História Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Ele Me Bagunça

Barbara

Maio 2017 - 08:23 p.m

Casa de praia

Sentada sozinha na varanda da casa, observei as estrelas enquanto deixava o vento gelado da noite me arrepiar e fazer-me encolher, entretanto, eu não iria sair dali.

Senti um tecido ser colocado envolta de meus ombros e percebi que tratava-se de um casaco duas vezes maior que eu. A pessoa que trouxe o casaco se sentou ao meu lado e passou um dos braços envolta de minha cintura, trazendo-me para mais perto de seu corpo.

- Preocupada com algo? - ele perguntou.

- Sim, estou preocupada com _____. - suspirei encostando minha cabeça no ombro do garoto. - Sei que gosta de Jimin e, apesar de ser uma ótima atriz, ela não consegue esconder isso de mim. Desde que ele e a Yang foram para o encontro, ela também sumiu e não voltou até agora. Sabe-se lá o que ela está fazendo.

- Relaxa, amor. - encostou seu queixo em minha cabeça. - _____ é grandinha e sabe se cuidar, ela pode ser impulsiva às vezes, mas sempre toma cuidado para não exagerar. Ela deve estar bem.

- Eu sei, mas, porra! Eu me preocupo muito. - estava frustrada. - Eu amo ela, se perdesse aquela brasileira doidinha que nem eu, ficaria totalmente acabada.

Ele riu baixinho, apertando-me com força.

- Digo o mesmo. Se eu perdesse minhas duas brasileiras favoritas, iria ficar louco!

- Se _____ é uma delas... Quem é a outra? - fiz uma falsa cara de raiva.

- Ah, ela é linda. - olhou-me com um sorriso divertido. - É morena, tem cabelos longos, ondulados e pretos, os olhos dela são castanho mel que parecem verdes quando estão na luz do sol, seus lábios são rosados e, adivinha? Eu adoro beijá-los.

Para provocar, coloquei uma de minhas mãos encima de seu abdômen e acariciei aquela área vendo ele soltar um suspiro com o toque.

- E qual é o nome dela?

- Barbara. - me deu um selar rápido. - Também conhecida como você.

Ri baixinho com sua declaração e coloquei uma de minhas mãos atrás de sua nuca, trazendo seu rosto para perto do meu e beijando seus lábios com ternura.

- Jeon Jungkook, eu te amo! - falei quando separei seus lábios dos meus.

Kookie pegou em minha cintura com as duas mãos e me deitou na varanda, ficando por cima de mim. Apoiou uma das mãos na altura de minha cabeça enquanto a outra fazia massagens gostosas em meu quadril.

- Eu também te amo, minha sereia. - roçou seu nariz no meu.

- Estamos namorando agora? Digo, oficialmente?

- Sim. - me deu um selar.

- Então, primeiro conto pra _____, assim podemos juntar nossas mãos e gritar que nem duas malucas. Depois contamos para os outros juntos, certo?

- Por mim tudo bem. - me deu outro selar.

Passei meus braços envolta de seu pescoço e o dei um beijo de verdade, sentindo o garoto sorrir feliz e retribuir o beijo no mesmo momento.

Maio 2017 - 08:23 p.m

Um bar qualquer

Me sinto uma idiota. Estou aqui, sentada em frente á um balcão de um bar e bebendo um copo de Coca-Cola como se fosse Uísque, fazendo caras e bocas enquanto bato forte o copo no balcão.

- Outra rodada! - pedi fazendo uma falsa voz embargada e vendo o garçom me olhar estranho, um pouco assustado com o meu comportamento.

- Nossa, relaxa, quer ficar bêbada de Coca-Cola? - uma voz familiar falou atrás de mim.

Não precisei me virar para ver quem era pois o garoto pálido da praia se sentou ao meu lado.

- Yoongi, certo? - indaguei agora sem fazer a voz estranha.

- Exato, e você é a _____. - sorriu. - Diga-me, _____, por que está tentando se embebedar com refrigerante?

- Porque não tenho idade para pegar uma bebida alcoólica de verdade. - respondi frustrada.

- Certo, agora me diga o porquê de querer ficar bêbada. Você não parece muito feliz.

- O cara que eu gosto está em um encontro com uma garota totalmente incrível nesse exato momento. - respondi direta, sentindo um peso sair de minhas costas com a confissão.

- Ah, okay, é um motivo válido. - ele riu. - Quer que eu pegue uma bebida pra você? Pode ser um refrigerante se quiser, te devo um mesmo.

