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História Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Clínica


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Espero que gostem*♡*

Capítulo 5 - Clínica


Fanfic / Fanfiction Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Clínica

Março 2017 - 04:43 a.m

???

Uma voz me chamava ao longe e, conforme eu acordava, ela ficava cada vez mais alta.

– _____, meu amor, acorde! Temos que ir – era voz de Jungkook.

– Conseguiu acordá-la, Kookie? – ouvi a voz de Kim Taehyung bem perto também.

Lentamente abri meus olhos e resmunguei algumas coisas que nem eu mesma consegui entender. Olhei em volta e descobri o lugar em que estava.

Março 2017 - 04:45 a.m

Ainda no parque

– Sim! – ele respondeu quando me viu sentar e esfregar os olhos.

– Que horas são? – perguntei com a voz embargada pelo sono.

– 04:43. – respondeu.

O vento frio bateu novamente e eu me preparei para abraçar meu corpo e esfregar meus braços, entretanto, percebi que algo me cobria. Uma jaqueta de couro.

– De quem é essa jaqueta? – perguntei.

Kookie que dobrava a toalha que usamos se virou e respondeu: 

– Do Jimin, ele deixou com você quando te trouxe até aqui. Disse que você deve entregá-la na segunda quando formos para escola.

– Ele me trouxe aqui?

– Sim, trouxe. – voltou a dobrar a toalha – Também achei estranho, achei que te deixaria lá e que eu ou Tae teríamos de ir buscá-la.

– Ele não está aqui? 

– Não, foi embora assim que te deixou aqui, disse que estava com sono e que queria dormir em uma cama. – guardou a toalha dobrada na sacola que trouxeram – Vai, se levanta, nós também vamos embora.

Percebi que tudo já estava arrumado, os lixos já foram colocados na sacola que trouxemos para eles e o resto das comidas que sobraram foram guardadas na cesta de Tae. Este também me aguardava, ao lado de Jungkook e com um sorriso no rosto.

– Kookie... – fiz voz manhosa – Me carrega? – ergui os braços como uma criança.

– Nem ferrando... – respondeu revirando os olhos.

– Por favor, Oppa. – fiz beicinho.

– Tá' tá', sua preguiçosa – veio até mim emburrado e se virou de costas, agachando – Vai, sobe logo antes que eu desista.

– Obrigada! – me levantei e montei em suas costas, logo vendo ele se levantar e passar os braços por baixo de minhas pernas para que eu não caísse.

– Não me chame de oppa, temos a mesma idade! – advertiu.

– Ainda não, falta alguns meses, então você continua sendo o mais velho.

Ele arquejou, dando-se por vencido. Não era a primeira vez que Jungkook me explicava que não devia chamá-lo de oppa, mas eu simplesmente adorava o apelido e não conseguia parar de usá-lo.

O garoto que até agora estava em silêncio riu baixinho e eu o olhei.

– Você é divertida, _____. Adorei te conhecer – me fez sorrir. – Temos que nos encontrar mais vezes.

– Também adorei te conhecer, TaeTae – ele sorriu por chamá-lo por um dos apelidos – Com certeza vamos nos encontrar mais vezes!

Riu e percebi que Jungkook nos observava em silêncio.

– Vamos cavalinho! – provoquei.

– Não sou seu cavalo. – começou a andar.

– Mas obedeceu minhas ordens.

– Posso te jogar no chão agora mesmo... – ameaçou.

– Não faria isso. – duvidei.

– Me provoca que vai descobrir.

– Certo, certo! Não provoco. – beijei sua nuca pois era o único lugar que conseguia alcançar na posição em que estávamos. – Eu te amo, cavalinho.

Ele bufou, mas depois sorriu e respondeu:

- Eu te amo, pequena.

Março 2017 - 05:00 a.m

Minha casa.

Taehyung me deixou em frente a minha casa, não enrolei muito com despedidas, apenas lhes disse um "boa noite" e entrei na casa, observando-os pela janela arrancar com o carro e sumir pela rua.

Tudo estava em silêncio, minha respiração era o único barulho alí e tudo só não estava um breu por causa das luzes da rua e o brilho frouxo da lua. Subi as escadas para o primeiro andar e abri a porta do quarto de meu pai com todo o cuidado do mundo. Ele estava deitado no estilo estrela, estirado na cama e com a boca bem aberta, acho que não faltava muito para babar. Leslie estava deitado no pé da cama, bem encolhido e calminho, quase entrei no quarto e o peguei para dormir comigo daquele jeito, mas sabia que Iara já estava lá e não queria acordá-lo. Então, fechei a porta e fui para o meu quarto.

Ao entrar no local dei de cara com uma pastora alemã sentada na minha cama e me encarando fixamente, como se me repreendesse com o olhar por chegar tão tarde.

– Olha, eu sei que é tarde, me desculpa –sussurrei para não fazer muito barulho e fechei a porta – Mas eu me diverti muito e a senhorita já deveria estar dormindo!

É meio patético eu falar com minha cadela assim? É. Mas eu não me importo, sei que ela consegue me entender, por mais que seja minimamente, ela consegue. Sentei em minha cama e acariciei a cabeça dela, vendo-a fechar os olhos e virá-la para o lado.

