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História Treat you better - So baby be the life of the party


Escrita por: angelily

Notas do Autor


Oi amoras, como vcs estão?
Obrigada pelos comentários e favs, coisas lindas :3
Aqui vai mais um capítulo super amorzinho *-*
Boa leitura! <3

Capítulo 5 - So baby be the life of the party


Fanfic / Fanfiction Treat you better - So baby be the life of the party

Katherine POV

Shawn entrelaçou nossos dedos, e com esse simples toque ele fez com que todos os pedacinhos quebrados dentro de mim se unissem novamente. Se ele me olhasse naquele momento, ele saberia de todo o sentimento que eu estava guardando dentro de mim. Se não fosse pela música, eu juro que ele poderia ouvir os batimentos de meu coração.

Permaneci com os olhos fechados e sorrindo - fora praticamente impossível não sorrir nesse momento. – enquanto apreciava a música - cujo som ia direto ao meu coração - e aproveitava a sensação de ter sua pele contra a minha.

Descolamos nossas mãos apenas quando o ônibus parou. Eu o entreguei o lado do fone que ele me emprestara e desci do ônibus, passando pelo portão da escola em seguida.

- Nossa Kath! Por que está tão vermelha? – Lou disse, colocando a mão em minha bochecha para medir minha temperatura.

- Estou vermelha?

- Você só parece um pimentão. – foi a vez de Jeni se aproximar.

- Eu realmente não sei meninas.

- Você está se sentindo bem? – elas pareciam preocupadas.

- Isso é normal pra mim. – ri.

- Tem certeza? – elas ainda duvidavam.

- Absoluta. – toquei em seu nariz e me afastei, juntando-me ao resto da turma.

 

A aula custou a passar. Infelizmente, hoje só tivemos aulas chatas e com professores mais chatos ainda. E para completar, ainda fizemos três trabalhos. Que ótima sexta-feira!

No recreio e na educação física, eu procurei evitar Shawn. Sabia que ficaria totalmente sem reação ao vê-lo, então para evitar gaguejar e ficar vermelha passei o recreio inteiro no banheiro com Jenifer e Lou. Não fora muito agradável comer ali, mas ninguém reclamou em nenhum momento. Pelo contrário, até que fora divertido.

Mas havia um momento em que eu não podia evitá-lo. No ônibus. E eu andava por seu corredor nesse momento, com a cabeça baixa. Só fui levantá-la ao chegar em seu fim. E ele estava ali, no mesmo banco, sorrindo pra mim.

Ao me sentar, Shawn ofereceu-me o lado do fone que não estava sendo usado por ele. Sem pensar duas vezes, tomei-o e pus em minha orelha.

Ele deu o play e então aquela canção que eu tanto amava invadiu minha mente. Dessa vez fui eu quem entrelaçou nossos dedos. 

   Porque não haverá luz do sol

  Se eu te perder, amor

Não haverá céu claro

Se eu te perder, amor

Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo

Se você for embora

Todo dia, vai chover, chover, chover

            (Bruno Mars, It Will Rain)

 

Vez ou outra, usávamos nosso polegar para fazer carinho na mão do outro. E cara, eu poderia me acostumar com isso fácil, fácil. Mas infelizmente, o ponto onde eu descia se aproximava.

Cuidadosamente separei nossas peles, retirei o fone e entreguei a ele, que permanecia sorrindo.

- Te vejo hoje à noite? – indagou, com esperança no olhar.

- Quem sabe. – dei uma piscadinha e me retirei.

 

Ao entrar em meu quarto percebo que havia algo de diferente ali. Caminhei por toda sua extensão e percebi que os lençóis da cama foram trocados, as roupas no armário foram dobradas e havia uma caixa pousada sobre a penteadeira.

Sem hesitar fui até a caixa misteriosa e a abri. Sendo surpreendida por um bilhete. Logo reconheci como a letra de mamãe:

 “Aproveite a festa, meu amor. Espero que goste do vestido tanto quanto eu. O dinheiro para o presente e táxi está debaixo do abajur de meu quarto. Te amo, mamãe.”

