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História Três Amores - Lutteo, Simbar & Gastina - 0.5. Plano estratégico


Escrita por: ilymoonie

Notas do Autor


Hey estrelinhas! I'M CAME BACK! Então, tentando resumir minha demora: fiquei meses sem celular, então finalmente o que foi concertado, maaaaaaas eu tinha esquecido meu email :') então eu tentei pôr todos que eu lembrava, até que - FINALMENTE - pensei "e se eu pôr o usuário em vez do email? Lembro a senha mesmo" e funcionou! Pessoas normais geralmente tentariam isso logo, mas sou lerda, this is the life.
Agora, aproveitem o capítulo pois ele vai ser o início dos casaizinhos (acho que é esse esse diminutivo de casais, é isso mesmo produção? Me confirma aqui).

Enjoy!

Capítulo 6 - 0.5. Plano estratégico


 

“Os sorrisos mais sinceros estão no rosto daqueles que já sofreram, porém não desistiram de ser feliz.”

[ • • • ]

Luna's point of view.

Isso tudo estava me deixando louca! Não é como se minha vida alguma vez pudesse ser considerada "normal", mas a vinda desse mauricinho estava apenas deixando a confusão ainda maior. Ele chegou e simplesmente estava bagunçando tudo com que eu já estava acostumada, entrando na minha vida sem minha permissão.

E ainda tinha tia Sharon que, com certeza, estava loucamente furiosa me esperando em casa para impor mais um de seus castigos, agora pela detenção. Se eu chegasse em casa e tivesse que ouvir a voz dela reclamando e dando sermões novamente eu enlouqueceria! Então decidi ir até a ponte de Buenos Aires, era como meu cantinho da paz. Era lá que eu me refugiava quando não aguentava mais, lá e no Roller, mas no Roller me achariam então a ponte era para onde eu ia quando não queria ser encontrada. 

– Olha, você por aqui, que surpresa! - Bufo, cerrando os punhos em irritação, ao ouvir a voz que tanto tem me atormentado.

– Ah qual é? Você é o que? Harry Potter? Onde eu tô você também está, vai me deixar em paz ou não? Que perseguição! - Todos meus problemas atuais estavam borbulhando em minha cabeça, paciência com certeza era algo que não tinha e se ele queria me irritar mais, iria encarar as consequências do meu mal-humor.

– Ei ei, não se acha muito não menina Delivery, eu não vim seguindo você! - O mauricinho rapidamente jogou as mãos para o alto em rendição. - Posso ser o que for, mas não sou perseguidor. Que legal, rimei. - Revirei os olhos com o quão retardado ele conseguia ser, mas não pude evitar sorrir de canto. Ele se aproxima da ponte na qual eu estava apoiada, ficando do meu lado e se apoiando nela também.

– Hm... Então porque tá aqui? - Questionei, admirando a paisagem. Aquelas águas que eu tanto amava, embora ninguém entendesse.

– Eu sempre venho aqui... Sabe... Pensar na vida... - Ele responde, parecendo admirar as águas da mesma forma que eu fazia, o que realmente me surpreendeu. Um silêncio se seguiu, porém não era um silêncio ruim, era reconfortante. O sol estava se pondo, refletindo nas águas, o que as tornava ainda mais lindas.

- Fala o seu motivo. - Ele murmurou de repente, capturando meu olhar confuso. - O porque de vim aqui para pensar. - Explicou.

- Ah... Não sei exatamente como pôr em palavras, me transmitem um sentimento de compreensão, entende? Como se elas me entendessem. - O vejo me encarar profundamente, o que me deixa incomodada então volto a olhar o mar. - É ridículo, eu sei.

- Não, não... - Matteo rapidamente exclamou. - Eu entendo. - O encaro, mas dessa vez, ele quem encarava o mar. - Sabe... - Matteo aproximou-se, encostando seu braço no meu e apontou para o mar. - Todas as noites quando chove ou ocorre alguma tempestade, essas águas ficam agitadas. Muito agitadas. Mas então quando a tempestade acaba e amanhece, elas ficam assim, serenas. A tempestade são como os problemas que enfrentamos e precisamos apenas esperar que amanheça, sabendo que quando o dia chegar, tudo vai se acalmar. - Seus castanhos encontraram os meus verdes enquanto em meu olhar continha admiração. Esse era mesmo o Matteo Balsano? O mauricinho a quem conheci?

– É... Exatamente assim que me sinto. - Minha voz ia se tornando gradativamente baixa.

– Temos bastante coisas em comum... - O mauricinho continuou sorrindo de lado, fazendo-me acompanhá-lo.

