1. Spirit Fanfics >
  2. Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) >
  3. Um Abraço

História Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Um Abraço


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 8 - Um Abraço


Fanfic / Fanfiction Tristeza e Felicidade - Imagine Park Jimin (Em revisão) - Um Abraço

Abril 2017 - 06:53 a.m

Escola Sogang Business

- Bom dia, Park! - praticamente gritei em seu ouvido quando o avistei no corredor.

- Vai se foder! - vociferou colocando a mão na orelha e emburrando o rosto.

- Não estou afim, obrigada. - sorri.

- Eu sei que você é naturalmente irritante com seu jeito bobinho e rosa de ser - fez uma careta debochada - Mas posso saber por que está mais IRRITANTE hoje?

Pensei um pouco, na verdade, não existia um motivo. Eu apenas me sentia bem quando acordei, sentia que meu dia seria maravilhoso, como se meu karma estivesse exalando confiança.

- Ah, sei lá. - dei de ombros. - Apenas me sinto feliz.

- Aish... - revirou os olhos. - Essa felicidade não vai durar muito.

- Por que você tem que ficar jogando negatividade em tudo? - agora foi a minha vez de revirar os olhos.

- Porque você me irrita muito e eu te odeio por isso.

- Odeia nada - debochei rindo - Se me odiasse, estaria me ignorando.

- Ótima idéia...

- Park Jimin, não ouse...

Ele entrou em sua sala. Faltava alguns minutos para as aulas começarem e eu pretendia gastá-los com Park Jimin, mas o filha da puta fugiu de mim como o rato foge do gato.

- Talvez eu deva dar uma folga pra ele... - deduzi - Pelo menos hoje.

Park Jimin

Abril 2017 - 13:22 p.m

Uma rua qualquer

_____ com certeza é a garota mais irritante que eu já conheci, de todas, ela foi a que mais insistiu e me perseguiu. Às vezes sinto vontade bater nela, espancar ela até que pare, mas não sou um covarde para fazer coisa desse tipo. Mas, apesar de tudo, ela também foi a que conseguiu me fazer sorrir, o que eu acho um tremendo absurdo e vou fazer o possível para reverter a situação. Nem sei porque estou me lembrando disso, é patético.

- De novo isso? - suspirei pesado quando meus olhos foram de encontro com a mesma cena de alguns dias atrás.

______ apanhando pelas mesmas garotas, entretanto, parece que elas chamaram reforços de mais quatro meninas. Duas delas seguravam _____ pelos braços enquanto a líder espancava seu estômago como da primeira vez, percebi que ela estava com um pequeno arranhado na testa, mas sem band-aids. Não sabia quantas horas ou minutos que estavam ali, mas com certeza já fazia um tempo considerável, pois a brasileira estava com o canto da boca cortado, uma parte do rosto roxa e seu olho direito estava vermelho bem no canto. Além de seu estômago que, com certeza, já estaria roxo por causa de tantos socos.

Eu deveria ter deixado ela lá, para assim ela parar de me perseguir que nem um carrapato, mas, não foi o que eu fiz. Ela pode ser irritante, chata, idiota e muitas outras coisas ruins, mas ainda assim é uma garota. Não sei se conseguiria escapar daquela situação sozinha, afinal, agora eram mais garotas e duas delas estavam segurando-a com força demasiada.

- Vai me bater agora, sua puta? Hein, vai me dar um chute?! - a garota cuspiu as palavras enquanto dava um chute na barriga de _____ que foi violentamente para trás, mas não caiu graças as garotas que a apertaram.

- Ela não vai, mas eu vou.

As vadias olharam para mim de supetão, tão rápido que ouvi um pescoço estalar por causa da volta de 180° que teve que dar para me olhar.

- Jimin... - a líder murmurou.

- O próprio. - falei dando um passo á frente e elas um para trás. - Agora, se não querem viver um inferno nesse beco, espero que soltem a coitada ali e vão embora como se nada tivesse acontecido.

- V-vo-cê não fa-faria i-isso. - engoliu em seco e retomou a postura, mas seus olhos assustados e inquietos relatavam que estava prestes a chorar.

- Eu sou capaz de fazer muitas coisas. - me aproximei novamente e ela recuou, não só ela, mas todas ali. - Você acha mesmo que iria me importar em machucar cada uma de vocês? Eu não me importo nem comigo mesmo, quanto mais com vadias como vocês.

- Então por que se importa com ela? - a garota indagou com um quê de ciúmes na voz.

Parei, meus olhos se perderam por um minuto e eu a temi por um segundo, aquela pergunta me assombrara durante alguns dias, mas eu sempre dava a mesma resposta em minha cabeça. Porém, com outra pessoa perguntando, é como se minhas engrenagens parecem e eu entrasse em uma espécie de paralisia.

- Hein, Park, por que se importa com ela? - percebeu meu pavor e se aproveitou, repetindo a pergunta.

