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História Três Garotas e Loucas Aventuras - Seria meu Sonho - Cap 13


Escrita por: Cibrs e Lalyia

Notas do Autor


Olá, minna!!! Mais um capítulo para vocês. Particularmente eu amo este. Estou fazendo um combro de dois capítulos. Na próxima vez, quando eu postar de novo, vai ser o terceiro e último combo, pois aí as postagens do Spirit finalmente alcançarão as no Nyah. :3 Leiam já e aproveitem! [Cibrs]

Capítulo 16 - Seria meu Sonho - Cap 13


Fanfic / Fanfiction Três Garotas e Loucas Aventuras - Seria meu Sonho - Cap 13

Rogue, assim como todos os outros, começou a correr para se desviar de pedaços de comida que voavam em sua direção. Diante de uma quase maçãzada na cabeça decidiu que ali já estava perigoso demais. Vendo que Cibelly estava estava tanto sob a mira de Sting quanto de Dlayla seu instinto de proteção se ativou e decidiu que também carregaria a garota consigo. Assim, ele a puxou pela mão e ambos correram em direção ao bosque ali perto. Os dois entraram rapidamente sob a proteção das árvores e sorrindo.

Alguns metros mata adentro, eles pararam para respirar e foi neste momento que Cibelly reparou que estavam de mãos dadas e corou furiosamente, porém, como seu rosto já estava vermelho pela corrida, torceu para que ele não notasse a reação dela. O que ela não sabe foi que ele percebeu sim e achou bem interessante.

A ruiva apoiou as duas mãos nos joelhos enquanto respirava e tentava parar de rir, já Rogue sentou-se num tronco caído de uma grande árvore. Assim que conseguiu levar oxigênio suficiente aos pulmões e controlar as risadas Cibelly sentou-se junto dele no tronco, porém com a uma distância de dois palmos, e recostou-se num carvalho às suas costas, fechando os olhos, a cabeça apoiada no tronco.

— Tudo bem?

— Eu vi minha morte lá atrás! - a garota dispara e os dois riem da situação.

— Eu também vi. Foi por isso que te puxei pra cá. - ele observava o rosto da garota e baixou o tom de voz - Eu não podia permitir que te machucassem.

Cibelly abriu os olhos e o fitou. Ela ouvira perfeitamente a última frase.

— Ah, é? - falou seria e ainda corada.

— Sim - ele confirma sério, a mirando nos olhos.

A garota lhe retorna um sorriso e voltou a recostar a cabeça no tronco de olhos fechados.

— Isso é bem legal - ela diz serenamente.

Uns dois minutos se passam em silêncio, até que Rogue por fim pergunta o que vinha remoendo há um tempo:

— Foi impressão minha ou você ficou preocupada ao saber que o Carry também leva através de dimensões?

— Sabe, - ela hesita - não foi impressão, eu realmente fiquei preocupada com isso.

— E por quê?

— Ainda não tenho total certeza, mas eu prometo que assim que souber tudo direitinho eu te conto. - ela respondeu firme.

— Hai - ele lhe devolveu um sorriso de canto de boca - Seria ótimo.

E entraram novamente em alguns minutos de silêncio. Dessa vez porém, passado o cansaço, a garota começou a sentir uma energia surgindo entre os dois. Sua mão queria muito ir em direção a ele. Seus olhos queriam se abrir e olharem para ele.

Toc!

Uma bolota caiu justamente sobre a cabeça de Cheney. Este reagiu passando a mão sobre o machucado.

— Itaí!

Cibelly então virou-se para ele, chegou tão próximo que apenas alguns centímetros a separavam dele. Ela ria levemente. Aos olhos de Rogue isso a deixou encantadora.

— Abaixa a cabeça, quero ver onde bateu.

E ele assim o fez. Enquanto ela passava a mão por entre seus fios negros ele viu, por entre suas roupas, que ela ainda carregava o colar que ele já havia notado tempos atrás, quando ainda estavam presos sob a maldição de Yamiko. Nunca havia perguntado a ela sobre esse colar e já havia até esquecido que ela o costumava usar quase que imperceptível. Sentia que era um segredo só dela e de quem o deu.

Cibelly então desceu o olhar para o rosto do rapaz:

— Aqui? - pressiona a área e ele se encolhe ligeiramente. - Achei! - ela declara.

Assim que seus olhares se cruzaram novamente uma conexão surgiu entre ambos. Um estava hipnotizado pelo olhar do outro. Seus rostos se aproximaram devagar, ela descia, ele subia, até que a respiração de ambos ia de encontro ao rosto do outro. Não aguentando mais a distância que havia entre si, selaram seus lábios num rompante, o moreno pedindo imediatamente passagem com a língua, ao mesmo tempo em que seus braços enlaçaram a cintura da garota.

Cibelly deu um suspiro e cedeu prontamente passagem, e o beijo de ambos mostrou-se urgente. Semanas de expectativa construída enquanto viviam juntos e mais três meses de ausência se traduziram em um primeiro beijo urgente e ardente. Ela passou os braços por trás do pescoço dele e se aproximou o máximo possível. Uma mão brincava com suas mechas pretas, a outra passava as unhas levemente por seu pescoço. Enquanto que ele a puxava pela cintura com um braço e a outra mão segurava sua cabeça e seus cabelos.