Removi a camada de papel que havia ali e logo me deparei com um vestido de tecido verde-marinho. Ao tira-lo da caixa e estendê-lo pude ver que ele era inteiro feito de renda. Desde as mangas compridas até sua barra que se estendia até um pouco abaixo do joelho.

Após ter tomado banho e secado o cabelo fiz uma maquiagem - mas nada muito exagerado afinal, eu só tenho treze anos - apenas preparei a pele, passei máscara de cílios e um batom rosa; e para não deixar o cabelo totalmente solto – como eu sempre uso – resolvi fazer uma trança usando minha franja – ou o que restou dela – Então vesti o vestido – que caiu perfeitamente em mim – e calcei minha inseparável sapatilha preta. E finalmente estava pronta.

Depois de ter ido à loja de bijuterias que era a uma rua de distância comprar o presente de Lana, peguei um táxi e em 20 minutos havia chegado à festa. Em sua casa, foi recebida pela mesma. Dei a ela os parabéns e entreguei o presente - ela adorou o par de brincos e a corrente.

- Oi. – disse alguém atrás de mim, fazendo com que eu pulasse de susto. – Você tá bonita. - reconheci o garoto da minha sala, mas não sabia ao certo seu nome.

- Obrigada. – sorri, envergonhada. – Qual seu nome?

- Jason. – estendeu a mão para me cumprimentar. – Eu sou da turma do fundão.

- Ah, o que faz as perguntas estranhas? – recordei.

- Sim. – ele confirmou rindo. - Soube que Ruby tá morrendo de raiva de você?

- Quem é Ruby e por que ela tá com raiva de mim?

- É uma garota que estuda com Shawn. – engoli em seco. – Ela é apaixonada por ele desde o quarto ano e quando soube que vocês sempre sentam juntos no ônibus ela ficou puta.

- Eu devo me preocupar?

- Um pouco. Ela é meio obcecada por ele.

- Ela tá aqui?

- Não. – suspirei aliviada. – Mas deve chegar daqui a pouco.

- Merda.

- Nos vemos por aí. Cuide-se. – disse Jason, deixando-me sozinha.

Olhei ao redor do grande jardim e pude contemplar que ele estava lindo. Havia algumas mesas espalhadas por ali. Suas cadeiras eram brancas e as toalhas de ceda eram de um rosa choque; Encima das mesas, pequenos vasos de rosas enfeitavam e ao mesmo tempo tornavam o lugar mais encantador.

No canto havia um painel rosa bebê com o nome da aniversariante escrito juntamente com a idade mágica que ela estava completando, e alguns outros detalhes simples. Na frente do painel encontrava-se uma mesa extensa, encima dela estavam o bolo e vários docinhos coloridos que pareciam estar deliciosos.

- Oi Katherine. – Shawn disse, aparecendo na minha frente e me tirando de meus devaneios. – Achei que não viria.

- Eu também achei. Mas por um milagre, minha mãe deixou. – risos.

- Você tá linda. – ele disse sorrindo, e fazendo com que eu sorrisse também.

- Você também está lindo.

Nós ficamos em silêncio, apenas olhando um pro outro. E dessa vez não era um silêncio constrangedor, pelo contrário, eu estava me sentindo confortável. Shawn me deixava assim. Leve. Tranquila. Feliz.

- Você quer uma bebida? – ele quebrou o tão confortável silêncio.

- Eu aceito.

- Volto já.

- Ok.

Tá bem. Shawn está demorando muito para quem só foi pegar uma bebida. Olho ao meu redor com o propósito de encontra-lo. Mas não o faço. Tudo que vejo são pessoas desconhecidas vestidas super bem.

De repende uma luz se acende, e ao olhar na direção da mesma, pude notar a existência de um pequeno palco ali. Então Lana apareceu:

- Boa noite, pessoal. Obrigada presença de todos. Fiquem a vontade e aproveitem a festa. – todos começaram a gritar e a aplaudir. – mas agora, aplausos para... um grande... amigo meu. Shawn. – ela falara da mesma maneira que Shawn quando eu o questionei sobre a menina do ônibus. Lana, no caso. Isso não é normal.

