1. Spirit Fanfics >
  2. Transparent >
  3. Do not enter

História Transparent - Do not enter


Escrita por: Lysa1

Notas do Autor


Anyoung Haseyo ^- 💜🌌

Como sempre, nada que eu planejo da certo. ESSA É A MINHA DOLOROSA REALIDADE.

Fiquei sem internet uma eternidade, e o pior, eu só consigo responder os comentários pelo app, pq se não ele sai super bugado.

Mas o capítulo de hoje tá ai, e estamos quase em reta final :) XD O capítulo foi meio grandinho e deu um trabalho enorme pra finalizar, então espero que gostem :)

Pretendo finalizar essa Fanfic antes do meu aniversário ~Que no caso é dia 2, nesse domingo~

BOM, TÁ GRANDINHO, MAS LEIAM E COMENTEM, É IMPORTANTE D+

Sobre os comentários, vou responder todos agora e destacar como eu tinha prometido, okay?

^-^ <3 Obrigada

~Lysa

Capítulo 17 - Do not enter


Eu não sei o que dizer, nem mesmo pensar novamente, e por um segundo, por um miserável segundo, eu também esqueci como se respirava

             ● T R A N S P A R E N T ● 

Nesse momento da vida, eu estava entendendo o porque de tudo estar transparente. Assim como meus dias sem cor ou comidas para definir ele estava claramente visível, ou como eu mesmo estava me deixando transparecer, eu deixava visível a todos, o quanto eu estava corroído por dentro, e e exatamente todos podiam ver.

É essa a razão dos dias transparentes, todos podem ver o quanto você está visível, claro, e vulnerável a qualquer coisa.  

                                                                                           ● 

Os paramédicos o levaram, e eu nem mesmo tive forças para o acompanhar, eu não aguentaria de forma alguma. 

Ainda escorado na parede ao lado de fora, com minhas mãos juntas a cabeça, tiro uma incrível força de não sei onde para finalmente me levantar. 

Dou uma olhada no banheiro mesmo contra minha vontade, e vejo um papel no canto da banheira que por pouco não transbordou.

Segui em direção ao papel não tentando olhar muito para o chão e não sentir aquela angústia que estava presente em mim e no lugar. 

Com todas as minhas forças, queria que aquele mísero pedaço de papel fosse apenas isso, que não fosse o que eu estava pensando, que fosse um papel vazio, e sem nenhum conteúdo. 

O pego com as mãos trêmulas, e o abro. Mas antes que eu leia Yoongi aparece na porta do banheiro.

— Jimin, não! — O mesmo diz rapidamente. — Não, não leia. E princialmente se isso for mesmo que eu estou pensando. — Diz —  Vamos saia desse lugar.

— E-eu tenho, eu preciso..— Digo com lágrimas que não abandonam meus olhos nem por um instante. 

— Não, você não precisa! — O mesmo diz tirando a carta de minhas mãos. — Não fique com isso na mente, se ler isso vai ficar se perturbando pelo resto da vida com essas palavras, você já está sofrendo de mais.

O mesmo me abraça de lado e me puxa para fora do banheiro. Mesmo aos tropeços, seguimos em direção a escada, e descemos calmante. 

Vejo todos na sala, menos Namjoon. Observo confuso ao redor. 

— Onde o Namjoon foi? — Digo. 

— Ele teve que ir, você sabe, dar informações. —Jin diz. —  Vamos sair daqui, pelo amor de Deus.

Todos concordamos calados.

Namjoon dever ter ido para dar informações importantes, e para possivelmente para a polícia também, já que ele é o mais compreensível diante dessa situação.   

Voltamos para minha casa em silêncio total. 

Abro a porta principal, e logo em seguida todos estão sentados na sala, em um silêncio que consumia todos nós. 

— Isso foi intenso. — Yoongi diz. — Sinto muito ter que passar por isso Jimin. 

— O que vamos fazer agora? — Digo. 

