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História .tranquilus - Capítulo Único


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


AAHHHHHHHHHHH! Cara, eu estou muito feliz de poder estar finalmente postando alguma coisa com os meus bebês!
Então, primeiramente, bem vindo e obrigada por estar aqui, aventurando-se em algo que escrevi!
Tranquilus (ou tranquilidade mesmo, só coloquei no latim para dar um charmezinho a mais) nasceu completamente despretensiosamente, a partir de uma conversa sobre esse projeto super chuchuzinho com a minha dongsaeng preferida, e em poucos minutos estava prontinha. Portanto, é algo pequeno e simples, sem nada muito elaborado. Algo fofinho, com o couple amorzinho para trazer ao site mais um pouco dos nossos meninos.

Já deixo aqui um pedido de que não esperem muito, mas que tenham seus corações aquecidos por essa coisinha pequena e fofinha, que só consegui postar hoje!
Boa leitura e perdoem os erros que podem ter passado despercebidos!

Capítulo 1 - Capítulo Único


.tranquilus

A minha tranquilidade residia naquele sorriso aberto e sincero,

que tinha o poder de iluminar todo um dia ruim

 

 

JaeHyung semicerrou os olhos, buscando pela movimentada rua de Gangnam algum sinal da van de seu manager, que havia sumido poucos instantes antes de suas gravações terminarem. Aquele provavelmente era um dos dias mais quentes do mês, e seu Hyung resolvera que era uma ótima escolha deixar o estúdio onde as gravações do After School Club ocorriam para buscar alguns papéis do outro lado da cidade, apenas quinze minutos antes do de cabelos platinados ser liberado.

Jae resmungou descontente, enquanto tentava se abanar com o roteiro do próximo programa em mãos. O dia havia começado ruim a partir do momento em que seu óculos  simplesmente fora esmagado pela mão estabanada de Wonpil logo cedo pela manhã, quando o mais velho já se encontrava atrasado para seguir até a empresa. Obviamente aquela era apenas uma das armações que o cantor possuía, mas ainda era a sua preferida, e aquilo irritou Jae — mesmo que minimamente. Pouco depois, ao deixar o prédio da empresa para ir encontrar os membros em uma rádio local, seu celular havia caído de uma altura consideravelmente pequena, entre os bancos da van, e ganhara uma imensa rachadura na tela desprotegida, pois havia voltado do concerto há pouco mais de uma semana e o loiro não tivera a oportunidade de comprar a película.

E agora, era obrigado a aguardar debaixo de um sol escaldante, por um Hyung atrapalhado e que não tinha a mínima noção do horário. Murmurou impaciente, buscando por uma sombra próxima, pois sentia que poderia derreter a qualquer instante caso continuasse ali, mas não encontrou. A rua mal tinha calçadas, como teria sombras? Permaneceu ali por mais dez minutos, até que um manager completamente eufórico e envergonhado aparecesse, desculpando-se por ter calculado errado o tempo que levaria para atravessar a cidade em pleno horário de pico.

Assim que pôde jogar seu corpo contra o banco de couro da van, sentiu-se um tantinho melhor. O ar condicionado lhe agraciava com aquele ar ameno e gostoso, enquanto uma boa música era emitida baixinho pelos alto-falantes do carro. O ambiente havia ficado melhor, mas não ajudara em nada quando o transito os mantivera por mais de uma hora parados em uma das principais avenidas — congestionadas por conta de um acidente. Jae praguejou baixinho, sentindo sua irritação ao máximo. Por que tudo resolvia acontecer em um único dia? Nem mesmo seu positivismo exacerbado poderia fazer aquele dia ser visto como algo bom.

Quando finalmente pôs os pés para fora da van, de frente ao dormitório, a única coisa que podia querer era um belo copo de água gelada e sua cama macia junto do ar condicionado do apartamento, que por sorte havia sido concertado alguns dias antes. Despediu-se de seu Hyung, que ainda tinha coisas para resolver, e rapidamente seguiu para dentro do prédio, fugindo dos raios solares que pareciam ferver sobre sua pele branquinha — agora um tanto avermelhada. Ao adentrar o apartamento, franziu o cenho por encontrar tudo silencioso e vazio, pois aquilo não era normal. Nem mesmo a TV estava ligada. Dando de ombros, seguiu para a cozinha atrás de um bom copo d’água, porém, tudo o que encontrou foram as garrafas vazias jogadas sobre a pia com pouca louça.

