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História Treat You Better - Com Lydia tudo podia se acalmar.


Escrita por: deusatena

Notas do Autor


Oi, amores! Quero desejar vocês uma ótima leitura e pedir para não se esquecerem de ler as notas finais!

Capítulo 15 - Com Lydia tudo podia se acalmar.


Fanfic / Fanfiction Treat You Better - Com Lydia tudo podia se acalmar.

Poucos dias depois.

Autora  P.O.V

— Middleton High School está feliz por cada estudante que passou por aqui e que agora está indo embora. Nós temos que agradecer à todos que ajudaram o colégio à crescer e nos ajudar. Portanto, gostaríamos de chamar nossa querida Lydia Martin, ganhadora de rainha do baile por quatro anos consecutivos e capitã do time de futebol feminino.

O colégio inteiro começou a aplaudir naquele auditório. Lydia se lembrou, no momento que o diretor mencionou que ela era capitã do time, o dia em que Malia deixou seu posto de líder para ser vice, deixando-a desfrutar ser capitã do que ela mais gostava naquele lugar.

A ruiva levantou do seu banco na primeira fileira ainda com aplausos e andou até o pódio. Ela localizou o olhar de Stiles que estava com seu pai e Malia perto dos pais. O moreno piscou pra ela enquanto estava radiante. Ser do primeiro ano iria manter Stiles na escola por mais dois anos, mas nada que a Martin não pudesse esperar.

Os aplausos cessaram, mas a menina ainda olhava pra todos que estavam ali. Pais, professores, todos do corpo estudantil e alunos que ainda não iam se formar naquele momento. Da sexta, sétima, oitava série. Todos estavam lá.

— Eu estudo aqui desde que me conheço por gente. Cresci sendo admirada por todas e todos, exibindo superioridade e não me importando em esnobar qualquer um que aparecesse em minha frente. — Ela diz sem vergonha. Lydia suspira lento e volta a dizer no microfone. — E tendo uma BMW, um título importante e sendo rica, com milhões de coisas, todos achavam que eu era a garota perfeita e que nada mais poderia me afetar, afinal, o que uma garota com isso tudo pode ter de ruim? Mas eu tinha pais que nunca estavam em casa e se estivessem agiam indiferentes, pouco ligando para tudo o que fazia relação à mim ou à minha irmã. Hoje eu sou emancipada e não sei se estão viajando ou não. E a parte que mais me destruía era ter um namorado cujo relacionamento era abusivo. Eu apanhava, precisava usar as roupas que ele queria, era obrigada a fazer sexo quando não estava disposta, não podia falar com ninguém que fosse do sexo oposto. — A garganta de Lydia incha e seus olhos ficam marejados. — Eu acreditei em cada palavra dele, me inferiorizando. Aí eu me permiti me amar mais e abrir meu coração para quem realmente iria lutar por mim. — Era inevitável, ela já estava chorando e pessoas que acompanharam sua jornada, como a Allison, Jessica, Malia e Stiles. — Portanto o que eu quero dizer é: não se esconda pelas aparências ou deixe alguém de lado quando visivelmente a pessoa está mal com algo. Nada importa se você está sofrendo, não precisa estar. Procurem ajuda e façam com que os anos no colegial sejam os melhores, pois não vão voltar.

Lydia foi aplaudida de pé por todos os presentes. Foi claramente difícil pra ela falar sobre Jack, que estava morto, por isso parecia tão bonito vê-la inspirando pessoas.

Após mais alguns discursos, começaram a entregar o diploma por ordem alfabética e Allison foi a primeira. Jéssica e Lydia pularam e gritaram bastante, já que agora estavam mais próximas que nunca depois da ruiva tê-las perdoado. Depois de algumas pessoas foi a vez de Jéssica e Lydia. A Martin queria que Malia estivesse se formando também, mas era do segundo ano e ainda ficaria mais um ano lá.

Yara foi a última antes de jogarem os chapéus de formatura para cima e tirarem fotos com o fotógrafo contratado. Malia se aproximou primeiro e abraçou Lydia com força.

— Parabéns! Nunca duvidei que uma ruiva burra que nem você iria passar. — A morena brinca com seu habitual tom de ironia.

— Espero que você sofra bastante nesse inferno por mais um ano, e com força. — Lydia revidou e elas se abraçaram.

Stiles saiu de trás do corpo de Malia que tinha ido parabenizar outros formandos. Ele puxou a namorada e a agarrou pela cintura, abraçando seu corpo. O Stilinski a tirou do chão e a rodopiou no ar, arrancando uma risada gostosa dos grossa lábios da ruiva. Lydia selou os lábios nos do Stiles e iniciaram um beijo lento mas que não durou muito. Eles encerraram aquele momento com um selinho rápido de felicidade.

