixei 15 mensagens de voz pra aquele desgraçado.

―Pelo menos ele deixou alguma coisa na porta. Eu quase abri a porta e vi algo que não gostaria de ver.

―Ele tinha me mandado uma mensagem falando que estava numa festa e que não ia voltar hoje!―Ele escondeu o rosto nas mãos.― Eu quero dormir, caralho.

―Desculpa, mas qual o seu nome?

―Yuma.― Gakupo arqueou a sobrancelha. Quem se apresentava usando só o primeiro nome?

―Sou Kamui Gakupo.

―Prazer.― Yuma colocou os pés sobre a mesinha de centro.

Aí o som de uma porta se destrancando veio do corredor. Os dois se levantaram imediatamente, e foram até lá.

Infelizmente, para Gakupo, era o quarto de Yuma que estava aberto. Um moleque de cabelos brancos ― Piko, Gakupo deduziu― estava indo em direção à porta de entrada com um molho de chaves na mão e uma camiseta pendurada nos ombros nus. Ao seu lado estava outro rapaz loiro, que segurava o sutiã que estava na maçaneta.

Ambos estavam descabelados, e andavam com passos cambaleantes.

Yuma pegou sua mochila e entrou em seu quarto, enquanto Piko levava o desconhecido para a porta.

―Vou esperar a ressaca chegar pra dar bronca dele.―Yuma disse com um sorriso maldoso.―Boa noite e boa sorte aí.

―É, vou precisar.―Gakupo suspirou, olhando a porta, ainda fechada, de seu quarto.―Boa noite.

Gakupo voltou para a sala de TV um pouco triste por não poder mais conversar com Yuma.


Notas Finais


Não vacilem com o coleguinha de quarto, crianças
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