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História Três Garotas e Loucas Aventuras - O Transpor de um Novo Dia - Cap 18


Escrita por: Cibrs e Lalyia

Notas do Autor


Yoo, minna. Tô postando atrasada pq minha vida está um inferno na faculdade e continuará por umas 2/3 semanas, então desculpem e leiam logo o capítulo. Aproveiteeeem :3 [Cibrs]

Capítulo 21 - O Transpor de um Novo Dia - Cap 18


Fanfic / Fanfiction Três Garotas e Loucas Aventuras - O Transpor de um Novo Dia - Cap 18

----- Dlayla’s POV -----

Cheguei à Magnólia bem tarde da noite, me sentindo cansada, e com o corpo pesado.

— Cibelly vai me matar. - resmunguei, em direção à Fairy Hills.

Caminhando lentamente, perdida em devaneios, nem percebi a garoa que estava caindo, só me toquei quando começou a chover forte. Se eu me importei de estar ensopada e de que, provavelmente, ficaria resfriada depois?

Não mesmo.

Estava cansada demais para isso, e aquilo até que seria bom. Limparia o cheiro impregnante do Sting.

— DLAYLA! - me assustei com o grito, estancando no lugar.

— Y-Yo... Levy... - sorri forçadamente.

— Onde você se meteu?! - se aproximou de mim, os olhos estreitos, me avaliando.

— Por aí... Hahaha. - olhei para o nada.

— Sério? E por que voltou machucada?

Droga. Isso que dá falar com gente inteligente. Sua tampinha maldita...

— E você? O cheiro do Gajeel que está em você pode ser sentido à quilômetros. - debochei.

— I-Isso não é o mais importante aqui! - bufou.

— Okay, mas não precisava ficar tão vermelha - debochei - Está da cor dos cabelos da Erza! Hahaha!

— Você... Baka! - saiu bufando.

— Olha quem fala. Eu estava mentindo. - resmunguei, indo para o quarto.

Entrei o mais silenciosamente possível no quarto. Mas não havia ninguém ali. Fui tomar banho. Um banho bem longo e relaxante, lavando toda a sujeira do meu corpo e cabelos. Depois, vesti um conjunto para dormir, e saí do banheiro com uma toalha enrolada nos cabelos. Me olhei no espelho, vendo os cortes no meu corpo e rosto. Acho que se eu usar minha magia de cura ninguém vai saber, certo? Não tem ninguém aqui. E acredito que o conselho não nos vigie assim. Não custa tentar.

— Dlayla-chan? - dei um pulo de gato, encarando a criatura.

— Hikari... - ameacei.

— Não tive culpa! - desviou de uma almofada.

— Akat lê que Dlayla-chan está irritada. - o neko cinza voava em minha direção.

— Yo, pra vocês também. - soltei os cabelos.

Pelo menos já havia me curado.

— Onde estavam?

— Onde VOCÊ estava né. - cruzou os braços.

— Hikari, você é muito chata. - falei.

— Você que é! - retrucou.

— Enfim. Viram Cibelly?

— Ela saiu, bem depois de você, e ainda não voltou. - o neko dela falou, meio tristonho.

— Ownt, bola de pêlos, sem tristeza nessa bagaça! - o peguei no colo - Quando eu encontrar aquela maldita baterei nela.

— Bate não. - ronronou.

— E pra onde ela foi? Você sabe?

— Akat não sabe. - voou para a outra cama.

— Sério? - cruzei os braços, indo até ele.

— Verdade.

— Você sabe! - acusei.

— Akat não sabe!

— Pode ir falando, bola de pêlos!

— Eu já falei.

— Hikari, me dê "aquilo".

— Certo.

Em pouco tempo ela voltou com uma espécie de brinquedo colorido que acendia luzes quando você batia nele. Pra mim, aquilo parecia uma aranha mutante de outro mundo. Mas Ok. Akatsuki adorava esse tipo de coisas chamativas. Segundo ele aquilo era “uma linda borboleta brilhante ~Nyah!”

— Então... Onde ela está?

— Nyah~ Ela foi ver o Rogue-kun.

Mais útil do que ter dado doce de gato para ele.

— Pra quê?

— Akat não sabe.