Em algum momento a urgência diminuiu e o ar começou a não dar sinais de presença. Por fim, separaram seus lábios e ficaram de testas coladas enquanto que recuperavam o ar, um fitando ao outro. Ela lhe sorriu e ele inclinou-se para lhe dar um último beijo mais leve.

A garota se recostou no peito de Rogue e deitou a cabeça em seu ombro. Ele a abraçou de lado, sua mão enlaçando-a pela cintura.

— Quer dizer então que você se preocupa comigo? - ela pergunta em tom de brincadeira.

— E tem como não se preocupar?

— Olha, eu conheço muita gente que não se importaria…

Ela sente o próprio corpo vibrar quando ele ri.

— Isso significa algo para mim... Mas você não é qualquer um, é? - ela continua, virando o rosto para ele.

— Diga-me você - ele estava com o olhar fixo nela.

— Não… - ela recostou-se novamente nele. - Não é.

Aquele simples “não” acendeu alguma coisa dentro do garoto. Não sabia bem o que esperava disso tudo, mas sentiu que suas expectativas foram superadas com aquela simples palavra saindo daquela boca delicada. Não sabia que queria, de fato, alguma coisa, porém agora que obtivera, percebeu que queria mais. Era uma sensação muito boa.

— Sabe o que é engraçado? - ela lhe pergunta.

— O quê?

— Mesmo tenhamos saído de lá pra evitar sermos atingidos, a árvore mostrou que tinha mais mira que muita gente. - ela diz isso passeiando uma das mãos pelo cabelo dele, insinuando o machucado.

— É o destino - ele brinca. - Não se pode fugir dele ou ele te acerta com uma semente.

Ambos riram e em seguida a Dragon Slayer Union Four Force levanta-se e puxa o Cheney pelas mãos.

— Vamos voltar à realidade?

— Já que não temos escolha...

Quando estavam quase saindo do bosque, Rogue segura seus ombros gentilmente por trás, aproximando o rosto de sua nuca:

— Então quer dizer que se estamos voltando à realidade antes estávamos em um sonho?

Ao que ela lhe revela num sorriso:

— Quase isso… - e continua a andar de volta à mesa de piquenique, o garoto a seguindo.

—------.-------.-------

Quando estava todo mundo de volta à mesa, Lucy achou estranho que todos tivessem cheios de ares bobos. Começou a ficar desconfiada do que pudesse ter acontecido quando fugiram. Sting e Dlayla estavam sujos de uma cobertura branca, a garota parecia não querer olhar para trás e Sting vinha com um dos maiores sorrisos já vistos, ao passo que Cibelly e Rogue chegaram como quem compartilha um segredo juntos, trocando sorrisos e olhares.

Despediram-se pouco tempo depois, pois as garotas tinham que seguir viagem logo. Cibelly e Sting se olharam avaliando um ao outro e souberam, sem explicação lógica, o que tinha acabado de acontecer para ambos. Ele então lhe deu o seu sorriso canalha e ela lhe deu um tapa no braço bem forte, ameaçando o garoto caso ele brincasse com a melhor amiga. Tudo isso se passou em frações de segundos. Após, se deram tchau com um abraço forte, em que ele a provocou sussurrando em seu ouvido “Você está com o cheiro de Rogue”, ao que ela corou e lhe deu outro tapa no mesmo local de antes. Agora ficou vermelho.

Dlayla disse tchau para Rogue bem displicentemente, e este lhe retribuiu com um aceno de cabeça. Quando Sting foi se despedir de Dlayla esta lhe disse um tchau acanhado e logo depois o beijou no rosto, ao que ele a agarrou e puxou pra um abraço. Quando fez isso, ela reagiu se separando dele pisando em seu pé. Cibelly abraçou Rogue e este lhe inspirou profundamente o cheiro. Ele então se inclinou para bem perto de seu rosto, porém ela recuou rindo e ambos se separaram.

Por fim, todos disseram adeus e as garotas saíram ao som de um grito de Sting:

— Não sumam por três meses de novo!

— Eu não prometo nada - a ruiva o retorna rindo e acenando.

—------.-------.-------

Conforme cobriam a região leste, as garotas iam confirmando os padrões que haviam descoberto. Na cidade de Yomping souberam que um exemplar do mesmo livro que haviam usado para descobrir o Carry tinha sido roubado três meses atrás. Isso confirmou suas suspeitas de que era o feitiço certo e de que os malfeitores estavam preocupados com teletransporte para um lugar de difícil acesso.

Era a terceira noite e finalmente as garotas retornavam para Magnólia. Lucy foi em direção ao seu apartamento preenchida da felicidade de enfim estar em casa. Dlayla e Cibelly rumaram à Fairy Hills carregando os papéis com todos os dados e os livros que a ruiva havia levado para fins de investigação. No seu quarto encontraram Akatsuki e Hikari já dormindo, cada um na respectiva cama de sua dona. Tomaram um banho, trocaram as roupas de viagem por umas mais confortáveis e se deitaram junto aos nekos para uma merecida noite de descanso. O que não esperavam era que, aquela noite, um sonho vindouro mudaria tanto as coisas para as duas garotas dali para a frente. E mudaria.

Continua... ღ


Notas Finais


E O PRIMEIRO BEIJO DE ROGUE E CIBELLY! AAAAH! S2 S2 Kkkkk Espero que tenham curtido! Comentem, seus fantasminhas. Beijooos. Até o próximo, tia Cibrs ama vocês! [Cibrs]


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