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História Tretas... desfeitas? (HIATOS) - Revelações


Escrita por: CaliopeKL

Notas do Autor


Eaeee Gatitos e Gatitas. Como prometido, capítulo mais um menos uma semana de demora... como diabos consegui isso eh algo q eu ñ sei, nem vou questionar, ou meus santinhos da santa criatividade vão me ferra kkkkk

Também postei uma nova Oneshot, mas vou deixar o link nas notas finais.

Ah estamos prestes a finalmente começar a história de verdade agora, introdução acabou aeee!

Pufavoooo ñ me apedrejem ok? Pq eu fiz de coração!

Bom avisos bacaninhas:

- Erros de escrita vão aparecer aos montes pq eu não consigo reler minhas próprias fics, desculpa =(
- Lembrando que erros de escrita em falas e pensamentos são propositais, uma vez que os personagens são jovens que, assim como a maioria de nós, usam gírias e formas reduzidas durante conversas informais ok?

Então sem demora neh... #PartiuFic

Capítulo 8 - Revelações


Fanfic / Fanfiction Tretas... desfeitas? (HIATOS) - Revelações

POV Batista

Uma semana. Estamos hospedados no hotel a uma semana e até agora conseguimos evitar encontros desastrosos. Eu, o Ítalo e mais uns amigos estamos tentando evitar esses encontros desde que soubemos que o Edu também veio para cá com a galera dele. O Edu e os amigos também estão brigados com o Rezende. Poxa vida! Não podia facilitar um pouco não?

- Batista!

Sigo a voz e vejo o Ítalo vindo em minha direção acompanhado do Wii e do Vilhena.

- Eai caras – cumprimento eles com um sorriso. Nesses últimos dias a galera que estava afastada vem se reaproximando.

- Beleza Batata – Vilhena e Wii falam juntos. Que lindos, eu shippo KKKKK.

- Hei – Ítalo me abraça e eu coro. Não posso evitar. Cada dia gosto mais dele. Mas será que ele sente o mesmo?

- Então, preparados para o primeiro dia de BGS? – perguntei.

- Estaríamos mais preparados se não fosse a preocupação com o Rezende e os moços – Wii responde.

- Realm...

Ouço passos apressados vindo pelo corredor, se aproximando do lugar em que estamos. Na verdade não são passos, mais parece alguém correndo. Vozes ecoam, mas não consigo distinguir até que se tornam mais próximas.

- Para, juro que não sei de nad... – HUNF – Ai!

Olho para a pessoa que pechou no Ítalo. É o Luiz. Começo a rir. Ele franze a sobrancelha, mas se encolhe atrás do Ítalo quando alguém se aproxima. No caso o Afrein, que parecia estar querendo bater em alguém e eu só acho que esse alguém é o Luiz.

- Caraca! Qual é destino – Ítalo perguntou dramaticamente – Você gosta de fazer as pessoas se jogarem em mim né?

- Eu não me joguei em você! – reclamei.

- Luiz, é sério – Afrein parecia estar se controlando por pouco para não voar em cima do outro – Onde ele tá?

- Juro que eu não peguei teu celular – o outro, vulgo Peixe, respondeu ainda atrás do Ítalo.

- Luiz...

- Ok, ok, ok. Eu peguei – se entregou com um bico – Eu só queria apagar aquela foto.

- Affe! – o Afrein respirou fundo e deixou uma risada escapar, deixando o outro confuso.

- Você é algum demente? – Luiz ficou preocupado.

- Não, idiota! Acontece que eu já apaguei a foto.

- O quê?

- Eu apaguei a foto. Achou mesmo que eu ia mostrar pros outros? – franziu os olhos.

- Fico feliz que tenham se resolvido – Vilhena interveio – Agora Luiz devolva o celular e saia daí. E você... – apontou o Afrein – Nada de voar no pescoço do Luiz.

Tudo resolvido começamos a conversar como se nada tivesse acontecido. Sim, somos muito normais.

- Afrein, vocês vão na BGS hoje? – perguntei.

- Vamos sim – ele respondeu.

- Fudeu! – Ítalo exclamou.

- Ah? – Afrein ficou confuso.

- Vejamos... – Wii começou – Pessoas que o Rezende tem treta: Pac, Mike, Edu, Afrein, Authentic.

- E todos vão ao evento – completei – Já viu o potencial explosivo dessa situação?

Todos se olharam apreensivos.

 

É, o destino nos ama!

