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História Três Regras - Alcatraz


Escrita por: MarotoPontas

Notas do Autor


Oioi!!!!
Aproveitem esse cap, gente, tem uma cena...
EMFIM, BOA LEITURA!
*-*

Capítulo 6 - Alcatraz


O primeiro – e único – dia dos meninos em Buenos Aires foi perfeito. Eles saíram com Alan como guia, lhes mostrando todos os centros turísticos. Quando voltaram pra casa de Alan, rindo de se acabarem, Pac anunciou que iria tomar banho.

Subiu pro segundo andar, indo até sua mochila para pegar roupas para vestir quando saísse do banho, e aproveitando, iria pegar seu celular para ouvir músicas, afinal, mesmo sendo muito melhor do que os celulares normais o dele também tinha músicas.

Mas ele não achou o celular.

Sua mente criou várias possibilidades, tão rapidamente que Pac ficou tonto. Poderia ter perdido na rua, mas não levara o celular quando saíram. Poderia ter caído no helicóptero... ou poderia ter ficado na ilha.

O pânico se infiltrou nele, e a única coisa que conseguia pensar era tirar os meninos dali, o mais rápido possível.

Pegou todas as mochilas dos seis juntas, descendo as escadas mais rápido que o próprio Flash.

Os meninos riam na sala, com Alan, mas pararam assim que Pac, sem fôlego, apareceu com as mochilas.

-Meu celular... sumiu... pode ter ficado na ilha. – Pac consegue dizer entre sugadas de ar.

O pânico invadiu o olhar de todos os meninos. Mike, pegando o próprio celular, o jogou no chão com toda a força que conseguiu, pisando em cima e o esmagando. Os meninos o seguiram até que o chão da casa de Alan estivesse cheio de pecinhas eletrônicas e todos os celulares destruídos.

-Mas, o que... – Alan foi interrompido por Pac, o abraçando.

-Obrigado, irmão. Mas temos que ir. Muito obrigado. – os meninos já haviam pegado suas mochilas. Todos os seis saíram, se lembravam onde ficava o aeroporto. Era só irem pra lá, embarcarem em algum voo de última hora, para qualquer lugar no mundo, não importava. Só precisavam chegar lá...

Mas nunca chegaram. Marcartnei os esperava no centro de Buenos Aires, onde infelizmente, eles teriam que passar para chegar a qualquer lugar.

Não havia como se safar, porque assim que foram vistos, foram agarrados por policiais, suas mochilas arrancadas com todos os equipamentos que poderiam ajuda-los, e então estavam sendo levados, cada um pra uma viatura diferente...

Rafael foi o primeiro a perceber.

-NÃO. ESPERA! NÃO, NÃO!  - gritou.

Felipe o olhou, vendo então que tinham seis viaturas. Eles iriam separa-los, definitivamente.

-NÃO, NÃO! – Felipe se debateu, e todos os civis e policiais conseguiram ouvir o pânico na voz dos outros, que perceberam o que ocorria.

-POR FAVOR! MARCARTNEI! POR FAVOR! – Mike berrou, mas já estava sendo empurrado para a viatura.

Thiago quase conseguiu se soltar do policial, gritando por Matheus, gritando “não” até sua garganta doer, mas eram tantos policiais...

As pessoas em volta se assustaram, e até mesmo os policiais se assustaram. Eles não achavam que era algo enorme separa-los, mas, pelo visto, era a única coisa que importava para eles.

Pac se debatia como um louco em uma camisa de forças.

-MIKE! RAFAEL! FELIPE! MATHEUS! THIAGO! NÃO, POR FAVOR! NÃO! NÃO! NÃO!

Marcartnei iria na viatura onde Pac estaria. Ela foi a primeira que saiu andando.

-Relaxa, garoto. Não irão morrer por ficarem cinco minutos separados.

-Cala a boca, seu velho! Você não sabe de nada! Vai se arrepender muito disso, Marcartnei. – Pac rosnou, o que surpreendeu o delegado. O menino falava com um ódio e uma certeza de suas palavras que não deveriam ser possível em alguém tão novo.

-/-

Pac sentia a prisão-navio, balançar. Sabia pra onde estavam sendo levados, e sabia que seria quase impossível sair dessa, mas a única coisa que importava agora era achar os outros.

Quando finalmente aquele barco atracou, dois policiais vieram busca-lo. O delegado podia ser ouvido, mandando trazer os outros.

O coração de Pac se acelerou. Os outros... os meninos... sua família...

Mas pelo visto, Marcartnei queria tortura-los até o último minuto. Mandou os policiais que seguravam Pac o levarem para fora.

A prisão de Alcatraz era mundialmente famosa, e era enorme. Mas Pac não conseguia pensar nisso agora. O sol batia em seus olhos, dificultando sua visão, as algemas nas suas mãos, pousadas em frente ao seu corpo, doíam.

O primeiro que Pac viu foi Mike. Seu coração pulou, e ele forçou pra frente, fazendo os policiais dos seus dois lados o apertarem mais ainda.

Os outros subiram. Os olhos de Rafael estavam vermelhos. Todos pareciam exaustos e acabados, mas foi só terem a visão um do outro, que começaram a dar trabalho para seus guardas.

Marcartnei subiu por último, surpreso com a cena que viu.

-Por Deus, moleques...

-Delegado! Por favor, deixe que eles se... abracem, ou sei lá. Parece que vou perder meu braço. – o guarda ao lado direito de Pac resmungou.

Marcartnei olhou para cada um dos meninos.

Pac encarou os olhos do outro.

-Por favor. – perguntou, o que surpreendeu ainda mais Marcartnei. Não havia arrogância ou superioridade na voz do garoto, apenas agonia.

Engolindo em seco, Marcartnei pegou um bolo de chaves e começou a soltar um por um dos meninos, o último sendo Pac.

-Solte-os. – ordenou aos policiais.

Assim que as mãos não estavam mais nos braços de Pac, ele correu. Não pra fugir, ou pra tentar desarmar alguém. Correu para Mike.

Sentiu o corpo do menor contra o seu. Depois sentiu o aperto de Rafael, e o de Felipe e o de Matheus e Thiago e quase pode se sentir seguro. Os guardas desviaram o olhar, sentindo-se todos incomodados. Nunca viram tanto amor assim. Marcartnei estava petrificado.

Pac moveu a cabeça, encontrando o rosto de Mike, e o beijou. Beijou como se fosse a última coisa que fosse fazer na vida, e sentia como se realmente fosse.

Rafael apertou Felipe contra si, sentindo as lágrimas transbordarem. Felipe se segurava para não chorar, as mãos nas laterais do rosto do namorado.

Thiago e Matheus choravam, no meio do maior beijo que já deram.

Quando os casais se separaram, os seis se viraram de frente e se abraçaram, em um abraço grupal de seis que só eles sabiam fazer.

-Vamos sair daqui. E quando acontecer, vamos sumir do mapa, pra sempre. – Pac sussurrou. Todos assentiram.

-Ok. Já chega. – a voz de Marcartnei soava estranha, como se ele não quisesse dizer aquilo. Os meninos não lutaram dessa vez, voltando para as algemas.

Então todos se viraram, para encarar seu próximo e último desafio.

Alcatraz. 


Notas Finais


Meu Deus, eu sempre sinto um aperto na cena em BA. Eles realmente não suportam, não conseguem processar o fato de serem separados, sabe? Mas, calma, não vai durar pra sempre.
Até o próximo, babes!*_*


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