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História Treat You Better - She used me and i liked


Escrita por: deusatena

Notas do Autor


Oi amorasss!
31 favoritos e 183 visualizações! Socorro, gostaria apenas de agradecê-los, pois é significante pra mim.
Eu quero postar ou terça ou na quarta, então tendo a variar nesse quesito.
Espero que gostem e não se esqueçam das notas.
PS: voces lembram na terceira temporada, lá no 15° capítulo, onde os alunos ficam presos na escola com o maníaco doido solto na escola, onde armava bombas e queria o poder de Kira? A Lydia achava que estava errada, foi pra casa do Stiles e ela ficou se enrolando com os fios vermelhos. É com essa cena que eu me inspirei pra Lydia deitada na cama e o Stiles ao lado. Se virem a foto do capítulo, vão lembrar.

Capítulo 3 - She used me and i liked


Fanfic / Fanfiction Treat You Better - She used me and i liked

Stiles Stilinski [ point of view ]

Middleton High.

 

Observo seu rosto sereno e descontraído. Ela definitivamente me parecia alguém tão pacífico, calmo. Ela, na verdade, era um furacão vestido de um barco de papel, vago em águas calmas. Lydia tinha olhos tão lindos, eu sentia uma paz apenas de encará-los. Seus fios ruivos voavam em delicadeza, enquanto ela apoiava os cotovelos no banco acima dela. Eu a olhava, admirado pelo o que eu via. Ela, por vez, acompanhava o jogo com os olhos. Pisco várias vezes, não sentia a realidade tocar em minha mente. A sensação era diferente. O seu cheiro dócil envandindo minhas narinas me fez despertar. Ela não se esqueceu de mim.

— Você… — Nada me parecia certo no momento, tampouco o que eu poderia dizer. — Não se esqueceu de mim?

— Por que esqueceria? — Ela soa calma, confiante e segura. Tem a habilidade comum de dizer sem gaguejar, eu ainda trabalho nisso.

— Talvez porque estava sozinha e bêbada. — Ela ri.

— Eu tenho vários amigos, não estava sozinha. — Diz, lambendo os lábios. — Mas, quando eu te vi na festa, com o tédio semelhante ao meu, despertei interesse.

Agora eu sinto o peso dos seus olhos sob o meu. Habitualmente eu desviaria, não conseguiria aguentar. Agora é diferente, sinto a hipnose que seus olhos transmitem para os meus. Minha garganta queima e isso é capaz de fazê-la rir.

— Não vim exigir que esquecesse o que aconteceu. Sei, de alguma forma, que não espalharia por aí boatos que não são verdadeiros. Você não parece ser assim.

— Mas aconteceu.

— Oh, digo aumentar, entende? — Balanço a cabeça.

— Eu pareço ser de que forma aos seus olhos? — Solto.

— Ainda não sei, mas gostaria de saber. — Então ela sorri, e todas as suas maravilhosas covinhas ficaram evidentes. — Não vai fugir de mim, vai?

— Por que fugiria?

— Sinto a timidez que provém de você. Mas tudo bem, é meigo. — Dá de ombros. — Até mais, Stiles.

Ela se despede, vendo que o jogo teria terminado. Em cima do meu colo, larga um papel mediano, no qual eu desembolo rapidamente para ler.

“ Eu gostei daquela noite, gostei da forma que me fez sentir única.

Quero conhecer você melhor.

Saiba que será a melhor aventura dos seus dias.

Esteja lá pra quando eu precisar.

— L.M ”

Franzo a testa. Um sorriso escapa de meus lábios. Vejo-a ir em encontro da loira, e suas outras duas amigas. Malia vem em minha direção, ela está com os cabelos molhados e com suas coisas na sua bolsa.

— Você foi ótima. — Elogio-a.

— Puxa-saco. Vi você conversando com a mimadinha, o que ela queria?

— Assunto meu, pivocroup.

Aceno para a mulher a medida que vou me distanciando. O sorriso que eu tinha rasgava o meu rosto, e eu temia que algo pudesse tirá-lo de mim.

 

[÷÷÷]

 

— Scott, eu tenho que estudar.

“ — Não fará mal se você der uma saída de casa hoje. Estou morrendo de tédio.”

— Vou ver. Se eu for, estarei aí em uma hora.

“ — Você é o melhor. ”

Largo o telefone por cima do colchão, vendo que o relógio pregado na parede sinalizava o horário de 10:50pm. Retiro a camiseta suada, jogando-a na pia. Após me despir completamente, fecho a porta do banheiro entrando no box. Fico debaixo da água em questão de dez a quinze minutos. Quando saio do pequeno espaço, envolvo uma toalha branca em meu quadril. Olho para o espelho, tendo uma visão embaçada de mim. Esfrego os dedos no mesmo, tendo uma visão melhor de mim mesma. Abro a porta deixando o ar gelado se eclodir com o quente. Bagunço meus cabelos rebeldes, pegando um pente no armário. Segurando o cabo, saio do banheiro cantando o início de uma música. Paro totalmente, arregalando os olhos e fazendo um pequeno “o” com a boca.

