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História Tróia - O rapto de Helena pelos cavaleiros - Um homem em um barquinho


Escrita por: Bella-Luna

Notas do Autor


Segundo capítulo de Tróia, o rapto de Helena pelos cavaleiros.
Espero que estejam gostando, estou amando escrever! Deixem comentários, eu sempre amo comentários e respondo bem rápido!
Obrigada a todos por acompanharem, favoritarem e comentarem.

Capítulo 2 - Um homem em um barquinho


Capítulo Dois

 

Um Homem em um Barquinho

 

Os três cavaleiros buscavam uma maneira de subir ao quarto de Helena e de fato pensaram em vestir Afrodite de mulher. Este aceitou e assim foi feito.

Roubaram roupas de um varal e vestiram Afrodite com um vestido e sapatilhas. Milo e Máscara da Morte riam sem muito alarde para não chamarem atenção de guardas.

- Vão parar com a palhaçada ou eu vou ter que tirar tudo isso de cima de mim?

- Mas você está linda, Afrodite. – Disse Milo rindo.

- Vamos terminar logo com isso! – Afrodite disse e saiu caminhando mais levemente como mulher até as escadarias do palácio. Ele passou por quatro guardas. Dois dormiam em sono profundo e dois abordaram o cavaleiro:

- Madame? – Perguntou um dos guardas. – Onde a senhora vai?

- Errr... – Afrodite parou, ajeitou os cabelos loiros e sorriu sem graça, olhando de soslaio para trás da pilastra onde estavam Milo e Máscara. – Eu preciso buscar as roupas íntimas da Princesa Helena para estender ao luar, combinamos de que as Deusas da Fertilidade abençoariam suas vestes para que tenha logo um bebê. Não é o que tanto quer o Rei?

Máscara da Morte e Milo se entreolharam surpresos.

- S-sim... – Respondeu o guarda. – Pode passar.

- Aqueles dois guardas ali vão me ajudar e me proteger para que as vestes reais cheguem sãs e salvas ao templo de Afrodite.

Os dois saíram rapidamente de trás da pilastra sorrindo e acenando.

- Certo, podem subir. – Disse o guarda desconcertado.

A lua já estava alta no céu e a cidadela dormia em sono profundo. Somente três guardas faziam a proteção do casal real de Esparta na antessala.

Os três pararam na sala anexa ao quarto de Helena e Agamemnon. Afrodite se virou para eles.

- Não tem jeito de fazer isso, o Rei está lá dormindo com ela, eu vou precisar usar as rosas diabólicas!

- Mas não podemos deixar rastros de nossas habilidades... – Disse Máscara.

- Façamos o seguinte. - Disse Afrodite. – Eu vou perguntar onde estão as peças íntimas da princesa e entrego as rosas em mãos como forma de agradecimento, eles vão cair em sono profundo no ato. Logo depois eu vou entrar no quarto e esfrego uma na cara do Rei, ele vai ficar apagado e vocês entram e pegam Helena. Não deixem essa mulher gritar.

- Certo, vá.

Afrodite fez o combinado e os guardas caíram dormindo em minutos. Em seguida ele entrou descalço no quarto do Rei enquanto Máscara e Milo esperavam na porta. Alguns minutos depois de se certificar que o Rei não acordaria em horas, Afrodite apareceu silenciosamente na porta, mandando-os entrar. Os dois cavaleiros entraram e circundaram silenciosamente a cama onde dormia Helena.

Máscara da Morte ficou um tempo parado a observando, espantado com tanta beleza. Milo se aproximou dele e bateu em sua barriga.

- Vamos, homem. – Sussurrou.

De repente um grito de mulher fez todos pularem no quarto. A serva de Helena dormia ali em algum lugar no escuro e nenhum dos três a vira. Máscara da Morte saiu correndo e a segurou por trás tapando sua boca, mas era tarde e o grito de pavor acordara Helena, que sentou-se na cama sem gritar.

- Guardas, o que fazem aqui? – Perguntou ela e olhou para o marido, vendo que estava desacordado. Não se importou muito com a visão.

