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História Três Garotas e Loucas Aventuras - Doce Vingança - Cap 12


Escrita por: Cibrs e Lalyia

Notas do Autor


Leiam! Leiam! E fiquem ligados nas revelações deste capítulo! :3 [Cibrs]

Capítulo 15 - Doce Vingança - Cap 12


Fanfic / Fanfiction Três Garotas e Loucas Aventuras - Doce Vingança - Cap 12

Toc! Toc!

— Lucy, Dlayla! Podem abrir para mim?

Ouvem-se passos e uma maga estelar loira abre a porta do quarto de hotel onde as três, Cibelly, Dlayla e a própria Lucy, estavam hospedadas.

— Okaeri! Ainda bem que você chegou. Eu já estava cogitando se valia à pena ou não ir atrás de você agora.

— Valha. E por quê?

A ruiva entrou no quarto e não avistou Dlayla, ao mesmo tempo em que ouviu o barulho de água batendo no chão e escorrendo pelo ralo. A morena estava no banho.

— Tá brincando?! Você disse que voltava, mas demorou uma eternidade. Sabe que horas já são?

— Nee? - a ruiva olha para o relógio da parede - Gente! A hora passou que nem vi…

— E por onde você andava, hein? Com esse sorriso bobo aí na cara parece até que aprontou alguma coisa. Viu passarinho verde, foi?

— Olha - ela dá uma risadinha - eu vi um exceed verde com roupa de sapo rosa, serve?

— Aaaah!!! Você viu o Rogue? Como? Por quê? EU QUERO DETALHES! - a agarrou pelos ombros e sacudiu. - O exceed deve ter servido bem, já que você está com essa cara de apaixonada…

— Apaixonada? - Cibelly se espanta - Como assim “apaixonada”, Luce?

— Aye. Mó sorriso bobo nos lábios, o rosto coradinho, a expressão sonhadora. Olhinhos brilhando… - a loira citava cada coisa levantando um dedo da mão esquerda.

— Quem que tá de olhos brilhando aê? - Dlayla acabará de sair do chuveiro e só pegara a última parte da contagem de Lucy.

— A Cibelly que anda encontrando pessoas por aí… - Lucy joga com uma expressão de diabinha.

— Yo, Dlayla. Eu não ando encontrando ninguém, viu Lucy! - baixa o tom de voz - As pessoas que andam me encontrando…

— Yo, ameba. Deu a volta ao mundo, foi? Pela demora…

— Deram foi uma volta nela. - Lucy corta - Quem que a gente conhece que tem um exceed verde?

— Exceed verde? - a morena pensa - Olha, ninguém. Ah, não. Tem o Rogue.

— Acho que esse passarinho verde está mais pra preto, viu?! - Lucy continuava com o sorriso de diabinha…

Dlayla se volta para Cibelly e pergunta desatinada:

— De que diabos ela está falando, hein?

— DE NADA! Só ignore-a! Ela é louca! Lucy louca! Lucy má!

— Huum. - Dlayla para pra observar melhor e pergunta desconfiada -  e por que que você está toda vermelha?

— Cuide de sua vida! - cruza os braços - Aliás. Vocês duas!

— Ainda falta você falar por onde andou… - Lucy volta pro assunto inicial.

— Sobre isso: vocês já notaram em que cidade estamos?

Ao que as outras duas respondem simultaneamente:

— Na cidade sede da Sabertooh! - Lucy.

— Não. - Dlayla.

— Então. A Lucy está certa. - dá de ombros.

— MENTIRA! E EU NEM PERCEBI?!

— Pois é, né. Depois que saí do restaurante fui andando sem rumo e comecei a reconhecer a cidade. Quando entendi o porquê de eu conhecer esse lugar, me sentei em uma pracinha tentando lembrar do caminho até a casa de um dos garotos. Só que o Frosh brotou. E depois o Rogue que brotou e pagou um sorvete pra mim. E depois, de algum jeito, o Sting me derrubou no chão e me fez chorar. Ai eu bati nele umas duas vezes. Só que no fim eu contei a eles tudo o que pensávamos do Caso n° 1...

