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História Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Não Quero Te Perder


Escrita por: Dii_Kook

Capítulo 31 - Não Quero Te Perder


Park Jimin

Agosto 2017 - 07:23 p.m 

Minha casa 

Não era uma miragem ou um pesadelo, ela estava mesmo alí, sentada na minha cadeira giratória e com uma pose superior, olhos nublados com um sentimento ruim e o canto dos lábios curvados em um sorriso cínico. 

- O que você está fazendo aqui?! - exasperei travando a mandíbula em uma expressão agressiva. 

- Eu vim conversar. - tomou uma postura ereta, mas o semblante permanecia cínico. 

- Não tenho nada para conversar com você. - me virei para ir embora, só que logo me lembrei que estava em casa e ela que deveria sair. - Vai embora! 

- Não até você me escutar e, bem, você não tem escolha. - fuzilei-a com os olhos. - Vai ser interessante. 

Eu sei que não deveria, mas minhas escolhas eram inexistentes naquele momento. Eu poderia expulsá-la à força, mas isso seria um ato que não me traria orgulho depois. Então, o melhor seria ignorar suas palavras enquanto finjo que as ouço atentamente, afinal, nada que vem dela pode me interessar. 

- Seja rápida. - soltei entredentes. 

Kayla é a rainha das provocações, adora fazer joguinhos e irritar as pessoas, só que eu era apaixonado - trouxa - demais para ficar brabo e deixar ela. A garota tirou o cotovelo do braço da cadeira e juntou as mãos envolta do joelho que estava por cima do outro. 

- Eu tenho uma proposta para você. - começou. - Se voltar comigo, eu prometo que não vou te machucar. 

Ri alto com sua arrogância.

- Não tem como você me machucar, Kayla, você perdeu esse "poder" assim que me deixou. - lembrei-a, contudo, aquilo não surtiu efeito algum. - E, vamos ser claros, você não consegue relar um dedo em mim. 

- Não vou machucar você fisicamente, posso machucar você sentimentalmente ou psicologicamente. - aquilo só podia ser piada, eu devo estar em um programa de pegadinhas e ela foi convidada. - Não ria. - mandou quando ri de deboche. - Vou atingir seu ponto fraco se não fizer o que eu quero. 

Meu riso se cessou, mas então eu me lembrei que Kayla não sabe nada da minha vida, ela não sabe o que aconteceu depois que me abandonou friamente. Não tem conhecimento da minha drástica mudança. 

- Que ponto fraco, querida? - voltei a rir. - Eu deixei te ter um ponto fraco há muito tempo. 

- Sério? E sua namoradinha, ______, ela não é seu ponto fraco?  

O ar simplesmente sumiu, se não estivesse em um momento desses, diria que estou tento um ataque de bronquite e que meus brônquios então radicalmente se fechando. Uma série de coisas se passou pela minha cabeça, mas tudo que eu conseguia focar era "______ está em perigo?". 

Depois que o choque se abaixou um pouco, eu finalmente pude disfarçar meu tremor e abusar da atuação que, mesmo vacilante, esperava convencê-la. 

- Ah, aquela Brasileirinha? Não me importo com ela, aquela garota é apenas para diversão. - Meu riso falhou e me xinguei mentalmente. - Ela nunca vai ser meu ponto fraco. 

Kayla riu, não histericamente como um vilão, riu baixo, o que era ainda pior. 

- Sério? Então não se importa com ela? Então por que foi na casa dela no meio da tempestade apenas por que queria o perdão? Por que ficou louco quando ela demorou para chegar na casa de praia naquela madrugada? Aquelas coisas que disse à ela na praia eram mentiras? Aquele ciúmes que sentiu do menino pálido era pura falsidade? - deus... - Quando ligou bêbado para ela e fez a garota correr uma longa distância apenas porque queria, novamente, o perdão dela... Não era desespero? 

Petrificado, meu coração parou. Literalmente. Eu senti ele parar e só começou a bater novamente quando o desespero começou à aumentar. Mais rápido, mais rápido, mais rápido... Até alcançar os batimentos de um cavalo. Minha garganta se fechou, as palavras que eu nem sabia que queriam sair se prenderam e nada fazia elas saírem.