- Princesa Helena. – Disse Milo. – Vamos levá-la conosco, por favor não grite.

A serva se debatia nas mãos de Máscara da Morte e mordia sua mão.

- Pára com isso mulher! – Disse ele.

- Me levar para onde? – Ela se levantou. – Porque esse porco ainda dorme? Vocês o mataram? – Perguntava Helena.

- Não, não o matamos.

Ela olhou para a serva.

- Lexi, pare de gritar.

Todos se entreolharam e a serva parou de se debater. Máscara a soltou.

- Mas senhora, eles vieram raptá-la!

Helena olhava os três cavaleiros um a um.

- Vão me matar? – Perguntou a bela mulher.

- Claro que não! – Disse Máscara da Morte. – Apenas uma… pessoa… deseja lhe falar.

- Vocês são honrados? – Perguntou ela.

- Muito, não imagina o quanto. – Respondeu Milo.

- Eu odeio viver com esse porco maldito! Se puderem me levar para longe daqui com Lexi, minha serva...

O espanto no rosto dos cavaleiros era imenso. Helena queria ser raptada? Helena queria ir embora de Esparta? Muitas perguntas faziam em suas cabeças.

- Sim, vamos então. – Disse Máscara pegando a mão de Lexi para começarem a correr para fora do quarto sem mais perguntas. Milo pegou a mão de Helena e Afrodite foi na frente fazendo chover pétalas de rosas envenenadas para os guardas do lado de dentro e do lado de fora dos portões.

Helena olhava aquela chuva de rosas e perguntava-se se havia sido resgatada pelos Deuses, depois de tantas súplicas e preces no Templo de Apolo.

Do lado de fora da muralha, Shura, Aiolia e Camus esperavam os demais em uma carroça de feno.

- Afrodite usou seu cosmo não é? – Disse Aiolia olhando a chuva de rosas dentro do palácio. – Eu sabia que nós íamos nos ferrar!

- Ninguém vai se ferrar! – Afrodite respondeu tirando a roupa de mulher. – Ninguém vai saber que estivemos aqui, estão todos dormindo ou mortos! – Falou finalmente como um cavaleiro frio, guerreiro de Atena.

Aiolia, Camus e Shura olharam Helena atentamente reparando em como era linda, mas não se dispuseram a comentar em sua frente.

- Vamos! – Disse Camus odiando ver Milo de mãos dadas com Helena.

Máscara da Morte pegou Lexi no colo que deu um gritinho o agarrando pelo pescoço. Em seguida ele a colocou no meio do feno, Helena também entrava e cobria-se. Eles sentaram junto delas e Aiolia zarpou com a carroça.

Helena olhava para Milo durante o trajeto reparando nos cabelos negros do grego, que escorriam até abaixo do peito. Camus também reparou que ela o observava. Virou o rosto com raiva.

Lexi segurava-se no Cavaleiro de Câncer reparando no quanto era viril aquele homem. Ele a olhou de canto de olho e deu um sorriso tímido, enquanto chacoalhavam na carroça em meio ao feno.

- Está bem, senhorita? – Perguntou ele.

- Muito bem... – Disse languidamente, sorrindo.

Ele assentiu com a cabeça desviando o olhar. Olhou para Milo e sorriu estendendo a mão. Milo sorriu de volta e apertou sua mão.

- Conseguimos mais uma vez!

- Conseguimos não morrer ainda! – Respondeu Milo.

Gargalharam.

Ao chegar à praia, o barco que Aiolia havia preparado estava lá os esperando.

Todos desceram da carroça e os cavaleiros se dispuseram a empurrar o barco na direção do Mar Mediterrâneo pois chegariam mais rápido pelo mar do que por Terra em cavalos. Milo pegou Helena no colo e a colocou sentada no barco. Máscara olhou Lexi e ela ergueu os braços para que ele a pegasse no colo, mesmo sabendo que podia muito bem entrar no barco sozinha. Ele sorriu e a pegou no colo levando-a para dentro do barco e entrando em seguida.