- Não me importo. - respondi seco e olhando para _____, esta por sua vez observada tudo em silêncio, com um olhar triste que quase me fez sentir uma pontada de pena no coração. Mas me lembrei que não tenho um. - Não me importo com ela, não me importo comigo e muito menos com você. - meu tom de voz ameaçador voltou e meus olhos ganharam o mesmo brilho matador que antes - Mas não vou deixar vadias que nem vocês espancarem uma mulher inocente. Querem espancar alguém? Podem me espancar... Isso é, se conseguirem tocar em mim antes que eu mate vocês.

A menina recuou mais uma vez, abriu a boca para soltar alguma resposta mas desistiu. Silenciosamente, ela olhou as garotas atrás dela - que se encontravam no mesmo estado que ela - e fez um sinal com a cabeça para saírem dali. Logo as duas soltaram _____, que desabou com força no chão, e correram para fora do beco, agora sumindo rua á fora.

- Obrigada... - a brasileira murmurou sem forças.

- Não me agradeça, ainda não terminei.

Pensei em pegá-la nos braços, mas aquilo iria contra as minhas regras, então, passei um de seus braços envolta do meu pescoço e a ajudei se levantar. Depois, enrolei sua cintura com um de meus braços e saímos do beco.

Quando achei um banco, deixei ______ sentada nele e atravessei a rua entrando em uma farmácia. Comprei o que seria necessário para limpar os ferimentos da garota e voltei para onde a deixei.

- Aonde você foi? - ela perguntou.

- Apenas cale a boca.

Me ajoelhei em sua frente, vendo o grande estrago que as garotas causaram em seu rosto. Abri as gaze que comprei e a água oxigenada também, molhando o tecido delicado com o líquido e colocando-o sem delicadeza nenhuma no rosto da garota. Ela gemeu e recuou um pouco, uma outra pessoa pediria desculpas, mas eu sou Park Jimin, então permaneci em silêncio. Acho que teve o mesmo pensamento que eu, pois acabou rindo.

- Não te entendo. - sussurrou.

- Não é pra entender.

- Eu... Ah, sei lá - suspirou - Uma hora você diz que não gosta de mim, na outra me ajuda a entrar na água. Ora você me xinga, ora me salva e cuida de mim. Você deveria ser menos confuso, Park Jimin.

- Se eu fosse menos confuso, você não teria se juntado á mim. - segurei o sorriso.

- Isso seria ruim? - inclinou a cabeça para o lado.

- Não, acho que seria bom para nós dois, assim eu ficaria em paz e você não apanharia mais.

- Não apanhei por ser próxima de você, apanhei por ser estrangeira. - havia um quê de tristeza em sua voz.

- Isso entra na lista, mas também tem dedo meu nisso. Aquela garota gosta de mim. - me referi a líder agressora - Rejeitei ela umas "trocentas" vezes, mas a coitada ainda tem ciúmes de mim.

______ riu soprado, entretanto, sua risada estava sem humor.

- Diga-me, vai ficar apanhando pra sempre, ou vai perceber que ninguém quer você perto de mim? Inclusive eu.

- Essa foi a primeira vez que apanhei pra elas. - mentiu, ignorou meu comentário grosseiro no final.

- Mentira.

- Que? - questionou confusa.

- Você já apanhou para elas, _____. - não olhei em seus olhos, continuei limpando os pequenos ferimentos - Naquele mesmo beco, há alguns dias, eu vi você apanhando. Não minta para mim.

A garota me olhou surpresa, seus olhos encararam os meus completamente chocados.

- E por que não me ajudou?! - percebi que ficou um pouco braba.

- Porque você se virou sozinha. - ela se calou novamente, agora desviando o olhar e acanhada por minhas palavras - Diga-me, você luta, ou lutou alguma coisa?

- Um tio meu tinha uma academia de capoeira no Brasil. - sorriu parecendo se lembrar do lugar - Eu também aprendi uma coisa ou outra em algumas lutas, mas eu quase nunca uso esses ensinamentos.
 
- Oh, entendi. - não estava surpreso com aquilo. - Acha que conseguiria escapar daquelas garotas?

Voltou a me olhar.

- Não.

Percebi o incômodo em sua voz e decidi não tocar mais no assunto, afinal, aquele assunto estava bem próximo de se tornar um tabu.

- Pronto. - terminei de colocar o pequeno curativo no canto de seu olho direito.

- Posso agradecer agora? - indagou sorrindo.

- Pode.

Não pensei que faria aquilo, mas _____ me abraçou direto e encaixou seu rosto na curvatura de meu pescoço, fazendo meus pelos se arrepiarem com o bater de sua respiração quente.

- Obrigada, Park Jimin. - sussurrou.

Meus braços tremeram para retribuir o abraço, mas eu decidi mantê-los ao lado de meu corpo de forma indiferente. Se eu a abraçasse, seria a minha derrota.


Notas Finais


Gostaram? Comentem! Ah, vcs vão me amar e depois me odiar MUITO no próximo capítulo!❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...