POV Pac
Caramba, o Rafael está quase um peso morto, deve estar bem mal mesmo. Não gosto disso, ele desse jeito, todo para baixo. Quase lá. Assim que chegarmos no quarto eu boto ele debaixo do chuveiro, nunca falha quando eu bebo além da conta.
- Chegamos, vo te leva pro chuv...
PAMF!
- ... – o que deu nele? – Cell?
- Agora sim que a festa vai começa – me prensou contra a porta, com um brilho nos olhos que faz muito tempo que não vejo, em ninguém, a última vez foi com o ... – Eu preciso de vc!
- Mas e a tua cabeça? O mal-estar? – Estou confuso, mas admito que estou ficando excitado com ele se esfregando em mim dessa forma.
- Eu tava fingindo, foi uma desculpa pra gente fika sozinho kkkk – Cara! Ele devia ganhar um Óscar rsrsrsrs –Tu também ñ qué?
- Você ñ faz ideia d como eu t quero Rafa – beijei ele com toda a vontade que eu tinha – Mas vc tm certeza disso?
- Tenho, eu to preparado – disse entre selinhos pelo meu rosto – Não posso mais espera, sinto q vou explodir se ñ t senti por inteiro.
- Vem, vamos para a cama – seguro ele pelas mãos e vamos em direção ao quarto.
Abro e porta e deixo ele passar primeiro e depois o sigo. Estou um pouco nervoso, não é minha primeira vez, mas dessa vez é diferente. Ele senta na cama e fica me olhando. Seus olhos são uma mistura de expectativa, desejo, medo e ... amor.
Meu Deus, como ele é lindo!
POV Cellbit
Estou morrendo de medo. Sei que o Pac vai ser cuidadoso, mas não dá para evitar a dor. Ao mesmo tempo que tenho medo, também estou ansioso e... excitado. Já faz tanto tempo de desejo isso. Eu não menti para ele, realmente não posso mais esperar. Sinto que vou explodir se esperar mais.
- Pac? – Ele está me olhando com tanta intensidade, posso ver o desejo refletido neles e o amor – Por favor...
- Você confia em mim? – Pergunta, segurando meu rosto para que possa olhar diretamente em meus olhos.
- Eu me jogaria de um precipício por você. Antes de você, eu não sabia o que era amar alguém, nem o que era ser amado – soltei a respiração que nem sabia que estava segurando e olhei no fundo dos olhos dele, permitindo que ele visse toda a verdade das minhas palavras – Não vou mentir e dizer que não tenho medo. Eu tenho medo, medo porque é uma experiência nova para mim. Mas tenho toda a confiança de estar fazendo a coisa certa, porque é com você.
- Você sabe que não é minha primeira vez, mas juro que sinto como se fosse – respondeu, com a voz embargada – Estou morrendo de medo de te machucar, sei que não posso evitar que doa. Mas posso fazer tudo para amenizar e para que você só se lembre do prazer.
- Então me mostre. Me ame. Me faça seu completamente – estou quase implorando.
- Vou te amar sim. Vou te amar com o corpo, porque com a alma e o coração já te amo a muito tempo.
Ele então me segura pela cintura, ajoelhado à minha frente, e me beija. Um beijo doce, um beijo calmo, lento. Um beijo cheio de ternura e amor. Mas que aos poucos vai se intensificando, meu pai, como ele beija bem.
As mãos dele começam a subir, levando minha regata até tirá-la pela minha cabeça. Os olhos dele passeiam pelo meu torço e voltam para os meus olhos. Vejo chamas por trás das íris negras. Então se aproxima novamente e ataca meu pescoço.
- Uhhhhh – meus olhos estão embaçados, mal começamos e já sinto dificuldade em articular palavras coerentes – Mais...
Sua boca começa a escorregar para baixo e para em meu mamilo esquerdo. Ele passa a língua de leve, para deixar úmido e assopra. Um arrepio atravessa por todo meu corpo. Ele percebe e levanta o olhar para me fitar. Puta que pariu! O fogo por trás de seus olhos poderia incendiar uma cidade do tamanho de São Paulo.
- Mais? – Essa voz rouca quase me fez derreter – Vou te dar mais.
Continua descendo, distribuindo beijos molhados por todo meu tronco, até chegar ao cós da minha bermuda. Sem esperar muito ele pega a cintura da mesma e escorrega para fora de meu corpo. Estou completamente nu. Eu deveria sentir vergonha? Não sei, não consigo raciocinar.
Ele afasta minhas pernas, deixando-me aberto para me comer com os olhos. Então, com uma das mãos, segura com firmeza minhas bolas... merda, está cada vez mais difícil me controlar.
- P... Pac – mal consigo respirar – Preciso sentir teu gosto.
- Se é o que você deseja – pela voz dele eu diria que não sou o único com alguma dificuldade.
Levantando-se ele abaixa o próprio calção, sem cerimônia, e me fita em desafio mudo. Sei que já mencionei isso... mas porra, ele é simplesmente gostoso demais!
- Sou todo seu Cellbit – em uma postura arrogante ele ficou me fitando. Não é a primeira vez que vejo ele pelado. A gente já fez muita coisa, só nunca fomos até o fim. Se tem uma coisa que posso dizer sobre ele, é que ele tem todos os motivos para essa arrogância.