- C-como...? - automaticamente uma palavra da frase que pretendia dizer soltou-se do nó que apertava meu âmago.

- Eu venho te observando há muito tempo, Jiminnie. Você nunca percebeu? Nunca sentiu estar sendo observado? - semicerrou os olhos. 

Um frio congelante tomou conta do meu estômago e um alarme estridente gritou na minha cabeça. Dei um passo para trás cambaleante, minha cabeça era um turbilhão de coisas e eu já não conseguia dizer se meu coração estava acelerado ou parado. Minha visão girou, uma náusea subiu pelo meu corpo e eu estremeci, assim, minhas pernas ficaram gelatinosas e eu apenas me apoiei na cômoda para não ir ao chão. 

- Você é uma do-doente. - dizia com a voz entrecortada. 

- Talvez, se for esse o caso, eu sou doente por você. - deslizou calmamente a mão pelo braço da cadeira e arranhou o plástico com suas unhas grandes.

Fechei meus olhos com força e balancei a cabeça diversas vezes para ter certeza de que aquilo não era o pior pesadelo que já tivera até hoje. Quando confirmei que era verdade, que tudo estava realmente acontecendo, eu recuperei a postura com certa dificuldade e inflei meu peito, tentaria ao máximo fingir que ela não estava me afetando, contudo, isso seria difícil depois da minha cena de segundos atrás. 

- Ela não é meu ponto fraco... - comecei firme. - É o meu ponto forte. 

- Ah, então ela é dois em um? Essa garota deve ser realmente especial. - riu fraco. - Ótimo, assim eu tiro seu ponto forte e atinjo seu ponto fraco tudo ao mesmo tempo. Ela te dá forças, mas também é sua pior fraqueza. Imagino a dor que sentirá se perdê-la. 

- Se fizer algo à ela eu vou... - rangi meus dentes cerrando os punhos e dando um passo à frente. 

- Vai fazer o que? Me matar? Ótimo, que mate, assim você perde seu grande amor pro resto da vida e ainda fica com um peso por ter assassinado alguém. - mexia as mãos na cadeira de forma relaxada, ela estava realmente no controle da situação. - Então, o que vai ser? Vai ficar comigo e ter a chance de voltar à me amar, ou vai viver pra sempre sabendo que a culpa foi sua por tê-la perdido. 

O ódio crescia dentro de mim, se Kayla fosse um homem, estaria no chão nesse exato momento. No entanto, ela é uma mulher, não há nada que eu possa fazer, à menos que vire um covarde, o que eu não quero ser. 

- Você não seria capaz de matar ela. - meu maxilar ficou tenso e eu abaixei minha cabeça virando-a para o lado. - Nem de machucá-la. 

- Antigamente eu não conseguiria mesmo... - ouvi ruídos e percebi que levantou, logo já estava do meu lado, contudo, eu evitei contato visual. - Mas, como você mesmo disse, eu sou doente, e doentes fazem loucuras. 

Dito isso, seus passos foram se distanciando até eu ficar sozinho naquela casa que sempre foi espaçosa, mas que agora estava apertada e sufocante. Minhas entranhas estavam se revirando e eu senti que poderia jogar fora meu almoço e café à qualquer momento. 

✴ 

Depois de muito tempo pensando, completamente sufocado na minha própria casa, no meu próprio corpo, na minha própria mente... Eu consegui achar uma solução que, não iria funcionar para sempre, mas por ora estava de bom tamanho. 

Iria grudar em _______, arrumaria uma desculpa para ficar na sua casa todos os dias até que seu pai voltasse e, depois disso, tentaria resolver o problema com a ajuda da polícia. Observarei minha namorada mesmo de longe. 

Se algo acontecer com ela, eu nunca me perdoarei, se não me matar, o resto da minha vida será exatamente como antes... E eu não quero isso. Não quero perder a pessoa que me trouxe novamente a felicidade. Não quero viver o resto da minha vida bem por fora mas, morto por dentro. Se eu perdê-la, nunca mais serei o mesmo. 

