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História Três Regras - Fuga Impossível Parte 1


Escrita por: MarotoPontas

Notas do Autor


Não acredito que estou postando outro cap hoje....
Não façam isso comigo, gente!
*-*

Capítulo 7 - Fuga Impossível Parte 1


Marcartnei tinha deixado claro: eles não podiam ficar juntos. Então, cada um foi colocado em celas diferentes, em blocos diferentes. Matheus e Thiago foram os únicos que deram a sorte de ficarem no mesmo corredor, em celas de frente uma pra outra, o que de certa forma, piorava as coisas, já que sempre se viam, mas não conseguiam se tocar.

“Você fica ridículo nessa roupa laranja.”, Matheus bateu em código Morse na grade, olhando para Thiago.

Eu te amo.”, Thiago respondeu, as batidas ecoando pelo corredor.

Matheus sorriu, sentindo um bolo subir pela garganta.

“Eu sei.”

-/-

-Okay, crianças, hora do lanche! – o guarda gritou, fazendo Rafael levantar a cabeça. Sabia que os horários de almoço eram separados pelos blocos. Se Felipe estivesse no mesmo bloco que ele... ou qualquer um dos meninos...

Ele sabia, matematicamente, que, sim, pelo menos um dos meninos teria que estar no mesmo bloco que ele, mas naquele momento, seu cérebro genial não processava nada a não ser os rostos de sua família.

Quando o guarda liberou as celas e as mesmas se abrindo, Rafael saiu correndo, procurando algum rosto familiar. Os prisioneiros encaravam o loiro, confusos por toda aquela agitação e se perguntando o que um moleque teria feito para acabar em Alcatraz.

Rafael continuou correndo mesmo quando sentia que não iria chegar em lugar nenhum. Até que, eventualmente, chegou em algum lugar. O refeitório.

Sentiu seu coração pulsar rápido, tanto pela corrida quanto pelo fato de que havia reconhecido um rosto. Felipe e Pac. Estavam ali, ambos sentados em uma mesa afastada, com pratos de comida em frente a eles, conversando com um quarteto.

Rafael quase tropeçou na presa de chegar ao namorado e ao melhor amigo.

Assim que viu quem corria, Felipe fez menção de levantar, mas Rafael já estava ali, em seu colo, o abraçando.

O moreno escondeu o rosto no pescoço do loiro, em se importar com todos aqueles prisioneiros em volta de si.

-Eu te amo. – Rafael sussurrava, várias vezes, como se nunca tivesse dito aquilo antes.

-Também te amo. – Felipe respondeu, tirando o rosto do pescoço do namorado e lhe dando um selinho.

Rafael saiu do colo do maior, indo se sentar entre ele e Pac, passando os braços pelo melhor amigo, se abraçando apertado por um minuto.

-Nossa. Parece até que estavam morrendo... – um dos homens em frente a eles diz baixinho. Rafael olha pra quem falara.

Devia ter uns 24 anos, por ai. Era loiro de olhos azuis e barba ruiva. Tinha algumas tatuagens no braço e parecia simpático, apesar do lugar onde se encontrava. Ao lado dele, um menino que devia ter a idade de Rafael, os cabelos meio cacheados e azuis, olhos castanhos. Ao lado desse, outro moreno, também novo, com um boné amassado na cabeça. Por fim, mais um moreno, a pele deste mais escura, olhos grandes e castanhos.

Rafael se impressionou. Eles não pareciam em nada com criminosos.

-Acredite, ainda estamos. – Pac resmungou e Rafael se lembrou de Mike, Thiago e Matheus. Não estavam ali.

-Em algum momento eles unem os blocos? – Rafael perguntou.

-Sim, na hora do intervalo, no pátio. – o de cabelo azul respondeu.

-Ótimo. E quando é isso? – Pac respondeu, quase sedento.

-Depois do almoço. – o loiro respondeu. Se virou para Rafael e então perguntou: - Qual seu nome, loira?

-Rafael. E o seu, loiro? – respondeu.

-Pode me chamar de Luba. Estes são o Guaxinim, Baixa Memória e Authentic. – apontou para os companheiros.

-Se importam se eu perguntar por que estão aqui? – Felipe soltou a pergunta presa na garganta de Rafael.

Luba levantou uma sobrancelha, olhou pros colegas e deu de ombros.

-Tentamos roubar um banco em Paris, mas não deu muito certo. Troca de tiros, alguns de propósito... acabamos aqui. – deu de ombros.

“Alguns de propósito”? então eles mataram de propósito.

-Mas e vocês três? Não parecem de muita coisa. Por que estão aqui? – Baixa Memória respondeu, falando pela primeira vez.

Rafael sentiu o primeiro sorriso sarcástico surgir em seu rosto. Olhou para Felipe e para Pac, que também tinham aquele sorriso superior.

-Já ouviram falar dos The Horsemen? – Pac perguntou, fingindo curiosidade. Era óbvio que já tinham ouvido falar deles.

Os olhos do quarteto a sua frente brilharam, parecendo animados.