Okay, tudo de errado tinha que acontecer em um só dia? Como que justo em um dia tão quente, os garotos haviam se esquecido de encher as garrafas e as colocarem na geladeira antes de saírem para suas agendas? Justo quando Jae havia esperado por longos minutos sob um sol escaldante, e mais um tempo tão longo que pareceram horas a fio, dentro de um carro que nem mesmo o ar condicionado conseguira amenizar o efeito do sol contra a lataria. Xingou alto em inglês, enquanto retirava a jaqueta e buscava por um copo de água natural mesmo, apenas para livrar a garganta daquela secura.

Ainda resmungando e sentindo o estresse de todo um dia incorporado ao seu corpo, JaeHyung seguiu em direção ao quarto que dividia com Brian. Tudo o que ele queria era um banho frio para conseguir diminuir a inquietação e vontade de xingar o mundo por ser tão do contra e não cooperar. De frente a porta do quarto, com o cenho franzido em irritação, o argentino pôde ouvir acordes curtos de um violão ressoar calmamente, fazendo-o parar por alguns instantes. Ele não estava sozinho?

Calmamente, empurrou a porta antes semiaberta, dando-lhe visão de um quarto quase escuro, tendo apenas a iluminação de uma fresta da janela, que permitia a entrada de pouca luz, mas que parecia a medida perfeita para tornar aquela visão uma das mais belas que Jae já vira. YoungHyun se encontrava no meio da cama de casal posta no centro do quarto há poucas semanas — quando ambos decidiram dividir uma só cama, mais confortável que as outras duas de solteiro —, dedilhando seu violão calmamente, enquanto vez ou outra anotava algo em algumas folhas soltas ao seu redor.

O loiro emanava uma calma surpreendente. Parecia concentrado em seu próprio mundo, enquanto poucas palavras deixavam seus lábios em tons melódicos e que parecera algo divino aos ouvidos do mais velho, que permanecera parado a porta, observando toda a paz que era o mais novo. Aos poucos, JaeHyung sentiu seu corpo relaxar e toda a sua inquietação ir se esvaindo. As preocupações e irritações daquele dia pareciam ter se diluído junto à voz calmante que preenchia todo o recinto e adentrava os ouvidos do outro, permitindo-lhe sorrir verdadeira e abertamente.

  — Jae! — O loiro murmurou, sorrindo abertamente com seus dentes perfeitos e seus olhinhos se fechando adoravelmente, enquanto deixava que toda aquela calma e tranquilidade que transbordava de si, atingisse seu Hyung e lhe fizesse esquecer todos os males daquele dia.

Dando um passo para dentro do cômodo, Jae fechou a porta às suas costas, mantendo seu olhar sobre o corpo magro na cama, entre uma bagunça de papéis e uma serenidade sem igual. Deixou fora daquele quarto toda a bagunça que era a cidade em que viviam, o calor insuportável que recaia por toda Seul, e toda a irritação que lhe afligira.

Porque, no fim, YoungHyun era isso, não? Era o equilíbrio que faltava em JaeHyung. A calma para toda a inquietação que era o mais velho. E com um sorriso, ele podia fazer o pior dia se tornar algo pequeno perto de toda a sua plenitude e tranquilidade.

E isso era o que Jae mais amava em seu companheiro de banda.

 


Notas Finais


Eu realmente espero que tenham gostado, pois eu simplesmente adorei escrever pela primeira vez nesta categoria, principalmente participando de um projeto tão amor como o Every Day Ficwriter! Era para ter saído antes, mas só Deus (e as coitadas das minhas leitoras) sabem o quão desorganizada sou com esse lance de postagem!

Eu espero ter trazido a vocês algo gostoso de ler e que tenha aquecido o coração de vocês, assim como DAY6 sempre aquece o meu (sendo todos os membros, ou apenas esse couple maravilhoso), e também espero poder trazer alguma outra coisinha no próximo dia seis (e dessa vez na data certa, por favor!).

Obrigada por ler, e... APOIEM E AMEM MUITO MAIS DAY6!!!


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