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História Três Amigas, Uma Sorte. - O Pronto Socorro.


Escrita por: annesky

Notas do Autor


Cheguei de viagem agora e estou exausta. Por isso, espero que o capítulo esteja bom. Agora vem a votação. TEMOS DOIS ROTEIROS FINAIS. Sabemos que a maioria esmagadora shippa Nary e Lifany. Mas, quem vocês shippam: Janne ou Louiri? <3

Capítulo 50 - O Pronto Socorro.


Fanfic / Fanfiction Três Amigas, Uma Sorte. - O Pronto Socorro.

P.O.V. STÉFANE

- Onde você estava? – Eu perguntei para Mari quando sentamos no jardim. Alguns amigos dos meninos tinham vindo até a casa de Harry para um churrasco.

- Eu estava por aí. – Ela respondeu, sem me encarar e eu a analisei.

- Você estava com Justin. – Concluí, sem brigar, porque estava exausta.

- Você não vai brigar? – Ela me olhou surpresa e eu dei de ombros.

- Vai adiantar?

- Não.

- Então, não vou.

- O que há com você?

- Liam e eu estamos brigando direto. – Eu admiti, enquanto observava Liam do outro lado do jardim com Louis. Ele me seguiu até ali, mas ainda não tinha falado comigo, porque estava irritado de eu sair e deixá-lo falando sozinho de manhã.

- Por quê?

- Camila está mandando mensagens para ele direto. – Eu encarei a grama, como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

- Camila? Que Camila?

- Camila Cabello.

- Quê? – Ela perguntou, confusa. – Como assim? Eu nem sabia que eles se conheciam.

- Aparentemente, Shawn pisou na bola de novo e ela fica chorando para o MEU NAMORADO. E o Liam é tão bonzinho e gentil, querendo sempre salvar todo mundo, que está acreditando nela.

- Você acha que é tudo armação?

- Eu acho que pode ser. – Eu respondi, honesta. – De qualquer jeito, ele não acredita em mim. Ele acha que estou sendo imatura, ciumenta e egoísta.

- Ele não falou isso, falou?

- Ah, falou. – Eu admiti com o orgulho ferido.

- É só uma fase. Pare de bater de frente com o Liam e falar mal da Camila. Faça a terapia reversa.

- Como assim?

- Finja que está preocupada também, se faça de boazinha. Isso, com certeza, vai agradar o Liam e o plano da Camila não funcionará. Quer dizer, se, de fato, isso é um plano.

- Acho que não tenho sangue frio para isso.

- Pois, deveria ter.

- Porque, você é a pessoa mais controlada desse mundo, né, Mariany? – Eu ri, irônica e ela deu de ombros.

- Estou curtindo a vida agora. Liam não beijou ninguém na sua frente.

- Por falar nisso, sem chances de voltar com o Niall?

- Eu fiquei com o Justin na noite passada.

- O quê? – Miri chegou nos assustando e sentou ao nosso lado. – Como assim você ficou com o Justin?

- Ele me beijou e eu deixei. – Mari começou a olhar para outro canto com vergonha de nós.

- E você passou a noite fora, porque... – Eu tentei concluir e ela me interrompeu, surpresa.

- Não! Não rolou nada. Nós só curtimos a noite juntos. Mas, nada rolou nesse sentido.

- Ufa. – Miri a encarou, aliviada.

- E você? – Eu decidi perguntar para ela. Aparentemente, cada uma de nós estava envolvida num problema diferente.

- Não quero falar sobre isso mais. – Miri abraçou as pernas e apoiou o queixo nelas, olhando para os meninos no jardim.

- Não tem chances de perdão para o Joe também? – Eu perguntei e ela deu de ombros.

- Não sei. Agora quero ficar longe dele por um tempo. Acho que não estou tendo muita sorte nas minhas escolhas. – Eu observei enquanto ela analisava Louis no jardim. Eles estavam separando um time de futebol para jogar ali no campo de Harry. Ninguém entendia por que, justo o Harry tinha um campo de futebol em casa, se ele nem era muito de jogar.

- Você sente falta do Louis? – Mari perguntou e Miri ficou imóvel.

- Não sinto. – Ela disse, seca.

- Você nunca vai nos dizer o que ele fez de imperdoável?

- Já passou. – Ela falou, baixinho. – Não vale a pena tocar nesse assunto mais.

P.O.V. STÉFANE OFF.

P.O.V. MIRIANE ON.

Minha vida estava uma bagunça. Eu estava tentando remendar os pedacinhos do meu coração destroçado por Joe. Eu sabia que estávamos separados quando ele ficou com Jin, mas não tinha certeza se conseguiria manter um relacionamento e confiar nele, sabendo que ele poderia ir para a cama com a companheira de banda na nossa primeira briga. Eu sabia que ele gostava de mim, mas não sabia se isso seria o suficiente para nós dois.