— Ahm... - Dlayla a olhava sem entender a ordem dos fatos direito e a loira, confusa, coçava a cabeça.

— Então teve um encontro hoje? - Lucy pergunta por fim.

— Sim, eles me encontraram.

— Não, um encontro, encontro! Ele te chamou pra sair e pagou um sorvete…

— N-não! Eu não disse exatamente isso...

— Tem certeza? - Dlayla provoca.

— Não. - hesita - Sim! - bate o pé - Ah, vão se ferrar vocês duas.

— Pera, - Dlayla retoma outra parte da história - o Sting te bateu?

— Você não prestou atenção no que eu disse! Eu que bati nele.

— É o quê?

— Isso não é importante! - a ruiva cortou - O importante é que nós todos vamos nos encontrar amanhã para estudar os dados que colhemos hoje, assim como as informações obtidas. E eles vão nos ajudar.

— Eu vou me encontrar com o Sting? - Dlayla grita - Não! Quero isso não!

— Zuada! - Cibelly a corta de novo. - Cê tá com tudo aí, Lucy?

— Tudo guardadinho aqui! - ela lhe sorri.

— Então, belezinha. Vou só tomar um banho e já dormir. Boa noite!

— Boa noite!

—------ . ------- . -------

— Yooo! - Sting acenava como as hélices de um helicóptero.

— Yooo! - Cibelly grita do outro lado do parque, acenando aos pulinhos.

O encontro foi marcado às nove da manhã no parque central, uma área verde muito bem cuidada que ocupava quase um quarto do centro da cidade. Os tigres chegaram pela esquerda e as fadas pela direita, curiosamente diametralmente opostos, daí a emoção de os dois malucos gritarem um para o outro ao se verem.

Os dois começaram a correr e se encontraram na metade do caminho, se abraçando entusiasmados, com direito a Sting erguer a garota no ar e a rodopiar. Atrás de cada um deles, respectivamente vinham seus companheiros, todos julgando tamanha comoção tão cedo pela manhã de um ao ver o outro. Dlayla e Rogue, especialmente, achavam que era “alegria demais”. Dirigiram-se a uma mesa na lateral. Lucy sofria pra carregar uma enorme cesta de piquenique sozinha.

— Me ajudem! - ignorada. Cibelly e Sting já iam muito à frente e Dlayla e Rogue estavam ocupados tentando parecerem desinteressados e normais.

A garota se cansou daquela exploração e resolveu dar fim àquilo. Ela chamou o espírito de touro, Taurus, para que carregasse a cesta, e logo em seguida chamou o espírito de virgem, Virgo, para ajudar a arrumar o pano e as comidas na mesa sob as árvores.

A mesa era retangular. De um de seus lados estavam os dragões gêmeos, do outro lado, as três fadas. Apesar de estarem sob a sombra das árvores do bosque que havia, todos sentiam suas roupas grudarem no corpo, o único alívio sendo a brisa constante que corria. Dlayla e Rogue estavam sem as capas e os demais expunham roupas ou mais curtas, como no caso das garotas, ou mais leves.

— Então, - começa Lucy - vamos primeiro comer ou estudar estes papéis?

— Estudar - Cibelly e Rogue respondem imediatamente.

— Comer! - Simultaneamente contrapõem Dlayla e Sting.

Os quatro se olham e enquanto que Cibelly e Rogue sorriram um pro outro ao ouvirem a resposta, Dlayla e Sting fulminavam a ruiva, ao passo que ela também os fulminou com o olhar. Lucy, ao ver isso, determinou:

— Como deu empate e como eu quero resolver isso logo, voto em estudar os papéis primeiro!

