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História Treat You Better - I want you to be happy, even if it's not me


Escrita por: rapmonloves

Notas do Autor


olá lindas(os)
bom dia, boa tarde, boa noite.
eu estava tinha algum tempo com uma história na cabeça e resolvi passar para o word e
resultou nessa linda oneshot markjin, meu otp que amo tanto.
eu realmente achei que ficou muito boa, mas não sei o que vocês vão achar, mas
enfim, espero que gostem e curtam o enredo.

{º-º} boa leitura. {º3º}

Capítulo 1 - I want you to be happy, even if it's not me


Fanfic / Fanfiction Treat You Better - I want you to be happy, even if it's not me

Eram 15h28.

O celular toca.

- Graças a Deus! O que porra aconteceu com você?

- Oi, Jinyoung-ssi. Estou bem.

O moreno engoliu a seco. Soube que algo estava errado no instante em que Mark pronunciou seu nome.

- Por Deus, hyung. Cinco dias sem dar notícias, cinco dias! Eu pensei que você tinha morrido ou até mesmo sequestrado.

Mark riu, enquanto sentia uma lágrima escorrer pelo canto de seu olho.

"Agora você se importa?" Pensou.

- Por que está rindo? Estou falando sério. Onde você está? Eu vou te buscar.

- Ah Jinyoung-ssi... – Mark suspirou. – Eu não estou no país.

- Como assim?

- Eu fui embora.

- E vem me dizer isso hoje? – Jinyoung se exalta.

- A culpa é sua.

- Minha?!

- Sim. Toda sua.

- Eu não fiz nada. Você simplesmente sumiu depois do dia em que te contei que eu ia me casar.

Mark ficou em silêncio, ainda não havia superado o fato de que o amor de sua vida, iria se casar no final do ano, em quatro meses.

- Mark-hyung? Está aí? – Jinyoung olhou para a tela do celular rapidamente. – Diga alguma coisa.

- Eu te amo.

Jinyoung arregalou os olhos, a boca abriu para falar algo, mas nada saiu. Mark sorriu com o canto dos lábios, sabendo que havia o pegado de surpresa.

- C-Claro que você me ama, somos quase irmãos. – Jinyoung engoliu a seco.

- Você sabe que eu te amo como um homem, Jinyoung-ssi, e não como um irmão. Não se faça de bobo.

Foi a vez de Jinyoung ficar em silêncio, enquanto recordava-se de um dia qualquer do colegial, quando Mark sentou-se de frente para ele e disse que o amava. Jinyoung ficou balançado com aquilo e rejeitou a declaração, alegando que gostava de seu hyung apenas como amigo e que aquilo era errado. Porém, tempos mais tarde, se viu gostando de Mark como um homem. E em uma noite de bebedeira, ambos deram uns amassos. Mas, no dia seguinte, fingiram que nada aconteceu. E seguiram em frente, como se não sentissem um pelo outro um amor que fosse além de irmãos.

- Foi por isso que eu fui embora. Você com certeza pediria para eu ser seu padrinho e isso é uma coisa que nunca vou ser. Só participo de um casamento seu se o noivo for eu.

Jinyoung tinha os lábios entreabertos, seus batimentos cardíacos aumentaram e precisou se sentar ao sentir suas pernas fraquejarem.