- Um pouco. - Admito.

– Acho que temos muito... - Matteo insistiu, um pequeno sorriso que por um segundo, me desarmou. Droga, era difícil odiar ele com aquele olhar e aquele sorriso focados em mim!

– Okay, talvez. - Cedi, disposta a fazer qualquer coisa para que ele parasse de me olhar tão intensamente, o que me fez suspirar aliviada ao ter sucesso.

Percebo Matteo abrir a boca prestes a dizer algo, no entanto somos interrompidos por meu celular vibrando insistentemente em minha bolsa. Bufo, imaginando ser tia Sharon me ligando para gritar pela minha demora. No entanto, vejo muitas ligações e mensagens de Nina e rapidamente atendo, estranhando seu desespero.

– Luna! – Afastei o celular do ouvido rapidamente, pelo seu grito. Logo, palavras ditas com rapidez e desconexas foram tudo o que ouvi, embora não conseguisse entender coisa alguma.

– Nina! Se acalma e diga palavras que eu entenda. – Remungo, sobe o olhar curioso de Matteo.

– Tia Sharon está furiosa atrás de vocês!

– Vocês? – Questionei, franzindo o cenho.

– Sim, Âmbar também sumiu e não deu noticias. 

– Uou, isso é novidade. – Murmurei, sentindo orgulho de como minhas irmãs têm se rebelado ultimamente.

– Tia Sharon disse que se não estiverem aqui em vinte minutos, ela chamará a polícia.

– Okay, estarei aí em breve. – Suspirei, acrescentando um revirar de olhos. Após a despedida de Nina, desligo o telefone.

– Tchau, mauricinho. – Murmuro começando a correr com meus patins, não o dando a oportunidade de dizer algo.

...

- Sim, vou cuidar para que não aconteça mais. Novamente, me desculpe pelo comportamento de minha sobrinha. - Ouvi tia Sharon ao telefone, enquanto abria a porta cuidadosamente, dando meu máximo para não atrair atenção. Eu estava certa de que era com o diretor com quem tia Sharon estava falando e minha impressão de que a veia na testa de tia Sharon ia saltar a qualquer momento com certeza fazia com que eu não quisesse que Sharon me notasse, tudo o que menos precisava agora era das reclamações e sermões dela.

Fiz o menos barulho possível me direcionando a escada, aproveitando que Sharon estava de costas.

- Não pense que não te percebi aí, Luna. Está insultando minha inteligência. - Saltei com o susto. - Por que é tão difícil para você se manter longe de problemas?

- Mas a culpa não foi minha, foi daquele garoto mauricinho. - Cruzei os braços, justificando-me.

- Garoto? Seja quem for, espero que se afaste. Você e suas irmãs não tem idade para namorar ainda, especialmente com garotos que trazem problemas, algo que você já faz muito bem sozinha. - Sharon murmurava. 

- Pode ter certeza que não quero ele por perto, mas vou ter que ficar com ele depois da aula durante duas semanas, e aposto que já sabe. Esse pessoal do Blake não perde tempo. - Resmungava, franzindo o cenho em irritação. Aquela escola e as pessoas de lá me enojavam.

- Olha como fala comigo, Luna Benson.

- Será que pode falar logo o castigo? - Não é como se eu fosse segui-lo, no entanto.

– Esperarei sua irmã chegar, o castigo será para as duas. – Por algum motivo, aquela afirmação acompanhada de um sorriso maquiavélico fez com que eu temesse. – Agora sente-se aí, num lugar que eu possa vê-la e não possa fugir.

Remunguei baixo, bufando ao me jogar no sofá. Tia Sharon acabava com toda a paciência que eu nem mesmo tinha. Por sorte, poucos minutos se passaram e ouvi a porta bater, seguido por um furacão loiro. O que teria deixado Âmbar daquela forma?

– Âmbar Benson, volte aqui. – Demandou minha querida titia. Âmbar mexeu no cabelo nervosamente, voltando-se para tia Sharon. – Onde estava e por que demorou sem me avisar?

– Será que pode dizer logo o que gostaria, tia Sharon? – Tampei minha boca em surpresa com o tom de Âmbar, inclinando-me para prestar atenção na situação totalmente nova que se desenvolvia em minha frente.

– Como é? Veja o seu tom, garota. Você e Luna terão o mesmo castigo! – Tia Sharon ergueu a voz, em um misto de choque e fúria.

– Que seria? – Me levanto, ficando ao lado de Âmbar.

- Os patins. - Sharon estendeu as mãos.

- O quê? - Âmbar e eu dissemos em uníssono, boquiabertas. Até mesmo Sharon tinha seus limites e nunca havia tirado os nossos patins.