- Você me trouxe a felicidade volta, não vou deixá-la ir. - murmurei para mim mesmo. 

Agosto 2017 - 06:23 a.m 

Minha casa 

Já tomando café, olhava o relógio batucando os dedos na mesa, afinal, estava muito adiantada para ir à escola.

Depois de terminar o café, eu bati minhas mãos na saia do uniforme jogando as migalhas de pão no chão - limparia quando chegasse em casa - e coloquei a louça suja na pia.  Fui para a sala e me sentei no sofá usando minhas duas mãos para afagar a cabeça de Leslie e Iara. Na TV passava um filme de comédia, então, comecei a tentar entender o que se passava, mas o meu celular vibrou e o nome "ChimChim❤" ocupava o visor. Atendi em uma animação só. 

- Ooi - fui a primeira à cumprimentar. 

"Oi, meu amor" Mesmo por telefone, a voz dele continua doce, apenas um pouco aguda. 

- Aconteceu alguma coisa? - Indaguei curiosa, afinal, Jimin nunca me ligou naquele horário, nosso primeiro contato sempre foi na escola.

"Eu queria te levar para a escola hoje, pode ser?" 

Me surpreendi um pouco com seu pedido, sei que isso é normal entre namorados, mas nunca fizemos isso. No entanto, decidi não ficar questionando, surpresas podem ser boas de vez em quando.

- Claro, você já está vindo? 

"Vou só terminar de comer, chego aí em 15 minutos, tudo bem?" 

- Como quiser. 

"Beijo, te amo."

- Também te amo.

Dito isso, eu desliguei e voltei a colocar o celular na mochila que está na mesinha de centro à minha frente. Retornei a afagar meus dois bebês enquanto esperava o barulho de moto tão conhecido por mim. Poucos minutos depois eu o escuto, então, pego minha mochila, verifico meu uniforme e garanto que Leslie e Iara não irão passar fome. Depois disso, eu saio de casa. 

Jimin estava parado na moto com uma perna apoiada no chão, segurando todo o peso do veículo. A blusa do uniforme não se comparava à uma jaqueta de couro, mas o imaginei vestido como um bad boy ou gangster, com os cabelos ao vento e aquela mordida provocante de lábio. Ele segurava meu capacete e sorria inocente, mas eu o imaginei sorrindo safado enquanto descia seus olhos pela minha roupa que, na minha imaginação, era um vestido vermelho tomara que caia um pouco acima das coxas. 

- Bom dia. - disse quando me aproximei. 

- Bom dia, Bad Boy. - depositei um selar em seus lábios e coloquei o capacete. 

- Bad Boy? 

- Nada não, esquece. 

- Pronta? - perguntou quando me ajeitei ma garupa. 

- Uhum. 

Dito isso, meu gângster cor de rosa deu partida. 

Agosto 2017 - 07:15 a.m

Escola Sogang Business

Jimin ficou lado à lado comigo no corredor e juntou nossas mãos quando passamos pelo primeiro grupo de alunos. Sorri com aquilo, além das alianças que comprou algumas semanas atrás, ele também queria mostrar o quanto amamos um ao outro com gestos. Tão fofo. 

- Ei, Jimin, sua sala é ali. - apontei para trás quando notei que passamos direto pela sala do garoto. 

- Eu quero te acompanhar até a sua. - sorriu gentil. 

- Park Jimin, você está mais atencioso que o normal. - soltei sua mão e cruzei meus braços, semicerrando olhos. - Eu não gosto de caras grudentos. - brinquei. 

- Mas de mim você gosta, você me ama de qualquer jeito. - fez bico e soltou meus braços, percebi que paramos em frente à minha sala, então, ele enlaçou minha cintura e me puxou para mais perto. - Não ama? 

- Amo. - ri baixo acariciando sua bochecha gordinha que tanto amo. 

- Me dá um beijo? 

- Se o professor pegar, estamos ferrados. 

- Ele não chegou ainda. - fez um bico necessitado. - Por favooor. 

- Aish, okay. - o beijei calmamente por alguns segundos que, aos poucos, foi virando minutos e com certeza viraria horas. Mas escutamos alguém sussurrar "professor" e nos separamos de imediato, percebendo que o profissional se aproximava. - Pronto, agora você pode ir. 