– Vamos dormir? – ela se levantou e se deitou perto de meu travesseiro.

Não me preocupei em tirar a roupa do passeio, estava tão cansada que só tirei os sapatos e me joguei ao lado de Iara, inalando o cheiro de seu shampoo adocicado e me aquecendo apenas com a jaqueta de Jimin. Também não queria tirá-la, nunca mais.

Meus pensamentos insistiam em lembrar do garoto insensível mas que me emprestou a jaqueta no final, todavia, eu precisava dormir pelo umas três horas para ter forças o suficiente para aguentar o perrengue que seria quando acordasse de manhãzinha.

Afinal, hoje é meu dia de visitá-la.

Março 2017 - 10:23 a.m

Meu quarto

Acordei com os latidos incessantes de Iara, não precisava de despertador com ela aqui porque tinha treinado-a para me acordar em certos horários. Demoro e muitas vezes eu perdi a hora por confiar nela, mas no final ela acabou aprendendo e hoje não temos tantos problemas.

Abri meus olhos devagar para me acostumar com a luz que entrava pela janela e preenchia meu quarto, acabei esquecendo de fechar as persianas ontem a noite. Me sentei na cama devagar, bochechando vigorosamente, claro que ainda estava cansada, afinal, fui dormir praticamente de manhã, mas me acostumei com isso.

– Preparada para mais um dia? –perguntei olhando para minha Iara sentada no chão. Na realidade, aquela pergunta foi mais para mim do que para ela

 

Desci as escadas e fui para a cozinha já pronta, trajava uma calça jeans rasgada nos joelhos, uma blusa de mangas curtas com uma âncora rosa no centro e um All Star preto, incrível como consigo mudar de estilo da noite pro dia não?

– Bom dia, minha flor. – diz meu pai quando deposito um selar em sua cabeça e me sento ao seu lado.

– Bom dia. – respondi.

– Se divertiu ontem a noite? – indagou tomando mais um gole de sua xícara de café. 

– Muito! Comi muitas coisas gostosas e o parque era lindo.

– Que bom.

Comecei a comer o cereal que estava na tigela a minha frente, meu pai nem sempre podia me preparar um café da manhã, então, quando o fazia, eu tratava de apreciar cada gota e pedaço. 

– O que faz aqui à essa hora? Não vai trabalhar? – questionei olhando o relógio no alto da parede.

– Não, eu tirei uma folga, assim como os meninos. Volto segunda – explicou com um sorriso de orelha a orelha. Apesar de amar seu trabalho, ele é exaustivo, então meu pai ama quando pode tirar uma folga – Vou ficar com você.

– Que bom! – me animei – Assim que eu voltar da clínica, podemos sair.

– Você vai hoje? – percebi a preocupação em sua voz.

– Sim, o senhor sabe disso.

– Okay...

O olhar machucado de meu pai me doía, ele não se culpava por não poder visitá-la quando estivesse acordada, mas se culpava por tê-la deixado ficar naquele estado.

– A culpa não é sua, pai. – lembrei tocando em sua mão encima da mesa – Lembre-se disso.

Ele sorriu disfarçando a tristeza.

– Eu sei querida. – ele riu – Obrigado por me lembrar.

Me levantei da cadeira e deixei a tigela vazia na pia, lavaria assim que chegasse. Beijei a testa de meu pai e recebi um beijo na bochecha do mesmo, depois peguei minha bolsa na mesa retangular ao lado da porta e saí rua a fora.

Vamos lá.

Março 2017 - 10:43 a.m

Clínica Psiquiátrica Yonsei-ro  

– E como ela está hoje? – perguntei para a enfermeira que caminhava ao meu lado enquanto andávamos para o quarto dela.

– Estava agitada pela manhã, mas agora está calma. Acho que a senhorita não terá problemas. – explicou com seu doce sorriso.

– Teve algum progresso?

A enfermeira abaixou os olhos.

– Infelizmente não.

Segurei o arquejo, não queria demonstrar fraqueza na frente da enfermeira, não queria mostrar fraqueza na frente de ninguém.

– Tudo bem, tenho certeza que vai melhorar! – abri um sorriso alegre.

– Com fé em Deus. – ela se animou – Adoro seu otimismo.

– Obrigado.

Quando paramos em frente ao quarto desejado, a enfermeira se afastou e entrei no lugar lentamente. Ele continuava como sempre, totalmente branco, quase tão branco que poderia me cegar. As únicas cores ali eram as flores no vaso ao lado da cama dela, as flores que trouxe há quatro dias atrás e que ainda estavam firmes.

– Querida? – ela saiu da janela quando o ruído da porta se fechando ecoou pelo quarto. 

Sua aparência não estava tão ruim, as olheiras abaixo dos olhos eram bem visíveis e seus lábios permaneciam rachados e secos. Sua voz não mudou nada, continua trêmula e fanha, como se ela se esforçasse para falar, mas ainda continha aquele tom doce que erdei dela.

– Oi, mamãe.


Notas Finais


Então, acho que a T&F vai ser atualizada com mais frequência pois estou com muitos capítulos adiantados😂 Mas a UACE... Tá ficando difícil.

XOXO❤


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