- Estão surdas ou gaguejei? Andem, os patins! - Não era como se Sharon normalmente fosse gentil, mas ela com certeza estava furiosa dessa vez. Âmbar encarou-me em desespero.

- Você não pode! - Abraçei meus patins. Era a única coisa que me salvava dessa vida monótona e fazia com que eu pudesse sobreviver a tia Sharon. Acredito que era o mesmo com Âmbar, que se atolava em coreografias e competições.

- Vai mesmo tentar me contrariar agora, Luna? - Sharon arrancou os patins de minhas mãos. Logo, encarou Âmbar com a sobrancelha erguida. Âmbar, para minha surpresa, jogou os patins no sofá e subiu, seus saltos fazendo um barulho irritante no piso exatamente como os de tia Sharon, que me encarou em choque. Apenas dei de ombros, indicando que não fazia ideia do que acabou de acontecer.

– A partir de amanhã Rey vai buscá-las na escola e, fora dos horários escolares, acompanharão as duas em todo e qualquer lugar que precisem ir. – Dito isso, se retirou massageando as têmporas. Com certeza, mais uma de suas enchaquecas.

– Ótimo, agora terei um segurança particular vigiando meus passos. – Resmunguei para mim mesma.

...

Matteo's point of view.

Após minha conversa com Luna, que parece finalmente estar cedendo aos meus encantos, voltei para minha casa. Preparei os próximos passos para conquistar a menina delivery e, finalmente, fui matar as saudades de meu querido videogame. No entanto, vejo Gaston jogando concentradamente, enquanto Simón ajudava mamãe a pôr a mesa.

"Corre enquanto consegue," Ouço Gaston murmurar, sem desviar o olhar do video-game, e fazer um sinal indicando Simón com a cabeça. Franzi o cenho em confusão e, ao ver aquele olhar de Simón que conheço desde pequeno, começo a correr em direção ao meu quarto, porém Simón me alcançou e me segurou pela gola da camisa. Mamãe nos encarou alarmadas enquanto Gaston continuava a ignorar qualquer coisa que não estivesse em seu jogo.

- O que eu fiz dessa vez? - Murmurei fechando os olhos levemente. Simón, desde pequeno, dificilmente se irritava, mas quando acontecia e por culpa nossa, digamos que não acabava bem para o irmão que o irritava.

- Era por isso que fez questão de ir embora? Pelo que fez com Âmbar? É por isso que está atrás da Luna? - Suas perguntas foram feitas com rapidez e fúria e finalmente, pude entender o porquê.

- Como sabe disso? E por que quer me bater por isso? - Murmurei cuidadosamente. Simón negou a cabeça, frustrado, e me soltou. Ajeitei a gola de minha camiseta, atento aos seus próximos passos.

- Do que está falando Simón? O que houve? - Mamãe perguntava aflita, sempre ficava assim quando via eu ou Gaston brigando com Simón, por ser raro ele se irritar.

- Não se preocupa mamãe, é apenas algo nosso. - Afirmo botando um braço em volta dos ombros de Simón, receosamente claro, e lhe sorrindo para acalmá-la. Antes de voltar para a cozinha, mamãe encarou Simón que deu um sorriso nada convincente, então se retirou. Simón imediatamente se desvencilhou, me empurrando.

- Se forem brigar mesmo, peçam para a mamãe gravar que quero ver depois. - Gaston não desviava o olhar de seu jogo por nada.

Encarei Simón, esperando-o explicar como descobriu.

- Âmbar foi no Jam & Roller hoje, ela estava muito mal. - Após sair da escola, deduzi em pensamento, após sua fala. - Eu estava preocupado então fui falar com ela, ela me contou sobre um garoto idiota. Então lembrei de você e o mencionei. - Revirei os olhos ouvindo Gaston rir com a última frase de Simon. - Ela reconheceu seu nome e saiu de lá furiosa, pensando ser um plano nosso.

- Ela... - Hesitei por um momento. - Ela te contou o que... O que eu fiz? - Ótimo, se ela contou ele não vai me deixar perto da menina delivery e só vai piorar a situação.

- Não com detalhes. Apenas que foi uma aposta para você. - Simón cerrou os olhos em minha direção, lançando-me um olhar mortal conforme as palavras saíam de sua boca.

- Bem, sim, eu fiz uma aposta com Ramiro meses antes de irmos morar com o papai no México. Ele me desafiou a conquistar a garota mais popular do Roller e a melhor amiga, sem que ambas soubessem. Delfi, melhor amiga de Âmbar, acabou descobrindo e tive que mentir para ela dizendo que eu terminaria com Âmbar.