- Vou esperar você entrar. 

- Meu deus! Menino, você está estranho. - revirei os olhos. 

- Carente. - corrigiu-me. 

- Isso também. 

Terminado aquela diálogo, eu entrei na sala e só me virei quando me sentei no meu devido lugar. Park ainda estava parado na porta, olhando para os lados como um bandido escondido, por fim, voltou à me olhar e depois sumiu. Quanta carência... 

- Eu vou ao banheiro. - avisei meus amigos naquela roda, já me levantando. 

- Eu vou com você! - disse Jimin prontamente, também já se levantando. 

- N-não precisa... - fiz uma careta estranhando sua reação. - Você não vai poder entrar e- 

- Eu fico do lado de fora. 

Todos ali estavam estranhando a ação de Jimin, inclusive eu. Será que ele está ficando obsessivo, ou apenas quer mostrar que se importa comigo? Bem, se for a segunda opção, ele está exagerando um pouco. 

- Okaay. - prolonguei a palavra por ainda estar confusa com as coisas. 

O moreno ficou atrás de mim o caminho todo para o banheiro e, quando eu estava prestes a entrar, disse que eu podia gritar caso alguma coisa acontecesse. Eu apenas assenti positivamente e entrei no local. Quando fui sair, sobressaltei e quase gritei, pois Jimin estava plantado na porta e me encarando com um sorriso nervoso nos lábios. 

- Jimin, tem alguma coisa acontecendo? - indaguei já muito desconfiada de seu jeito suspeito. 

- Não! - exclamou agitado. - Está tudo bem, eu só quero ficar perto de você. - abaixou o tom. 

- Ahn... - pretendia dizer que ele estava muito estranho, mas apenas revirei meus olhos e desisti da idéia, com um pouco de dó. Ele realmente deve estar carente. - Okay, então pode ficar o quanto quiser. 

Park sorriu radiante e eu o abracei de lado, também sentindo sua mão tocar firmemente em minha cintura. 

Agosto 2017 - 12:20 p.m 

Escola Sogang Business

Finalmente no jardim da escola, livres daquele calor infernal dos corredores e aulas monótonas, eu e Jimin caminhavámos até o estacionamento aonde ele deixou sua moto. Ele disse que queria me levar até em casa e, quem sou eu para negar? 

- Ei, _______, sabe o que eu estava pensando? - indagou e eu murmurei "hum?" Para que prosseguisse. - Eu queria ficar na sua casa, sabe, até o seu pai voltar. Você também pode ficar na minha, mas acho que isso afetaria Leslie e Iara... À menos que queria levá-los também.

- Hum, ficar na minha casa?

Pensando bem, acho que seria uma boa idéia, assim eu poderia cuidar melhor da casa e ainda poderia levar Iara e Leslie para passearem mais vezes. Além do que, a idéia de ter Park Jimin todas as noites em minha casa durante um mês me agrada muito. Muito mesmo. 

- Claro, tudo bem. - Jimin me olhava tão esperançoso que ficava impossível negar qualquer coisa com aquele olhar. - Algumas noites eu vou para sua casa com os dois - referi-me aos dois animais que tenho de estimação. - pra você também não ficar tão longe de casa. Quer ir amanhã já? 

- Por que não hoje? - respondeu de imediato. 

- Ah, se quiser ir hoje, tudo bem... - afastei um pouco meu rosto olhando-o desconfiada, entretanto, ele não deu a mínima. 

- Vamos para minha casa, eu pego as coisas e depois vamos pra sua. 
  
             - Certo. 

Park Jimin anda sim muito confuso, suas reações quando falo coisas aleatórias é bem suspeita, parece desesperado, nervoso, assustado... No entanto, eu não sei o que pode estar deixando-o assim, não me parece só carência. Acho que depois vou conversar com minha amiga, talvez ela saiba o que fazer, tenho certeza que ela também percebeu o jeito estranho dele na hora do intervalo. 

