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História Três Garotas e Loucas Aventuras - Frô quer sorvete - Cap 11


Escrita por: Cibrs e Lalyia

Notas do Autor


Yoo, galerinha! Voltei. Segue mais um capítulo pra vocês! Um capítulo fofiinho! :3 [Cibrs]

Capítulo 14 - Frô quer sorvete - Cap 11


Fanfic / Fanfiction Três Garotas e Loucas Aventuras - Frô quer sorvete - Cap 11

—---- Rogue's POV ON -----

— Frô! Frosh! - chamei meu exceed de novo, já era bem a décima vez.

Eu havia notado a sua ausência há um tempo e fui caçá-lo. Ele estava comigo, porém creio que se assustou com o mau humor do Sting e meu. Mas também pudera! Aquele Decreto n° 1 com o qual os desgraçados do Conselho proibiram todos os dragon Slayers de usar magia foi uma tapa em nossas caras.

Esse cheiro… parece ser ele! Aroma de maçã e de pelos macios… De perto da casa do Sting, onde estávamos, sigo a trilha deixada no ar até o outro lado da cidade. Eu sabia que aquela rua em que estava dava numa praça na qual já havíamos passado um tempo. O vento vira a meu favor e, quando estou quase despontando na saída, reconheço um cheiro de baunilha e menta. Os ventos também me trazem uma voz muito bonita e muito familiar. Não… Não pode ser ela. O que ela faria por aqui?

Eu paro onde estava, a poucos passos da praça, e apuro meus sentidos. Sim, esse cheiro é o do Frosh, com certeza. E essa voz cantarolante, doce, e esse aroma são dela. Então eu venço a distância até a entrada da praça e os vejo olhando para o céu, sentados em um banco. A luz azul da lua deixava um brilho arroxeado ao bater nos cabelos soltos de Cibelly. Frosh estava quase dormindo em seus braços.  Conforme me aproximo percebo o quanto estão perdidos em seus pensamentos, uma vez que não me percebem chegar.

Então eu me inclino e sussurro ao ouvido da ruiva:

— Não é raptando meu exceed o jeito certo de voltar depois de três meses e me dizer oi...

— Ambos levam um susto tão grande que dão um pulinho.

— Rogue-kun!

— Oe, Rogue! - ela me dá um tapa no braço - Pelo amor de Kami-sama, chega assim não!

Eu estava rindo muito.

— Eu cheguei normal. Vocês que estavam no mundo da lua. Literalmente…

— Hai, hai. - ela ri - Mas foi o Frô que chegou aqui de surpresa.

— Só ele que apareceu de surpresa aqui, né? - joguei a indireta pra ela.

— Nee - ela se embaraça - Na verdade, eu nem tinha notado que estava na cidade da Saber até umas poucas ruas atrás.  Estava distraída… - e seu sorriso some.

— A fadinha também está irritada que nem o Rogue-Kun - Frô me diz.

— O decreto? - chuto.

— Sim. - seu olhar vagueava perdido - Esse caso me fez questionar algumas coisas…

Eu já ia comentar alguma coisa quando Frosh sai voando dos braços de Cibelly:

— Frô saiu de casa sem comer - e então abre os bracinhos teatralmente - Frô quer sorvete!

Olho pra garota e ela me devolve o olhar sorrindo. Se levanta e me diz:

— Tudo bem. Vá lá alimentar o Frosh. De todo jeito, eu tinha que falar com vocês dois, dragões gêmeos. Estava justamente tentando lembrar o caminho da sua casa sentada aqui quando o Frosh me encontrou, mas isso pode esperar pra amanhã. Só preciso das direções certas...

— Não. A fadinha não vai agora, né, Rogue-kun?

— Vem com a gente - lhe chamo no impulso.

— Eu tinha que me encontrar com Dlayla e Lucy, que também estão aqui…

— Precisa ser agora? - Frô era a melhor criaturinha para convencer pessoas suscetíveis a fofura, bastava olhar pra elas. Vi claramente a determinação da ruiva cair e sua expressão mudar pra um sorriso.

— Acho que elas podem esperar um pouco, né? E também eu nem jantei direito mesmo… - sussurra a última frase tentando se convencer.

Vi-me com um sorriso no rosto. Era interessante como eu ficava à vontade com ela. Saímos da pracinha com o Frosh nos braços de Cibelly, e esta caminhando ao meu lado. A sorveteria era virando a esquina. Sentamos em uma mesa para três perto da janela e o atendente, nos vendo, veio todo sorrisos para Cibelly:

— Olá! O que desejam? Quer alguma coisa, bela senhorita?