— Kyah! Ganhamos! - Cibelly faz uma dancinha da vitória com direito a bater no ombro de Dlayla no entusiasmo.

— Aaaah - Sting e a morena só suspiraram desanimados.

O grupo passou as próximas duas horas revisando os dados que as fadas haviam recolhido até então e caçando alguma relação de singularidade e regularidade dentro dos crimes. A ruiva, assim como Levy, por gostar de ler, lembrara de catar alguns livros que falavam de magias raras na biblioteca da Fairy Tail antes de saírem de Magnólia. Chegou um momento em que começaram a comparar os ingredientes roubados com o que era necessário para que cada feitiço listado fosse realizado. Um trabalho exaustivo!

— Esse aqui poderia até ser… - Rogue vê potencial em um.

— Não… - Lucy analisa - Olhe bem: raiz de asfódelo foi roubada e nesse daí não tem raízes...

— Encontrei um feitiço que se enquadra com os materiais roubados. - Dlayla diz - Confere aqui, Cibelly.

— Humm. Esse daqui não acho que… espera. KAMI-SAMA! Você está certa, escandaloso ser!

— Nossa! - Sting exclama - Você foi útil, garota! Eu poderia até te dar um beijo!

— E quem disse que eu queria um beijo seu? - Dlayla reage corada.

— Eu sei que você quer! Ninguém resiste ao grande Sting Eucliffe! - declara todo cheio de si.

— Eu resisti - Cibelly corta sem levantar os olhos dos papéis.

— Calada!

— Eu também - Lucy complementa impassível.

— Caladas as duas!

Todos riram enquanto que Sting fazia cara de emburrado.

— Voltando ao assunto principal - Rogue chama - Qual é o feitiço que acharam?

— Que EU achei - Dlayla bateu o pé.

— Tanto faz - Rogue rebate indiferente.

— Então, - Cibelly fala rindo de Dlayla - é um feitiço que cria portais para outros lugares. Um feitiço teletransportador. O nome aqui é Carry.

— A que lugares ele leva? - Lucy pergunta.

— Cidades, reinos, continentes, ilhas e até para outras dimensões. Acho que por isso é tão raro. É tão poderoso a ponto de te levar para outras dimensões… - Cibelly analisa. Depois uma pausa - Outras dimensões...

A garota de olhos chocolate ficou pensativa com esse último fato, porém só quem se atentou a isso foi Rogue.

— Já que a gente já achou tudo, podemos comer agora, “mãe”? - Sting perguntou se dirigindo a Lucy.

— Hai, hai! - ela responde rindo - Até eu já estou exausta desse tanto de papéis e pó!

Do nada começa a vir do canto da mesa a voz de Dlayla se elevando conforme avançava no refrão…

— Comer comer! Comer comer! É o melhor para poder crescer!

Sting, Rogue e Lucy olhavam sem entender nada. Ao passo que Cibelly reconheceu a música imediatamente.

— O que é isso aí, morena? - o loiro pergunta.

— É uma canção infantil, seus sem infância!

— Aahm… - os três ainda a olhavam com uma gota na cabeça.

E começaram a comer. O piquenique ia bem, em paz, até que Sting foi possuído pelo espírito das travessuras e jogou uma azeitona em Dlayla. É claro que ela ficou indignada e reagiu a isso. E logo todos estavam envolvidos em uma guerra de comida. Riam e jogavam comida uns nos outros, correndo. A única que permaneceu incólume foi a Lucy, que só tentava fazer Plue comer um pedaço de torta sentada à mesa como uma dama.

—------.-------.-------

Depois de ver que Cibelly e Rogue se afastaram correndo para um lado do bosque, Sting começou a correr para o outro lado, tentando evitar os ataques de Dlayla. A morena seguiu indo atrás do garoto para obter sua vingança e assim os dois adentraram também no bosque.

— STING! PARA QUIETO!

— ME PEGUE SE CONSEGUIR! HAHA!