O mar estava meio revolto. Tiveram dificuldades para sair da arrebentação da praia e ganhar o mar.

- Não há uma nuvem no céu! – Disse Aiolia. – Porque o mar está assim?! – Falava preocupado.

- Calma, cavaleiro! – Disse Máscara.

- Cavaleiro? Quem são vocês? – Perguntou Helena e Milo saiu de perto dela, indo para perto de Camus e olhando para Máscara.

- É… Quem somos? – Milo perguntou a Máscara da Morte e riu.

O Cavaleiro de Câncer era observado por Lexi de muito perto e por Helena. Todos os demais voltaram os olhares para ele, exceto Aiolia que apontava o barco em direção ao Mar Mediterrâneo.

- Somos... Somos guerreiros de Atena. – Disse repentinamente.

- Atenas? – Perguntou Helena.

- Isso, Atenas...

Lexi o olhava com as pernas cruzadas e a mão apoiada no joelho. Os cabelos ruivos desciam até abaixo dos seios. O decote era generoso, deixando parte dos volumosos seios à mostra no vestido branco como o de Helena. O Cavaleiro de Câncer a olhou. Ela sorriu.

- Você vai nos proteger? – Perguntou Lexi.

- Não estou fazendo isso? – Ele apoiou-se nos joelhos enquanto a encarava.

- Eu não quero ser estuprada...

Ele ficou sério a fitando. A vida das mulheres era muito difícil no mundo grego.

- Eu não deixarei, prometo... – O canceriano respondeu e se levantou para ir até onde Aiolia estava, sob os olhares da serva de Helena.

Ventava forte, mas ela olhou para Helena segurando os cabelos e foi até ela.

- Minha senhora, quer que prenda seus cabelos? Não sabemos para onde vamos...

- Qualquer lugar é melhor que Esparta. - Respondeu Helena com o olhar fixo no chão do barco. – Deixo de ser a princesa de um porco para ser uma mulher livre, Lexi. – Ela olhou para a serva sorrindo.

- Sim, eu sei minha senhora. Também estou feliz de que não tenham nos matado e estejam nos resgatando como viste em teus sonhos.

Helena sorriu para ela.

- Você está parecendo uma meretriz se jogando em cima desse guerreiro moreno... – Helena riu.

Lexi fechou os olhos.

- Senhora, meu coração está aos pulos por esse homem, como é forte, como é bonito, como é másculo! – Ela suspirava.

- É sim. Espero que lhe corresponda. Mas não se doe demais, os homens se assustam e ele pode pensar que você é fácil.

- Está muito difícil não ser fácil perto dele... – Elas riram.

As risadas chamaram a atenção de todos que as olharam.

- Essas duas são loucas ou o que? Estão felizes de serem sequestradas por estranhos? – Perguntou Aiolia.

- Meu caro Leão, seu humor está péssimo! – Disse Máscara da Morte, cruzando os braços e olhando para as ondas enormes em um tempo sem nuvens.

- Sim, claro, não acha estranho que o mar esteja assim? Eu estou preocupado!

- Sim, acho, vamos seguir curso para ver se melhora.

Milo estava sentado sob a única cabine protegida do barco de pernas cruzadas e Camus se aproximou dele, sentando-se ao seu lado. Eles se olharam.

- Logo estaremos em casa, Camus... – Milo repousou a mão sobre a perna do Cavaleiro de Aquário. Camus pousou a mão sobre a mão de Milo.

O escorpiano baixou o olhar.

- Não vejo a hora de chegar ao Santuário e à paz que ainda reina lá. – Respondeu Camus.

- Sim Camus, logo estaremos em casa... – Milo o olhou desconcertado percebendo o interesse do aquariano depois de tanto tempo.

Alguns cavaleiros haviam sido amantes no Santuário, outros preferiam levar uma vida casta e outros eram boêmios como Máscara da Morte.

Milo e Camus sentiam essa tensão sexual um pelo outro há muito tempo, mais do que podiam contar, mas sempre precisaram se afastar em assuntos por Atena. Já haviam consumado o ato de amor tempos atrás e tiveram um romance tórrido, mas que fora interrompido por Guerras Santas como a que estavam prestes a enfrentar novamente.