- Está faltando uma pessoa. – Liam declarou, contando os times.

- Meninas? – Niall perguntou para nós se alguém se habilitaria e eu continuei abraçando minhas pernas sem responder.

- A Miri vai! – Mari falou, empolgada e eu levei um susto.

- Por que eu? – Eu perguntei, irritada.

- Porque, de nós, você é a que sabe algumas coisinhas de futebol. – Fany me analisou. Ok, isso era verdade. Louis me ensinou alguns truques enquanto ficamos juntos.

- Nenhuma de nós teria pique para jogar com os meninos. Mas, você é a única que pode ter uma chance. – Mari fez piada e eu olhei para os meninos.

- Venha logo. Eu sei que você sabe jogar. – Harry me puxou pelas mãos para me levantar e eu ri, sem jeito.

- Ok, ok. – Eu cedi, tirando o prendedor de cabelo do pulso e prendendo o cabelo num rabo de cavalo. – Vamos tentar.

- Você fica no nosso time. – Liam declarou. O problema é que no time dele, tinha o Louis e eu engoli em seco, sem encará-lo.

Para a minha surpresa, o jogo foi divertido. As meninas gritavam animadas e eu até conseguia pegar na bola, às vezes. Eu fui me soltando aos poucos e esquecendo os problemas, o que era ótimo para aquele momento. Em um dos momentos, Liam me passou a bola e eu estava quase chegando perto do gol.

- ALGUÉM SEGURA ESSA MULHER! – Harry gritou desesperado, porque era o goleiro do outro time. Eu ri, tentando manter o foco na bola. Quando estava perto de chutar, alguém me dá uma rasteira e eu saio rolando pelo chão.

- Você está maluco, Nialler? – Ouvi Louis gritar. Eu parei, deitada no chão e olhando o céu. Não tinha nada doendo, mas eu tinha levado um susto.

- Está tudo bem? – Liam perguntou rindo e estendeu a mão para que eu levantasse.

- Não acredito que você me deu uma rasteira! – Eu olhei, surpresa, para o Niall e ele riu.

- Eu nem fiz nada.

- Peça desculpas. – Louis bateu na nuca de Niall, o censurando.

- Desculpe.

- As desculpas desse aí não valem nada! – Mari gritou e eu ri, enquanto Niall bufou a encarando de longe.

O jogo continuou e eu já me sentia tão solta que me peguei fazendo alguns truques que eu fazia com Louis.

- Anne! – Eu ouvi a voz de Louis gritar enquanto ele trazia a bola de longe e tocava para mim. Eu estava já na posição correta que ele tinha me ensinado, há um tempo, e, apenas, tinha que mirar no gol. Foi aí que fiz o primeiro do nosso time. Liam correu me dar um toque com a mão e na empolgação, abracei até Louis. No final, ganhamos o jogo por 3x2.

Eu sentei no campo, cansada, e Harry decidiu colocar a carne para assar. Niall saiu resmungando e Liam resolveu sentar perto de Fany, mas os dois não conversavam por algum motivo. Os outros amigos deles ficaram lá, sentados na mesa do jardim, conversando animadamente.

- Vamos lá. Quem chegar a três gols primeiro, ganha. – Eu ouvi a voz de Louis ecoar no campo vazio e o encarei.

- Estou cansada. – Era verdade. Mas, eu também estava chateada. A adrenalina do jogo tinha passado e a tristeza estava voltando.

- Vem. Eu aposto que o aprendiz não supera o mestre. – Ele me provocou e eu ri, me levantando pesarosamente.

- Só até três. – Eu pedi e ele sorriu, assentindo, com a bola no chão e apoiando o pé sobre ela. Em questão de segundos, ele saiu com a bola pelo campo e eu corri atrás, mas ele sempre desviava. Logo ele fez o primeiro gol e eu bufei, me sentindo frustrada. A bola voltou para o campo, quando eu finalmente consegui pegá-la, ele tirou de mim.

- Eu não falei que o aprendiz não supera o mestre? – Ele riu, falando enquanto corria com a bola. Eu ri junto e corri atrás, decidida a dar um golpe fatal. Outra coisa que Louis me ensinou: Dar rasteira. Eu nunca tinha testado antes, de verdade. Louis me deixava praticar nele, mas ele sempre estava preparado para receber a rasteira. Dessa vez, seria de surpresa. Eu corri mais rápido e me joguei mirando as pernas dele. É claro que era falta, mas o desespero de ele fazer gol era maior, porque ele já estava perto da trave. Para a minha surpresa, eu acertei em cheio e Louis saiu rolando pelo campo. O problema é que ele estava tão próximo do gol que sua cabeça acertou a trave e ele parou com a mão no rosto, estatelado no chão.