— Tudo bem, temos um endereço. — Taehyung diz. — Isso que aconteceu, não pode te parar Jimin! Você sabe que Jungkook pode não estar bem, e você não pode fazer nada por Victor agora, somente esperar, então faça o seu primeiro objetivo, que é achar Jeon Jungkook. 

— Temos que ter calma Taehyung, alguém estava quase morto na frente dos nossos olhos! — Jin diz aflito. — Eu realmente não consigo pensar em mais nada.

— E vamos esperar o pior acontecer? É isso? — Taehyung diz. 

— Taehyung tem razão, não podemos ficar parados, e esperando um possível milagre acontecer. — Yoongi diz.  — Mas, se todos formos para Busan agora, vai ser suspeito. Vão achar que nós fizemos alguma coisa e estamos fugindo.

— Eu não sei se consigo ir com Victor naquele estado. — Digo.

— Jimin, ele provavelmente fez para chamar atenção! Não vê? Por que acha que ele nos mandou ir lá?  Ele quer que você fique com ele, ele quer que você tenha pena dele!! — Taehyung diz. 

— NÃO FOI TAEHYUNG, NÃO FOI POR ATENÇÃO. — Digo me exaltando um pouco. — Desculpe, eu não queria gritar, e só que...realmente, não acho que foi por atenção, ele precisa de ajuda. 

— Jimin, algo pode estar acontecendo com Jungkook, e você tem que o encontrar o quanto antes, você sabe não é? Vamos acabar logo com isso, e pensar em algo. — Jin diz. 

— Eu sei.

— Então fazemos o seguinte, quem vai com o Jimin? Dois ficam, e dois vão. — Yoongi diz.

— Eu vou. — Taehyung diz baixo, provavelmente magoado por eu ter aumentado o tom de voz com ele.

Eu realmente não queria ter gritado com meu melhor amigo. 

— Certo, vamos chamar dois táxis, eu e Jin vamos para o hospital encontrar o Namjoon, e vocês são inteligentes, vão pensar em um plano, ou em algo. 

— Certo. — Digo baixo. Mesmo que no momento eu não conseguisse pensar em mais nada. 

Após minutos o primeiro Táxi chega. 

—Jin, Jimin, eu preciso falar com Taehyung. — Yoongi diz. — Podem fazer o favor de mandar o táxi esperar?

— Tudo bem. — Eu e Jin dizemos em uníssono. 

Sigo com Jin para a porta de entrada e deixo os dois na sala as sós. 

Taehyung 

— O que você....— 

Por um momento, Yoongi avança sobre meus lábios com um selar segurando fortemente em minha cintura. Tento o afastar, mas o mesmo me segura ainda mais forte. 

E os sentimentos voltam, se explodindo como fogos. 

Sinto meus olhos encherem com as  malditas lágrimas que eu estava guardando, finalmente se soltarem.

A situação não estava fácil e depois de tanto tempo, eu acho que finalmente estava sendo correspondido. 

Nossas línguas finalmente se juntaram de uma forma lenta e calma. Me deixo relaxar em seus braços. 

Nos separamos, e meu coração podia ser ouvido a quilômetros de distância.

— Não chore. — o mesmo diz limpando minhas lágrimas. — Eu sei o quanto é tarde pra te dizer isso mas, Kim taehyung, gosto de você, gosto muito. E só nesses dias, que eu vi você tão aflito, e preocupado, não sendo você mesmo, que eu percebi meu coração doer, mas não foi uma dor qualquer Tae, foi uma dor forte, um dor horrível, e agora que você não vai estar perto de mim, eu peço pra que você fique bem, fique bem e não faça besteiras, não me deixe preocupado, e quando voltar e tudo isso estiver resolvido, eu vou estar aqui pra você se você me aceitar, e me perdoar por ser fraco e não ter aceitado seus sentimentos antes. Porque porra, eu acho que eu te amo, acho não, eu te amo. Desculpa eu....

O beijo, fazendo o mesmo parar de falar.