Shawn entrou no palco segurando um violão. E eu fiquei sem entender nada. Ele não deveria estar pegando bebida para nós? O que estava fazendo com um violão encima de um palco?

Então ele se sentou em um banquinho e começou a tocar. Parecia que meu coração iria sair pela boca. Em seguida, ele pousou seu olhar em mim e começou a cantar.

 

Eu adoro quando você simplesmente não se importa

Eu adoro quando você dança

Como se não houvesse ninguém

Então, quando ficar difícil, não tenha medo

Não nos importamos com o que dizem

Eu adoro quando você não aceita um "não"

Eu adoro quando você faz o que quer

Só porque você disse que seria assim

Deixe todos irem para casa, ficaremos na rua até tarde

Não nos importamos com o que dizem

 

Não temos que ser comuns

Cometa seus melhores erros

Porque não temos tempo para lamentar

Então, querida, seja o centro das atenções

Estou te dizendo para se arriscar

Pode ser assustador

Corações vão ser partidos

Porque não temos tempo para lamentar

Então, querida, seja o centro das atenções


 

Juntos podemos apenas deixar para lá

Fingir que não há ninguém aqui que conhecemos

Dance lentamente, apaixone-se

Enquanto a música da balada toca

Não nos importamos com o que dizem

 

Não temos que ser comuns

Cometa seus melhores erros

Porque não temos tempo para lamentar

Então, querida, seja o centro das atenções

Estou te dizendo para se arriscar

Pode ser assustador

Corações vão ser partidos

Porque não temos tempo para lamentar

Então, querida, seja o centro das atenções

 

- Obrigado. – ele disse, enquanto todos o aplaudiam, depois de ter terminado a canção. Em seguida saiu do palco levando consigo seu violão. E eu continuava paralisada e com a pulsação acelerada. Ele não parou um minuto de olhar pra mim enquanto cantava.

 

- Sua bebida. – ele disse, estendendo um copo para mim.

- Obrigada. – agradeci, apanhando o copo. – Shawn, por que não me disse que cantava?

- Porque você nunca pediu. – ele riu. – Só não achei que fosse necessário.

 - Como que não? – o encarei. – Meu Deus, isso é incrível! Você tem muito talento. Você realmente detonou encima daquele palco.

- Obrigado, Katherine. Isso significa muito. – seu sorriso era de orelha a orelha.

- Oi Shawn. – de repente uma garota grudou em seu pescoço.

- Oi. – ele respondeu imóvel.

- Kath! Tudo bem? – foi a minha vez de ser abraçada. Mas como eu estava com o copo que Shawn trouxera pra mim, com o impacto do corpo da garota encima do meu, o copo acabou virando e a bebida foi derramada encima de meu vestido.

- Ruby! Olha o que você fez! – Shawn a repreendeu. “Ruby” então era ela de quem Jason falara mais cedo.

- Desculpe amorzinho. Eu só estava tentando ser gentil. – ela riu e então se virou e saiu.

- Não liga pra ela. É uma babaca. – ele disse, e em seguida retirou sua jaqueta e ofereceu a mim. Eu agradeci e a vesti.

E o silêncio confortável voltou a situar entre nós. Depois de alguns minutos a música agitada fora sendo substituída por acordes lentos. Acordes lentos que eu já conhecia. Era a nossa música que estava começando a tocar.

 

Quando olho em seus olhos

É como observar o céu de noite

Ou um belo amanhecer

Eles carregam tanta coisa

E como as estrelas antigas

Vejo que você evoluiu muito

Para estar bem aonde está

Qual a idade da sua alma?

 

Shawn e eu nos entreolhamos sorrindo. Ele se aproximou de mim, então eu rapidamente envolvi seu pescoço com meus braços e ele pousou suas mãos envolta de minha cintura. Enquanto nós nos movíamos em um curto espaço e nossa música tocava eu podia jurar que naquele momento estávamos só nós dois presentes ali. 


Notas Finais


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