- Minha mãe sempre me disse para não aceitar coisas de estranhos, principalmente bebidas. - sorri.

- Ah, mas eu não sou um estranho, sou o carinha da praia.

- Continua sendo um estranho.

Ele suspirou, não irritado ou frustrado, apenas suspirou e riu baixo.

- Certo, sua mãe está certa. Mas não vou te estuprar ou coisa do tipo, prometo que não farei você beber mais do que quer ou do que acha necessário. Prometo fazer você parar quando perceber que está na "zona de perigo". - ele sorriu, um sorriso quase que quadrado.

Pensei um pouco...

- Além do mais, se eu fosse fazer algo de ruim com você, precisaria ter um carro ou uma casa, e no momento eu estou a pé.

- E quanto a casa? - perguntei intrigada.

- Meus pais estão nela.

- Você é daqui?

- Não, sou de Seul, vou ficar alguns dias. - ele sorriu. - E você?

- Uma brasileira que mora em Seul.

- Intercâmbio? - inclinou a cabeça para o lado.

- Não, me mudei com meus pais há alguns anos.

- Entendi. - sorriu. - Vai querer a bebida? Nada muito forte.

Olhei bem para o rosto de Yoongi, ele não parecia ser alguém mau e, apesar de saber que não se pode confiar, acho que conseguiria escapar de uma situação arriscada. (Lembrem-se, NUNCA ACEITEM BEBIDAS OU QUALQUER COISA DE ESTRANHOS! NEM QUE ESSE ESTRANHO SEJA LINDO E PARECE SER INOCENTE. Nunca aceitem nada de estranhos, não sejam a ______. Isso aqui é só uma história, mas inúmeras coisas podem acontecer na vida real. Portanto, não aceitem.)

- Certo, eu aceito. - suspirei. - Mas se fizer algo, eu te mato.

- Tudo bem, tudo bem. - ergueu as mãos em rendição. - Prezo pela minha vida.

Park Jimin

Maio 2017 - 08:23 p.m

Um restaurante qualquer

Eu estou sentando com uma garota extremamente adorável na minha frente. Yang sorria como uma boba, finalmente com a cabeça erguida e parecendo confiante.

- Jimin... - baixou os olhos novamente. - Eu gosto de você.

O momento que eu mais queria adiar chegou. Se fosse o Jimin de antes, com certeza iria recusá-la à humilhando, ou pior, nem aceitaria sair com ela. Entretanto, esse Jimin de hoje odiaria ver o rostinho fofo dela se desmanchando em lágrimas, então, por mais que doa, resolvi ser direto:

- Desculpa, Yang. Mas eu não posso retribuir seus sentimentos.

Ela levantou os olhos na hora, completamente estática com minhas palavras.

- P-por que? - vacilou.

- Você é linda, fofa, gentil... É uma pessoa incrível! - tentei fazer com que sorrisse, mas em permaneceu estática. - Mas, infelizmente, eu acho que estou gostando de alguém.

A menor piscou algumas vezes e logo entendeu o significado de minhas palavras, respirou fundo e relaxou os ombros, olhando-me sem raiva ou qualquer coisa do tipo, apenas um pouco magoada.

- Essa pessoa seria uma brasileira? - parecia conformada com tudo.

- Está tá tão na cara assim? - coloquei uma mão atrás de minha nuca e cocei a área, envergonhado por ser tão transparente.

- Na verdade não, mas como gosto de você, comecei a prestar atenção nos mínimos detalhes. - ela riu com um quê de mágoa.

- Sim, é por uma brasileira. - respondi constrangido.

- Sinto que ela não é a Barbara. - semicerrou os olhos, fazendo com que parecessem completamente fechados.

- Porque não é.

- Por que aceitou sair comigo então? - indagou intrigada.

- Não queria que ficasse triste o resto da viagem.

- Ah, que fofo. - ela riu baixo. - Conseguiu o que queria, eu vou ficar bem.

Ficamos em um silêncio constrangedor, a atmosfera estava pesada e eu não sabia o que fazer para torná-la mais leve.

- Por que não conta que gosta dela pra ela?

- Porque eu não sei se realmente gosto.

Yang Mi se levantou, apoiou as duas mãos na mesa e me lançou um olhar motivador. Quase me assustei com aquela sua pose de confiança, não parecia nem um pouco a garota que bateu na porta de meu quarto de madrugada porque estava com medo dos relâmpagos.