- Você ia terminar? - Simón questionou, interrompendo a minha explicação.

- Claro que não, ela era bonita e popular. Além de que patinava muito bem, íamos ganhar a competição juntos. - Afirmei, com um semblante que indicava o quanto meu interesse naquilo era óbvio. Simón bufou, irritado com minha forma de agir. Ele sempre fez isso. - Enfim, Delfi acabou aceitando enquanto eu enrolava ela e dizia que era apenas para ganhar a competição. Porém, Âmbar descobriu antes. Tem noção do quanto eu ia ficar sendo odiado e as garotas de lá se afastariam de mim? - Fiz uma cara de indignação.

- Então papai nos convidou para morar com ele e aprender sobre os negócios e você viu sua saída perfeita. - Deduziu. - Você me enoja, Matteo. - Simón negou com a cabeça novamente, se dirigindo à porta da cozinha. Entretanto, antes de entrar, girou os calcanhares, se voltando para mim. - Nunca mais chegue perto da Âmbar... E fique bem longe de Luna. - Corri para alcançá-lo, segurando em seu ombro. 

- Calma aí Simón, não confunda as coisas, eu realmente gosto da Luna. - Apressei-me em dizer, nervosamente.

- Ah, por favor, você que nunca se apaixonou, vai gostar justo de uma garota que nem conhece direito? Eu estou falando sério, Matteo, fique longe dela. - Simón demandou e se retirou logo em seguida. Suspirei, coçando a nuca. Ramiro tinha que me desafiar justo com a menina delivery? Não que eu não goste de conquistar garotas difíceis, amo desafios. Mas essa garota já passou do nivel "difícil" há muito tempo.

- DROGA! - Me assustei com o súbito grito vindo do sofá. Virei-me para Gaston e pude notar o "game over" piscando na tela. Ele jogou o controle no sofá e me encarou, entediado. - Como pretende ganhar a aposta sem chegar perto do seu alvo agora, bonitão? - Ironizou, fazendo com que eu revirasse os olhos. - Aliás, como ele conhece elas?

- Luna era melhor amiga dele no México. - Gesticulei.

- E Âmbar? - Gaston insistiu.

- Verdade. - Murmurei reflexivo. Logo olhei para a direção que Simón seguiu com um sorriso malicioso. - E estava bem preocupado com alguém que provavelmente conhece há pouquíssimo tempo.

- Conheço essa cara, você está armando algo. - Gaston saltou do encosto do sofá, ficando a minha frente.

- Eu sempre quis sabe como seria ser cupido de outro alguém que não seja eu mesmo. - Cocei o queixo, pensativamente.

- Sim. - Gaston imitou meu gesto. - Mas o que isso deveria significar? - Dei um tapa na parte de trás de sua cabeça murmurando um "idiota" enquanto ele respondia com um "Ai!".

- Significa que Luna claramente se importa muito com a sua irmãs, e Simón é melhor amigo dela. Acho que ela amaria me ajudar a juntar os dois, e isso seria matar dois coelhos com a cajadada só. Simón se manteria ocupado com Âmbar e eu e Luna passaríamos mais tempo ainda juntos tentanto juntá-los, e ainda tem a detenção. - Expliquei.

- Aaaah sim, entendi, plano inteligente. - Gaston elogiou, pegando as chaves em cima do balcão.

- Sei disso, mas onde você vai? - Questionei.

- Subir até a torre da rapunzel. - Gaston sorriu.

- O quê? - O olhei como se fosse louco.

- Entrar no quarto da Nina pela janela. - Gaston bufou, indo até a porta.

- Quem é Nina? - Lembro vagamente do nome, acho que é a outra irmã da Luna.

- Minha futura namorada. - Gaston me deu uma piscadela, pegando seu casaco e fechando a porta.


Notas Finais


Provavelmente vai ter muitos erros (como os acentos agudos faltando no nome do Gastón e as vez no do Simón), pois estou escrevendo pelo celular. Espero que tenham gostado e comentem para que eu possa sabe o que estão achando e o que está faltando. Uma coisinha: vocês gostam dessas frases que coloco no início do capítulo? É meio que uma marca minha, já que faço isso desde dois anos atrás (quando comecei a escrever fanfic).
Agora irei responder os comentários anteriores. Ah, vai vir uma nova fanfic com o nome "Amor em duas faces" onde a turma será dividida entre "FBI" e "Criminosos" que precisam se juntar para deter um mal maior que os persegue, a máfia. É muito legal, prometo.
XOXO, Emz sz


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