A pessoas pensam que por trás do moletom ele é magro, reto sabe. Mas na verdade ele é bem definido, ele malha e faz musculação. Não muito, até porque músculo demais não é nada atraente. E tem uma bunda tão perfeita. Sem falar nele! E neste momento ele está duro, muito duro. E molhado.
Engatinho até ele e sem enrolação agarro o que é meu.
- Aghrrr – até os gemidos dele me deixam louco.
Sem esperar mais eu o abocanho até onde posso. Ele começa a se mexer, mas sem tentar me controlar. Me deixa no controle e isso significa muito para mim, porque sei como é difícil para ele.
Seguro suas bolas com uma mão e com a outra agarro sua cintura, provavelmente deixando marcas. O tiro de minha boca e olho em seus olhos com malícia antes de lambê-lo de baixo para cima, lenta e firmemente, como se fosse um picolé. Sinto o tremor que passa pelo corpo dele. Seu quadril se contrai e posso ver as veias em seu membro engrossarem. Eu poderia continuar com isso por horas, mas preciso dele dentro de mim. Quero gozar junto com ele, ele profundamente dentro de mim.
- Preciso de você dentro de mim – respirando com dificuldade me dirijo à cama e fico de quatro sobre ela – Por favor!
Posso sentir seus olhos queimando sobre mim. Sinto um baque na cama e então mãos agarram minhas coxas, expondo-me mais para si. Logo suas mãos sobem e separam minhas nádegas. Em grande expectativa sinto sua respiração próxima de minha entrada. Deixo meu fôlego escapar quando sinto o primeiro toque de sua língua. Sua mão direita escorrega por meu peito até meus lábios. Eu chupo seus dedos até ficarem bem molhados.
Ele então passa a distribuir beijos suaves pelas minhas costas, ele despeja algo ligeiramente gelado em meu anus e com apenas a mão esquerda me mantém descoberto. Sinto o primeiro dedo úmido tatear meu buraco. Esfrega um pouco e introduz a ponta e vai entrando aos poucos. A mão que me segurava escorrega por baixo de mim e agarra meu pênis com firmeza. Nesse momento eu quase me desfaço em sua mão, mas consigo me controlar por pouco.
Agora ele começa a forçar o segundo dedo e posso sentir um início de desconforto. Ele vai forçando, até entrar completamente.
- Ahhhhh – deixo escapar um gemido de dor e de prazer – Mais, por favor!
Então ele inicia com os dois dedos um movimento de abrir e fechar, imitando uma tesoura. Isso é tão bom. Continua nesse ritmo, até tocar um lugar mágico. Me contraio todo, mas ele me agarra de uma forma que não posso gozar. Começo a rebolar, desesperado por mais.
- T... Tar... Tarik, por favor, preciso de você dentro de mim. Não aguento mais a tortura – estou quase chorando.
- Shiiiiii – sinto seu fôlego na base de minha coluna. Ele tira seus dedos do meu interior – Deita de costas. Sei que assim é mais fácil, mas eu preciso ver seus olhos – Sua voz está trêmula. Me viro e vejo ele despejando lubrificante em suas mãos e logo em seguida as leva para seu membro – Ugrrr – Ele estremece. Acho que ele também está prestes a perder o controle. É tão sexy vê-lo assim. – Se abra para mim querido.
Eu passo meus braços por baixo dos meus joelhos e me exponho mais. Olho para baixo e vejo meu pau, as veias grossas, liberando muito líquido seminal. Estou tão excitado, tão duro que dói. Não posso, não aguento mais a espera. Ele se posiciona e sinto a cabeça de seu pênis cutucar minha entrada.
- Pac, rápido, agora!
Num único impulso ele está finalmente dentro de mim. Queima, dói. Mas é tão bom. Ele para e aguarda eu me acostumar. Respiro fundo e num sinal mudo eu deixo claro que estou pronto. Ele então começa a se mover. A princípio lentamente e com cuidado, mas eu não quero isso. Quero sentir ele dentro de mim por dias.
- Mais forte. Eu não sou de porcelana – começo a me mover com ele enquanto acelera os movimentos.
- Uhmmm – posso dizer que ele está prestes a perder o controle. Eu também não vou suportar por mais tempo.
Nunca imaginei que poderia ser tão perfeito. Sentir ele dentro de mim. Um vai e vem louco e frenético. Estamos os dois suados, seus cabelos negros grudam no rosto, tão lindo! Começo a rebolar, sinto uma energia de apossar de mim. As borboletas começam a fazer festa dentro da minha barriga.
- Pac ... – gemo seu nome. Não sou mais capaz de soltar palavras além de seu nome – ... não aguento mais...
- Então... – ele parece ter a mesma dificuldade. Seu quadril me golpeia como uma britadeira. Parecemos dois animais - ... venha, goze comigo, agora!
Nesse momento ele agarra meu membro ao mesmo tempo que o seu atinge com força minha próstata. Um show de luzes explode em minha cabeça. Se isso é o paraíso, não quero voltar para a Terra. Eu me contraio ao redor dele e num último impulso ele se esvazia dentro de mim.
- Tarik, te amo!
- Também te amo Rafael! – Ele sussurra e cai sobre mim.
Essa é a última coisa de que tenho consciência antes de adormecer profundamente em seus braços.
Eu te amo!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.