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História Translucent - 0.6 Morto?


Escrita por: Faye1D

Capítulo 9 - 0.6 Morto?


Me mexo desconfortavelmente quando sinto uma luz forte contra meu rosto. Abro os olhos lentamente e olho confusa quando percebo que estou deitada na mesma cama de ontem, só que agora consigo ver bem melhor o quarto a minha volta.

Sento-me calmamente na cama e demoro um pouco para me lembrar de todo ocorrido antes de apagar, e quando faço meu olhos se arregalam espontaneamente. Oque aconteceu comigo?

-Culpado.-Ouço um murmuro e pulo assutada com o som rouco e instável. Sigo o som da única voz que vem me atormentando esses últimos dois dias e vejo-o sentado ao meu lado no chão encostado contra a parede.

Me afasto até a borda da cama e não consigo me esquecer do que vi ontem ou melhor, do que eu não vi. Eu não sei como ele fez aquele truque, mas não importa, porquê se a intenção dele era me assustar, ele consegui com sucesso o fazer.

-Deixe-me explicar.- Pedi calmamente me fazendo soltar um riso incoerente, talvez para não chorar.

-Explicar?-Praticamente grito.- Como você poderia me dizer....porra...ia me explicar...-Levo as mãos até meu cabelo e os puxo enraivecida.- Você....-Engulo em seco.- Meu deus oque é você?-Finalmente sussurro sem saber mais o quê falar.

São tantas perguntas sem resposta que me sinto enlouquecendo, ontem foi a prova que eu precisava para ter certeza. Quando eu não o vi no maldito espelho, percebi que eu só poderia está ficando maluca. Não é possível aquilo, mesmo se tudo for uma brincadeira psicopática, não à, foda-se, nenhuma maneira daquele truque ser tão real.

-Eu estou morto!-Jorra quando eu me preparo para questiona-lo mais uma vez, entretanto paro quaisquer ações que tivera pensando quando o escuto.- Merda, está bem, me perdoe.-Se levanta abruptamente e me observa enquanto eu ainda me encontro estática tentando digerir suas palavras.- Olha, eu sou o Harry, o menino que foi morto de tuberculose em 1915. Sei que a senhorita pensa que tudo isso é uma brincadeira de mal gosto, porem sinto à informar que não. E eu preciso da sua ajuda...-Suspira exausto.- Então por favor diga algo...

-M...morto?-Murmuro em choque oque soou mais como um burburio incoerente do que uma palavra de certo modo. Porém percebo que o mesmo entendeu quando acena levemente.-Isso...isso é impossível...

-Eu pensava a mesma coisa antes disso...-Aponta sugestivamente para seu corpo.- Acontecer.

-Não.-Nego e me levanto tão rápido que vejo alguns pontos pretos em minha visão mas logo os prefiro ignorar do que continuar com isso.- Você esta mentindo!-O acuso ficando em sua frente me sentido mais determinada do que nunca.- Eu não sei que tipo de jogo é esse, mas é melhor você parar de o fazer, eu não acredito em você, seu truque do espelho foi muito bom eu devo admitir, mas se pensa que conseguiu me sucumbir a estás ideias malucas está muito enganado.- Ofego assim que termino de gastar minha pequena lufa de coragem.

-Pelo amor de deus!-Grita me assustando e passa suas mãos loucamente por seus fios emaranhados.- Judith não me avisou que você seria tão irritante.-Murmura para si mesmo.

-O quê a irmã Judith tem haver com isso?

-Ainda não percebeu?-Pergunta ironicamente.

-Ahm...

-Ela me ajuda, todos eles na verdade, a quase cem anos, desde a minha irmã ate ela.

-Isso....isso que você fala é-é verdade?

-Pegue a carta.

-Como...-Começo porém ele logo me interrompe.

-A carta que eu pedi para Judith entrega-la. Antes de você, ate mesmo entrar aqui.

Como se uma luz ascendesse em minha cabeça, lembro-me que minha bolsa estava na sala, está seria a minha chance...

-Nem pense, sua bolsa já esta na poltrona no cando do quarto.

Reviro os olhos, porém não digo nada assustada de mais para tal e sigo suas ordens caminhando para o local que apareceu quase subitamente em meu campo de vista. 

