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História Três Amigas, Uma Sorte. - Louri de Coração Partido.


Escrita por: annesky

Notas do Autor


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Capítulo 26 - Louri de Coração Partido.


Fanfic / Fanfiction Três Amigas, Uma Sorte. - Louri de Coração Partido.

- O que você quer? – Eu perguntei assim que Liam me puxou para um canto na cozinha.

- Conversar, né? Acho que a gente deixou alguns assuntos pendentes.

- Não tem nenhum assunto pendente. – Eu cruzei os braços. Ainda bem que Liam já tinha vestido novamente a camiseta, assim eu poderia me concentrar no que aconteceu com Cheryl na noite passada.

- Então, você não quer conversar sobre o fato de eu ser a “putinha” da Cheryl? – Ele falou, irônico.

- Tecnicamente, eu falei a putinha da idosa. Mas, dá no mesmo. – Eu o corrigi e ele revirou os olhos.

- Ótimo, então eu fiz o certo.

- Como assim fez o certo?

- Eu briguei com a Cheryl por ter chego lá e entrado na minha casa sem autorização. Mas, fiz certo também em te cortar.

- Me cortar? – Eu perguntei, atônita. Sério que ele não ia me pedir desculpas?

- Sim, te cortar. Eu percebi que não quero ficar com uma garota que tem esse tipo de opinião sobre mim. – Ele afirmou, pomposo, mas eu sabia que seu orgulho estava machucado.

- Ótimo, porque eu não quero ficar com um cara sem humildade nenhuma que só me enxerga como uma “fã” para quem ele está fazendo caridade.

- Eu te enxergo como uma fã, mas não estou fazendo caridade. – Ele se defendeu.

- Então, por que você quis ficar comigo? Assim do nada? – Eu gesticulei dramaticamente e ele ficou me analisando por alguns segundos.

- Eu te falei que te acho linda! – Ele falou como se fosse óbvio. – Eu também falei que você não sai mais da minha cabeça, Stéfane! Que outro motivo você quer mais?

- Então por que quando ela chegou, você me esnobou? – Eu não ia dar o braço a torcer. Eu queria abraçá-lo e esquecer a briga. Mas, estava chateada de ele nem se quer ter admitido para a Cheryl que estava comigo.

- Eu não te esnobei, Stéfane. – Ele falou baixando o tom de voz e vindo na minha direção. Eu dei alguns passos para trás e encontrei o balcão. Eu não teria para onde fugir.

- Você nem se quer falou que estava comigo. Na hora que ela chegou, você, simplesmente, largou tudo para conversar com ela. – Eu parecia uma namorada ciumenta e me odiei por isso. Ele chegou ainda mais perto e segurou meu rosto.

- Eu só quero ir com calma, está bem? As coisas ainda são recentes. – Ele disse com uma voz de veludo e eu estava quase me dando por vencida.

- Liam, você não pode ficar em cima do muro assim.

- Eu não estou tentando ficar em cima do muro. – Ele sorriu e eu senti todas as barreiras caírem. – Eu estou com você.

- E a Cheryl? – Eu perguntei, fazendo charminho, segurando um sorriso.

- Voou de volta para L.A. Bem longe.

- Ótimo. – Eu falei em tom mandona e ele riu baixinho, passando os lábios pelos meus. Eu não me contive e o beijei. Ele correspondeu de bom grado, me abraçando. Eu relaxei imediatamente. O cheiro do seu perfume ajudava a me sentir em casa.

- Se eu interromper vocês de novo, eu vou ser morto de uma forma muito dolorosa? – Niall entrou na cozinha. Eu me soltei rapidamente de Liam e corei, desviando o olhar dele.

- Ótimo, já interrompeu mesmo. – Liam resmungou e eu ri baixinho.

- Espera. De novo? – Eu perguntei, enquanto Niall tentava achar algo para comer na geladeira.

- No carro, eu soube. Legal! Super original. Bate aqui. – Ele deu a mão para o Liam bater, mas ficou no ar, enquanto o próprio fazia um sinal negativo com a cabeça.

- Você andou contando essas coisas? – Eu dei um tapa estralado no braço de Liam e ele se afastou de mim num pulo.

- Não! Talvez. Foi a primeira vez num carro e isso, definitivamente, é legal para se contar para os amigos. – Ele disse, sem jeito.

