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História Três Garotas e Loucas Aventuras - Perspectivas - Cap 17


Escrita por: Cibrs e Lalyia

Notas do Autor


Yoo, galerinha. Sim, o capítulo atrasou. Meu PC deu pau e eu estava em um mês de prova toda semana. Enfim, tudo convergiu pra se atrasar. :< Sorry. Enfim. Aqui vai o capítulo novo! :> Aproveitem [Cibrs]

Capítulo 20 - Perspectivas - Cap 17


Fanfic / Fanfiction Três Garotas e Loucas Aventuras - Perspectivas - Cap 17

—------ Cibelly’s POV ON -------

Rogue e eu seguíamos nossa brincadeirinha. Estávamos no meio de um treinamento de luta em que eu era a aprendiz machucada. Cada vez mais eu tentava parar de pensar tanto e só agir, conforme ele me alertara para fazer. Era uma ironia eu ativar meus instintos de dragon slayer em batalha e lutar tão programadamente assim sem poderes. Ao final do combate, pela tarde, ele me declarou morta tantas vezes e eu estava tão cansada que realmente queria estar morta. Ser imprevisível é difícil para mim, mas eu estava conseguindo alguma coisa. Yosh!

Estávamos ambos parados na campina, eu, jogada no chão de costas e braços abertos (morta), ele recostado numa árvore próxima.

— Vem cá.

Eu olhei para o moreno e ele me chamava com a mão.

— Ah, mas eu estou tão cansada… - fiz charme.

— Vem cá.

— Eu ainda nem almocei…

Fiquei esperando ele falar alguma coisa, mas ele nada disse. Quando dei por mim ele tinha me levantado do chão e jogado sobre o ombro, como um saco de batatas.

— Ei! - protesto.

— Você estava muito cansada. Coitadinha, ainda nem almoçou. Deduzi que teria que te trazer eu mesmo se eu quisesse.

— Isso mesmo… - espera - Não! Ah, eu não disse isso! - nego o óbvio.

E ele senta novamente encostado na árvore e eu caio sentada ao seu lado. Imediatamente mudo de posição e volto a ficar deitada no chão, só que desta vez com a cabeça em seu colo.

— Agora pode falar.

Aff. Rogue chato.

— Tudo começou…

E eu contei tudo. Contei dos fatos sobre o Caso Dorothy, contei sobre Camila, contei sobre as minhas deduções e sobre o sonho com Mavis. E contei de olhos fechados. Não queria ver sua expressão por enquanto. Levou um bom tempo, quando abri novamente os olhos o sol estava se pondo. Vi que ele estava fitando o por do sol, seu perfil sob a luz avermelhada. Todo o tempo ele ficou brincando com uma mecha do meu cabelo.

— Agora você entendeu o porquê de eu estar tão perturbada assim. Toda essa revelação foi ontem à noite. Eu dormi e ainda nem vi Dlayla depois que acordei. Ela não estava na guilda quando saí.

— Então tudo se resume a um grande inconveniente. O Universo se incomodou por vocês estarem aqui e agora quer retorná-las ao seu mundo original.

— Basicamente. O problema, além de tudo isso, é que a magia negra existe. Magia negra que mata garotas pra atingir seus fins. Magia negra que tem controle sobre inocentes... Eu só não entendo como que Camila caiu nessa!

— Não se preocupe, - seus olhos, resolutos, me miram - nós vamos resolver tudo isso! Eu não vou simplesmente deixar isso acontecer a vocês - e sussura - e nem a nós.

Eu levanto subitamente e me sento no seu colo, de frente, minhas pernas ao seu redor, e o beijo. Minha língua invade imediatamente a sua boca e eu sou correspondida à altura. Ele tinha o gosto salgado que trás o suor pela nossa luta. Imagino que eu tivesse o mesmo gosto. Minhas duas mãos estão atrás de seu pescoço, mexendo em seus cabelos presos num rabo de cavalo. Uma mão sua atrás da minha cabeça, a outra na minha cintura, ambas me puxando para mais e mais perto. Tão perto quanto poderíamos estar. E mais!

O beijo termina com a falta de ar. Eu o abraço bem forte, minha cabeça se encaixando em seu ombro, e encosto meus lábios na pele de seu pescoço. Sua posição é um reflexo da minha. Sinto que ele inspira o cheiro do meu cabelo, de meu pescoço, de minha essência.

— Sabe, eu realmente estou com fome - declaro depois de algum tempo.

Ele ri e retornamos à sua casa, eu, me arrastando de cansaço e fome.