- Então descubra antes que seja tarde demais. - parecia uma treinadora de futebol.

Maio 2017 - 11:32 p.m

Uma rua qualquer

- Tá afim de fazer uma loucura? - o garoto ao meu lado perguntou.

- Depende, meu amigo, que tipo de loucura?

Ele se virou de frente para mim e observou algo que estava ao meu lado, acompanhei seus olhos e me deparei com a escuridão do mar e as ondas calmas com espuma branca.

- Vamos entrar? - ele perguntou com o olhar fixado naquela paisagem linda, entretanto, assustadora.

- Não sei nadar. - lamentei.

- Relaxa, a gente não vai até o fundo, apenas acima da cintura.

Boa parte de mim estava agindo conforme a bebida mandava, não, eu não estava completamente bêbada, apenas me sentia mais confiante e feliz. Como se fosse a pessoa mais forte e corajosa do mundo.

- Tudo bem.

Me permiti ser a pessoa mais forte e corajosa do mundo.

✴

Enquanto me aproximava do portão da casa dos avós de Jungkook, percebi que alguém estava parado lá. O frio estava cortante e o fato de eu estar toda molhada não ajudou muito, a noite estava um pouco apagada, a lua tinha sido coberta pelas nuvens e poucas estrelas eram vistas no céu. Conforme me aproximava, notei que a pessoa encostada na cerca de madeira estava com as mãos dentro de um moletom de capuz preto e, se não tivesse visto aquele moletom centenas de vezes, ficaria assustada com aquela presença.

Notei que, ao ouvir passos, Park Jimin tirou o capuz e direcionou seus olhos até mim. Quando fiquei frente á frente com ele, o mesmo olhou-me de cima abaixo com um sorriso sacana no rosto.

- O que faz aqui essa hora? - ele indagou olhando-me nos olhos.

- Fui dar uma volta, e você?

- Olhando as estrelas.

Olhei para cima e observei o céu escuro, com apenas algumas estrelas fracas brilhando.

- Péssima noite para fazer isso. - voltei a olhá-lo. - Como foi o encontro com Yang?

- Esplêndido.

- Que bom.

Aquele silêncio estava me incomodando, parecíamos completamente estranhos, como se não tivéssemos um pingo de intimidade. Não saber o que aconteceu no encontro estava matando-me por dentro, então, eu decidi acabar logo com aquilo.

- Eu vou entrar. - falei já abrindo o portão do cercado.

- Certo.

Atravessei o portão e adentrei o jardim, tremendo não só por frio como por nervosismo.

- _____, espera...  - ouvi ele dizer um pouco cansado.

Virei-me para ele e observei o mesmo entrar no jardim, fechando o portão de madeira atrás de si e logo chegando perto de mim.

- Com quem você estava? - indagou de repente.

- O que? - mais uma vez, demorei para processar a pergunta.

- Com quem você estava? - repetiu parecendo impaciente. - Eu procurei você em cada canto dessa casa quando cheguei, Jungkook, Taehyung e Barbara estavam dormindo, então você não saiu com um deles.

Surpreendeu-me.

- Você está cheirando á álcool e não pode comprar tal coisa por causa da idade, então, alguém que comprou pra você. Contudo, você não parece bêbada. - estava fazendo uma análise precisa. - Além disso, está com as roupas e o cabelo molhado, isso quer dizer que você entrou no mar. A senhorita não sabe nadar e não seria nem um pouco louca de entrar no mar sozinha a noite, só faria isso se alguém estivesse com você.

Eu praticamente congelei, estava impressionada com o depoimento detalhado de Park Jimin. Ele falou tudo aquilo olhando-me nos olhos, com seu olhar completamente penetrante preso ao meu e me prendendo no lugar onde estava, sem ter forças para fugir.

- Então, me diga logo, com quem você estava? - voltou a ficar sério.

- Olha, Jimin, eu não te devo explicações de com quem saio ou para aonde saio... - respondi vacilante. - Mas eu fui pra um bar e encontrei com o Yoongi.

- O garoto da praia?

- Sim.

- Por deus, _____! Você aceitou bebida de um estranho?! - alterou o tom de voz, descruzando os braços bem rápido.

- Olha, ele não é tecnicamente um estranho... - o efeito da bebida já estava passando e eu já não me sentia a pessoa mais forte e corajosa do mundo.

- Você conheceu ele há um dia! - exasperou.