— Estou orgulhoso de você. — Stiles disse prendendo o rosto de Lydia com as mãos. — E olhe o que eu trouxe.

Stiles mostrou as passagens deles para o Canadá. A ruiva sorriu e beijou sua bochecha, beijando o pedaço de papel.

— E quando vamos? — Ela perguntou ainda no momento de tanta gente.

— Em dois dias, então não demore para arrumar suas malas, patricinha.

Ela riu e concordou, dando mais um beijo apaixonado que garantiu Stiles que ela o amava intensamente.

Dois dias depois e algumas horas.

— Vovó? Estamos aqui!

Stiles anunciou arrastando sua mala até a sala. Uma velhinha de cerca de setenta anos saiu de dentro da cozinha e com passos lentos e uma felicidade imensa ele a abraçou.

— Que saudade, meu neto. — Disse. — E quem é essa bela moça?

— Meu nome é Lydia, senhora Stilinski. — Lydia ficou receosa mas abraçou a senhora.

— A garota pelo qual meu neto não parava de falar sempre que vinha me visitar? Até que enfim você deixou de ser um bobo e a conquistou.

Stiles ficou vermelho e Lydia não se aguentava de rir.

— Demorou um pouco mas aqui estamos.

A avó de Stiles concordou dizendo para eles se sentarem na mesa e comer do café da tarde que ela tinha preparado. Lydia ficou surpresa ao ver tantas coisas na mesa simples.

— Não foi feito por chefes mas…

— Tenho certeza que é mil vezes melhor. — A ruiva o cortou comendo o primeiro pedaço de bolo.

Após comerem tudo, Stiles chamou a Lydia para conhecer as ruas do Canadá. Era inverno no país portanto tudo estava ainda mais frio, o que fez os dois estarem bem agasalhados, com luvas, calça, casacos extras e toucas.

Os blocos de neve que tinham menos de um milímetro de comprimento enfeitava o cabelo ruivo de Lydia, deixando-a ainda mais bonita.

— Eu cresci aqui, sabe? E…

— Você é canadense, Stiles? — Lydia se virou para o namorado, perplexa.

— O que? Você não sabia?

— Achei que só vinha visitar sua avó. — Ela justificou com as mãos dentro do bolso de seu sobretudo. — Mas continue.

— Certo, continuando. — Stiles riu e pigarreia. — Eu vivia com a minha mãe e meu pai aqui, mas ela teve leucemia e morreu.

— Deus, sinto muito, Stiles. — Lydia diz compreensiva.

— Tá tudo bem, eu deveria ter cinco anos de idade quando ela teve a doença. Meu pai teve que trabalhar ainda mais pra pagar quimioterapia e isso acabou com ele, tanto psicologicamente tanto financeiramente. Aí ele conseguiu um emprego muito melhor em Middleton e nós nos mudamos pra lá um ano depois que ela foi enterrada. Mas eu me lembro dos meus amigos antigos, de tudo o que eu fazia, era bem divertido.

Ele dá de ombros, demonstrando estar com saudades de viver no Canadá.

— Nós sempre falamos sobre mim, sobre o que eu estava passando. Não sabia dessas coisas sobre você.

— Ainda tem muitas coisas que você vai saber sobre mim. Por exemplo, eu sei tocar piano e gosto de jogar basebol.

Lydia assentiu e riu, caminhando pela neve. Aquela estrada não tinha muitas pessoas. A cidade onde Stiles costumava morar tinham pouquíssimas pessoas, então tudo parecia muito vazio, ainda mais naquele inverno intenso.

— Stiles, quando você terminar o colegial nós vamos ir embora?

Lydia parou de andar e ficou em frente ao moreno, esperando resposta.

— Eu te prometi isso, não é? Mas pra onde nós vamos? Você escolhe.

— O que acha de virmos pra cá? Você sente falta, podemos morar na capital, teremos uma boa faculdade para frequentar.

— Você já formou, Lydia e terá 21, não pode me esperar. — Stiles balançou a cabeça.

— Eu posso começar a faculdade em Middleton, trancar e vir com você, não será sacrifício.

Stiles começou a pensar em como aquela ideia podia servir bem para ele, voltar pra onde nunca quis sair.

— Tudo bem, então.

Lydia bateu palmas comemorando e abraçou Stiles.

Mais tarde voltaram para a casa da avó de Stiles e ficaram com um quarto só para eles, já que ela não via nenhum problema em “jovens treparem”, como ela usou. Eles não fizeram nada, mas foi incrível estarem juntos.

 

Dez anos anos depois.

 — Amor? Eu cheguei. — Stiles anunciou fechando a porta do apartamento. — Cadê a minha garotinha?