Lembro-me como havia guardado aqueles dois pequenos envelopes no primeiro bolso de minha mala antes de ir explorar a casa. Pensando bem agora vejo como fui ingênua nessa situação toda. Nunca deveria ter confiado nela, mesma que fosse a única que achasse ser minha amiga.

Agarro minha mala e sinto o tecido groso contra meus dedos trémulos enquanto arrasto o zíper cuidadosamente abrindo-o e finalmente chegando, ao que, talvez possa ser a responta de toda esse confusão.

Pego na primeira carta que havia o selo vermelho e a agarro como se fosse o pouco que me restasse de sanidade, o quê de certo modo até era. Tenho consciência de que isso não é mais um horrível pesadelo que fosse acordar a qualquer hora, isso é real, tudo é real. Não posso mais negar o quê está de fato a minha frente. Mesmo que esse cara não esteja morto como diz, ele ainda pode ser um lunático, aproveitador, não sei, mas isso é real.

Livy, querida.

 Se está lendo essa carta é porque já conheceu o Harry, espero que ele não esteja sendo arrogante, às vezes ele pode ser bem temperamental mas ele é um bom garoto, então não deves se preocupar.

Provavelmente está assutada, confie em mim, já passei por isso também. Bem, não de mesmo modo, mas digamos que descobrir que tem um parente fantasma vagando por sua propriedade centenar não seria fácil a ninguém.

 Entretanto minha pequena lili, queria que soubesse que sinto tanto por te-la mentido, porém era necessário, e, eu sei que assim que saber de toda a verdade vai compreender-me.

Espero que não esteja amargurada por esse pequeno segredo, porém lembre-se, um coração grande e uma mente vasta vale mais do que qualquer sentimento indiferente.

Você é especial, por isso está aqui, foi muito difícil acha-la querida, tive sorte que vieste a mim, mesmo que as condições não tenham sido as melhores, sei que é forte o bastante para superar qualquer  interferência que cruzar seu caminho. Acredite que tens um propósito maior, mesmo com as dúvidas Harry ira guia-lá e responder quaisquer forem. Apenas peço que esteja aberta a ouvi-las, não por mim, por quê sei que não deves mais confiar-me como antes, porém faço por você, escute seu coração, analise, ele nunca irá engana-la, acredito em você e espero que também o faças com tudo que está por vim. 

Você é maior do que for aparecer em sua jornada, você é a escolhida para guia-lo. Seu destino está em sua mão, só basta a você saber molda-lo corretamente. Já fiz minha parte, e, infelizmente não posso mais interferi, porém a desejo toda paz e felicidade do mundo, e por fim muita boa sorte,

Com todo amor, sua eterna confidente,

Judith.

Termino de ler a carta com lágrimas a transbordarem por meus olhos manchando a folha em minha mão. Quando estava lendo isso, algo dentro de mim se partiu, tornando visível tudo aquilo que queria ignorar. Como fui capaz de pensar mal da única mulher que alguma vez se importou comigo para além de minha mãe? 

Eu estava acabada psicologicamente, no entanto, por mais absurda que está história seja, eu confio nela, e se ela acreditava que eu tinha um propósito maior eu vou ouvi-la, devo isto a ela, por ter desconfiado de sua generosa pessoa. Como ela disse estou escutando meu coração, o que por mais difícil que fosse distingui-lo de meus soluços iminentes, eu sinto.

E com essa disposição que nunca antes havia tido, viro-me para os olhos verdes que me fitavam preocupadamente e digo:

-Por onde podemos começar?

Hello flowers, gente achei esse final tão fodinha hahaha, sorry por isso, é o sono. Espero que tenham gostado do capítulo, sei que está pequeno e que eu deveria tomar vergonha na cara e escrever capítulos maiores, mas eu gostei deste final como está, então vai assim mesmo shushushu. Sei que disse que ia postar o capítulo antes, no entanto não consegui, por conta de todas as tarefas e provas escolares, mas a boa noticia é que essa má época já passou, e a única coisa que devo me preocupar agora é se vou ficar com nota vermelha em biologia, oque eu acha muito provável de acontecer, sorte que meus pais não regulam a net por competência escolar, bem divaguei agora hahaha. Até a próxima atualização. Bye.

Xoxo

- ☠F A Y E ☠ 

Ps: Simplesmente apaixonada nessa minha nova foto de perfil.  

 

 



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