- Eu te amo, Jinyoung-ah. Desde o primeiro dia em que te vi naquela mesa, desenhando quadrinhos, quando ainda era um estudante do primeiro ano. E se tem uma pessoa que merece entrar na igreja com você, essa pessoa sou eu. Porque foi eu que sempre estive ao seu lado, te ajudando na hora de conquistar uma garota... – Mark fez um som de desprezo. – Ensinando para você cálculos simples de matemática, matando aula apenas para andar de bicicleta, desistindo de uma faculdade só para estudar em outra com você, te perdoando mesmo quando era um babaca comigo, aceitando seus defeitos e quem você é de verdade. Foi eu. Jinyoung-ah, me diz, quem te trataria melhor do que eu? – Mark respirou fundo, apoiando o cotovelo no joelho e tampando o rosto com a mão. – Você se lembra do dia em que afogamos nossas mágoas nas bebidas e então nos beijamos, certo? – Mark esperou Jinyoung responder, mas ao perceber que o mesmo não falaria, continuou. – Porque eu me lembro. Eu posso sentir agora mesmo o gosto da sua boca, o roçar das nossas línguas, as palpadas. Essas lembranças estão vivas em minha memória. E não só isso, mas também o som da sua risada, sua voz. Toda vez que eu fecho os olhos, é o seu rosto sorridente que eu vejo sempre que eu entro no nosso pequeno cubículo e você me entrega um copo de café amargo, porque você sabe que eu gosto. Então, sim, eu fui embora. Eu não iria suportar te ver com uma aliança na mão esquerda, não iria suportar entrar no nosso, e só nosso cubículo e ver Hyerin sentada em seu colo te dando um beijo de bom dia, não iria suportar carregar o fardo de que eu poderia ter lutado mais por você, mas não o fiz, mesmo que você me rejeitasse de novo, mas pelo menos eu teria tentado. Eu não quero sentir mais isso, Jinyoung-ssi. Eu não quero pensar em você, eu não quero me sentir culpado por ficar com uma pessoa quando ainda sinto algo por você, eu não quero sofrer. Eu não quero te amar. Eu fui embora porque eu preciso te esquecer, eu preciso seguir em frente. Eu preciso querer que você seja feliz com outra pessoa, porque é isso que devemos querer às pessoas que amamos, não é?

Àquela altura, Jinyoung prendia um soluço, pressionando os dedos contra os olhos para que as lágrimas parassem de encharcar seu rosto já avermelhado. Sentia-se triste, amargurado, arrependido. Rasgava-o por dentro saber que havia ferido Mark daquele jeito. Foi, justamente naquele momento, que soube que o amava intensamente, de uma forma que se pudesse, largava tudo para trás e ia até ele. O arrependimento que sentia era um peso nas suas costas. As palavras de Mark haviam lhe furado de forma profunda. E sabia que seu hyung tinha razão, a culpa era toda de Jinyoung, e com certeza, o moreno nunca se esqueceria do que ele havia dito.

- O casamento é arranjado. – Jinyoung murmurou, enxugando as lágrimas. – Volta para mim, por favor.

- O casamento é arranjado, tudo bem. Mas, e aí? O que vai fazer? Cancelar o casamento?

- Sim. Você acha que eu não teria coragem?

- E vai dizer o quê? "Não posso me casar com a Hyerin, eu amo outro homem"? Por favor, Jinyoung-ssi. Você está na Coréia. Receberia ódio dos seus pais, irmãos, das pessoas ao seu redor.

- Vale a pena por você, Mark-ah.

- Se case, tenha filhos. Viva a sua vida.

- Mark-ah, volta para mim, por favor.

- Seja feliz. Vou d...

- Eu te amo.

Mark sentiu um aperto em seu coração, a dor consumindo-lhe por inteiro, como se nunca fosse ter um fim. Queria voltar. Queria acreditar que Jinyoung poderia mesmo cancelar o casamento para ficar com si. Mas tal fantasia deixou de existir. Não poderia ceder, não.

- É tarde demais para dizer tal coisa.

- Mark...

- Não me procure, não venha atrás de mim, não me ligue.

- Claro que eu vou t...

- Jinyoung-ssi, quero que seja feliz, mesmo que não seja comigo.

- Mas você pode...

- Talvez eu apareça de surpresa no seu casamento só para ver o quão feliz você está.

- Por favor, Mark, não faç...

- Se você não estiver feliz e casado, vou te bater como um bom hyung, sim?

- Me deixa falar.

- Vou desligar.

- Não desliga...

- Boa noite, Jinyoung-ssi.

- Mark! – A ligação ficou muda. – Mark-hyung! Alô? Alô?!

Eram 15h35 quando Jinyoung tentou ligar para Mark de novo, mas apenas dava caixa postal. Deixou inúmeros recados, inúmeras mensagens, mas não teve resposta. E quando por fim desistiu, deitou-se na cama, encolheu-se e chorou todas as suas dores, arrependimentos e amarguras.

"A dor vai passar... certo?"


Notas Finais


{º-º'}

ah sim, se a oneshot tiver boas reações [visualizações, não comentários], eu faço um bônus <3
vou deixar o link do wattpad aqui em baixo, para caso preferirem ler por lá:
https://www.wattpad.com/story/90286009-treat-you-better-oneshot-markjin


{º3º}


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