A menina saiu de trás do sofá rindo. Tinha apenas dois anos mas era bastante esperta. Stiles a pegou no colo e beijou seu rostinho lindo. Ela murmurou algumas coisas e riu em seguida, mostrando os dentes que nasciam.

Ellie tinha alguns fios cacheados que eram em um ruivo muito bonito. Os olhos dela eram verdes que nem os da mãe e a boca fininha como a do seu pai. Mesmo com apenas vinte e seis anos, ter tido uma filha era a realização dele.

— Amor, eu estou na cozinha!

Stiles ouviu o grito de Lydia e ele foi até o cômodo, vendo-a preparar algo no forno.

— Oi, amor. Como foi no trabalho?

A ruiva se pôs nas pontas dos pés e beijou a bochecha do seu marido.

— Complicado, estava resolvendo aquele caso hoje.

Lydia pegou uma colher e um pouco de molho, soprou e colocou na mão de Stiles enquanto dizia:

— O de crianças desaparecidas? — Lydia questionou.

— Sim! — Stiles se frustrou. — Está ótimo, amor. — Ele se referiu ao molho, mas logo colocou a filha no chão e se sentou no balcão. — Eu estou tão frustrado, há um psicopata que está pegando crianças de uma idade entre dois e oito anos e estão todas desaparecendo, não tem outra explicação, mas eu não consigo entender o porquê, ou se tudo isso não tem algo lógico. E eu temo, você sabe.

Lydia sabia que Stiles morria de medo que algo acontecesse com Ellie, sua doce e linda Ellie.

— Ei. — Lydia puxou seu rosto. — Não acontecerá nada com ela. E eu entendo, a mãe das crianças e as vezes pais também estão indo no meu consultório.

Com o passar dos anos, Stiles e Lydia foram para um apartamento em Ontário, com o dinheiro que a Martin tinha, claro. Stiles tinha ficado até chateado e queria rejeitar, mas era a melhor chance deles e pagar a mensalidade da faculdade seria difícil para Stiles. Então eles começaram e Lydia terminou primeiro, afinal ela queria fazer psicologia e o garoto o famoso direito. Quando Stiles tinha vinte e dois e ela vinte e cinco, ele a pediu em casamento. Foi algo simples e em Middleton já que seria melhor pra todo mundo. Não teve uma festa grande, mas uma comemoração pequena no sítio que Lydia tinha e os pais ficaram felizes em abrir espaço, mas não estavam dando-a dinheiro algum para nada e Lydia nem fez questão de pedir de toda forma. Então, com vinte e sete finalmente tinham tido uma filha, já que escolheram esperar a crise financeira que tinham com todas as contas, porque o salário que ela tinha não era maior que Stiles, que trabalhava na FBI depois de um tempo. Ellie nasceu e iluminou os dias dos pais, mas passava a tarde com a babá já que eles tinham que trabalhar. E a vida passou a correr bem, mas Stiles sentiu no coração que algo poderia acontecer com a sua filha depois de ter pegado esse caso e estava assombrado, com medo. Mas se Lydia estivesse com ele, tudo poderia se acalmar, como sempre. 


Notas Finais


Precisava finalizar a fic, portanto, aqui estou!
Pra quem não entendeu: Lydia se formou e nas férias ela viajou com o Stiles para o Canadá. Depois voltaram, ela começou a faculdade e ele concluiu o ano, porque era calouro do 1° e tinha 16 aninhos, lembram? Mas eu não mostrei essa parte. Depois que ele acabou, com 18 e ela 21, eles compraram um apartamento e começaram juntos a faculdade (já Lydia já estava mais avançada) e fez psicologia, teve consultório e Stiles fez direito, sendo da FBI. Com 27 da Lydia e 25 do Stiles, após uma crise financeira, eles tiveram a preciosa Ellie e o Stiles conta um pouco do que eu pensei para uma segunda temporada de Treat You Better ou um crossover com essa ideia de casos e desaparecimento para uma outra Fic, mas quero saber o que acham! Eu não tenho certeza se irei fazer e quando, só deixei uma brecha.

Enfim, eu quero agradecer a todos pois esse foi o último capítulo de Tyb, com ou sem 2° temporada. vocês foram especiais para mim e essa fic bombou bastante, mais do que eu imaginava. E espero que inspire alguém, né! Não aceitem relacionamento abusivo, meninas. Vocês são lindas sim, e não precisam ser inferiores à nenhum homem. Violência física e verbal é crime, não deixe de ligar, se não me engano o número é 180, mas há a polícia também pois você não pode se calar. Minha MP está aberta para quem quiser conversar.

Um beijo e até!


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