 

POV Pac

Finalmente dentro da BGS. Estava ansioso por isso, mesmo hoje sendo aberto apenas para imprensa e VIPs. Olho para o Cellbit e para o Mike. Parecem pensar que nem eu. Meus olhos encontram com o do Batista que parece preocupado. Suspiro. Ele me contou que vai geral vir hoje. Ou seja, provavelmente vamos nos encontrar com o Rezende. Eu prometi que não íamos começar nenhuma discussão, mas não garanto nada da parte do Pedro.

- Pac! – alguém grita quase no meu ouvido e eu dou um pulo.

Olho para o Rafael. Podem imaginar o Cellbit gritando no ouvido de vocês? Pois é, isso dói!

- O que foi Cell? – digo, esfregando meus ouvidos.

- Desculpa – ele falou, parecendo arrependido – É que você parecia distraído. Te chamei umas cinco vezes. O Mike falou com você.

- Ah, sinto muito. O que foi Mikaé?

- O Rezende já chegou – disse, apontando discretamente para a área reservada aos Youtubers, onde estávamos indo. Olhei e vi que ele tinha razão – Você tá preparado?

- Sim, só não esquece que prometemos não começar uma briga com ele.

- Eu lembro. Não vou começar nenhuma discussão, mas não prometo ficar calado se ele começar.

- Nem eu – dei de ombros e respirei fundo – Vamos nessa. Maria?

- Sim, vamos lá – ela segura em meus braços, oferecendo força e nos pomos a seguir até o local de descanso reservado para a gente.

 

POV Rezende

Que tédio! Onde o Wolf e o resto da galera se meteu? Já estou aqui esperando eles a meia hora e nada deles. Olho para a Helena e vejo seu olhar fixo em algum ponto distante. Sigo na direção dos seus olhos e vejo eles. Pac e Mike! Eles vêm em nossa direção e parecem felizes. Sinto um aperto no peito, lembrando de quando esses sorrisos eram direcionados a mim. Levanto num solavanco. Não posso ficar aqui.

- Helena. Eu vou tomar alguma coisa – e sigo em direção à área que oferece alguns lanches para os Youtubers.

Chegando lá, outro susto. Authentic. Porra vida! Sério isso? Foda-se tudo. Vou até a mesa dos sanduiches e pego um. Authentic vira a cabeça e se afasta num pulo quando me vê. Olhando para ele levo o lanche à boca e dou uma mordida. Engulo e dou um sorriso debochado.

- Viu algum fantasma Marco? – zombo – Eu que devia me preocupar. Vai que falsidade é contagiosa?

- Seu... – por um momento acredito ter visto mágoa em seus olhos, mas me recuso a acreditar nisso – Não tem nada melhor para fazer? Tipo controlar teus amigos, afastar outros... ah sim, acusar os outros sem provas!

- Não sei se isso é mais divertido que esfregar na cara dos “amigos” que eles ficaram para trás em algo – falei cínico.

Ele pareceu querer falar algo, mas respirou fundo e virou as costas para mim, se afastando rapidamente.

- Qual o teu problema?!

Olho para trás e me deparo com o Baixa. Demorou.

- O que foi? Magoei o teu namoradinho? – debochei. Ele apertou os punhos, mas uma mão em seus ombros o fez se acalmar antes de uma voz ser ouvida às suas costas.

- Só vai atrás dele Cauê – essa voz!

O Cauê se afastou, seguindo a direção que o Marco tinha tomado. No lugar dele ficou o Pac e seus amigos.

 

POV Pac

Vai começar. Não acredito que ele possa ser tão idiota. Espero que o Baixa consiga acalmar o Tete. Talvez não tenha sido uma boa ideia mandar o Cauê atrás do Marco, eles andam afastados, mas acho que é uma boa hora pro Cauê se desculpar com o Tete.

- Olha só se não é o Tarik e amiguinhos! – Rezende soltou.

- E olha só se não é o Pedro e suas ofensas ridículas! – o Mike respondeu seco.

- Onde você viu ofensa Mike? Eu só vejo verdades – o outro contra-atacou.

- Errado. Você só vê o que o teu cérebro pequenos quer ver – Cellbit sibilou.

- Sabe – Rezende começou – Acho que falsidade é um pré-requisito para ser do grupinho de vocês não é?

- Falsidade? – perguntei, sentindo uma dor no coração que não deveria mais sentir – Você não sabe o que é falsidade. Tudo que você faz é afastar as pessoas que gostam de você com acusações infundadas. Tudo isso sem saber o real motivo das coisas como elas são.

