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História Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Socorro...


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Espero que gostem❤

Capítulo 26 - Socorro...


Junho 2017 - 01:23 p.m

Minha casa

Certo, mas uma manhã na escola ignorando as fortes investidas de Jimin para se desculpar. Eu refleti muito sobre as palavras de Yoongi e concluí que iria perdoar o garoto de cabelos negros, entretanto, preciso de um tempo para fazê-lo, pois ainda estou com uns machucados da nossa última discussão. Talvez amanhã eu o perdoe e...

Parei de pensar em tudo assim que abri a porta e vi a bolsa de couro do meu pai na mesa retangular do hall da casa, ele está em casa?

- Pai? - chamei-o depois de trancar a porta.

Fui para a sala e o encontrei sentado no sofá de costas para mim, assim que ouviu meus passos, se levantou e me olhou, percebi que um amplo sorriso tomava conta de sua face.

- Chegou cedo, bem cedo.

- Então, eu vou ter que fazer uma viagem como sempre, contudo, dessa vez será diferente. Ao invés de viajarmos de tarde, vamos viajar de madrugada! - ele parecia bem feliz com aquilo, entretanto, eu não entendia muito bem o porquê. - Achei que iriam me liberar à noite para arrumar as malas, mas me liberaram ao meio-dia! Eu já arrumei todas as malas... Sabe o que isso significa? - papai brilhava, brilhava tanto que me achei uma idiota por não assimilar as coisas para respondê-lo. Então, ele mesmo revelou. - Que vou ter a tarde toda para me despedir de você!

De imediato, um sorriso se abriu em meus lábios e eu já me vi correndo para os braços abertos de meu pai. De todas as vezes que fora viajar, essa será a primeira que vamos poder ficar algumas horas juntos para nos despedir.

- Que ótimo! - exclamei abafado por estar apertando-o contra mim.

- Eu quero ir ao parque com você, apenas nós dois, sem Leslie ou Iara. Quero conversar á sós com você.

Eu estava tão feliz que nem prestei atenção quando disse que queria conversar comigo, também nem dera atenção no tom sério que usou para falar aquilo, estava absorta demais naquele abraço caloroso.

- E então, me diga, o que aconteceu com você? - diz meu pai de repente.

Virei meu rosto de imediato para vê-lo, exibia um semblante sério, olhando-me profundo.

- C-como a-assim? - vacilei por estar nervosa.

- Oras, não tente me enganar! Eu percebi que você mudou depois daquela festa da sua colega de escola, não sei o que aconteceu lá, mas sei que alguma coisa te deixou triste. Você é uma boa atriz, eu sei, mas dessa vez você deixou escapar algumas caretas e suspiros involuntários. - exatamente como Yoongi disse. - Diga-me, o que está acontecendo? Algo me diz que tem a ver com aquele garoto que você beijou.

Paralisada, eu piscava os olhos tentando digerir as informações. Sim, eu contei para ele que beijei um garoto, mas ficou apenas nisso. Não falei mais nada depois, nem das discussões. Como ele tinha acertado em cheio? Foi só um palpite, mas o palpite correto.

- Ah... É uma longa história. - abanei uma de minhas mãos em frente ao meu rosto tentando disfarçar e fugir do assunto.

- Temos tempo. - usou tom firme. - Eu disse que queria conversar com você, é sobre isso que quero conversar.

Fitei ele novamente, estava determinado à saber toda a verdade, percebi que não desistiria tão cedo. Meu pai é persistente quando quer alguma coisa, fica impossível negar o que ele quer quando usa seu tom severo e firme. Eu quase nunca desisto porque estou acostumada, mas, desta vez, acho que estou tão fraca que não consigo aguentar esse tipo de pressão.

- Tá, eu vou te explicar.

Minutos depois, tudo já fora explicado e eu aguardava uma resposta do meu genitor. Eu omiti algumas partes, como aquela que Jimin me viu chorando na sala de aula e aquela que me salvou das garotas, não queria que se preocupasse por eu sofrer, de vez em quando, preconceito e por às vezes chorar escondida por causa da mamãe. Ele sabe que choro silenciosamente às vezes, mas quero que isso fique escondido o máximo possível. Portanto, eu só contei o que achava necessário.

- Entendi. - diz depois de um tempo pensando. - Então, você gosta mesmo dessa cara e quer perdoá-lo, mas ainda assim fica com um pé atrás, certo?

- Uhum. - assenti positivamente.

- Olha filha, eu vou ser sincero... - expirou me deixando inquieta, parecia que ia falar algo importante. - Você e esse cara estão de drama.

- Hã?! - demorei para processar suas falas.