-Os super gênios? Claro que já, são como lendas aqui. Conheceram eles? Tiveram que fazer algum trabalho pra eles e se deram mal? – Authentic disparou, os olhos brilhando em curiosidade.

Pac se debruçou na mesa, como se fosse contar um segredo.

-Somos eles. – sussurrou.

Os olhos de Guaxinim se arregalaram, mas Luba bufou.

-Sério? Acham que vamos acreditar nisso?

-Querem uma prova? Nos perguntem algo que só eles poderiam saber. – Rafael também se debruçou, finalmente se sentindo melhor e quase se esquecendo de onde estava.

-Okay. Da última vez que ouvimos os guardas, eles disseram que os The Horsemen estavam em uma ilha e que sumiram “misteriosamente”. Como sumiram? – Baixa perguntou.

-Um contato especial que tinha um helicóptero nos resgatou e nos levou para Buenos Aires, onde fomos pegos e trazidos pra cá. – Pac respondeu, tão tranquilamente que era impossível de duvidar.

-Ainda não estou convencido. – Luba diz.

-O que quer para acreditar? Não podemos te mostrar nenhuma das... espera. – Rafael sentiu sua espinha arrepiar. Seu receptor. Estava na parte interna da cueca.

Ele abaixou a mão, pegando o pequeno objeto que lembrava o brinco que Felipe usava.

Puxou a mão cautelosamente, como se fosse uma bomba. Abriu a palma na mesa, mostrando para Pac e Felipe, e, consequentemente, para o quarteto a sua frente.

-Meu receptor. – sussurra. Não era realmente algo que pudessem usar para escapar, mas era algo, era uma de suas invenções.

A mente dos meninos já trabalhavam, criando várias hipóteses. Se pudessem modificar de algum jeito o receptor, de modo que virasse um controle universal ou uma versão mínima das chaves mestras que tinham e que poderiam abrir as celas ou...

Ou uma micro-bomba.

Pac olhou pros amigos e sabia que tinham chegado, de algum modo, ao mesmo veredito. Então, se virou para o quarteto a sua frente, que os encarava de forma curiosa.

-Se prometêssemos que conseguimos nos tirar daqui, nos ajudam a sair?

-/-

Mike mal conseguiu acreditar quando o sol bateu no seu rosto. O também não conseguia acreditar na sorte que tinha de ter caído sozinho em seu bloco, nenhum dos meninos com ele.

Mas ele sabia que agora eles estariam ali, no pátio lotado de prisioneiros.

Os viu antes que eles o vissem. Estavam em uma rodinha, os cinco, com mais quatro outros, conversando.

Mike disparou para lá, o primeiro que o notou vindo sendo Pac.

O maior se levantou e quase puxou Mike do chão quando o abraçou.

-Finalmente. – Pac sussurrou, com um sorriso, beijando rapidamente o namorado e o trazendo para a rodinha. Mike recebeu mais cinco abraços apertados de todos os meninos e se sentiu mais leve. Estava com sua família, mesmo que rapidamente.

-O que estão tramando? –pergunta, baixinho.

Matheus olha ansioso para o amigo.

-Vamos fugir. E logo.

Mike sentiu seus nervos explodirem de animação.

-Quando? Como? – perguntou.

Rafael olhou em volta, mas os guardas não rondavam por ali. Pegou do bolso algo minúsculo e mostrou a Mike, que o reconheceu na hora. O receptor. Os olhos de Mike brilharam.

-Bomba? – perguntou.

-Ah, qual é! Como conseguiram chegar na mesma conclusão? – o menino de cabelos azuis diz, admirado.

Os seis deram de ombros, sorrindo.

-Perfeito, Rafa! – Mike puxou o rosto do amigo, lhe beijando na bochecha, estalando. – Mas... precisamos de peças...

-Já cuidamos de uma parte. Sabe as máquinas de salgadinho perto da porta? – Felipe apontou para a entrada no pátio, onde três máquinas de salgadinhos estavam enfileiradas. Os preços que se comportavam ou faziam os trabalhos pela prisão, recebiam um dólar para comprar o salgadinho, tudo supervisionado. – Digamos apenas que uma delas vai quebrar.

E, como se esse fosse o sinal, dois homens que mais pareciam ursos, começaram a brigar, caindo em cima de uma das máquinas.

Os guardas e os prisioneiros começaram a correr, uma confusão imensa se formando. Mike viu Thiago e Matheus correram até lá, sem nem serem percebidos. Os policiais estavam começando a acalmar as coisas quando eles voltaram, sorrindo satisfeitos.

-Como fizeram os caras brigarem? – Mike perguntou.

-Plantamos algumas desavenças na hora do almoço. – o loiro mais velho lhe respondeu, piscando.

-Então... estão nos ajudando? - perguntou.

-Sim. Em troca, eles saem com a gente quando fugirmos. – Pac respondeu, passando o braço pelos ombros do namorado.

-E quando será isso? Nossa fuga? – Mike pergunta.

Os cinco colegas sorriem para ele, respondendo juntos:

-No final de semana.


Notas Finais


BENDITA SEJA A CUECA DE CLEBIS!
BEIJOS!!!!!!!!!!!!! *_*


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