— Min Yoongi, nós não temos tempo. mas eu aceito seus sentimentos e prometo voltar inteiro pra você. E também resolver tudo que tenho a resolver, e talvez, a gente pode tentar ser feliz juntos. Porque eu também te amo.

 — Era isso que eu queria ouvir. — O mesmo diz segurando meu rosto com as mãos e me dando um último selar. — Não quero você perto do Hoseok, em nenhuma situação, eu não...

— Eu não vou. Sou seu agora. 

O mesmo da um pequeno sorriso.

Yoongi segura minha mão e saímos até a porta, a fecho e pego a chave para entregar a Jimin. 

Os dois taxís já haviam chegado, Jimin se encontrava dentro do mesmo que iríamos e Jin no outro. 

— Se cuidem. — Yoongi diz acenando. 

— Nós vamos. — Digo com um fraco sorriso. 

— Você demorou, aconteceu alguma coisa? — Jimin me diz.

— Não, quer dizer...sim. Mas eu te explico depois. — Digo. — Onde vamos primeiro? Pensou em algo? 

— Acho que precisamos ir no hospital avisar minha mãe, primeiro de tudo é isso. 

— Certo. — Digo. 

Jimin 

Taehyung diz o endereço e seguimos em direção ao hospital onde minha mãe trabalha, ou atualmente ''mora.''

— Desculpa por mais cedo. — Digo.

— Eu sei, eu sei. — Taehyung me diz colocando a mão sobre meus ombros. 

Chegamos ao hospital central, desço do carro e Taehyung entrega o dinheiro ao motorista que esperou pacientemente, e o manda ir. O secretário de sua mãe viria nos buscar depois para nos levar a Busan. 

Pergunto a secretária por minha mãe, e a mesma diz que estava na sala que os médicos se reuniam. A mesma da um cartão a mim e Taehyung para entrarmos, já que desde cedo a mesma me conhecia. 

Passo por um corredor extenso, coincidentemente a encontro no mesmo. Ela segurava um café grande na mãos e carregava olheiras enormes. 

— Jimin? filho...você tá bem?  — Diz. 

— Sim mãe, eu estou bem. — Digo. 

— Senhora Park, eu vou em uma reunião em Busan, e como amanhã é feriado, gostaria de levar Jimin comigo, como companhia. 

— Achei que fossemos passar o feriado juntos Jimin, faz tempo desde que ficamos juntos. — A mesma diz desapontada. 

— Eu sei mãe, mas eu prometo voltar até a tarde para saímos sim? 

A mesma dá um suspiro cansado. 

— Tudo bem. Só tenha cuidado. — Diz —  Celular, dinheiro, o necessário tá com você? 

— Sim omma. — digo. 

— Então tudo bem. — A mesma diz dando um beijo em minha testa. — Se cuidem. 

— Obrigado senhora Park. — Taehyung agradece. 

X

— Certo, e agora?  — Tae diz fechando a porta do carro.

— Eu pensei em ir na casa da mãe de consideração do Jungkook, perguntar se ela soube algo dele, mas não quero preocupar ela. 

— Tudo bem, vamos então? 

— Sim. 

X

O caminho até Busan foi longo, o motorista nos deixou na estação para irmos de trem, chegaríamos bem mais rápido do que ir de carro, que levaria aproximadamente 4 horas. 

Taehyung contou sobre Yoongi, fico feliz por eles. 

Mas triste por eu ainda estar sofrendo tanto. 

Espero que Taehyung consiga encarar os pais e dizer não ao casamento arranjado, e que seja feliz com Yoongi, e tire Hoseok de vez da sua cabeça, que fique no passado de ambos. 

Ainda no caminho, o celular de Taehyung começa a tocar. 

Vejo o mesmo ficar pálido, totalmente branco. A única coisa que escuto do outro lado da linha são gritos. 

— Sim, sim, omma, mas eu não posso, eu estou em Busan agora.

Só posso escutar um berro na linha, que o faz engolir seco.

— Sim, appa.

Dessa vez o pai de Taehyung estava na linha, sinto seus olhos transbordarem.