- Eu tentei fazer com a Mari no carro. Não deu certo. – Niall começou a contar para o Liam como se eu não estivesse ali.

- Por que não?

- Aparentemente, eu não levo jeito para essas coisas. Eu fui tirar a camiseta e acertei com o cotovelo no rosto dela.

- Oh, Deus! – Eu exclamei, surpresa.

- Não, Niall. Isso está errado. – Liam tentou não rir.

- Tudo bem. Ela ficou bem. Mas, definitivamente, não ficou no clima depois disso. – Ele deu de ombros e eu segurei a risada.

- Pelo menos, vocês não brigam que nem o casal siamês. – Eu tentei mostrar o lado positivo.

- Pra que brigar com a menina mais legal que eu já conheci? – Ele falou, sorrindo e fazendo pose.

- Aaaah, pare de ser gay, Nialler. – Liam falou, rindo e eu tive que rir junto.

- E vocês vão embora daqui uma semana e meia. – Niall virou para mim e eu suspirei.

- Sim. O tempo em Londres está acabando.

- Então temos que aproveitar. – Liam falou, sorridente, enquanto passou o braço em volta do meu pescoço e me deu um beijo na cabeça.

- Aproveitar no carro? – Niall arqueou as sobrancelhas malicioso.

- Saia daqui, Niall, saia! – Eu falei, rindo.

 

--*--

 

Nós estávamos no jardim, aproveitando o pôr do sol depois de comer churrasco. Liam e eu tínhamos sentado na grama, mais afastado dos outros. Eu agradeci por isso mentalmente, porque Niall me deixou meio deprimida. Eu tinha acabado de conseguir ficar com Liam e logo teria que me despedir.

- No que você está pensando? – Ele me despertou dos meus pensamentos.

- No tempo que nos resta.

- Está chateada?

- Um pouco. Eu gostei daqui, vou sentir falta. – Eu disse, sorrindo.

- Que tal a gente parar de brigar e aproveitar o resto do seu tempo? – Ele disse, sorrindo e me puxando para perto.

- Combinado.

- Ótimo. – Ele imitou meu tom mandão e eu fiz uma careta. Então passei a mão pelo seu braço, prestando atenção em suas tatuagens mais de perto.

- Minha favorita é... Não sei decidir. – Eu disse, analisando. – Eu gosto das penas. Mas, não gosto das rosas. – Eu peguei na sua outra mão e ele me olhou, ofendido.

- Qual o problema com as rosas?

- Sério? Você ainda vai perguntar? – Eu perguntei, irônica e ele revirou os olhos.

- Todo mundo acha que é pela Cheryl, mas não é.

- É só uma coincidência você fazer essa tatuagem quando começou a namorar com ela. Sendo que ela tem rosas na bunda? – Ele começou a rir, apertando a minha mão.

- Na verdade, eu achei as rosas legais e decidi fazer. Mas, não são rosas iguais às dela nem nada.

- São bem parecidas.

- Sim, porque tive a idéia dela.

- Ótimo. Que maravilha. Você olha para a sua mão e lembra... – Ele me deu um beijo, não me deixando terminar a frase. Foi um beijo lento e gentil, enquanto ele segurava meu rosto com uma das mãos. Eu correspondi, surpresa, esquecendo de qualquer assunto ou ciúmes bobo. Ele era meu naquele momento e eu já me considerava sortuda, mesmo que tivesse que ir embora em alguns dias. Ele terminou com um selinho e me encarou.

- Não se preocupe com essas coisas, Stéfane. – Ele disse, sorrindo, sem soltar o meu rosto.

- Por que não?

- Você estava certa de uma coisa.

- O quê? – Eu encarei seus olhos castanhos, levemente claros pelo sol.

- Eu realmente nunca senti tanto desejo por ela como senti por você naquele carro. – Eu tive que rir, tentando conter a vergonha. Meu rosto ficou, instantaneamente, corado.

- Oh, desculpe por falar aquilo. E por te chamar de putinha. – Eu finalmente cedi e ele se afastou, fingindo surpresa.

- Você está mesmo admitindo que estava errada?

- Você também estava errado. – Eu fiz um biquinho e ele me deu um beijo no rosto.

- Eu estava.

- Ótimo.