Dlayla se vendo provocada apela para sua magia:

— Instintos de Dragon Slayer do Apocalipse: agilidade! Agora estou mais rápida que você, idiota!

Ela, ao usar sua magia, conseguiu acelerar bastante o passo e se aproximar de Sting. Ao chegar perto, ela o puxa pela gola da camiseta cinza que o mesmo usava e o puxou para trás. Ela lhe tacou uma torta de limão na cara enquanto que o loiro caiu sentado no chão.

— Muwahahahhaha!!! - a garota ria descontroladamente - Doce vingança! Tão doce quanto torta de limão!

Sting tirou o que conseguiu do rosto com as mãos e vendo Dlayla rindo tão exageradamente da desgraça dele sente necessidade de revidar. De repente ele puxa a mão da garota, que é obrigada a ficar cara a cara com ele, curvada para a frente, porém ainda de pé. A morena parou de gargalhar na hora.

— Eu devia ter feito você lamber toda essa torta do meu rosto.

— N-nem vem Sting - ela rebate nervosa - Isso foi só retaliação pela azeitona que você jogou em mim. Solta!

Ele então fica de pé e a puxa pela cintura, colando seus corpos.

— Acho que ainda tem bastante torta aqui… - o olhar do dragon Slayer era voraz.

— A-Aonde?

— Na boca.

Ele a beija antes que a mesma possa reagir. Dlayla a princípio leva um susto, porém depois da surpresa inicial a mesma se solta e se entrega ao beijo. Suas mãos subiam à nuca de Sting, puxando inconscientemente os cabelos loiros do rapaz, o trazendo para perto. Sting pede passagem com a língua quando percebe que Dlayla reagia ao beijo e a mesma cede. O contato foi se aprofundando, um perdido na língua do outro, o gosto de limão proeminente em todo canto, até que se sentem obrigados a parar para respirar. Sting seguiu uma trilha de beijos pelo pescoço dela, sua respiração fazendo-a se arrepiar enquanto ambos recuperavam o fôlego. Ele roça seus lábios na orelha da dragon Slayer e sussurra suavemente:

— Eu estava certo.

— Está falando de quê? - ela pergunta sem entender.

— Você não resiste a mim.

A morena se solta dos braços de Sting e lhe dá o maior tapa na cara. Depois se vira e sai irritada na direção de onde veio, batendo os pés.

— Iatiii! - ele reclama - Ei, era só brincadeira… - ele sai correndo atrás dela até a segurar pelo braço.

Dlayla olha primeiro para a mão que a segurava e depois sobe o olhar raivoso para o rosto do rapaz. Ele a larga e ambos cruzam os braços.

— Você sabe que eu estava brincando, não sabe? Na verdade, eu que queria te beijar… - confessa não a olhando nos olhos.

A última frase que Eucliffe profere desarma Dlayla. Ela parece considerar o que ele acabara de dizer por alguns segundo e logo depois suspira. Sting esperava nervoso a resposta da garota de Earth Land. Ela o puxa pela gola da camisa e dá-lhe um selinho, corada. Ainda o segurando, olha nos olhos de um Sting surpreso e ordena:

— Tente ser menos idiota da próxima vez!

E o solta. Dlayla volta a trilhar o caminho de onde vieram, lhe dando as costas. Sting a segue meio atrás, sussurrando as palavras da garota para si mesmo:

— “Tente ser menos idiota da próxima vez”... - então de repente percebe - Isso quer dizer que vai ter uma próxima vez? - a pergunta, correndo para ficar ao seu lado.

— Quem sabe? Hahá!

Então a garota volta a correr e o deixa para trás somente com suas palavras passando pela cabeça de Sting. O loiro sorria de orelha a orelha.

 

Continua... ღ


Notas Finais


Primeiro beijo do nosso casal Stinlayla (ou seria Dling?)! kkkk Ahw, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo! Jya nee! [Cibrs]


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