 

—------ Sting’s POV ON -------

Foi uma surpresa para mim, quando cheguei à Saber hoje de manhã, encontrar a fada lá. Uma surpresa boa, claro. Quando ela pediu para que eu a ajudasse com o treino, confesso que fiquei muito surpreso, afinal Dlayla não parecia ser o tipo de pessoa que pediria isso a alguém sem um motivo aparente. Era orgulhosa demais! E isso me irritava às vezes! Como quando eu tentei beijá-la e ela me afastou. Contudo também fazia com que eu a admirasse.

Mas hoje ela estava estranha... Parecia tensa, preocupada com algo e, apesar da minha insistência, não me falou nada. Odeio esse seu lado! Faz com que eu me preocupe com ela a ponto de eu querer sempre tê-la perto de mim, para que eu a possa proteger.

— Desculpe-me...  – passei meu polegar de leve pelo corte em seu lábio.

Estávamos na colina onde passamos a manhã treinando sem pausas. Ela havia dormido em meus braços, exausta dos golpes que lhe dei. Francamente. Onde já se viu uma Dragon Slayer, treinada por tantos dragões, ser tão ruim em combates?! Eu nunca havia notado, mas agora, parando pra pensar, ela sempre usou magia para tudo, por isso era tão fraca sem ela. E como não podemos usar magia, treinando com ela eu percebi o quanto Dlayla é sensível e delicada.

Mas com a minha ajuda ela vai conseguir. Eu a ajudarei a ficar forte, afinal ela havia me pedido isto, e, mesmo eu não sabendo “pegar leve” e sendo muito impulsivo às vezes (Sinceramente né. Eu tentei beijar a garota!), vou dar o meu melhor por ela.

— Garota idiota. – ri, observando a face tranquila da fada enquanto dormia.

Acariciei suas bochechas e ela suspirou, murmurando alguma coisa, aproximei meu rosto do seu e inalei seu perfume doce, que eu estava gostando cada vez mais, e beijei sua testa.

— Eu vou te proteger – olhei mais uma vez para o seu rosto.

Adormeci com ela em meus braços, e isso foi uma coisa assustadoramente boa para mim. Eu não queria ter que soltá-la. Não por enquanto.

 

—------ Cibelly’s POV ON -------

Chegando à casa de Rogue, tirei as botas, rumei direto ao sofá, abracei uma almofada, deitei em posição fetal e fechei os olhos. Acompanhei a sua rota pelos sons que fazia pela casa. Passou pelo quarto, pelo banheiro, pela cozinha, e lá demorou um tempo. Durante esse tempo começaram a sair chiados, batidas e cheiros bons. Eu estava na condição de semi-sono.

Ouvi, alguma hora, que Rogue conversava com Frosh. Em algum momento Frosh chegou até mim:

— Fada vermelha-san, Cibelly-chan… Ei - ele me cutuca com a patinha e eu consigo abrir os olhos - Oi - sorri. Eu também lhe sorrio em resposta.

— Oi. Você ficou bem o dia todo aqui sem o Rogue?

— Sim. Frô ficou brincando com os bloquinhos de construir que o Rogue-kun me deu.

— Ótimo!

— Rogue-kun está chamando a fada vermelha pra comer lá na cozinha.

— Rogue - chamo elevando o tom de voz.

— Humm? - ele responde lá de dentro.

— Posso tomar um banho antes?

— Você sabe o caminho.

Levanto-me, dou um beijo na cabeça de Frosh e sigo para o banheiro no quarto de Rogue. Lá tomei uma ducha rápida e saio me sentindo revigorada e mais disposta. Na cozinha, a mesa estava arrumada. Sentei e começamos a comer. A certa altura ele diz:

— Você disse que não vê Dlayla desde que acordou?

— Sim.

— Pois ela esteve aqui de manhã atrás de Sting.

— Ué. - fico pensativa. Que será que foi? Será que ela fez como eu e brotou por aqui depois da última noite por necessidade?

— Ela disse o que veio fazer aqui?

— Não pra mim. Sting deve saber.

— Hai.

Continuamos comendo. Ao final da refeição, ouço a porta se abrindo sem a menor cerimônia enquanto que eu lavava os pratos. Era o próprio Sting. Ele me viu e, com um delay de cinco segundos, correu até mim e me levantou pela cintura, me girando, com prato ensaboado e tudo em mãos.

— Ruivinha! - eu continuava no ar.

— Yo, Sting - lhe cumprimentei com um sorriso - Dá pra me pôr no chão ou tá difícil?

— Se eu não colocar vai fazer o quê?