- Ora, você me ouviu, você e esse cara estão-fazendo-muito-drama. - repetiu pausadamente. - Um pai qualquer ficaria com ciúmes e mandaria você se afastar, mas eu sei que isso é impossível porque você gosta mesmo dele. Se ele não gostasse de você, eu mandaria você se afastar, mas ele parece gostar, então peço que parem com tanta frescura e assumam logo esse amor.

Agitou as mãos no ar como se estivesse frustrado. Pisquei os olhos e tremi os lábios várias vezes tentando sair do transe em que me encontrava, por fim, consegui processar tudo e acabei gargalhando.

- Pai, você não é normal. - falei entre risadas.

- Eu sei, um pai normal ficaria nervoso só em saber que sua filha gosta de alguém, mas eu sou diferente, quero que minha filha aproveita bastante o amor. - sempre usando as palavras certas. - Ele foi um cretino, quero quebrar a cara dele, mas entendo o lado dele por também passar esse tipo de coisa com sua mãe.

- Mas vocês não assumiram rápido o amor de vocês? - indaguei confusa, pelas histórias, parece que eles não tiveram nenhum tipo de problema.

- Ah, assumimos, mas assumir o amor e começar à namorar é bem diferente. Ficamos com vergonha de pedir um ao outro em namoro e isso gerou algumas brincadeiras, mas, no fim, tudo acabou bem. - ele parecia feliz em lembrar daquilo, recordar de suas memórias ao lado dela, contudo, um pouco de mágoa aparecia em seu olhar distante.

Em todos esses anos, ouvi milhares de histórias do amor deles, mas não imaginei que tiveram que passar por algo parecido com o que eu e o Jimin estamos passando.

- Eu não posso obrigar você à perdoá-lo, quero que escolha o que vai ser melhor pra você. Lembrando que, - mirou-me sério. - às vezes fazemos coisas achando que vamos nos proteger, contudo, essas coisas podem machucar bem mais do que a outra opção. Se quer ficar com esse cara, pare de tanta frescura e obrigue ele à parar também.

Meu pai sempre sabe o que dizer, por mais que eu não peça sua ajuda muitas vezes, ele consegue falar a coisa certa sem saber. Gosto disso nele, de como usa o tom leve e brincalhão quando quer me aconselhar mas que consegue fazer-me refletir.

- Não importa o que aconteça, - envolveu meus ombros com seu braço e me puxou para mais perto, encostando minha cabeça em seu ombro. - Eu sempre vou te proteger.

Junho 2017 - 01:12 a.m

Minha casa

Mais uma vez, acordei assustada. Minha primeira reação ao abrir os olhos foi me sentar na cama e balançar meu rosto de um lado para o outro, afim de identificar o ambiente em que estava e me acalmando ao perceber que permanecia em meu quarto.

Apenas mais um pesadelo...

Já era o quinto, acordava, dormia, chorava, olhava as estrelas e depois chorava novamente. O pior é que meus sonhos não eram daqueles com assassinos e coisas sobrenaturais, era algo muito real, uma coisa com nome e sobrenome. Aquelas imagens, as imagens que se passavam na minha cabeça enquanto meus sentidos estavam desligados, deveriam ser sonhos bons, pois eram imagens boas, mas tudo que me traziam eram mágoa.

O protagonista desses sonhos? Park Jimin. Sim, sempre ele. Nossos beijos, nossos abraços, os momentos que me salvou e, para finalizar da pior maneira possível, aquela imagem horrível de quando beijou a garota na festa. Todas essas coisas estavam aglomeradas em meus sonhos, perturbando-me com essas imagens desconcertadoras e me fazendo entrar em um abismo de dor cada vez mais fundo.

Eu não entendia por que me sentia assim, eu estava bem depois de conversar com meu pai, por que me sinto tão deprimida agora? Também sinto que algo ruim irá acontecer, por quê?

O celular tocou ao meu lado e eu pulei pelo susto, dando leves tapas em minhas bochechas para afastar os pensamentos e voltar à realidade. Peguei o aparelho e mirei o visor, quem estaria me ligando ás 03:44 da manhã? Um número desconhecido. Poderia ser qualquer pessoa, um maníaco, um stalker, alguma pessoa que discou errado... Ou poderia ser meu pai ligando da empresa porque seu celular descarregou, se ele já não estiver em casa.

- Alô? - falei assim que atendi a chamada e levei o aparelho até o ouvido.

- ______, por favor, me ajuda. Socorro!!!


Notas Finais


Sigam-me no Twitter, lá eu dou spoiler das fics e falo algumas coisinhas: @Dii_Kook

Quero muito postar a fic do TaeTae, mas vou ter que esperar um pouco, a capa e a sinopse estão em andamento❤


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