- Você só sabe falar isso? – Ele me perguntou, me provocando.

- Eu sei falar que você é uma putinha também. Mas, você pode ser minha putinha agora. – Eu retruquei e ele me olhou surpreso.

- Já está assim o tratamento então?

- Você não disse que se envolver com fãs faziam elas serem muito espaçosas na sua vida?

- Mas, eu quero que você tome espaço. – Ele confessou, me puxando de novo para perto, me dando um selinho.

 

--*--

 

- Vou para o quarto hoje, alguém vai? – Miri perguntou, enquanto pegava algumas roupas no quarto de Louis.

- O que está acontecendo entre vocês? – Eu perguntei, curiosa.

- Acho que Louis precisa de um tempo sozinho. – Ela disse evasiva.

- Vocês brigaram? – Mari perguntou enquanto ajudava com as roupas.

- Acho que ele está tendo alguns problemas por causa do término com a Danielle. Quer dizer, ele mal saiu do término com ela e ficou comigo. – Ela disse, sem jeito.

- Você quer dizer o quê?

- Acho que ele vai voltar para ela. – Ela confessou, chorosa e nós nos assustamos.

- Mas, como você sabe? – Mari perguntou, sentando ao lado dela na cama.

- Ele anda com esse papo de ciúmes, mas ele briga comigo por tudo ultimamente. Ele implica com tudo. Parece que está tentando descontar em mim algo que está incomodando nele. Eu prefiro ir para longe e dar o espaço que ele precisa.

- Ele sabe que você não vai dormir aqui hoje? – Perguntei, séria.

- Vai saber agora. – Ela informou, pegando a bolsa em que tinha trazido as poucas roupas e todas descemos.

 

--*--

 

- Vamos, Nini? – Mari foi a primeira a chamar, passando os braços em volta do namorado que estava sentado no sofá. Ela parou atrás dele e lhe deu um beijo no rosto. Enquanto Louis e Miri iam de mal à pior, Mari e Niall pareciam que poderiam casar ou anunciar uma gravidez a qualquer momento.

- Vamos, baixinha. – Ele confirmou, se levantando.

- Tudo bem se dermos uma carona para a Miri até o hotel? – Ela tentou falar baixo, mas o silêncio se fez na casa.

- Você vai para o hotel hoje? – Louis foi o primeiro a perguntar e Miri o encarou, séria.

- Vou.

- Tem certeza?

- Tenho. Você precisa do seu espaço. – Eu vi que Louis engoliu em seco, querendo falar algo, mas só respondeu:

- Tudo bem.

- Ei, você não vai para o hotel. – Liam veio até mim, me puxando pela mão.

- Não vou? – Eu perguntei, sem jeito.

- Não, hoje não. – Ele me deu um selinho e Harry fez uma careta.

- Arranjem um quarto. Ou um carro.   – Harry falou e eu olhei para Liam.

- LIAM, VOCÊ CONTOU PARA TODOS ELES?

- Desculpe, docinho de coco. – Ele amansou a voz tentando fazer graça.

 

--*--

 

Nós chegamos à casa de Liam e eu fiquei tensa por alguns segundos, afinal tínhamos brigado ali da vez passada. Mas, logo que parei na sala, Liam veio e me abraçou por trás, colocando o rosto no meu ombro.

- Não fique com medo. Juro que ela não vai aparecer aqui hoje.

- Ótimo, porque hoje eu pretendo ir até o fim. – Eu falei, maliciosa e virei para ele. – Ele sorriu para mim e me beijou, me puxando para perto. Eu pulei no seu colo, colocando minhas pernas em volta do seu quadril e ele me segurou firme, sem parar de me beijar. Eu interrompi o beijo para pedir:

- Aqui na sala, não.

- Onde você quiser. – Ele falou, gentilmente, e começou a andar comigo no colo, me levando por um corredor. Logo voltou a me beijar com cuidado. Um frio acometeu meu estomago, porque realmente iria acontecer. A primeira noite com ele.

Nós entramos em uma porta que eu julguei ser seu quarto e eu mordi o lábio dele, esperando que ele chegasse até a cama.

- LIAM! – Nós dois levamos um susto e enxergamos Cheryl na cama dele, coberta por pétalas de rosa, com uma cara de surpresa, vestida numa lingerie vermelha.



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