- Eu sei, mas ele não faria nada comigo.

- Como pode ter tanta certeza disso?! - controlava-se para não gritar.

- Porque eu sei me cuidar, tá? - perdi a paciência. - Por que se preocupa tanto? Hein? Cara, eu não fiquei te fazendo um questionário de como foi seu encontro com a Yang ou o que vocês fizeram na noite em que ela foi dormir em seu quarto.

Droga...

Acabei falando demais, por causa do calor do momento, acabei deixando minhas emoções me dominarem e falei mais do que devia.

- _____... - ele me olhou sério. - Como sabe que a Yang dormiu no meu quarto?

- Eu vi vocês conversando no dia da chuva, eu acordei assustada com os relâmpagos e percebi que ela não estava na cama, então fiquei preocupada e resolvi ir atrás dela. - suspirei pesado. - Mas, quando eu coloquei a cabeça para fora do quarto, percebi que vocês dois estavam conversando e vi quando levou ela pra dentro de seu quarto. No dia seguinte, vi quando ela saiu dele.

Outro fardo que tirei das minhas costas. Contar tudo aquilo era bom e ruim ao mesmo tempo, ruim porque eu ficava com medo da reação do garoto e bom porque me sentia mais leve contando. Park respirou fundo e tomou fôlego para falar, cruzando os braços novamente e com uma expressão mais calma.

- Nós não fizemos nada. - ele falou manso. - Ela estava com medo dos trovões e pediu para dormir comigo, então, eu deixei. Mas não rolou nada, nem um abraço. E o encontro? Bem, eu deixei claro que não sentia a mesma coisa por ela. Aceitei porque não queria vê-la triste nos últimos dias da viagem.

- Sério? - insisti surpresa.

- Sério.

Aquilo me deixou com tamanho alívio que mal posso explicar. Eu me sentia mais leve, mais relaxada e até um pouco mais confiante, posso dizer.

- Eu fiquei preocupado com você, princesinha. - percebi que se aproximava. - Sabe como foi angustiante para mim chegar nessa casa e descobrir que você não estava nela?

Park colocou uma de suas mãos em minha cintura e puxou meu corpo de encontro ao seu, colocando sua outra mão em meu rosto e acariciando a maçã daquela área com o polegar. Minha respiração falhou novamente e eu senti minhas pernas vacilarem, entretanto, forcei-me a ficar firme.

- Eu te procurei pelo bairro, te procurei nos quiosques, fiquei dando voltas na praia na esperança de te encontrar caminhando nela descalça ou sentada na areia. - ele aproximou seus lábios, roçando eles nos meus. Fechei meus olhos na espera do beijo, com a respiração totalmente desregulada e agora trêmula de ansiedade. - Eu fiquei tão preocupado. Sabe o tamanho da minha alegria quando te vi se aproximando na rua? Totalmente segura. Eu finalmente voltei a respirar direito.

Jimin apertou minha cintura com força, trazendo-me ainda para mais perto. Eu não conseguia responder nenhuma de suas perguntas, apenas concentrava-me em sentir sua respiração quente e forte bater em meu rosto e seus lábios roçando nos meus.

- Por que faz isso comigo? - indagou. - Por que me provoca e me preocupa desse jeito? Caralho, por que brinca tanto comigo?

- Jimin, você também me provocou muito esses dias. - me defendi.

Sem aviso, Jimin me beijou depressa, ignorando minha fala. Um beijo totalmente diferente dos outros, esse era feroz, selvagem, eu podia sentir o quanto estava preocupado nas mordidas que dava em meu lábios. A mão que está na minha cintura me aperta com força e de um jeito possessivo, a mão que está em minha nuca acaricia aquela área de um jeito gostoso, fazendo que eu me acercasse mais dele e colasse totalmente nossos corpos. A língua dele adentrou na minha boca em euforia, se enroscando á minha e iniciando um samba dentro de minha boca. Seus dentes arranhavam meus lábios e causavam uma pequena ardência, com certeza estarão inchados e vermelhos quando nos separarmos, mas eu não dou a mínima para isso.

Me sinto completamente envolvida por Park Jimin, completamente viciada no corpo, nos lábios e na personalidade de Jimin, eu estou viciada nele. Sua mão que aperta minha cintura, seus lábios que se movem junto com os meus, sua respiração quente e desregulada que bate em meu rosto e me faz arrepiar, até seu coração palpitante estava me enlouquecendo. O jeito como ele exala um calor quase que sobrenatural me deixa desconcertada, faz meus olhos revirarem mesmo fechados e minha mente girar.