- Acusações infundadas? – ele riu da minha cara – Pensei que vocês fossem meus amigos e o que vocês fazem? Se mordem de inveja quando são ultrapassados. Isso é amizade Pac? Me diz? Vocês se afastaram da gente quando meu número de inscritos ultrapassou o de vocês. Depois vieram tentar fingir que se importavam com a amizade. Tiveram até a coragem de se fingir de magoados quando me distanciei de vocês. Isso é amizade? Seus falsos!

- Rezende! – a Helena exclamou, chocada. Olhei para ela e vi em seus olhos algo que me fez pensar que ela sabia de toda a verdade. Então ela olhou pra Maria, triste, e eu tive certeza disso.

- Realmente eu sou falso! – perdi o controle, deixei as lágrimas correrem. Mas eu não ia ficar calado – Você continua igual, mesmo depois de três anos.

- Pac ... – Cellbit tentou me acalmar, mas o afastei e calei com um olhar. Ele entendeu.

- Você nunca se preocupou com a gente. Nunca foi atrás para saber porque tínhamos nos afastado – respirei fundo, sentindo o gosto salgado das minhas lágrimas – Nunca parou para pensar que nós tínhamos um motivo sério. E quando a gente resolveu abrir o jogo tudo que você fez foi nos ofender e acusar de falsidade, de inveja. Tem ideia de quanto isso machucou? Eu pensei que você nos conhecia melhor que isso... sabe de uma coisa? Foda-se o que você pensa!

Corri dali, desesperado atrás de um lugar para chorar tudo que eu precisava. Entrei num banheiro vazio e me joguei no canto chorando como não chorava a três anos.

 

POV Mike

Vou socar o Rezende! Puto filho de uma mãe azarada. Se o Cellbit não tivesse me segurado juro que teria partido a cara daquele desgraçado.

- Mike, vai falar com o Pac – Cell falou. Olhei para ele e vi que ele também estava sofrendo pelo Pac – Ele precisa mais de você que de qualquer pessoa nesse momento.

Acenei e fui atrás do Pac, não sem antes esbarrar “acidentalmente” no Rezende. Corri pelo local em busca do Tarik até chegar a um banheiro com placa de interditado. Entrei e na mesma hora o vi no chão, chorando desesperado. Como a três anos.

- Tarik – chamei. Fui até ele e sentei ao seu lado, o abraçando. Deixei ele chorar até se acalmar.

- Por que ainda dói tanto? – ele perguntou.

- Porque não importa o tempo que passou, ou que ele seja um idiota. A gente continua se importando com ele – respondi, sentindo um aperto ao notar a verdade das minhas palavras.

- Eu não quero mais me importar com ele – resmungou.

Resolvi levantar e estendi as mãos para ajudá-lo.

- Infelizmente ninguém manda no coração – ele abriu a boca espantado – Não digo dessa forma. Digo que no nosso coração ele ainda é nosso amigo. E como qualquer outro sentimento, a lógica não pode intervir. Vamos fazer o seguinte. Você vai lavar o rosto e voltar lá. Dessa vez a gente não vai deixar as coisas assim. Vamos contar toda a verdade, por mais que doa. E depois a gente dá um soco bem dado naquele rostinho de galã barato.

Ele riu e acenou em concordância. Respirei fundo, aliviado.

 

POV Pac

Depois de me recompor eu e Mike pegamos o caminho de volta até onde estavam todos. Chegando lá levamos um susto. O Tete tinha se reunido com a galera e também o Edu e companhia. Mais que isso, parecia que estavam brigando. Cheguei a tempo de impedir o Cellbit de partir para o soco. Ele estava vermelho e seus olhos pareciam cuspir fogo.

Estavam todos agitados. Olhei para o Rezende que mantinha a expressão convencida. Respirei fundo e olhei pro Mike. Ele foi até o Pedro e sem hesitar desceu o punho, o soco quase levando o idiota ao chão. Quando o Rezende olhou para o Mike, cheio de ódio eu resolvi que tinha chegado a hora de falar.

- Chega! – gritei e todos se calaram e me fitaram surpresos com o meu tom.

- O que foi? – novamente aquele tom de deboche – Não quer que eu revide e deixe a carinha do teu namorado deformada? Sabe, nunca pensei que vocês fossem gays, mas depois do que eu vi. O Mike correndo para te consolar. Que bonitinho!

Respirei fundo e senti as mãos do Rafael envolvendo as minhas. Apertei agradecido pela força. É agora ou nunca.

