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História Troia - Prólogo


Escrita por: Atlass

Capítulo 1 - Prólogo


Todo caminho até seu quarto era quente, úmido e cheirava a flores por que de fato havia flores por todo a caminho. Ao abrir a porta seu rosto quase olímpico murchou – as flores também- seu marido deitava-se com outra, fechou seus olhos e por um segundo um lampejo de amargura atravessou seu rosto e ela voltou a abri-los, seu marido desesperado falava e era como um zumbido irritante, a mulher se levantou enrolado nos lençóis e não estava assustada, arrependida ou amedrontada. Ninfas não eram deusas, porém eram muito poderosas, mas nenhum poder usado contra um oráculo é beneficiador. Sim, a garota enrolada nos lençóis de seda carregava em si o oráculo dos Delfos. 
- Rose, precisa me escutar. Amo-te, nunca faria nada pra machucar-te. Foi um erro, um erro terrível. – O Homem de cabelos castanhos suplicava quase debruçado aos seus pés. 
-Um erro? –Os lençóis de seda caíram, o rosto antes angelical do Oráculo transformou-se em oscilações entre uma face humana e um monstro de olhos totalmente verdes e fumaça que saiam pela boca. A voz que carregava em sim milhares de centenas de ano, eram tão cortante quando uma espada de dois gumes confeccionada pelo próprio Hefesto, empoderou-se o oráculo e declarou: 
 

“O erro da sua genealogia virá
Entre hematomas e machucados de todos se curará
A criança não terá um dom, mas a pior das maldiçoes carregará
A maldição de Aquiles sustentar

Para seus amigos salvar ou definhar”

 

- Não! – Rose gritou, não poderia haver coisa pior, reviver a historia da Ninfa Tétis, mãe do próprio Aquiles.  –Não! Não! NÃO! – A dor em seu útero podia sentir grávida talvez do portador da maldição. –NÃO! – Seus joelhos tocaram o chão e os lençóis ela agarrou. –Não! –O Oráculo sorriu e se retirou deixando ali um homem arrependido e uma ninfa com sua pior condenação. 
Quando seu filho nasceu, Rose não sentia nada além de medo da criança, o olhava com tanto medo do futuro e conforme a criança crescia Rose testava sua invulnerabilidade todos os dias, era uma constante tortura para a criança que aos doze adoeceu. Rose sentiu tamanho alivio, não era seu filho que carregava a maldição, talvez acontecesse só na próxima geração ou dali a cem anos.  

 



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