História Troca de realidade (Echotale) - Have you considered that possibility?

Narrador:

Já fazia alguns dias desde que Frisk e G! Sans estavam tentando arrumar a maquina para voltar realidade deles, estavam cada vez mais próximos.

Eles não haviam explorado nem metade daquela realidade imensa. E sempre achavam as ferramentas certas para o concerto da maquina com uma trilha de papeizinhos amarelos.

Eles procuravam comida toda noite com Gaster Blasters amarelado-alaranjados de G!

Eles eram sempre irônicos entre eles mesmos e adoravam a companhia um do outro, eles desenvolviam um laço cada vez maior de amizade.

- G! Estou com fome! Seu preguiçoso. – A menor disse se encolhendo mais no abraço de G!

- Oras, vai caçar comida então pirralha. – Ele invocou dois Gasters Blasters fazendo um ficar ao lado da morena.

A mesma subiu em cima de um e os dois foram passar para achar comida. Em quanto G! Fazia o mesmo com o outro.

Frisk sempre achava aquele lugar cheio de flores Echo, e adorava sussurrar para as mesmas.

Ela estava com uma em suas mãos.

- Eu odeio G! Sans. – Ela dizia para a mesma que repetia suas palavras e ela gargalhava.

Frisk acabou achando alguns donuts perdidos por algumas lojas abandonadas.

Nunca entendeu como aquele lugar poderia ser tão cheio de alimentos sendo abandonado.

Os dois se encontraram novamente, e foram caminhando na frente dos Gaster Blasters procurando algum novo lugar para passar a noite, que dessa vez seria sem tentar consertar a maquina.

- Olha G! Achei uma caverna. – A morena apontou o dedo para o local.

Algumas folhas cobriam aquela ‘’ caverna ‘’ em quanto algumas flores vermelhas se espalhavam por de baixo dela.

Era uma caverna azul escuro assim como o chão. Frisk achou lindo. G! Ficou entediado, mas sorriu mesmo assim.

Eles entraram na caverna e comeram o que tinham achado.

Depois disso, Frisk encostou sua cabeça nas pernas do menor enquanto as suas ficavam encostadas para o auto na parede da caverna azulada.

G! Havia feito uma fogueira pequena para os dois, o local estava bem agradável.

- Tábua? – Ele a chamou.

- Fala, saco de ossos. – Ela responde.

= Você já pensou que... – Fez uma pausa. – Se conseguirmos sair daqui, não vamos mais nos ver? Eu  não sou uma pessoa... Sou duas... – Ele encara a morena em quanto a mesma se sentava.

- E-eu... – Ela o encara. – Eu não tinha pensado nisso... – Ela olhou para suas botas. Um pouco corada.

- Ei, não sabia que você se sentia envergonhada com minha sensualidade. – Ele sorri para ela que encara o mesmo de volta.

- Seu cabeça dura. – Ela ri por alguns minutos. G! Apenas a encarava.

O que era aquilo que ele estava sentindo no peito? Ele senti que o sorriso dela havia feito o mesmo tremer de corpo e alma. Ele estava paralisado.

Ele sorriu e abaixou a cabeça, para disfarçar a vergonha, além de estar com as bochechas amarelado-alaranjada.

- Você me chama de saco de ossos, mas vive querendo grudar em mim. – Ele lança um olhar desafiador para a morena.

- Você vive me chamando de tábua, mas não perde uma oportunidade de ficar encarando o corpo da tábua aqui. – Ela sorriu. – Não é G!?

Ela se aproximou do mesmo para fazer uma brincadeira. Ele estava corando mais do que o normal, e o coração do mesmo acelerava.

E a morena só percebeu um tempo depois. ‘’ Ou vai ou racha! ‘’ Ele pensou em quanto se aproximava mais da menina.

Ela segurou a ‘’ nuca ‘’ do esqueleto em quanto iam quase para rolar um beijo.

Quando...

‘’ Howdy, eu sou F-F-F-F-LO-W-E-E-E-EY ‘’

A morena deu um pulo, o que havia acabado de acontecer?

Eles ficaram olhando a caverna inteira. Quando Frisk olhou para o teto e viu uma flor amarela pendurada.

Ela era como Flowey. Era aquilo que havia falado?

Será que as brechas das realidades iriam se chocar de novo? Ou era apenas um imprevisto para atrapalhá-los?

Frisk se sentiu confusa e envergonhada. Deitou sua cabeça no ombro do menor e fechou os olhos.     

- Frisk? – O esqueleto perguntou sério.

- Sim? O que foi? – Ela abriu os olhos novamente.

- Você acha que nosso adeus pode estar mais perto do que imaginávamos? – Ele pergunta.

Aquilo na certa foi um tiro para Frisk. Ela queria rever seus amigos, mas não queria deixar G! Não depois do que passaram juntos.

- Eu espero que não, eu quero ficar aqui com você em quanto agüentar você sendo esse panaca.- Ela sorri.

- Um panaca que você gosta. – Ele disse confiante.

Frisk corou um pouco.

- De fato G! Você está certo. – Ela sorriu e fechou os olhos novamente.

Ela se encolheu em um abraço com o esqueleto que beijou sua nuca.

- Prometo cuidar de você, Frisk. – Ele sorriu.

Ela tinha lágrimas nos olhos.

- G! – Ela sentou. – Qual é o seu sonho?

- Não faça essa pergunta, eu nem sei o que sou. – Ele sorriu revirando os olhos.

- Mas... Diz-me algo que você queira fazer. – Ela tentou passar a mensagem. Enquanto G! já sabia o que queria fazer desde que chegou naquela realidade.

- Eu... Não sei se devo. – Ele a encarou.

- Estamos sozinhos aqui, ou quase. – Ela aponta para os Gaster Blaster descansando. – Você não pode guardar algo. Vai lá e faça, me conte, o que quer? – Ela tentou novamente passar uma mensagem.

Então sem pensar muito, apenas refletindo no que a pequena havia falado. G! pegou uma mexa do cabelo da morena e foi ao seu encontro.

Ela segurou a mão furada do maior e contribuiu chegando mais perto.

Finalmente havia acontecido. Eles se beijavam como se tivesse que ter acontecido em anos.

Uma sensação quente invadia o coração dos dois, eles não sabiam descrever tamanha felicidade.

G! E Frisk batalhavam uma dança perfeita no beijo, eles se exploravam cada minuto mais, cada gesto, cada toque eles se gostavam mais. Eles precisavam daquilo. Eles sempre quiseram aquilo

O beijo foi a melhor coisa que aconteceu com Frisk. Que já se sentiu protegida pelo esqueleto.

E depois disso, envergonhados, sorriram um para o outro, se abraçaram, e dormiram. Felizes por estar um com o outro.

Realmente haviam se apaixonado.