— Certo. Agora vão dormir! Amanhã vou atrás daquelazinha.

~~~.~~~

—---- Rogue POV’s -----

    Eu acordo, mas não abro os olhos. Paro para observar todas as sensações que consigo ter. Primeiro de tudo, a claridade difusa por trás de cortinas. Depois sinto um peso sobre meu lado direito, muito grande pra ser o Frosh… Sinto a maciez da cama e dos lençóis passando por nós. Sinto o cheiro dela preenchendo o quarto. O doce aroma de baunilha com menta da senhorita Rosetti me inebriando. Sinto o calor de seu corpo junto ao meu e a suavidade de sua mão repousando sobre meu coração.

Viro para o lado, meus braços envolvendo com força sua cintura e meu rosto indo em direção ao seu pescoço. Lembro-me que a primeira vez que acordei junto dela foi naquela missão do Yamiko. Naquela ocasião me senti louco ao quase perder o controle ao tragar seu cheiro logo pela manhã. Quanta coisa mudou de lá para cá! Quando ela sente meu movimento, parece despertar também. Assim que abro os olhos e me afasto o suficiente para ver seu rosto, ela está sorrindo para mim, de olhos bem abertos a me mirar.

— Bom dia.

— Bom dia - ela se inclina e encaixa seus lábios nos meus por alguns segundos - sabe que horas são?

— Olhando pela posição do sol e tirando pela intensidade da luz que passa pelas cortinas, eu diria que são alguma coisa entre não sei e acho que você sabe menos ainda. - nós dois rimos da minha brincadeira.

— Boa dedução, Sherlock!

Ela então se espreguiçou toda, como um gato. Talvez não tivesse um estilo tão imprevisível de luta quanto almeja, mas aquela mulher era flexível. Quando ela faz um movimento brusco e eu penso que vai cair da cama, ela pousa sobre seus pés perfeitamente e me dirige um sorriso olhando por sobre o ombro.

— Achou que eu ia cair né?

— Quem eu? Confiei plenamente na sua capacidade de não cair - finjo que não me precipitei para segurá-la pela cintura antes que caísse.

— Claro, Rogue. - ela me sorri sabendo que eu mentira - Aprecio sua boa vontade. - ela ri e se dirige ao banheiro, pegando suas roupas de ontem colocadas sobre a poltrona no canto do quarto - Te vejo já.

Quando ela fecha a porta, lembro-me que algumas roupas dela haviam ficado por aqui e eu as havia guardado numa gaveta. Levanto-me e abro o dito lugar e encontro uma coleção de vestidos e algumas calças e blusas. Como deduzi que o dia seria agitado, achei melhor alguma coisa menos, digamos, esvoaçante. Tirando pelas suas roupas totalmente pretas de ontem, retirei uma blusa acinturada cor de chumbo e uma calça de couro marrom escuro. Bati à porta.

— Nee, Cibelly. Tenho roupas pra você aqui. - falo hesitante.

— Rogue, acho que usar uma outra camisa sua no meio do dia pode revelar mais do que eu gostaria que o mundo visse.

— Não que eu ache isso ruim, porque eu super aprovo você usar roupas minhas Dentro Destas Paredes - brinco com ela meio que sério - mas são roupas suas mesmo - revelo.

Ouço o barulho da água parar de cair e o som de passos. Ela abre a porta e coloca só a cabeça pingando à vista.

— Rogue! Quer dizer que tinha roupas minhas aqui e você só me diz isso agora, depois de eu ter passado a noite usando coisas suas?

— Eu só lembrei agora - lhe dirijo um sorriso sacana - além disso, eu já disse que não acho nada ruim.

Ela me encara por alguns segundos e de repente fica vermelha. Quando eu começo a rir achando fofo ela pega as suas roupas da minha mão rapidamente e fecha a porta. Vou deixar-la descobrir sozinha que a sua escova de dentes ainda está no mesmo lugar que ela deixou…

—---- Cibelly POV’s -----

Pare de corar. Pare de corar. Pare de corar! Ele só está brincando com você! Tento me controlar, colocando as roupas numa prateleira e volto para terminar meu banho. Assim que o fiz e vesti minhas roupas - hey, eu realmente adoro essa blusinha! - me virei para o próximo problema. Como escovar os dentes? Porque a burra aqui esqueceu, aliás, nem pensou que fosse precisar de uma escova de dentes.

Apoiei as minhas mãos sobre a pia e encarei meu reflexo no espelho. Durante o banho eu tinha visto que estava cheia de roxos e usara um pouco de minha magia de ar para amenizar. Ali encarando meu rosto, o único roxo que havia era o das olheiras proeminentes e eu não via muita eficiência na magia de dragon slayer para eliminá-las. Acho que duas noites sem dormir direito fazem isso com você e não há magia de cura no mundo que dê jeito totalmente nisso.

