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História Transparent - Help me, please


Escrita por: Lysa1

Notas do Autor


Anyoung Haseyo ^- 

Como prometido, hoje é sábado, e eu estou com o capítulo para vocês 💜🌌

Bom, lembrando que todos os comentários serão destacados. =}

Fiquem com o capítulo, e beijos no coração Shauahuahaia

Favoritem, e não se esqueçam de comentar também, que é o mais importante :)

Capítulo 16 - Help me, please


Em um momento, sua vida está normal, seguindo como planejou, no outro, ela está virando, e muitas vezes você não sabe como isso aconteceu ou como perdeu o controle.

Sempre pensei em passar por algumas dificuldades da vida, assim como todos passam por ser inevitável não passar, eu só não esperava que elas fossem tão, complicadas. Meu pai me dizia que os momentos bons passam, assim como os ruins também, então talvez não tenha o porque de eu ficar como estou o tempo todo, como estou agora: Despedaçado. Mas ainda sim, mesmo sabendo que talvez um dia esses sentimentos passem, porque eu não consigo acreditar nisso? Nem um pouquinho se quer?

● T R A N S P A R E N T ● 

''Eu vou sempre ser o vilão''

Essa frase me perturbou o caminho inteiro de volta para casa. Fiquei pensando nisso enquanto todos nós voltávamos para minha casa em um silêncio completo.

Completamente, Victor sabe onde Jeon está, mas ele não abriria a boca de maneira alguma, eu realmente não sei o que se passa pela cabaça dele, ou como viveu para ter pensamentos assim, mas se tivesse uma boa base familiar, com certeza ele não seria assim hoje, talvez ainda exista algum tipo de salvação para ele.

Chegamos em casa, abro a porta e todos atrás de mim aguardam ainda em silêncio. Minha mãe não estava em casa para variar e isso me deixa ainda pior. Uma semana em casa, outra no dormitório do hospital, em casa ela vem nos horários de aula para pegar roupa e sempre deixa um bilhete ou outro com dinheiro. Eu sinto falta de uma família, sinto muita falta de um pai, uma mãe presente, ou talvez um irmão que eu nunca tive. Olho para trás e vejo minha família querendo ou não, todos ali, sempre para mim, quando eu precisasse, eles estariam mesmo ali, estão não posso me sentir só.

Vou até os mesmos e os abraço com todas as minhas forças, e os mesmos me acolhem.

— Vamos achá-lo, sim? Fique um pouco paz. — Taehyung me diz.

— Bom, eu posso cozinhar, vamos comer algo. — Jin diz. — Mas Jimin, pode nos contar tudo depois, não é?

— Sim, eu vou explicar tudo claramente. — Digo.

— Ótimo. Nam, pode me ajudar na cozinha? — Jin diz.

— Ah, eu? Posso...— Namjoon estava prestes a terminar de responder quando é cortado por Yoongi.

— Jin, eu não como queimado. — Yoongi diz fazendo alguns de nós soltar um riso fraco.

— Deveria parar de reclamar, ou então vá ajudar! — Taehyung diz.

— É, eu vou mesmo. — Yoongi diz surpreendendo Taehyung. — Provar que minha comida não é ruim como diz, vou fazer você comer, já que pelo visto não tem se alimentado direito.

Os três vão a cozinha, Taehyung fica um pouco em choque, sentando ao meu lado no sofá.

O mesmo pega em minha mão, e leva até seu coração.

— Eu queria realmente parar de sentir isso, eu realmente queria. — O mesmo diz.

— Nós vamos dar um jeito, nem que tenhamos que fugir. — Digo encostando no ombro do mesmo.

— Eu bem que queria mesmo.

X

Após algum tempo quietos somente ouvindo os Hyungs quebrarem coisas da cozinha, Taehyung levanta rápido me assustando.

— Vamos para o seu quarto! — O mesmo diz segurando minha mão me fazendo levantar.

— Mas...— Digo, mas Taehyung começa a me puxar pelas escadas.

Ele abre a porta, me coloca em frente a ele, segurando meus ombros.

— Se ele realmente deixou pistas, ele deveria ter deixado algo visível, e o que seria mais visível que isso? Sua janela é uma pista Jimin!

Começo a observar o quarto, sua estante ainda continuava ali com os vários livros, os pôsters também, mas tinha algo estranho, algo que não estava ali. O quarto tinha um ar de vazio, algumas coisas foram retiradas, mas ainda sim, aquelas coisas estavam ali.

Até que percebo algo que me faz arrepiar por um segundo. A capa do CD do Detroit, disfarçada por um poster de banda alternativa colorida que se misturavam ali.

Me aproximo correndo da Janela, tentando enxergar as letras, mesmo com medo de altura, subo na janela, e me inclino para ver ver a parte não tão visível do quarto.

Consigo ver pichado com uma tinta preta ao canto. Quase caio quando leio o verso escondido entre os outros papéis na parede. Eu reconheceria aquela letra em qualquer lugar.