- Ah, não! Louis, desculpe! – Eu pedi, tentando não rir. Apesar de tudo, era engraçado. Eu corri para vê-lo e ele não tirou a mão do rosto.

- Ai, Anne. – Ele resmungou, meio abatido e eu estranhei.

- Lou, deixa eu ver.

- Está tudo bem. – Ele se sentou e eu tirei a mão do rosto dele.

- Ai, Deus. – Eu congelei. O sangue fluía livremente pelo rosto dele agora, já tendo tomado conta da sua mão. Tinha um corte feio perto da sobrancelha.

- Vai ficar tudo bem. – Ele deu de ombros, meio tonto e eu voltei a segurar a mão dele pressionando contra o ferimento.

- Lou, vamos para o hospital.

- Por quê?

- Acho que vai precisar levar ponto.

- Que besteira. – Ele reclamou com a mão no rosto.

- LIAM! – Eu o chamei e os meninos logo vieram para perto.

- Tire a mão, deixe eu ver. – Niall pediu e Louis mostrou o machucado ainda mais ensanguentado agora.

- MEU DEUS, O QUE VOCÊ FEZ COM ELE? – Harry gritou, desesperado.

- Acho que vou desmaiar. – Niall fingiu que as pernas iam tremer e nós quase acreditamos nele, mas então ele riu. – Estou brincando. Vamos, Tommo, você vai ter que levar ponto. – Ele anunciou.

- Eu não vou precisar de ponto. Não é nada demais. – Louis teimou e Liam o levantou do chão.

- Vamos logo.

P.O.V. MIRIANE OFF.

P.O.V. STÉFANE ON.

- Agora temos que esperar. – Liam anunciou quando terminou de preencher a ficha de Louis. Ele já tinha entrado na emergência e Miri o acompanhou, se sentindo extremamente culpada. – Quer um café ou uma água? – Ele me perguntou, gentil e eu tentei colocar o plano da Mari em prática.

- Uma água. Eu vou com você. – Eu decidi acompanhá-lo, mostrando o meu melhor sorriso. Eu vi o quanto isso o aliviou.

- Vamos. – Ele disse, pegando na minha mão.

- Desculpe por mais cedo. – Eu pedi. Na verdade, eu nem queria pedir desculpas. Mas, o plano era mais importante.

- Tudo bem. Desculpe não ter prestado atenção no que você estava dizendo. – Ele falou, arrependido.

- E o que a Camila queria? Quer dizer, o que Shawn fez dessa vez?

- O de sempre. Parece que ela o viu ficando com outra garota na balada. Só que dessa vez, ela está realmente cansada disso tudo e quer superar. Ela vai desistir dele. – Ele me informou e eu pensei rapidamente.

- Bom, melhor para ela, não é?

- Sim. É difícil, porque parece que ela realmente gosta dele. Mas, é o melhor a se fazer.

- Que bom que eu encontrei você, sabia? – Isso era sincero. Foi muita sorte ter Liam para não cair na lábia de Shawn. Ele sorriu, parando perto do filtro de água e me abraçando.

- Eu gosto da gente assim. Bem. Sem brigas. – Ele concluiu e me deu um beijo no rosto. Eu o abracei, respirando fundo. Eu também preferia que a gente ficasse assim. Eu me sentia menos insegura quando estávamos bem. Então, iria levar o plano adiante.

P.O.V. STÉFANE OFF.

P.O.V. MARIANY ON.

- Onde você passou a noite? – Niall me perguntou, enquanto estávamos sentados na sala de espera.

- Não te interessa. – Eu respondi, cortante e ele cruzou os braços.

- Harry andou me falando que pode ter homem na jogada. – Ele admitiu, mal humorado.

- E se tiver?

- É o Luke?

- Não, não é o Luke.

- Mas, então tem homem na parada.  – Ele concluiu e eu revirei os olhos.

- Eu sou solteira, Niall. Se tem homem ou não, isso não te diz respeito.

- Você não é solteira.

- Sério que você vai continuar insistindo que é meu namorado? – Eu o olhei surpresa e ele bufou, se controlando para não levantar o tom no hospital.

- Quando é que vamos parar de brigar?

- Não é uma briga, é um término.

- Eu não entendo por que você vive com os meus amigos se terminamos. – Ele me alfinetou, maldoso e eu o olhei, surpresa. Nini era sempre tão carinhoso, mas acho que feri seu orgulho e agora estava recebendo o castigo.