Chegando na minha casa, a primeira coisa que Jimin fez ao atravessar o hall foi jogar suas duas mochilas no chão e abraçar todo carinho e euforia que Iara tinha para lhe entregar. Leslie também não ficou para trás, quando minha cadela se acalmou um pouco, o gato tomou um espaço ao lado do moreno e fez questão de ganhar carinho na barriga. 

- São tão fofos! - Jimin exclamou apertando seus olhos de uma maneira que sempre fica adorável nele. 

- Eles gostam muito de ti. - peguei suas coisas do chão e coloquei-as no sofá, depois, me sentando encima das almofadas. 

- E eu deles. 

Adorava a visão de Park brincando com meus animais, se ele assim já fica maravilhoso, imagine com nossos filhos.

Filhos... 

Pensar nisso me trouxe uma coisa à tona, sim, planejamos ter filhos, mas não agora. Isso me lembra que, da última vez que transamos, os preservativos foram totalmente esquecidos, só nos demos conta alguns minutos depois de fazer. Decidimos confiar nas pílulas de vez em quando, contudo, eu tenho um pouco de receio que elas não funcionem. 

- Quer carinho também? - a voz dele me acordou. Nem percebi que estava encarando-o. 

- Ah, não, tudo bem. - sorri descontraída. - Estava apenas pensando. 

Jimin suspirou e se levantou, veio até mim e se sentou ao meu lado, passando um de seu braços envolta de meus ombros e um pouco abaixo deles. Aproveitei aquela posição e me encostei na lateral de seu corpo, deitando minha cabeça em seu peito. 

- Pensando em como eu não vou te deixar dormir enquanto estiver aqui? - a frase era maliciosa, mas ele não a usou em sua voz. 

- Também, você pretende me deixar dormir pouco em muitas noites? 

- E também atrapalhar seus afazeres da tarde. - riu soprado. - Tenho muitas fantasias que quero realizar somente com você. 

- Me dê um exemplo dessas fantasias. 

- Te pegar antes de ir pra escola, você já vestida com uniforme, assim vai ter que trocar ele. - mordi meu lábio inferior imaginando Jimin me fodendo vestida daquele jeito. - Outra é te pegar no banho, de preferência, no chuveiro ao invés da banheira. Mas também quero na banheira. 

- Quer realizar o do banho mais tarde? - perguntei mesmo sabendo sua resposta. 

- Com toda certeza. 

Park Jimin

Agosto 2017 - 07:23 p.m 

Casa da ________

Deixei de lado minha angústia quando ________ grudou seus lábios em meu pescoço. A garota já havia percebido meu jeito estranho de agir, como eu ficava grudado nela, como eu olhava eufórico para os lados como se estivesse sendo vigiado, não ficou tão difícil notar meu comportamento. Agradeço por ela não ter me confrontado, a desculpa de carência caiu muito bem nessa situação, entretanto, não sabia por quanto tempo mais ela iria durar. 

Mais uma mordida, a garota afastou meus pensamentos assustados e conseguiu fazer com que eu perdesse o raciocínio. Tudo que eu pensava era que eu queria absurdamente fodê-la contra os azulejos do banheiro enquanto a água corria pelo nossos corpos. 

Já nus, eu tomei suas coxas com minhas mãos e a suspendi no ar, ela cruzou seus tornozelos em meu quadril e suspiramos com o atrito de nossos sexos. ________, com certa dificuldade, levou sua mão para trás e conseguiu abrir o chuveiro, logo a água fria começou à cair e foi se tornando quente aos poucos. Entrei no chuveiro e deixei que o líquido incolor deslizasse pelos nossos corpos e nos molhasse por inteiro, inclusive nossos cabelos que grudaram nas costas, ombros e testa. Depois, encostei-a nos azulejos frios do banheiro e senti suas costas se retrairem com o contato gélido, mas ela logo se acostumou e tomou meus lábios novamente. 

A estoquei certeiro, entrando de uma só vez e ouvindo seu grito agudo com a força que usei. Logo comecei a me mexer dentro dela, saindo e entrando em um ritmo que sempre mudava para mais veloz. _______ me enlouquecia, nunca amei alguém como a amo, essa garota me faz ir do calmo ao excitado apenas com um olhar lascivo. Não basta apenas meter nela, tenho que senti-la, tenho que sentir como desliza pela minha extensão e como retrai os músculos à cada ponto sensível que atinjo. Não basta só sexo, só prazer, tem que ter amor, carinho, paixão, mas também sou necessitado de sua selvageria surreal. 