— Oi, Garotinho!

Ela me saúda, olhando para o meu peitoral. Tinham percursos de água caindo livre por ele, enquanto meu cabelo estava abaixado e em meu rosto. Foi nisso em que seu olhar se prendeu. Ela morde os labios. Me sinto intimidado. Meu rosto queima por ela me ver assim.

— Ly-lydia! — Gaguejo. Seguro a toalha com força, evitando algum desastre. — O que…

— Briguei com o meu pai e vim até aqui. — Ela diz simplesmente. — Se quiser, eu posso me virar para você se vestir.

Não sou capaz de responder. Me viro em direção ao armário beje, pegando minha roupa íntima e escondendo-a sobre minha mão. Busco uma camiseta cinza e uma calça, entrando no banheiro em seguida. Dessa vez, trancando-o. Me visto em fração de segundos, fazendo minutos extras. Ajeitava o cabelo, escovava várias vezes os dentes e me certificava que não sofreria nenhuma vergonha em questão da minha aparência. Ouço-a chamar meu nome uma vez. Saio de dentro do banheiro, vendo-a andar livre diante do meu quarto, vendo minhas coleções de bonecos velha, meus quadros, meus posters, livros, minha mesa bagunçada, um “alvo” para jogar, jogos em caixinhas entre outros.

— Ahm… Lydia? — Sussurro, tentando chamá-la atenção.

— Seu quarto é muito legal. Vejo que gosta de Star Wars. — Ela passa o dedinho nos bonecos e objetos voltados à saga. — Eu gosto.

— Dos filmes?

— Sim, é divertido.

Ela estabelece um silêncio agora. Me sinto inquieto, tinha tantos assuntos, tantas perguntas. Apenas não queria invadir seu espaço e deixá-la assustada ou irritada. Agora consigo observá-la como uma garota indefesa, tipo uma criança. Seus olhos verdes brilham em alegria e ela sorria animada, observando todos os artefatos do quarto. Ela segura uma réplica da arma dos Jedi’s. Faz movimentos pro lado e pro outro, acendendo-o. Ela guarda novamente, com uma expressão engraçada.

— Você parece ter gostado. — Dou uma risada envergonhada.

— Sim, eu adorei. — Ela suspira, sorrindo. — Por que está me olhando assim?

— Estou tentando arranjar meios de te perguntar como entrou no meu quarto.

— Sua janela.

— Eu tranco ela. — A olho confuso. Ela ri e dessa forma, consigo entender como ela entrou. Arregalo os olhos, escondendo o riso surpreso. — Você arrombou a janela!

— Desculpe por isso, mas não tive coragem de acordar seu pai no sofá.

— Tudo bem. Não tem problema. — Relaxo os ombros, estalando os dedos. — Você vem até mim quando está com tédio, isso é…

— Chato?

— Eu ia dizer esquisito. — Rimos na mesma hora, era adorável como a nossa risada se misturava em uma sõ.

— Eu só… Não suporto a pressão que ele me transmite. — Lydia diz mais baixinho. Ela deita na minha cama de casal. Apóia os cotovelos na cama e as mãos seguram seu rosto. Sua blusa de manga longa cinza e com um cachorrinho estampado era engraçadinha, assim como a sua saia marrom de couro. Ela pegava meus fios vermelhos e enrolava em seus dedos, me dando uma visão meiga dela. — Minha mãe tenta me defender, mas no final, sempre irá concordar com ele. O meu pai odiou quando eu repeti de ano, ele sabe o quão inteligente eu posso ser, então me pressiona demais. Não há um dia em que ele não cita estudos e universidades. — Vejo-a frágil em minha frente, sinto pena. Apenas me ajoelho em sua frente, encarando seus olhos atentos. Desenrolo o fio vermelho do seu dedo indicador.

— Talvez o futuro que ele espera pra você é diferente do que você acha que está acostumada. — Penso bem nas palavras para não dizer alguma coisa que a magoe. — E a forma dele demonstrar isso seja estúpida e pesada. De alguma forma, ele o ama.

— Eu sei, mas… — Grunhi. — É difícil ver dessa forma.

— Eu sei, entendi isso. Mas quem sabe alguma conversa com ele não ameniza? Talvez se você não ir contra ao que ele fala, ele pode passar a te entender.

— Prometo tentar.

Ela olha diretamente pros meus olhos, a medida em que ficamos próximos demais. Fita meus labios rapidamente, mas logo desvia sorrindo. Ela deita na cama com a barriga pra cima, apoiando as duas mãos no colo e bufando alto. Dou uma risada baixa, me deitando ao seu lado.

Naquela noite, ficamos conversando por horas. Ela disse que devia ter ido embora, e eu disse o quão esquisito era dois estranhos na mesma cama se conhecendo. Ela apenas sorriu e disse que gostava do momento.

— Stiles, eu estou com fome, podemos comer algo?