- Três anos e meio atrás meu tio entrou em coma – o sorriso do Pedro se desmanchou – Se lembra dele Rezende? O mesmo tio que eu via como um pai e que sempre nos apoiou e ajudou quando precisávamos. A cobra da minha tia queria mandar desligar os aparelhos que o mantinham vivo – respirei fundo ao lembrar daquela época e meus olhos novamente se encheram de água – Ela não o amava, só queria o dinheiro dele. E a gente não podia fazer nada, porque legalmente ela tinha o direito de decidir. Imagina como eu fiquei? Minha família toda ficou em choque e eu simplesmente sucumbi à depressão. Não foi você o único que notou meu afastamento. Eu me afastei de todos, até do Mike. Mas diferente de você o Mike não ficou parado esperando eu dar alguma satisfação. Ele, o Batista, o JV, o Cellbit... eles vieram atrás de mim e me deram suporte. Me ajudaram a passar por essa provação. Eles me trouxeram de volta ao mundo das pessoas que estão vivas e querem continuar assim.

Fiz uma pausa para recuperar o fôlego, sentia meus rosto gelado pelas lágrimas e pelo ar fresco do ambiente. Ouvi um fungar e só então percebi que quase todos choravam também.

- Um dia eu percebi que eu não podia mais continuar escondido em casa. Então eu pedi que o Mike fosse comigo falar com você. Eu ia me desculpar e falar o porquê do meu afastamento. E como você reagiu? Jogou na nossa cara que éramos dois invejosos. Admito que nós erramos também por ter deixado você acreditar nisso. Mas você tem ideia de quanto doeu ouvir de um dos meus melhores amigos, alguém que eu via como irmão, me acusar de algo assim? Eu realmente acreditei que você me conhecia bem o suficiente para saber que eu jamais faria algo como ter inveja de um amigo. Eu estava lá para explicar meu sumiço e você nos tratando com frieza. Tudo que eu queria era ter meus amigos comigo, porque percebi que eles eram a força que eu precisava para aguentar a dor da possibilidade de perder alguém que eu amava. A tua acusação foi como um balde de água gelada, mais que isso, foi um punhal cravado no peito que causou um ferimento que mesmo depois de três anos ainda tem o poder de me machucar. O pior é que eu queria poder te odiar, mas não posso. Simplesmente não consigo!

- Ora, ora, ora – todos se assustaram com essa voz desconhecida. Uma voz estranhamente metálica e chiada – Não é lindo todos chorando por esta comovente história?

De repente uma silhueta começa a se materializar no centro da discussão. Então surge uma criança. Mas era uma criança assustadora. Parecia uma criança morta. Sua pele era acinzentada, os olhos eram dois buracos negros vazios por onde aparentava escorrer um líquido verde. Parecia vestir roupa social, mas esta estava desgastada e rasgada em vários pontos, com manchas espalhadas que muito lembravam sangue. Não calçava nada e seus pés pareciam ter sido feridos por diversos pregos. Mas o pior era a luz que emanava dele, num tom esverdeado.

- Para que esse silêncio? – a criança perguntou em tom de zombaria – Têm medo de mim? – seu corpo começa a se contorcer, parece um show de horror. Quando termina sua aparência está diferente. Ele se parece um... Enderman?

Todos parecem espantados e, assim como eu, dão um passo para trás.

- O que foi agora? – perguntou a criatura em um tom falsamente inocente – Vocês não gostam desse jogo? Sabe, por mais que eu tenha gostado de ver o choro de vocês eu preferia que você... – disse apontando para mim – ... não tivesse interrompido a discussão. A briga ia ficar feia. Com certeza seria mais divertido. Ah! Já sei. Vou testar vocês.

- Testar? – Rafael perguntou, me abraçando fortemente, querendo me manter afastado do ser assustador.

- Sim, testar – o ser estranho pareceu pensar um pouco a abriu um sorriso enorme, que ficou extremamente bizarro no corpo do endeman – Já sei! Acho que vocês vão gostar do que eu tenho para vocês.

 

“Acho que vocês vão gostar do que eu tenho para vocês.”


Notas Finais


Eeeeentão neh... q vcs acharam?

Espero mesmo que tenham curtido, da mesma forma q amei escrever =)

A One que eu postei foi com o tema Vampire Knight, q é um anime q eu curto mais q dmais <3
Lembrando q minhas ones são sempre do gênero Yaoi e Lemon ok?

Link da one - https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-vampire-knight-sangue-e-atracao-5539882

E foi só...

Amodoru muito tudo vocês!

Bjks da Cali <3


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