- J-jimin... - gemeu gaguejando por estar subindo e descendo freneticamente contra a parede. 
 
Minha princesa levou sua mão até minha nuca, emaranhando seus dedos em meus fios de cabelo e os puxando para trás. Tomou meus lábios em um beijo feroz, abafando nossos gemidos de prazer com sua língua que se enroscava e brincava com a minha de uma maneira extremamente excitante.

Senti suas paredes se contraírem e, em um gesto precipitado, ela soltou meus cabelos e inclinou a cabeça para trás, gritando alto com o orgasmo atingido. Sua expressão de prazer me deliciava, então, continuei estocando-a. Planejava continuar daquela maneira, mas uma idéia melhor veio em minha mente. 

Desci a garota de meu quadril e tirei meu membro dela, recebendo seu olhar confuso e cansado.

- Vira! - falei autoritário. Ela obedeceu virou-se de costas para mim e, ao receber um belo tapa na coxa, gemeu manhosa e empinou. 

Com aquilo, segurei firme em sua cintura e a penetrei novamente com uma estocada certeira, ela gritou de novo e apoiou suas mãos no azulejo, tentando ter apoio para não cair. Comecei a meter novamente, fechando meus olhos e inclinando minha cabeça para trás enquanto recebia gemidos pedindo por mais. Percebi que estava ficando mole, então, passei um de meus braços em sua cintura e fiz com que ficasse naquela posição segurada por mim, assim não iria cair. 

- _______... - grunhi seu nome e desferi mais um tapa em sua coxa. 

Peguei em seu queixo e fiz com que virasse o rosto para lado, dando-lhe um beijo desajeitado pela posição que nos encontrávamos. _______ tirou uma de suas mãos do azulejo e levou até o meu braço que a segurava pela cintura, apertando a pele com força e retraindo seus músculos em mais um orgasmo arrebatador que, agora, veio acompanhado juntamente com o meu clímax. 

Mais algumas estocadas depois, eu saí dela. Ela estava amolecida, suas pernas fraquejaram e fez menção de ir ao chão, mas eu a peguei nos braços e desliguei o chuveiro. Andei com a garota exausta nos meus braços até a banheira, girando a torneira e deixando que a água enchesse totalmente aquele recipiente. 

- Ji-jimin... - balbuciou acariciando meu rosto, ofegante por ainda estar com o coração acelerado. 

Depois que a banheira estava quase transbordando, eu fechei a torneira e entrei na água morna com todo cuidado, sentando-me em seguida e encostando as costas da garota em meu peitoral. _________ parecia adormecida, mas sabia que estava acordada pelo modo que brincava com os dedos de minhas mãos que estavam juntas com a sua nos lados de seu corpo. 

- Minha princesinha? - chamei-a olhando de lado seu semblante calmo. Ela soltou um ruído indicando que estava me ouvindo. - Promete nunca me deixar? 

- Prometo, Jiminnie. - disse quase sem forças. 

Separei suas mãos das minhas e a abracei, passando meus braços pelo seu busto. A garota, sonolenta, apenas suspirou e relaxou ainda mais em meu tórax. 

- Eu te amo tanto, tanto. - balbuciei com os olhos quentes pelas lágrimas que queriam sair.

- Também te amo.

Apertei-a mais uma vez desejando que o mundo parece naquele momento, que todos os problemas sumissem de vez. Se eu perder essa garota, vou me perder em um mundo totalmente obscuro, e isso é o que eu mais temo nesse mundo. 


Notas Finais


Twitter: @Dii_Kook
Snap: dii.as
Kakao: diikook ou dii_kook

Gostando? NOTÍCIA: EU TÔ DOENTE. Escrevi esse capítulo quase morrendo ;-; não sei se vou conseguir atualizar ADP hoje😭
Comentem bastantes💕💕💕💕


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