— Aye. Um sorvete de menta com pedaços de chocolate.

O cara se vira para nós e seu sorriso se torna falso.

— E vocês dois?

— Um de maçã, no potinho, e um de chocolate simples, na casquinha.

E ele sai para, dali a pouco, voltar.

— Chocolate - entrega o meu, sério - maçã, - o do Frosh, também sério - e o seu - entrega o de Cibelly super simpático, seu corpo bloqueando nossa visão. Esse cara não existe! - Quer mais alguma coisa? Cobertura extra por conta do casa? Um lencinho? Meu número de telefone?

— Quê? - a garota cora surpresa - Quero nada não moço, licença!

— Pode ir. Agora. - eu imponho minha presença ali.

— Hai. Qualquer coisa estou ali na bancada - ele pisca pra ela e se vai.

Que cara irritante! Onde já se viu?! Ela está comigo! Certo que não estamos juntos juntos, mas ela está acompanhada!

— Fada-san, você está bem? - ouço Frosh perguntar.

— Tudo bem… Aquele ABUSADO! - ela grita a última palavra para o balcão, seus cabelos lisos de irritação.

Solto uma risadinha e ela retorna o olhar pra mim, corando.

— O quê?

— Nunca deixo de me surpreender com o quanto você é estranha. A começar por seus cabelos que mudam conforme o humor…

— Ah - ela estava sem graça - Vivem me dizendo essas coisas.

— Não me leve a mal. - tento suavizar um pouco o que eu disse - É estranho? É. Mas também é fofo - falo um tanto sem graça, porém estudando sua reação a isso.

— Frô não acha a fada vermelha muito estranha. Frô acha que ela é bonita. Ela não é, Rogue-kun?

Boa, Frosh! Mais um momento constrangedor oferecido por exceeds!

— Sim, Frô. - digo a fitando nos olhos - Ela é.

— Hum, obrigada.(?) - sai meio que um tom de pergunta, ela estava vermelha.

— Vocês terminaram?

— Hai.

— Um instante então.

Levanto e me dirijo até o balcão intentando pagar a conta. Aquele cara nem sonhe que eu não vou deixa-la chegar perto dele mais que uma mesa de distância! Já lá fora ela me perguntou se eu tinha ido pagar a conta e quando lhe confirmo ela tenta me passar alguns Jewels estendendo a mão.

— Oe, não. Já paguei o seu.

— Mas…

— Fui eu que te chamei, não foi? Nada mais justo que eu pagar o seu.

Quando empurro sua mão de volta sinto uma energia passar por entre nossos dedos. Creio que ela também sentiu, porque levantou o olhar para mim, surpresa. Nossos olhares se cruzaram e se perderam um no outro. Quando abaixamos nossas mãos acabamos desviando o rosto. Foi justamente essa a hora em que Frosh saiu lá de dentro e estendeu os braços para a maga.

Voltamos a andar lado a lado.

— Então, eu realmente queria falar com vocês sobre o decreto e tal…

— Por mim, pode ser agora.

— Precisamos do loiro escandaloso.

Neste momento chegamos em frente à Sabertooh e ela estanca no lugar.

— Er, não sei se quero entrar aí não…

— Não se preocupe. Vai indo pra casa do Sting que eu confiro se ele está aqui na guilda.

— Aye! - suspirou aliviada - daqui eu sei chegar lá.

Eu vasculhei a guilda e nem sinal de Lector nem do meu irmão. Supus que ele deveria estar em casa. Com a Cibelly lá. Kami-sama! Ela vai ser atacada por aquele pervertido! Sorte que são só umas duas quadras daqui… Comecei a correr. Chegando perto, escuto sons estranhos…

— KYAAH! SAI, STING! LOIRO IDIOTA!

— VEM CÁ! PODE CORRER, MAS EU VOU TE PEGAR!

— Vai lá, Sting-kun!

— Corre, fada-san!!!

— PARA QUIETA, GAROTA!

— MAS NEM! SAI, THE MÔNIO!

— JÁ ERA. Te peguei! - um baque - MUAHAHAH! Agora você é minha!

Quando finalmente cheguei à porta, o coração na boca, vejo uma cena peculiar. A sala estava toda revirada, tapetes fora do lugar, os dois exceeds, Frosh e Lector, observavam tudo voando, e do sofá, que estava tombado, eu via pernas no ar. Obviamente os dois tinham caído pra trás.