Não sei o que sente por mim, mas eu sei o que sinto por ele, eu gosto desse garoto, gosto muito. Admitir isso para mim mesma foi a melhor coisa que eu fiz. Não sou somente apaixonada pelo jeito que me beija e que me abraça, sou apaixonada pelo jeito que me trata com carinho e me provoca - apesar de ficar irritada -, sou apaixonada pelo seu olhar gentil quando me olha e como me elogia de forma indireta. Eu sou apaixonada pela sua personalidade louca de ser e sou apaixonada pela sua voz, sou apaixonada por ele inteiro.

Quando me toca, eu estremeço. Quando fala comigo, eu sorrio involuntariamente. Quando me beija, meu coração explode e meu mundo inteiro gira, ele me bagunça por inteira. Não sei se ele sente o mesmo, mas fico feliz apenas por se sentir atraído por mim. Não me importo com o que vamos ser, contanto que ele continue me beijando e ao meu lado, eu estou feliz.

- ____... - ele grunhiu separando nossos lábios para respirar.

Me arrepiei inteira com sua voz leve e rouca, quase falha pela falta de ar. Achei que iria querer recuperar o fôlego, mas ele preferiu dar um selar em meu pescoço e sorriu quando eu tive um espasmo pelo choque. Park começou a distribuir beijo pela curvatura de meu pescoço fazendo eu ter espasmos a cada vez que seus lábios quentes e eletrizantes tocavam naquela área.

- J-Jimin... - soltei um gemido baixo e vi ele respirar forte com os lábios ainda colados em meu pescoço.

- Eu queria tanto te marcar. - sussurrou descendo os lábios para minha clavícula.

- E-eu vou usar biquíni ainda hoje. - arfei quando arranhou minha clavícula com seus dentes.

- Eu sei. - deu uma mordida bem leve em meu pescoço e eu achei que iria desabar no chão. - Vou fazer isso quando voltarmos.

Jiminnie se afastou de mim apenas para poder ver meu rosto, ainda apertando minha cintura e com a outra mão em minha nuca. Levei meus olhos direto para seus lábios, olhando aquelas partes recheadas e, como eu esperava, vermelhas e inchadas. Levantei meu olhar e vi seus olhos brilhantes, quase tão brilhantes que compensavam a noite sem lua e sem estrelas. Eles estavam cobertos por uma galáxia de sentimentos maravilhosos, amor, carinho, ternura, seu olhar era tão doce que eu poderia ficar diabética.

- Dorme comigo? - ele perguntou em um sussurro.

Pisquei algumas vezes para sair do transe. Eu já não tremia mais pois estava totalmente quente com seu calor, nem as roupas geladas e molhadas me incomodavam, eu estava aquecida por seus braços e por seus beijos.

- Sim.

Quando entrei dentro do quarto de Park, o mesmo abriu o grande guarda-roupa de madeira com persianas e tirou uma branca de lá.

- Tira essas roupas molhadas, você vai ficar resfriada. - ele me entregou a camisa.

- Certo, vira aí. - fiz um gesto com o dedo indicador para ele virar.

- Sério?

- Sim, anda! Vira logo.

Jimin riu baixo e se virou, tirei meu short, minha blusa e fiquei apenas com a roupa de baixo que estava úmida, mas usável.

- Pronto. - falei quando já estava vestida com sua camisa.

A blusa estava larga, estava bem solta, o que me deixava confortável. Cobriu um pouco minhas coxas, deixando pouco mais que a metade amostra.

- Tão gostosa. - olhou-me de cima abaixo passando a língua entre os lábios.

- Eu sei. - joguei o cabelo por cima dos ombros e corri para a cama, tomando impulso e pulando na mesma para ficar por cima das pernas.

O moreno riu baixinho e veio até mim, se ajoelhando na minha frente e passando seus braços envolta da minha cintura, nos jogando para o lado e nós caímos juntos na cama, rindo baixo por causa do impacto. Eu e Jimin nos arrumamos na cama, ele colocou um dos braços envolta de meu ombro e deitei minha cabeça em seu peito, bem onde seu coração ficava e pude escutar de leve seus batimentos que agora estavam normais, seu outro braço foi de encontro à minha cintura e ele me puxou para mais perto. Já disse que amo quando ele me abraça?