História Três Garotas e Loucas Aventuras - Estranha Confraternização - Cap 7

Um dia, na Fairy Tail, o Mestre Makarov chega para anunciar algo curioso...

— Ei seus idiotas!

— O que foi velhote? – Natsu responde.

— Preciso de quatro magos para uma missão em conjunto com a...

— Fale logo mestre – incentiva-o Erza.

— Com a...

— Mestre! – a guilda repreende em uníssono.

— Com a Sabertooth.

— O QUE? – mais uma vez a guilda se manifesta ao mesmo tempo.

Cibelly e Dlayla iam entrando neste momento.

— Ohayou!

— Que barulheira toda é essa? – pergunta a ruivinha.

— O mestre quer quatro magos para fazer uma missão em conjunto com a Sabertooth. – Gray responde, bem inexpressivo.

— Interessante...

— Vejo que tem alguém muito empolgada com a missão. – Cibelly lança um olhar malicioso a melhor amiga.

— Quem vai? – retorna o mestre.

— EU! – as duas novatas, Erza  e Natsu se oferecem.

— Então está decidido! Arrumem suas coisas e estejam na estação de trem daqui a uma hora.

—-----------------------------X Na Sabertooth X-----------------------------

— Atenção! – o mestre da Sabertooh pronuncia - Tenho um aviso importante!

— O que houve, papai? – Minerva pergunta curiosa.

— Iremos fazer uma missão com a Fairy Tail.

— Mas papai... Para que isso?

— Foi-nos proposto pelo Conselho Mágico nos socializarmos com as outras guildas.

— E quem irá? – alguém pergunta.

— Rogue, Sting, Rufus e Minerva. – ao que Sting solta uma exclamação surpresa - Sem reclamações! Estejam prontos em uma hora e vão para a estação.

Dadas as ordens, os oito magos e seus nekos, tirando Happy que estava em uma missão com a Wendy, vão para a estação e pegam o trem que vai para a cidade de Sakurako.

Sakurako é uma cidade pacífica e bela, rodeada por sakuras (flores de cerejeira). Ao norte da cidade, no topo de uma colina isolada havia um pé de sakuras, que, em certo período do ano, se tornavam perigosas para os moradores da cidade, pois eram alucinógenas e podiam até se transformar em monstros e atacar inocentes.

A missão era simples, eles teriam que acabar com a “raiz” do problema, ou seja, a árvore. Tal missão foi escolhida pelo Conselho mágico porque, apesar de fácil, poderá ser mais difícil do que aparenta e viria a beneficiar (ou piorar de vez) a relação entre as guildas e seus membros.

Os magos da Sabertooth chegaram ao local destinado alguns minutos antes dos magos da Fairy Tail.

— Desculpem a demora – Erza foi a primeira a falar.

— Tudo bem – responde-lhe o Cheney.

— Olá de novo, ruivinha! Não te vejo há muito tempo! – e lhe lança um sorriso canalha.

— Iai! – a maga lhe cumprimenta fazendo um “v” com os dedos.

— Sting-kun, hentai. – Dlayla fala.

— Eeeeu?

— Então essa é a fada pela qual o Rogue está apaixonado? – Rufus pergunta por cima, apontando para Dlayla.

— Isso mesmo – confirma Sting.

— A ruiva é a do Sting – retruca Rogue logo depois.

— Como é ai a história? Sou de ninguém não viu! Não objetifiquem a mulher. Somos livres, não temos dono e ... ... ...  – Cibelly se enfeza, os cabelos mudando de forma, e começa um discurso sobre feminismo, logo prontamente ignorado por todos.

— Cibelly-chan, se acalme. – Akatsuki intervêm.

— E-E-Eu estou… CALMAAA.

— Por que está usando uma capa? – Rufus se volta para Dlayla.

— Ela é perturbada e acha que não é bonita – Cibelly para seu discurso e responde pela amiga.

— Sério? – Sting estranha - Eu não acho nada disso.

— Arigatou, Sting hentai. – Dlayla cora um pouco.

— Então... – Rufus retoma - Por que não tira a capa? Assim poderei lhe avaliar.

— Ok.^^

E assim a morena tira a capa.

— L-Linda! – Rufus grita, contendo a vontade de abraçar a maga.

— Até você Rufus? – Lector deplora. – Outro hentai.

— Miss Dlayla, por favor, deixe o Rogue e fique comigo!

— RUFUS! – Rogue lhe chama a atenção.

— D-De-Deixar...? F-Ficar...? – diz Dlayla, mais vermelha que um tomate maduro.

— Ciúmes, Rogue? – alfineta Sting.

— Quem diria... Dlayla arrasando corações. – Cibelly zoa rindo e trocando um olhar cúmplice com Sting.

— AH, Calados vocês! – se irrita, por fim, a morena.