Camus estava de péssimo humor por não poder demonstrar seu amor em público, uma vez que estavam fora das vistas da Deusa e ainda assim não podia fazer mais que dar meros toques no amado, lançar olhares subjetivos e sorrisos furtivos. Milo já sentia-se mais calmo, achava que teria tempo para tudo e consolava o namorado.

O mar ficava mais revolto ainda conforme afastavam-se da costa.

- Acho melhor amarrarem-se a pilastras ou a qualquer coisa sólida! – Gritava Aiolia ao vento. – Desçam as velas.

Shura foi descer as velas junto com Afrodite e em seguida foi para perto de Aiolia e o amarrou ao leme, amarrando-se em seguida.

Máscara foi amarrar as moças enquanto Afrodite ajudava.

- Cavaleiro! – Dizia Lexi alto no vento. – Tem espaço para nós dois!

O Cavaleiro de Câncer riu enquanto amarrava Helena.  Helena olhou para ela com olhar de reprovação.

- Vê se morre com alguma dignidade mulher! – Gritou Helena e Máscara ria enquanto apertava os nós de Helena.

Ele olhou a serva e reparou em sua beleza enquanto ela tentava afastar os cabelos ruivos do rosto. Então, Máscara tomou uma atitude inusitada e juntou seu corpo ao dela, enrolando os pulsos em cordas e amarrando-se a ela. Lexi o abraçou sentindo os músculos rijos do peito dele em seu rosto, esfregando a boca nele sempre que podia. Ele a olhou.

- Vou lhe proteger porque parece ser muito frágil! – Disse ele em alto tom de voz.

- Que pena... Queria que fizesse por mim mesma! - Ela olhou dentro de seus olhos azuis escuros e ele sorriu.

Milo amarrou-se a Camus e a um mastro enquanto o barco era jogado de um lado para o outro pelas ondas.

Então todos pararam assustados para ouvir uma voz retumbante que parecia vir do céu.

- Cavaleiros! Permitam-me apresentar!

Todos pararam assustados procurando de onde vinha a voz. Aiolia gritou.

- Eu sabia! Eu sabia que esse mar não estava assim à toa!

O mar foi se acalmando e  acalmando, mas alguns permaneceram amarrados. Aiolia e Máscara foram os únicos que se soltaram para olhar ao redor.

Em alguns minutos um barquinho se aproximou vagarosamente com um homem sentado dentro. Um único homem. O homem loiro estava sentado no barco comendo uma maçã. Todos olhavam assustados. O barco se aproximava mais e mais e Milo se soltou, apanhando um pedaço de remo para proteger a todos.

- Quem é você? – Perguntou Máscara da Morte preparando-se para lutar.

O loiro sorriu para ele.

- O que vocês cavaleiros... acham que eu sou? – Ele se levantou no barco ficando de pé, fazendo menção corporal em ir para o barco deles.

Todos se entreolharam.

- Poseidon? – Perguntou Camus.

- Mas olha, um cavaleiro inteligente! Atena ainda fabrica esse modelo?

- POSEIDON? – Perguntou Máscara da Morte assustado, sabendo que não teriam a menor chance se aquele Deus tentasse algo contra eles.

Todos olharam para as águas temendo o Kraken.

- Não se preocupem, eu vim em missão de paz. – Ele mostrou a maçã que estava comendo. – Olhem para isso! Essa pequena fruta horrorosa do continente, que nem tem gosto de lula, provocou a discórdia entre três Deusas?!

- Na verdade, foi uma parecida feita de ouro com a inscrição “Para a mais bela” senhor! – Respondeu Camus.

- É, eu sei, mas aquelas imbecis não sabem que não existe a mais bela?! – Falava Poseidon olhando para eles com seus belíssimos olhos azuis cor do oceano. – Não precisam ficar com medo, eu vim em paz e quero apenas viajar com vocês!

- Viajar? – Perguntou Aiolia.

- Viajar como? – Máscara da Morte perguntou.