O mesmo desliga o celular rapidamente. 

— Jimin, eu tenho que voltar urgentemente, meus pais, o casamento, e-eu...— O mesmo começa a debulhar em lágrimas.

O puxo para um abraço apertado.

— Vá, resolva toda essa porra por lá de uma vez por todas, eu vou ficar bem, qualquer coisa te ligo.

— Me deculpa...

— Não é sua culpa, eu fico bem, ande vá!  Eu chamo um táxi.

Vejo o mesmo refazer o caminho até a estação. 

Bom, agora sou eu e eu, tenho que encontrar coragem pra seguir adiante. 

X

Depois de esperar um minutos após a ida do meu melhor amigo, um táxi finalmente chega onde eu estava.

Vejo que o dia já estava prestes a escurecer. 

— Você pode me levar nesse endereço? — Digo ao motorista que acena com a cabeça. — Obrigado.

O mesmo faz um caminho sem fim, até um bairro um tanto isolado, já havia ficado escuro pois andamos por um bom tempo. 

Arranco o dinheiro no bolso e o pago.

Finalmente eu estava em frente a casa que o endereço indicava. Cujo o número era 111. 

Era uma casa minúscula, colada as outras casas, a rua um deserto só. As casas levavam até um rua sem saída. 

Fico meio pensativo em tocar a campainha, mas quando vejo meus dedos estão sobre o botão preto. 

O barulho ecoa até a rua fazendo um som irritante. 

A mulher abre a porta, e após me ver se choca um pouco.

— Park? — A mesma diz. 

— Eu vim ver Jungkook. — Digo firme. — Ele está? 

A mesma carregava um olhar sombrio que eu nunca tinha visto antes.

— Sim. — ela diz com um olhar arrastado. — Ele está lá dentro.

Diz dando espaço para eu passar. Entro numa sala minúscula, e uma mini cozinha logo a frente.

— Onde ele está? — Digo não tentando falhar na voz pois já estava sentindo o medo consumir meu corpo.

— Ele sempre fica naquele porão, não sei o que ele faz tanto lá Jimin, já tentei o chamar para passear, mas ele não me escuta. 

A sigo até a porta perto da sala, entre uma cômoda.

— Ele tá lá em baixo. — A mesma diz. — Deve estar dormindo, já que é isso que ele faz o dia todo. 

Era um porão umas escadas, e estava totalmente escuro, sem sinal de luz, somente uma fresta da janela que vinha do fundo. 

— É mentira...não tem nada aqui n-não é? 

O medo percorre meu corpo no mesmo momento. 

Quando me viro para correr, a mesma me puxa pelo braço me jogando para dentro me fazendo quase cair nas escadas.

A mesma fecha a porta numa velocidade incrível. Só escuto o som das trancas.

— Você não deveria ter se metido a um de esperto e achado que poderia comigo. Você pediu por isso! Você é um ridículo, igualzinho a sua mãe que acha que pode salvar o mundo, mas deixa eu te falar, vocês não podem! 

— ME TIRA DAQUI, M-ME TIRA! — Digo me sentindo tremer e minhas pernas bambearem.

— Chorar não vai adiantar, você pediu por isso, ninguém mandou você vir atrás de mim. 

Escuto a mesma fechar a porta da frente provavelmente tinha saído.

Começo a chorar, chorar incontrolavelmente. 

Merda.... 


Notas Finais


WOWOWOOWOWOW XD

SHAUHAUAHAU

Então, vocês estão com raiva da ''Mãe'' do Jungkook né? Querem matar ela com tijolos? Eu deixo.

Sobre a carta do Victor, o que acham que tem lá? ~SOS.

Sobre Victor tentar suicídio, isso é uma assunto muito sério, que não deve ser levado em brincadeira, se você tiver problemas, procure uma ajuda, não passe por isso sozinho(a), estou aqui para quem quiser conversar/desabafar também. :)

Beijos e Beijos >3

PS: COMETEM O QUE ACHARAM, E FAVORITEM.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...