— Sabe, tenho muitas opções. Uma das melhores agora é um chute, ainda mais agora que estou no alto…

— Hai, hai - ele me coloca no chão rindo.

— Mas então, - largo o prato que estava limpando na pia e cruzo os braços - que veio fazer aqui?

— Eu só vim ver onde o Rogue tinha se enfiado o dia todo. Agora - me olha de cima a baixo - está explicado o sumiço. - ouço Rogue soltar um riso discreto e ruborizo um pouco - Além do mais, - ele me aponta o dedo - pode ir deixando de marra, senhorita Rosetti, você que é a intrusa aqui, oras.

— Quem disse? Eu morei aqui váááários dias - digo tirando onda.

— E eu morei com Rogue vários anos da minha vida – ele joga na minha cara e eu lhe dou língua. Convencido!

— Não que ela não seja uma companhia bem mais agradável - Rogue, que estava sentado na mesa observando nosso diálogo, solta no ar.

— Touché - digo rindo da cara do loiro.

Forço Sting a me ajudar a terminar com os pratos e depois vamos ao sofá. Sento com ele e Rogue preferiu uma poltrona ali à frente.

— Então… Soube que uma certa pessoa esteve aqui hoje. Sim, estou falando de Dlayla, e sim, estou perguntando a você o que ela queria - aponto para o Eucliffe.

— Quê? Sei de nada não.

— Ora, vamos, Sting, - lhe dou um tapa com as costas da mão na barriga bem definida - você sabe que eu sei e eu sei que você sabe que eu sei.

— Ai! - ele segura minha mão - É o quê, menina?

— Te faz de doido não. Pode ir falando.

— Valha. Já falei pra deixar de marra, viu, ruivinha.

— Caralho, Sting - me irrito de vez - eu tenho nome, filho da puta!

— E eu me importo com isso? - ele fala com um sorriso zombeteiro.

— Eu vou “importar” é essa sua cara cínica com um tapa - murmuro ameaçando - AH, e falando em cínicos, cadê o Lector? - pergunto do exceed dele.

— Ficou em casa. Disse que já tinha ficado saturado do cheiro de fadas hoje - ele passa o braço por cima de meus ombros.

— Arrá! Então ela veio mesmo - lhe cutuco de lado.

— Eu não disse isso - ele se enrola com o que deixou escapar.

— Tudo bem - digo satisfeita com a sua confirmação indireta - eu falo com ela amanhã. – e rio.

Ouço-o murmurando algo como “bater”, “falar demais”, “punição” e rio mais um pouco. Pouco tempo depois Sting vai embora e eu pergunto a Rogue se posso dormir ali hoje. Eu sabia que já era tinha abusado de sua hospitalidade, mas também tinha o fato que já era tarde e que eu queria evitar meu quarto na Fairy Hills por uma noite.

— Tudo bem. Mi casa, su casa. - ele brinca.

— Mais uma coisa: eu não trouxe outra roupa além dessa…

— Vem, mulher - ele me puxa pela mão rindo - Vamos resolver sua vida, de novo.

Ele me leva até seu quarto, procura e me entrega uma camisa branca sua. Eu corro para o banheiro e me troco lá. Meu Kami-sama, eu amo esse cheiro dele de madeira e ervas. Saio do banheiro apagando a luz e o luar me revela que ele estava deitado na cama sem camisa, Frosh estava dormindo na poltrona no canto do quarto. Que visão!

Aproximo-me e deito. Imediatamente ele me puxa para si. Minhas mãos sobem até seu cabelo e eu desfaço o nó de seu rabo de cavalo.

— Não sei como que você dorme com isso na cabeça, eu não consigo.

— Costume já - ele começa a me beijar o pescoço - seu cabelo, eu gosto mais dele solto.

— Já o seu - eu acariciava aquela massa negra - eu gosto tanto preso quanto solto... Mas não está um pouco grande demais não?

Eu já ia perdendo o ar com suas carícias.

— Talvez um pouco.

— Vou cortar amanhã pra você.

Nisso ele parou de me beijar e me encarou:

— E você sabe fazer isso? - diz duvidando.

— Olha - digo aceitando o desafio - minha habilidade com lâminas vai muito além de espadas.

— Tô pagando pra ver - ele ri e me dá um selinho de boa noite.

Depois disso, nós dois deitados tranquilos. À espera de um dia bem melhor e de um futuro mais brilhante no horizonte do tempo.

 

Continua... ღ


Notas Finais


Inhai?! Curtiram?! Comentem. :3 Até breve! 0/ [Cibrs]


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