- Eu quero ver Atena!

Os cavaleiros se entreolharam espantados e com medo, preparados para acender seus cosmos mesmo que isso lhes custasse a vida, pois lutar contra um Deus seria o mesmo que suicídio.

- Atena está reclusa! – Respondeu Máscara.

- Eu sei que está reclusa, chateadinha por não ter recebido o título, mas… - Ele pausou e subiu ao barco dos cavaleiros, todos deram um passo atrás. – Eu tenho uma proposta para fazer a ela. Ele olhou Helena e foi até ela, estendendo a mão para que ela segurasse. Helena segurou a mão dele e Poseidon a beijou. – Você é de fato muito bela como disseram todos. – Disse Poseidon. – Pode me chamar de Julian. É o nome deste corpo que pego emprestado para falar com os humanos.

- Sim, senhor. – Helena fez menção a ajoelhar-se e Julian a segurou.

- Não, não meu bem, não se ajoelhe... Eu não preciso desse tipo de devoção. Quem gosta disso é Afrodite e Hera...

Ele se virou para Máscara da Morte.

- Você é o impiedoso cavaleiro de Atena não é mesmo? – Disse Julian aproximando-se dele. – Aquele que coleciona cabeças como troféus! Urgh!

Máscara baixou os olhos e cruzou os braços.

- Sim, senhor... - Respondeu sem paciência.

- Pois bem, façamos o seguinte. Vocês me levam onde está Atena e não chamo meu fiel animalzinho para afundar este barco com toda essa comida de Kraken à bordo. Acho que é uma troca justa.

- Temos alternativa? – Perguntou o Cavaleiro de Câncer.

- Hummm... – Julian levou o indicador ao lábio inferior sentando-se. – Não, não tem. Lamento.

Máscara sentou-se em frente a ele.

- Poseidon... Sabe que fazendo isso estaremos desobedecendo Atena e praticando traição?

- Não vejo dessa forma, eu sou um Deus... Benevolente, pois ainda estão vivos e porque eu preciso de vocês para achar a chata da Atena. Não vejo como pode ser traição se vocês não têm outra saída a não ser me levarem até ela.

O Cavaleiro de Câncer baixou a cabeça e concordou.

- Uma proposta?

- Sim, Cavaleiro de Câncer, uma proposta, eu não quero matar Atena, não tenho motivos para isso.

Julian estendeu a mão para ele. Máscara ficou olhando para a  mão do Deus dos Mares.

- O que é isso? – Viu um selo na palma da mão dele.

- Vamos selar nosso acordo, pois se você me levar a outro lugar e não direto à Atena, terá apenas três dias de vida.

- Não! – Gritou Aiolia.

- Máscara, não! – Disse Camus.

O italiano destemido e audacioso apertou a mão de Poseidon e sentiu fisgadas percorrerem seu braço.

- Ahhh! – Retirou a mão.

- Agora ele está selado comigo e se qualquer de vocês tentar me enganar, ele morre, se eu não for diretamente à Atena, ele morre, se qualquer um de vocês o enganar, ele morre! Ou seja eu saio vencendo de qualquer forma!

- Está certo! – Respondeu Máscara da Morte. – Já entendi e não haverá traições desde que sua palavra seja cumprida!

Poseidon foi até Máscara da Morte e o ergueu pelo pescoço.

- Eu… cumpro… minha… palavra. Este selo é prova da minha palavra, seu verme!

Lexi saiu correndo gritando.

- Solta ele! – A serva de Helena batia em Julian. Ele se virou para olhá-la, desferindo um tapa tão forte que fez a grega ruiva voar alguns metros e cair morrendo de dores no corpo.

Helena correu até ela.

Julian soltou o Cavaleiro de Câncer no chão. Máscara ficou tomando o ar novamente enquanto observava Lexi caída no chão do barco.

- Podemos zarpar, cavaleiro? – Ele perguntou a Aiolia.

- Sim, senhor... – Disse com enfado se virando de frente para o leme e pedindo aos demais cavaleiros para içarem velas novamente.



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