— Meu pai pediu pizza…

Ela lambe os labios, parecia com fome pelos barulhos da sua barriga. Levantamos da cama, eu abro a porta dando de cara com a escada de uns oito degraus em espiral. Descemos em um máximo silêncio, vendo a casa silenciosa e escura. Meu pai não estava mais no sofá, provavelmente foi para o quarto. Entramos na cozinha, vendo um refrigerante pra fora da geladeira e uma caixa de pizza, na qual tinha quatro pedaços. Coloco duas fatias em cada prato, esquentando em 2 minutos no microondas.

Quando me viro, seu rosto bate contra meu peito. Quando o levanta, seus lábios roçaram o meu de leve. Sinto a vontade de tomá-la pra mim, e cuidar dela. Mas de novo não queria apressar, nem ao menos sabia o que acontecia. Ela namorava e o fato de estar tão próxima de mim e me conhecer me deixava encabulado. O que ela queria justamente comigo?

Apenas me afasto, sorrindo sem graça. Tiro os pratos de dentro do microondas. Ela sorri quando vê tanto queijo.

— Você pega o refrigerante?

A menina balança a cabeça. Subo os degraus lentamente, esperando ela me seguir. Quando o faço, entramos dentro do meu quarto. Após fechar a porta, tive a melhor noite da minha vida.

 

Assim que abro os olhos, não tenho o incômodo habitual pelos raios de sol. Me sento na cama, vendo que os pratos já não estavam ali, nem os copos e muito menos Lydia. Quando viro a cabeça para estalar, vejo um pequeno bilhete pregado na parede.

 

“ Foi legal.

Podemos repetir?

Esteja lá pra quando eu precisar.

— L.M ”

Sempre a mesma frase, com a mesma sigla. Suspiro, procurando meu telefone entre o lençol. Assim que o acho, recebo uma ou duas mensagens raivosas de Scott. Bato na testa, me lembrando que eu tinha que sair com ele ontem. Eu nunca esquecia, mas era impossível não esquecer quando eu tinha a presença dela comigo. E quando isso acontecia, eu não me lembrava de mais nada.

Me preocupo apenas em tomar um banho gelado para despertar e por uma roupa confortável. Seguro a mochila sob meus ombros, descendo as escadas. Meu pai havia organizado a mesa da melhor forma possível, mas não o vejo. O trabalho de xerife é corrido. Como um pão com queijo e presunto, bebendo suco de laranja em seguida. Percebo que estava atrasado, então apenas escovo os dentes e corro pra fora de casa, não vendo meu jeep. Merda, meu pai ficou de levar pra arrumar.

Quando vejo um carro se aproximar, consigo ver que é a famosa BMW dela. Um carro estiloso para uma garota estilosa. Ela desce o vidro, sorrindo.

— Quer carona?

Balanço a cabeça, totalmente animado. Certamente, ela estava se aproximando de mim e isso era ótimo. Minha casa pra da escola era um pulo, no máximo, tres minutos. Ela apenas sorria ao cantar a música que passava em uma rádio. Quanto estaciona no estacionamento aberto, todos olham para o seu carro como todos os dias. Assim que desço, apenas encaro ela, sentindo um rubor em minhas bochechas. Ela joga o cabelo pro lado, e de longe, consigo observar Jack. Ela respira fundo, buscando a minha mão.

E foi aí que eu entendi tudo.

Ela estava apenas me usando? E as nossas conversas? Uau, nunca pensei que pudesse ser tão boa atriz. Largo nossas mãos, caminhando pra longe dela. Passo pelos meus dois melhores amigos, não tive tempo nem ao menos de conversar com eles. Eu estava com tanta raiva, que me recusei à assistir aula. Assim, meus passos fortes vão em direção a minha casa. E quando vejo, uma lágrima escorre pelo meu rosto, apenas para comprovar que eu perdi a minha dignidade. 


Notas Finais


Uau, eu meio que gostei do capítulo.
Estou indo rápido demais? Eu espero que não, pois o Stiles é bobo e iludido pela Lydia, e ela só quer curtir. Porém, ela não vai deixar seu brinquedinho e sua forma de se sentir bem de lado. Por ora, Stiles não significa nada pra ela.
E, de alguma forma, ela usou ele apenas no final, pois na casa dele estava sendo sincera e diferente. Bem, eu esclareço tudo ao decorrer dos capítulos, ou se quiser, nos comentários.

Estou com uma fanfic em mente. Ela se chamará Born to Die, e irei assemelhar os acontecimentos e personalidades às músicas da Lana Del Rey, minha musa e inspiração.
É uma fanfic com assuntos pesados como morte, violência, álcool, drogas e outros. Aposto que irão gostar tanto quanto eu, e assim que ficar pronta, vou divulgá-la.
Próximo capítulo vou tentar aprofundar os POV dos outros personagens e ter uma aproximação da vida da Lydia e dos casais em si, então teremos uma pequena pausa dos pensamentos do Stiles.
Até semana que vem, pessoal!


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