Quando notei que os gatos estavam sorrindo foi que reparei nas risadas que preenchiam o ar e relaxei. O Sting só estava sendo o mesmo idiota de sempre. Nada pior que isso. Ainda bem! Contornei o sofá e entendi o que foi aquilo tudo. Era um ataque de cócegas, e a ruiva perdia feio. Isso significa que ela estava já sem ar de tanto rir, chorava de rir. As bochechas coradas, o cabelo bagunçado, quase não conseguia respirar, tanto de rir quanto por estar presa sob o corpo de Sting. Parando ao lado, eu fiquei em pé observando o espetáculo dos dois.

— O-OE! STING, SAI!

— PEDE CLEMÊNCIA!

— Clemência. SAI! - Ela tenta lhe acertar um chute na lateral, mas ele sai de cima rindo e ileso.

— Muito bem, garota inteligente - ele se abaixa e dá batidinhas na sua cabeça, como se faz com cachorros.

Ela lhe observava com um olhar fatal, por entre os fios de cabelo que estavam sobre o rosto, e quando ele retira a mão ela tenta lhe morder. Pena que errou. Ela então olha para mim, jogando o cabelo pra trás e me estendendo as mãos:

— Ajuda?

Eu então peguei suas mãos e a puxei para cima. Só que acabei aplicando força demais e ela veio de encontro ao meu peito. Com o impacto, quase cai de novo, e para evitar isso enlaço a sua cintura enquanto ela agarrava o tecido de minha camisa. Quando subi o olhar, vi que ele estava brilhante, ainda das lágrimas de riso de poucos segundos atrás. Estávamos face a face, os corpos colados.

— Hey, vamos deixar pra namorar depois, viu?!

— Quem ta namorando aqui? Zuada, Sting - ela lhe responde com rapidez, se separando de mim com delicadeza.

Sting e eu então levantamos o sofá. Logo em seguida ele se jogou sobre as suas molas e Cibelly se senta ao seu lado, ao que ele jogou o braço sobre os ombros dela. Eu me dirijo à cadeira que tinha de frente para os dois, observando aquela intimidade toda. Sei se gostei muito não…

— Pronto. Já te dei as boas vindas. Isso foi castigo por sumir três meses e não dar sinal de vida. Agora você pode falar.

— Você chama ISSO de boas vindas, seu inútil?! - ela lhe dá um tapa com as costas da mão.

— Sim, ué.

— Acredite - digo - poderia ser pior.

Ele dá de ombros ao ouvir isso e os dois riem.

— Ele está certo.

— Dispenso! Além disso, vocês poderiam muito bem ter aparecido por lá. Não fui só eu que sumi. Mas por ser uma dama-

— Pff, dama! - Sting ri e leva outro tapa que imediatamente o cala.

— Por ser uma DAMA, eu vou deixar passar. Eu vim pra falar sobre o Caso n° 1.

Ela nos conta sobre os três pontos de sua dedução e sobre como agora estavam investigando por conta própria.

— Os dados todos estão com a Lucy. Eu volto para o hotel e amanhã a gente se encontra e discute o que temos. Fechou?

— Fechou, ruivinha.

Ela se levanta irritada e se dirige à porta.

— Eu tenho nome, Sting! Quero saber quando que você vai aprender isso!

Nós a seguimos.

— Já disse que amo te irritar? - ele joga.

— E eu que amo te bater? - ela devolve.

— Isso nota-se - eu solto no ar.

Em frente à porta nos despedimos. Cibelly beijou o rosto de cada um de nós, incluindo Lector e Frosh, e depois se foi. Quando sua silhueta já sumia na esquina me virei para a direção de minha própria casa.

— Vem, Frô. Jya nee, vocês.

Frosh se sentou sobre minha cabeça e eu comecei a andar.

— Eu vi, hein! - Sting me diz.

O ignoro e continuo andando.

— Eu vi tudo, Rogue - ele retomá vendo que não reagi.

— Viu o quê? - perguntei impassível.

— Vocês dois!

— Então não viu nada. Não sei do que está falando…

— Se por “nada” você quer dizer o clima que rolou aqui, então beleza.

E ele fecha a porta calmamente, entrando em casa. Continuo andando.

— Rogue-kun, vai chover?

— Não, Frosh.

— Mas o Sting-kun falou de clima…

— Não é isso não, Frosh.

— Ele quis dizer o quê?

— Ah, nada não. É só uma coisa que bem que podia mesmo ser verdade…

— Hummm… - ele para pra pensar um pouco - E o que é? - pergunta mais curioso que antes.

— Quem que sabe, né?

Minha resposta foi acompanhada de um breve riso meu e do som do silêncio que veio depois.

—----.-----

Continua... ღ


Notas Finais


Espero que tenham gostados! Sigam já para o próximo capítulo! [Cibrs]


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