— Já perceberam que Erza, Frosh, Hikari, Minerva e Natsu não estão aqui, né? – Lector interrompe a todos.

— Hikari... – Dlayla anuncia com aura maligna - Natsu...

— Para onde eles foram? – Cibelly pergunta.

— Erza e Hikari foram comprar bolo e levaram o Natsu junto.  A senhora Minerva foi para a prefeitura e o Frosh deve estar dormindo em algum lugar.

— Miss Dlayla, por favor, seja minha namorada.

— Calado, Rufus! – Sting gritou, já sem paciência.

— Calem a boca, seus tigres barulhentos. – a ruiva se cansa - Vamos atrás deles logo.

Dito isto eles se separaram em duas equipes de busca:

1ª - Cibelly, Sting, Lector e Akatsuki.

2ª - Dlayla, Rogue e Rufus.

Depois de horas andando e conversando, a equipe de Dlayla encontra Frosh dormindo calmamente sobre uma pedra, enquanto que em outro local da cidade a equipe de Cibelly encontra Erza, Hikari e Natsu se empanturrando de bolo numa padaria local, e como bons mortos de fome, se juntam a eles e começam a comer também. É aquele ditado: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Fazer o quê, né?

Dlayla, então, se separa de seu grupo e segue um cheiro conhecido, o cheiro de... Minerva! Ela para em frente a um enorme pé de sakuras e vê uma cena inesperada... Minerva estava alimentando uns gatinhos de rua e rindo alegremente.

— O que você está fazendo? - chega por trás da tigresa, a assustando.

— N-Nada.

— Sei... Vamos! Os outros estão esperando. - disse sorridente estendendo sua mão à tigresa.

— Não preciso de sua ajuda. - levanta-se sozinha.

— OK. Mas vamos logo então. -disse rindo e guiando Minerva até os outros.

Finalmente todos se encontram e seguem para a prefeitura, atrás de informações. Chegando lá eles descobrem que sua missão é acabar com as maldições da árvore. Ao que Erza anuncia:

— Investigaremos amanhã! Vamos descansar primeiro.

— Ok!

—------------------------X Chegando em uma pousada X-------------------------------------

— Vou reservar dois quartos: um para as garotas e um para os garotos.

— Hai! – Erza concorda com Minerva, a energia da determinação brilhando ao seu redor - Vamos levar essa missão a sério e SOCIALIZAR!

— Esse é o espírito! – A outra concorda, também envolta na mesma energia.

Depois de tudo certo, cada um sobe para seu respectivo quarto. Os garotos só dormiram quietos. As garotas por outro lado...

—-------------------------------X Quarto das Garotas X-----------------------------------

Erza e Minerva estavam animadas discutindo que estratégias poderiam usar na manhã seguinte e não prestavam a mínima atenção ao que as outras duas conversavam.

— Dlayla, sabe, eu deixo o Sting todo para você.

— Êêh. ^^ - Dlayla comemora, até perceber a bandeira que estava dando - E q-quem d-disse que eu quero aquele burro? - gagueja, corada.

A ruiva continuou falando como se nunca tivesse parado. Ela olhava para a lua através da janela.

— Acho que vamos ser só bons amigos... – e seus olhos começam a brilhar, divagando - Sim! Amizade é tudo o que eu quero do dragão gêmeo da luz! Nossa relação vai ser envolta de companheirismo e teremos a mais pura das amizades! - e murmura bem baixinho - Sempre gostei de cabelo escuro mesmo...

— Oe! – Dlayla tenta trazer a outra de volta do mundo da Lus - Você ouviu o que eu falei?

— Ahn? - e olha para a morena - Não. Seja como for, foi ótimo conversar com você. Boa noite.

— Eu ainda não terminei de fa... - e foi interrompida.

— BOA NOITE ERZA E MINERVA – Cibelly grita para o outro lado do quarto.

— Boa noite, já vamos dormir também! - as duas lhe respondem.

E se apagam as luzes. Dlayla teve que se resignar em ir dormir.

—---------------------------------------X Na manhã seguinte X------------------------------------

Erza e Minerva já tinham discutido todas as maneiras que puderam pensar de quebrar a maldição e, no final, decidiram pela mais óbvia de todas: arrancar a árvore de uma vez. Depois do café da manhã todos se dirigiram à floresta e, depois de meia hora de caminhada rumo ao centro da floresta, encontram a árvore certa.

Quando Erza invoca uma espada bem afiada e a finca nas raízes da árvore, tentando tirá-la do chão, uma fumaça rosada surgiu e no lugar da árvore brotou a figura mais estranha.

— AHHHH! - todos gritam de espanto, dando um passo para trás.

— Yo. – a criatura acena - Quem são vocês, estranhos?

— Quem é VOCÊ, criatura bizarra? – Minerva inquire espantada que aquilo falasse.

— Eu... sou o grande YAMIKO!

Continua... ღ