- Eles são meus amigos também.

- Você está morando na casa do meu amigo.

- Não tem problema, eu arranjo uma casa nova que não seja DO SEU AMIGO. – Eu falei mais alto e ele estreitou os olhos.

- Vai para a casa do homem novo?

- E se eu for? Pare de ser mala.

- Você mal conhece o cara e já vai morar com ele?

- Pelo que eu saiba, mal fiquei com você e você já me chamou para a sua casa, lembra? – Eu o alfinetei.

- Isso era diferente.

- Por quê?

- Porque, eu realmente gosto de você. – Ele admitiu, mas eu bufei, chateada. Ele tinha me pego de surpresa. – Tome cuidado. Estamos em Los Angeles. Não seja ingênua de acreditar em qualquer cara por aí.

- INGÊNUA? – Eu o olhei, espantada e as pessoas nos olharam com censura, então abaixei o tom de voz novamente. – Eu fico com quem eu quiser, eu moro onde eu quiser e você vá se ferrar. – Eu disse categoricamente e me levantei, indo procurar Fany e deixando Niall ali.

P.O.V. MARIANY OFF.

P.O.V. MIRIANE ON.

O médico começou a dar os pontos em Louis e eu segurava sua mão. Ele se contorceu com o contato da agulha, mas, pelo menos, não sentia dor graças às duas anestesias que tomou antes.

- Eu vou pedir para que o senhor se mantenha parado. – O médico pediu, apreensivo. Assim que a agulha começou a passar pela pele de Louis, ele apertou minha mão mais forte e eu estava tão nervosa que deixei cair uma lágrima silenciosa. Era muita informação em poucos dias e como não se sentir aflita de machucar Louis?

- Anne, você está chorando? – Louis começou a falar.

- Não. – Eu menti, mas ele conseguia me ver.

- Senhor Tomlinson, parado. – O médico voltou a pedir.

- Não chore. Eu não sinto nada mesmo. – Ele falou, sorrindo, o que me fez querer chorar mais. Como ele poderia estar sorrindo para mim se eu tinha machucado ele?

- Senhor. – O médico voltou a pedir.

- Eu vou ganhar uma cicatriz. – Ele continuou e eu grunhi.

- Ah, Louis. – Eu já me sentia culpada o suficiente e ele ainda queria piorar as coisas.

- Tudo bem, Anne. Cicatrizes fazem sucesso. Eu vou parecer ainda mais malvado. – Ele falou, orgulhoso, me fazendo rir, mesmo que eu ainda estivesse com lágrimas no rosto.

- Senhor Tomlinson, é necessário que o senhor fique imóvel.

- Vou ficar quieto.  – Ele se decidiu, sério e falou segundos depois. – Vai ser sexy. Um bad boy.

- Louis, você não tem cara de bad boy. – Eu o informei, começando a rir, mesmo que as lágrimas estivessem ali. Era confuso.

- É claro que eu tenho. – Ele teimou, chateado.

- Não. Você é pequeno e fofo. – Eu o provoquei, rindo um pouco mais. Meu corpo começou a relaxar, enquanto eu continuava segurando a mão dele.

- Você acabou com toda a minha masculinidade agora, Anne. Já não basta ter me dado esse machucado enorme. – Ele se fez de vítima e eu ri baixinho. Ele estava machucado e levando pontos, e mesmo assim era ele quem me consolava e me acalmava.

- Senhor Tomlinson, nós vamos ter que lhe dar uma anestesia geral? – O médico perguntou, impaciente e eu segurei a risada. Louis me encarou, fazendo uma careta e de repente seu rosto se desmanchou em dor. – Os pontos vão ficar tortos, senhor! – Acho que o médico queria enfiar aquela agulha no olho dele para ver se ele parava.

- Não se mova, não se mova. – Eu pedi baixinho e ele fechou os olhos, mantendo o sorriso nos lábios.

- Ah! – Ele gritou de repente e o médico parou. Eu me alarmei, olhando para o médico.

- O que você fez? – Eu perguntei, irritada e depois relaxei. Que diabos eu estava fazendo?

- O senhor se mexeu tanto que o efeito da anestesia está passando. Vamos ter que reaplicar.

- O senhor que não foi rápido o suficiente. – Louis rebateu, mal humorado.

- Louis. – Eu o censurei baixinho e ele abriu os olhos para me encarar. Sem esperar muito, o médico aplicou mais uma anestesia e logo Louis fechou os olhos, sentindo dor. Era a terceira já.

- Agora fique imóvel. – O médico pediu e Louis obedeceu, mal humorado.



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