''Come to me, come in, between open the damn door and find me''

Pelo que eu me lembro seria algo do tipo:

''Venha para mim, entre, entre e abra a maldita porta e me encontre.''

É uma letra do Detroit, chamada, Never let me die (Nunca me deixe morrer)

Sinto Taehyung me segurar.

— Não caia daqui, não quero que quebre a perna. — O mesmo diz. — Achou algo?

— Sim, é uma letra do Detroit.

Falo com Taehyung, e explico sobre a letra.

— Chim, isso é...— O mesmo diz e eu o interrompo.

— Estranho? É. — Digo.

— Vocês podem descer? Vamos comer. — Yoongi aparece na porta assustando a mim e Taehyung.

— Sim, vamos. — Ele diz. — Vamos Jimin?

— Me de um minuto, eu já vou.

Taehyung desce junto a Yoongi. Me sento na cama pegando meu celular, abrindo as fotos de Jungkook.

— Você deveria estar aqui me protegendo, você deveria estar aqui afagando meus cabelos, deveria estar me segurando forte, deveria aqui estar me amando! Idiota, poderíamos ter feito algo. Você realmente gosta de mim? Mesmo com a sua bipolaridade, mesmo com seu modo indefinido? Eu acho que se deixou isso, essas pistas, é porque não quer ficar longe, você realmente sente algo, como eu acho que sente? Será que desde o começo era para ser você Jungkookie-ah?

Respiro fundo antes de começar a chorar. Vejo uma borboleta em minha mesa, e me faz olhar e ficar pensativo.

Pego minha câmera entre as coisas, e finalmente tiro uma foto.

Sem entender, somente a tiro.

X

— Agora que você nos explicou exatamente tudo, o que quer fazer? — Jin me diz do outro lado da mesa.

— Nós vamos entrar naquela casa.

— Eu temo que aquele Victor esteja lá. — Jin diz. — Jimin, ele não é uma boa pessoa.

— Estamos em maior número ele não vai fazer nada.

X

Quando percebemos já estamos na casa, na sala da casa de estar. Subimos direto ao quarto, eu, Tae e Yoongi, enquanto Namjoon e Jin andavam pelos outros comodos.

Pego a capa da parede e analiso, atrás, em letras miúdas com uma caneta marca CD, está escrito: ''olhe em baixo da cama.''

Olho em baixo da cama que só possuía um colchão, mas não consigo ver muita coisa, peço a Yoongi pegar a lanterna e iluminar para mim. Vejo ao lado da parede em baixo da cama o CD que eu havia dado ao mesmo, colado com fitas. Vou um pouco mais ao fundo da cama, e arranco as fitas, tirando um pouco a tinta da parede.

Em uma folha grudada em meio a capa, estava escrito um endereço, em Busan.

Quando estou prestes a falar, escuto Jin gritar alto.

Corremos para fora do quarto se deparando com um rosto de Namjoon em choque e uma porta aberta que entrava mais luz, e Jin estático.

Corro até os dois me deparando com a pior cena da minha vida.

Um banheiro, cheio de remédios espalhados pelo chão junto a bebidas variadas, uma banheira quase cheia, Victor jogado no chão agarrado ao vaso chorando baixinho, e com vómitos por sua roupas.

O desespero correu por mim e eu só sabia chorar enquanto ia até ele.

Yoongi e Taehyung estavam no Telefone com a emergência, enquanto Namjoon arrastava Jin para o outro cômodo.

— O QUANTO DISSO VOCÊ BEBEU? — Digo trêmulo.

— O suficiente para não sair vivo. — O mesmo diz baixo.

— NINGUÉM TEM O DIREITO DE TIRAR A PRÓPRIA VIDA!

Vejo o mesmo começar a fechar os olhos.

— N-não feche os olhos, não feche. — Digo. — Fale comigo!

— Jimin, eu to...com m-uito sono, me deixe. — O mesmo diz.

— Fale comigo, não durma, vamos! Eu vou te ajudar, mas você precisa ficar acordado!

— Você vai? — O mesmo diz.

— Vou, só não durma, sim? — Digo.

— Me desculpe, eu sou um mostro, me desculpe, Jimin... por favor... — O mesmo diz.

— Fique vivo e conquiste meu perdão. — Digo.

— Jung..kook, ele, ele gosta de você, eu o chantageei, é minha culpa Jimin, me perdoe por isso, me perdoe, eu nunca gostei de ser esse lixo...entã....

— VICTOR! — Grito quando o mesmo começa ter uma falta de ar.

No mesmo momento os paramédicos chegam me mantendo afastado e ocupam todo o banheiro.

Eu realmente queria que isso fosse um pesadelo.

E o dia fica Transparente outra vez.  


Notas Finais


*Nome da música, trecho, e nome da banda são fictícios, inventados por mim.*

O que acharam do capítulo de hoje? Sobre o Victor, o que pensam dele agora? XD


Beijos 🌌💜 Até o próximo capítulo.


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