Na noite passada eu pegara no sono bem depois do Cheney e do Frosh. Fiquei observando-os dormir enquanto passava as mãos pelos cabelos sedosos de Rogue. A minha cabeça repetia incessantemente as revelações do sonho da noite anterior. Quando fui dormir já era bem tarde, ou bem cedo, se parar para encarar que já devia ser bem a madrugada. Minha mão repousava sobre o coração do moreno porque eu o queria sentir bater.

Abro o vidro do armário à procura de pasta de dentes e encontro muito mais que isso. Uma escova verde que eu conhecia bem repousava num copo de vidro junto de outra escova de dentes azul. Meu coração deu um pulinho de felicidade ao ver que ele havia guardado a minha escova ali. Tocou-me ver que ele tinha guardado tantas coisas minhas. Além disso, me poupava do trabalho de ter que comprar outra escova daqui a pouco. ~riso~

Quando eu saio do banheiro Frosh já tinha acordado e eu ouvi sons vindos da cozinha. Dirigi-me até lá e vi que Rogue fazia ovos numa frigideira. O abracei por trás e lhe dei um beijo no pescoço.

— Eu assumo daqui, Sir. - lhe digo ao pé do ouvido - Pode ir tomar seu banho. 
Enquanto que ele não voltava, terminei os ovos e sai para comprar pães na padaria da esquina. Procurei um suco na geladeira e um pouco de leite para Frosh, que me assistia rodar pelos cômodos sentado na cadeira, e voltei à frigideira para fritar bacon com pedaços de queijo.

— Fada-san, você trabalha rápido.

— Ohw, Frosh. Você é tão fofo! Quer o leite?

— Por favor!

Quando estou servindo o leite para Frosh, Rogue sai do seu quarto vestindo uma camisa verde musgo e uma calça preta de couro, seus cabelos presos em um coque.

— Hey, lembrei agora! Vou já pegar minhas lâminas fatais para cortar seu cabelo. ~riso~

— Agradeço se limitá-las a cortar somente depois deste preparado-impressionantemente-rápido café da manhã.

— Hai, hai.

Quando terminamos o café da manhã e as louças são lavadas eu procuro na minha bolsinha uma tesoura que sempre trago. O porquê disto? Eu amo coisas afiadas e brilhantes.

E úteis. Que nem esta seria agora.

— Rogue, pode ser lá no telhado?

— Nee? Por quê?

— Sei lá, só achei que seria uma boa.

Ele ri, mas assente concordando, como quem já parara de questionar as coisas estranhas que eu fazia. Subimos ao telhado, que na verdade era uma laje. Costumávamos passar algum tempo aqui quando eu morava nesta casa. Acho que senti falta do vento constante que corre neste lugar. Ele trazia uma cadeira nos braços e se sentou sobre ela.

Foi um momento suave, de movimentos suaves. O cut cut da tesoura era um som agradável que me lembrava casa. Eu posicionava sua cabeça conforme precisava e ele sempre ficava tão imóvel quanto uma estátua. Quando, por fim, terminei de cortar, ele passou a mão pelos cabelos e fios negros voaram ao vento. Estava tão curto quanto a primeira vez que o vi, mas ainda longo o bastante para um pequeno rabo de cavalo.

— Terminado. - anuncio. Ele se levanta da cadeira e envolve minha cintura em seus braços, chegando perto.

— Obrigado. - e me beija - Então, agora o que fará da vida?

— Bom, primeiramente eu acho que devia falar com Dlayla. Realmente não nos vemos há um dia. E acho que temos algumas coisas a discutir. - faço uma careta junto ao nome “discutir” - Você acha que ela pode estar aqui de novo, sabe, com o Sting, treinando e tals?

— Talvez. Se ela veio ontem pode ter voltado hoje…

— Podemos falar com o Sting agora de manhã.

— Então vamos descer.

Ele pega a cadeira com uma mão e com a outra me puxa levemente para o andar de baixo. Era por volta das nove e meia da manhã quando saímos de casa, com Frosh sentado nos ombros de Rogue, e nos dirigimos à casa do Sting. Batemos à porta e não tinha ninguém, logo nos direcionamos à guilda.

Continua... ღ


Notas Finais


Muuuuuitas coisas hoje, né?! :3 Esse casaaaal, superShippo! Espero que tenham gostado. Aguardem confusão grande no próximo cap. Kkkwhdiws Bjos. [Cibrs]


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